terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 21 Jan 2013 04:00 PM PST

  Do Blog do Kotscho - Publicado em 21/01/13 às 16h14 

 



lula e dilma sp Por que Lula apoia Dilma e não será candidato

Na falta de um candidato competitivo da oposição até agora, setores da mídia resolveram lançar dois candidatos do PT, Dilma e Lula, em mais uma tentativa de jogar um contra o outro.

 
Estão perdendo seu tempo. Dilma é a candidata de Lula à reeleição desde a sua vitória em outubro de 2010, quando já começavam as especulações na imprensa sobre a sua possível volta em 2014.

Numa das últimas conversas que tivemos no Palácio da Alvorada, logo após a vitória de Dilma, o então presidente Lula apresentou dois bons argumentos para justificar sua decisão de não mais disputar eleições.

"Em primeiro lugar, quem me garante que seria eleito? Em segundo lugar, se eleito, quem me garante que teria condições de fazer um bom governo e sairia com a mesma aprovação popular de agora?".

Podem chamar Lula de tudo, menos de burro. Nenhum outro presidente da República deixou o cargo com mais de 80% de aprovação depois de eleger para sucedê-lo sua ministra Dilma Rousseff, que nunca havia disputado uma eleição. Para que arriscar, se já havia passado para a História?
A alta aprovação popular de Dilma e de seu governo até agora é também uma vitória de Lula e nada indica que ele tenha mudado de posição após a nossa conversa no Alvorada.

Mil vezes ele já desmentiu a intenção de se candidatar, mas não adianta. Qualquer movimentação de Lula é apontada como tentativa de voltar em 2014.

Ainda nesta segunda-feira, este foi o tema mais tratado pelos jornalistas com os principais assessores do ex-presidente no Instituto Lula. Todos negaram que Lula tenha intenção de se candidatar na próxima eleição presidencial.

"Na disputa federal, Lula vai gastar toda sua energia para a manutenção da aliança entre PT, PMDB e PSB", disse o ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos e diretor do Instituto Lula, Paulo Vanucchi. Segundo o ex-ministro, Lula também não pretende disputar a eleição de 2018 e não se opõe a apoiar uma candidatura de aliados do PT.

Na mesma linha, o diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, também negou que Lula tenha qualquer plano de se candidatar novamente.

"A nossa candidata em 2014 chama-se Dilma Rousseff. Vamos trabalhar pela sua eleição, para que a gente continue neste governo extraordinário que, apesar das dificuldades, pode fazer muita coisa pelo Brasil.

O fato de Lula descartar qualquer candidatura, não quer dizer que ele tenha se aposentado da política.

Ao contrário, como um dos principais líderes políticos do país, Lula continua em plena atividade, como mostrou ainda hoje ao abrir o seminário sobre os rumos da América Latina promovido pelo seu instituto com a participação de membros do governo e autoridades convidadas de outros países da região.

Da mesma forma como não deixou de participar de debates e reuniões políticas aqui e no exterior, empenhando-se para valer na última campanha municipal, apesar do duro tratamento contra um câncer na laringe, Lula voltará a percorrer o país a partir de fevereiro para discutir com segmentos e grupos sociais as mudanças que ocorreram nos dez anos de governos petistas.

O que Lula quer é defender em contato direto com a população o legado do seu governo, duramente atacado pela mídia desde o julgamento do mensalão e com as revelações da Operação Porto Seguro.

Assim ele se prepara para ser, em 2014, o maior cabo eleitoral da candidatura de Dilma à reeleição. O resto é poesia ou má-fé.
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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 21 Jan 2013 03:57 PM PST


Do Blog do Miro - segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Por Altamiro Borges




Será que Ricardo Noblat, o blogueiro favorito da famiglia Marinho, não acredita mais na oposição tucana, que ele vive chamando de inapta e incompetente? Será que o seu ódio a Lula o levou a torcer por Dilma Rousseff? Ou ele continua fazendo o jogo das intrigas para afastar o ex-presidente da sua sucessora? O texto de hoje do jornalista levanta tais dúvidas. De maneira inesperada, Noblat faz uma defesa "apaixonada" da atual presidenta. "Respeitem Dilma!", é o título do seu risível artigo.




Para ele, o líder petista é a maior ameaça à reeleição de Dilma. "Lula está pronto para entrar em campo. Para entrar em campo é modo de dizer. Lula nunca saiu de campo". O jornalista chega a afirmar que o ex-presidente articulou emenda para disputar o terceiro mandato consecutivo. Não apresenta provas, apenas especula – bem diferente da situação do seu amigo FHC, que "comprou" a emenda da reeleição e rasgou a Constituição. Ainda segundo Noblat, o "caudilho" Lula desistiu para "voltar revigorado quatro anos depois".



Diante deste plano petista-maquiavélico, o colunista da Globo aconselha Dilma Roussseff a resistir e a disputar a reeleição. Noblat ainda dá uma dura no ex-presidente, num linguajar asquerosamente machista. "E então, companheiro? Enquanto a mulher lhe foi útil não havia ninguém melhor do que ela. Agora que você descansou mesmo contra a sua vontade, planeja dar uma rasteira na mulher pedindo de volta a cadeira que ela mal esquentou? Você usou a mulher como quis. E pretende continuar usando". O desespero de Noblat é patético!
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Posted: 21 Jan 2013 01:57 PM PST



Cachoeira oferece cidadania goiana a Gérard Depardieu
Carlinhos, Andressa e Demóstenes postaram suas fotos de férias no Instagram
ANÁPOLIS - Desfrutando de seu tempo livre, o megaempresário do ramo das diversões ilícitas Carlinhos Cachoeira participou de um campeonato de truco, comprou bermudas estampadas em cores chamativas e postou fotos de todas as suas refeições no Instagram, com destaque para os camarões-pistola no creme rosé. "Vodca ou água de coco. Pra mim tanto faz", declarou, enquanto lixava as unhas do pé com o marfim de uma morsa austríaca.
Aberto ao ócio criativo, o empresário enviou um comunicado ao ator Gérard Depardieu, oferecendo-lhe a cidadania goiana. "O indivíduo quer se livrar das garras do governo e vai para aquele frio da Rússia? Melhor sentir o calor humano do planalto central brasileiro", disse, mostrando-se solidário. "Já mandei sacrificar 47 javalis, 22 leitoas e 13 novilhos para a recepção deste monstro do cinema, desse heroi da liberdade contra a tirania dos impostos". E concluiu: "Gérard provará a nossa cachaça e ouvirá a legítima música sertaneja".  Em seguida, confirmou que pretende oferecer asilo a Aniz Abraão David em sua piscina.
O programa Fantástico já entrou em contato com Depardieu para que ele seja a próxima estrela do quadro Medida Certa.
No The i-Piauí Herald
Posted: 21 Jan 2013 10:16 AM PST


"Em seminário organizado pelo Instituto Lula, braço direito do ex-presidente desvia foco sobre possível candidatura de Lula ao Palácio do Planalto em 2014; ao 247, o ex-ministro Luiz Dulci também foi pela mesma linha; "Lula não é candidato", disse ele; o economista Marcio Pochmann (direita) manifestou confiança no crescimento da economia; "O PIB terá alta de cerca de 3% em 2013"; seminário será fechado para a mídia
Marco Damiani, Brasil 247
Momentos antes de iniciar um seminário organizado pelo Instituto Lula a respeito de integração latino-americana (leia mais), o diretor da instituição Paulo Okamotto negou as avaliações que apontam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao Palácio do Planalto em 2014: "Nossa candidata é a Dilma", disse ele ao 247. Ele também negou a candidatura de Lula ao governo de São Paulo, mas deixou a porta aberta para um pouco mais de especulações. "Até o Carnaval, tudo é boataria".
O ex-ministro Luiz Dulci, também diretor do Instituto, seguiu pela mesma linha. "Lula não é candidato, nosso nome é Dilma". Dulci afirmou ao 247 ter confiança no crescimento da economia em 2013. "Não só o Brasil, mas todo o continente latino-americano irá crescer. Teremos um grande ano".
A aposta otimista no crescimento da economia também foi feita ao 247 pelo economista Marcio Pochmann, ex-presidente do Ipea e atual presidente da Fundação Perseu Abramo, do PT. Ele tem seus próprios números para o PIB. "Vamos crescer 3% com inflação em torno de 5%", disse."
Matéria Completa, ::AQUI::

Posted: 21 Jan 2013 10:10 AM PST
A 470 É O MAIOR 171!Mas que vergonha, Senhores Ministros! Como é que vou explicar uma coisadessas pros meus netos? 
Jornalzinho que falsifica documento de polícia em manchete de capa? Tevezinha que prevê catástrofe que se dá em sucesso econômico e aponta de exemplo economia que entra em crise? Revistinha de fofoca que nem inglês vê nem acredita? Que porra de Supremo foi esse seu, vô? Essa criançada é fogo, Senhores Ministros! Fico imaginando eu indo à ruas, mesmo sem ser o Gilmar Mendes, e a cada vez que lembrar da 470, a molecada gritando atrás: - 171! 171! 171! Olha só a situação em que vocês me colocam, Senhores Ministros do Supremo! Vejam aí e tirem uma ideia da vergonha que vou passar por todo o resto da história desse nosso país, perante todas as gerações futuras: CONCLAMAÇÃO - CONVITE EM DEFESA DA DEMOCRACIA - QUEREMOS UM JULGAMENTO SEM ERROS O julgamento da Ação Penal 470 apresentou erros. Erros graves, porque ocorreram principalmente naquilo que sustentou a tese condenatória do relator juiz Joaquim Barbosa. Na lista abaixo nós os identificamos integralmente. Daí a razão deste Abaixo-Assinado. Não pleiteamos aqui a absolvição dos réus. O que queremos é um novo julgamento, de forma correta, rigorosamente assentado nos documentos constantes dos Autos, coisa que, no nosso entender, não foi feito, ou as falhas aqui apontadas não teriam sido detectadas. Ei-las, no que chamamos de:



O JOGO DOS SETE ERROS NO JULGAMENTO DA AÇÃO PENAL 470 
1. Erro 1: Considerar que o dinheiro do Fundo Visanet era público. Não era; não pertencia ao Banco do Brasil (BB). Pertencia à empresa privada Visanet, controlada pela multinacional Visa Internacional, como comprovam os documentos. 
2. Erro 2: Considerar que o Banco do Brasil colocava dinheiro na Visanet. O BB nunca colocou dinheiro na Visanet. A multinacional Visa Internacional pagava pelas campanhas publicitárias realizadas por bancos brasileiros que vendessem a marca VISA. 
3. Erro 3: Considerar que houve desvio de dinheiro e que as campanhas pubicitárias não existiram. Não houve desvio algum. Todas as campanhas publicitárias, com a marca VISA foram realizadas pelo BB, fiscalizadas e pagas pela Visanet. Toda a documentação pertinente encontra-se arquivada na Visanet e o Ministro relator teve acesso a ela. 
4. Erro 4: Omitir ou, no mínimo, distorcer informações contidas em documentos. A Procuradoria Geral da República/Ministério Público Federal falseou e omitiu informações de documentos produzidos na fase do inquérito para acusar pessoas. Exemplo de omissão: somente representantes autorizados do Banco do Brasil tinham acesso ao Fundo Visanet. 
5. Erro 5: Desconsiderar e ocultar provas e documentos. Documentos e provas produzidos na fase da ampla defesa foram desconsiderados e ocultados. Indícios, reportagens, testemunhos duvidosos, relatórios preliminares da fase do inquérito prevaleceram. No entanto foram desconsiderados todos os depoimentos em juízo que favoreciam os réus. 
6. Erro 6: Utilizar a "Teoria do Domínio Funcional do Fato" para condenar sem provas. Bastaria ser "chefe" para ser acusado de "saber". O próprio autor da teoria desautorizou essa interpretação: "A posição hierárquica não fundamenta, sob nenhuma circunstância, o domínio do fato. O mero 'ter que saber' não basta". 
7. Erro 7: Criar a falsa tese de que parlamentares foram pagos para aprovar leis. Não existe prova alguma para sustentar esta tese. De qualquer forma, não faria sentido comprar votos de 7 deputados, que já eram da base aliada, dentre 513 integrantes da Câmara Federal, quando 257 votos eram necessários para se obter maioria simples.
Raul Longo

De Recife. Postado por Giovani de Morais e Silvaàs 23:160 Comentários Links para esta postagem

Do Blog O Cachete - O Remédio para a Crise de Coluna
Posted: 21 Jan 2013 10:00 AM PST
Entre outubro de1995e outubro de 2012, caiu pela metade o número de pessoas que dizia ter o PSDB como partido preferido na região Sudeste, onde se concentra a principal base eleitoral dos tucanos, que governam dois Estados:São Paulo e Minas Gerais.

Segundo o levantamento do Ibope,em1995,14% dos entrevistados diziam ter o PSDB como preferência partidária. Dezessete anos depois, o índice caiu para 7%.Apesar da queda, a maior parte dos simpatizantes da legenda ainda está na região. No resto do País, os porcentuais são menores: 5% no Norte/Centro-Oeste, 4% no Nordeste e 3% no Sul. As informações são do Estadão

Em 2007, quando a pesquisa registrou o maior número de pessoas declarando ter alguma preferência partidária (66%), o PSDB atingiu, de novo, o pico de "simpatia" na região Sudeste.Na ocasião,14% as pessoas disseram ter a legenda como preferida.

O PT alcançou o auge na preferência dos entrevistados em março de 2010, pouco antes da campanha que elegeu a presidente Dilma Rousseff. Na ocasião, 41% das pessoas disseram preferir o partido. No Sudeste, esse pico foi de 35%, também em 2010 e em 2003, no começo da gestão do Luiz Inácio Lula da Silva.

Em2012, o PT foi apontado como partido preferido por 27% dos entrevistados no Nordeste, 26% no Sudeste, 22% no Sul e 11% no Norte/Centro-Oeste.

Renda. Os dados também mostram mudança no perfil do eleitorado dos partidos. Em 1995, 23% dos brasileiros que tinham renda familiar acima de dez salários mínimos diziam ser simpatizantes do PT. Era o maior índice entre todos os partidos. O porcentual de simpatizantes do PSDB,nesta faixa de renda, chegava a 20%. Nos anos 90, o PT tinha a classe média dos centros urbanos como principal base eleitoral.

Em 2001, o porcentual atinge o auge, com35% das pessoas com renda familiar acima de 10 salários mínimos dizendo que o PT era o partido de preferência. Nesse ano, o governo tucano de FHC sofria desgaste com crescimento baixo, racionamento de energia elétrica e o apagão, que alimentava críticas do empresariado. Apenas 7% dos eleitores daquele estrato econômico apontavam o PSDB como legenda preferida.

Em 2012, o porcentual de simpatizantes do PT nessa faixa de renda cai para o menor nível:13%, o mais baixo da série. O PSDB chegou ao pico: 23%. / J.D. e J.R.T.

● Perdendo terreno

14% dos entrevistados no Sudeste diziam ter o PSDB como preferência partidária em 1995

7% era o índice em outubro de 2012
Por: Helena™1 Comentários  
Posted: 21 Jan 2013 06:06 AM PST


A sociedade tem que saber mais sobre as práticas fiscais de corporações como a Globo
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Carlos Dornelles é um verbete grande no espaço de memórias do site da Globo.
Ali ficamos sabendo que Dornelles, gaúcho de Cachoeira do Sul nascido em 1954, fez muitas coisas na Globo.
Vou transcrever um trecho para conhecermos melhor Dornelles na Globo segundo a própria Globo:
Esteve à frente de importantes coberturas, tais como a do comício no Vale do Anhangabaú pela campanha das Diretas Já, em 1984. (…)
Também integrou a equipe mobilizada para a cobertura da doença e, em seguida, do falecimento do então presidente eleito Tancredo Neves.
Em abril de 1989, Dornelles foi transferido para o escritório da TV Globo em Londres, onde começou a trabalhar como correspondente. Durante os anos em que esteve na Inglaterra, realizou importantes coberturas jornalísticas sobre a crise do leste europeu. Na então Tchecoslováquia, cobriu a chamada Revolução de Veludo, em novembro de 1989. No mesmo período, esteve no Irã, onde foi responsável pela cobertura da morte do aiatolá Khomeini, cujo enterro reuniu cerca de dez milhões de iranianos; e na Alemanha, onde acompanhou o primeiro ano-novo após a queda do Muro de Berlim.
Em outubro de 1990, recém-chegado de Londres, Carlos Dornelles foi convidado (…) para trabalhar como correspondente em Nova York. No ano seguinte, participou da equipe de cobertura da Guerra do Golfo, um dos momentos mais marcantes de sua carreira.  (…) Ainda como correspondente em Nova York, realizou a cobertura da prisão e da morte do traficante colombiano Pablo Escobar, em 1991 e 1993, e esteve diversas vezes no Peru cobrindo o governo e a queda do ex-presidente Alberto Fujimori.
Ao longo de sua carreira, também participou de importantes coberturas esportivas, como a da Copa do Mundo de 1990, na Itália; a de 1994, nos Estados Unidos, em que o Brasil conquistou o tetracampeonato; e a de 1998, na França. Fez parte, ainda, da equipe que cobriu as Olimpíadas de Seul, na Coreia do Sul, em 1988, e de Sidney, na Austrália, em 2000. 
Bem, tanta coisa não foi suficiente para que Dornelles não fosse demitido, em 2008. Dornelles, algum tempo antes, tinha manifestado publicamente seu incômodo com a forma como a Globo vinha cobrindo política.
Antes de ser mandado embora, passou pelo exílio jornalístico siberiano  do Globo Rural, encostado e visto por agricultores sem muito que fazer nos domingos pela manhã.
Tanta coisa, também, não foi suficiente para que Dornelles, a partir de um determinado momento na Globo, desfrutasse dos direitos trabalhistas nacionais.
Dornelles foi instado a se tornar, como tantos outros funcionários graduados da Globo, o chamado "PJ" – pessoa jurídica.
É uma manobra comum entre as empresas jornalísticas, com raras e caras exceções como a Abril. Usar PJs é uma gambiarra de discutível legalidade e indiscutível imoralidade.
O objetivo é simplesmente não pagar o imposto devido. A empresa simula que o funcionário presta serviços eventuais, e com isso economiza consideravelmente. Dornelles era um PJ ao deixar a Globo, embora isso não esteja em seu verbete.
Para os cofres públicos, a proliferação de PJs é uma calamidade. Falta dinheiro que poderia construir escolas, ou pontes, ou hospitais.
Para o empregado, é nocivo. Fundo de garantia, 13º salário, férias etc simplesmente desaparecem.
É bom apenas para os acionistas.
O que leva uma empresa como a Globo a isso? Falta de dinheiro? Ora, a Globo – por causa de outro expediente de duvidosa ética, os chamados BVs, algo que mantém as agências de publicidade numa virtual dependência da empresa – fica, sozinha, com praticamente metade de toda a receita publicitária brasileira. (Os BVs — bonificações por volume — explicam em boa parte o milagre de a receita publicitária da Globo aumentar no ano em que teve a pior audiência de sua história. De Xuxa a Faustão, do Jornal Nacional ao Fantástico, o Ibope marcha soberbamente para trás.)
Isso, para resumir, significa o seguinte: a Globo teria que ser administrativamente muito inepta para não ser muito lucrativa com tanto faturamento.
Por que, então, tornar PJs funcionários como Carlos Dornelles, se não é por sobrevivência?
A melhor resposta é: por ganância, associada a um sentimento de impunidade comum em quem tem muito poder de retaliação e intimidação. E esperteza: fazendo este tipo de coisa, a empresa ganha vantagem competitiva sobre as rivais seus custos diminuem. A Abril, que não tem PJs, já foi maior que a Globo.  Hoje é algumas vezes menor.
O risco para a empresa é que, em algum momento, em geral na saída, o PJ a processe.
Foi o que Dornelles fez. Ele reivindica mais de 1 milhão de reais da Globo na Justiça.
Empresas jornalísticas deveriam ter um comportamento exemplar nas práticas administrativas, dado o seu papel fiscalizador.  Você não pode cobrar retidão de governos e políticos  se faz curvas. Isso se chama cinismo. Há que ter muita desfaçatez para dar lições de moral quando você agride o interesse público ao recolher menos imposto do que deveria.
Em vários países, as autoridades estão trazendo à luz aberrações fiscais para que a sociedade se inteire de algo que é crítico para seu bom funcionamento.
Na Inglaterra, vieram à luz os impostos pífios pagos por colossos como Google, Amazon e Starbucks com o propósito de embaraçar as empresas e forçá-la a pagar sua taxa justa.
O caso Dornelles é uma lembrança oportuna de que o governo brasileiro deveria jogar luzes – o mais eficiente desinfetante —  nas práticas fiscais de empresas como a Globo com seus PJs de araque.
Paulo Nogueira
No Diário do Centro do Mundo


Posted: 21 Jan 2013 05:52 AM PST
Posted: 21 Jan 2013 05:39 AM PST

  Do Brasil 247 -21 de Janeiro de 2013 às 08:29

STUCKERT:
Encontro tem representantes do governo Dilma, como Celso Amorim, Marco Aurélio Garcia e Luciano Coutinho, além de ministros de vários governos da América Latina; em agosto, ele já realizou um encontro com movimentos sociais (foto); retorno de Lula à atividade política enfurece a oposição


247 - Lula voltou. Depois de se reunir com a equipe do prefeito Fernando Haddad, em São Paulo, ele promove um encontro para debater a integração latino-americana. A participação de representantes do governo de Dilma Rousseff enfurece a oposição. Reinaldo Azevedo, de Veja, por exemplo, diz que o governo Dilma se ajoelha diante do ex-presidente, a quem chama de apedeuta (leia mais aqui). Mas Lula terá também, no encontro, ministros de vários países latino-americanos.

Leia abaixo texto sobre o evento publicado no site do Instituto Lula:
Instituto Lula reúne intelectuais para debater caminhos para o desenvolvimento e integração da América Latina

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá se encontrar nesta segunda-feira (21) com 30 intelectuais sul-americanos na busca por caminhos progressistas para o desenvolvimento e integração da América Latina, numa atividade promovido pelo Instituto Lula. "O objetivo deste encontro é identificar uma agenda prática de reflexão, mas também de ação. Definir um plano de trabalho para o desenvolvimento e a integração da América Latina", explica Luiz Dulci, diretor do Instituto Lula e coordenador da Iniciativa América Latina, que junto com a Iniciativa África e o Memorial da Democracia formam os três eixos de trabalho do Instituto Lula.

O evento, restrito para convidados, vai reunir grandes intelectuais do Brasil e de oito países sul-americanos. Entre os estrangeiros confirmados estão Aldo Ferrer, que já ocupou os cargos de ministro da Economia e da Fazenda da Argentina e é o atual embaixador do país na França; o senador uruguaio Alberto Couriel; Lara Castro, ex-ministro das Relações Exteriores do Paraguai no governo Fernando Lugo; Carlos Ominami, ex-ministro da Economia do Chile; Luis Maira, ex-ministro de Planejamento e Cooperação do Chile; Salomon Lerner, ex-primeiro ministro do Peru e Moira Paz Estenssoro, ex-senadora boliviana. Os brasileiros confirmados são o ministro Celso Amorim, Luciano Coutinho, presidente do BNDES, Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República, Samuel Pinheiro Guimarães, Antônio Prado, Emir Sader, Márcio Pochmann, presidente da Fundação Perseu Abramo, José Gomes Temporão, Wanderley Guilherme dos Santos, Theotonio dos Santos, Ricardo Carneiro, Ingrid Sarti, entre outros.

Este é o segundo encontro de uma série de três reuniões programadas pelo Instituto Lula dentro da Iniciativa América Latina. Em agosto do ano passado, o Instituto reuniu organizações sociais para debater a integração. O terceiro evento será um encontro com empresários da região.

"A América Latina deu um salto na última década, com os governos progressistas. A democracia virou regra, a região toda cresceu, e houve avanços sociais tanto na redução da pobreza quanto na redução da desigualdade", avalia Luiz Dulci. "Essa sintonia permitiu também um avanço na integração. Além do Mercosul, foram criadas a Unasul e a Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos). Nossa ideia é que esse processo pode e deve continuar avançando, com um planejamento estratégico".

Representantes do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe), da Unasul e da CAF (Corporação Andina de Fomento) estarão presentes e anteciparam que esses órgãos têm interesse em que essa discussão seja aprofundada tendo em vista objetivos práticos de ação.

Após a série de debates, o Instituto Lula vai apresentar os resultados para os governos nacionais, instituições multilaterais e outros atores econômicos, políticos e sociais da América Latina.

Jornalistas interessados em entrevistas com os participantes estrangeiros do encontro podem entrar em contato com a assessoria de imprensa do Instituto Lula.

Hotel Gran Mercure, dia 21 de janeiro, das 9h às 18h

Abertura: Luiz Inácio Lula da Silva

Mesa 1: As transformações da América Latina na última década no contexto global
Marco Aurélio Garcia e Aldo Ferrer


Mesa 2: A integração regional: estágio atual e desafios
Celso Amorim e Luis Maira


Mesa 3: Prioridades para uma agenda comum de trabalho
Luiz Dulci e Gerardo Caetano
Participantes Brasileiros

Celso Amorim – Ministro da Defesa
Luciano Coutinho – Presidente do BNDES
Marco Aurélio Garcia – Assessor especial da Presidência da República
Ricardo Carneiro – Diretor-executivo do Banco Interamericano do Desenvolvimento
Antônio Prado – Secretário-executivo Adjunto da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe)
Márcio Pochmann – Presidente da Fundação Perseu Abramo
Pablo Gentili – Clacso (Conselho Latino Americano de Ciências Sociais)
José Gomes Temporão – Coordenador-executivo do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde da UNASUL
Marilena Chauí – Professora da Universidade de São Paulo
Wanderley Guilherme dos Santos – professor Universidade Cândido Mendes
Theotonio dos Santos – Professor da UFRJ
Samuel Pinheiro Guimarães
Emir Sader – professor da UERJ
Ingrid Sarti – Professora da UFRJ e presidente do Fórum das Universidades do Mercosul
Marcos Costa Lima – Professor da UFPE


Participantes Internacionais

Argentina
Aldo Ferrer – Embaixador na França
Horácio Gonzales – Diretor Geral da Biblioteca Nacional
Bernardo Kosacoff – economista


Uruguai
Alberto Curiel – Senador
Álvaro Padron – Fundação Friedrich Ebert
Christian Mirza – Diretor Geral do Instituto Social do Mercosul


Paraguai
Jorge Lara Castro – Ex-chanceler
Gustavo Codas – Ex-presidente da Itaipu Binacional


Venezuela
Ana Maria Sanjuan – Universidad Central de Venezuela


Chile
Carlos Ominami – Ex-ministro da Economia
Luis Maira – Ex-ministro do Planejamento


Colômbia
Gustavo Petro – Prefeito de Bogotá


Equador
Enrique Ayla Mora – Reitor da Universidade Simon Bolívar


Peru
Salomón Lerner – Ex- primeiro-ministro


Bolívia
Ivonne Farah – Universidad Mayor de San Andrés
Moira Paz Estenssoro – Corporação Andina de Fomento

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Posted: 21 Jan 2013 03:53 AM PST


Ao contrário do que costumam divulgar alguns analistas de economia, o Governo Federal vem administrando bem a questão salarial dos servidores públicos, que apresenta pelo terceiro ano consecutivo queda percentual dos custos. Se no governo Lula foi preciso conceder reajustes que aliviassem o ARROCHO de FHC/PSDB sobre o funcionalismo, agora, no governo Dilma/PT, os reajustes tem sido concedidos dentro de uma maior limitação. De toda sorte, não há arrocho salarial e nem congelamento.


Gastos com servidores federais crescem menos em ano de reajuste limitado e endurecimento com grevistas

A limitação dos reajustes a servidores e o endurecimento com grevistas teve reflexo nas contas públicas. Em 2012, o crescimento dos gastos com o funcionalismo público federal diminuiu pelo terceiro ano seguido. No entanto, a desaceleração no ano passado foi mais forte do que em outros anos.

Em 2012, as despesas com pessoal cresceram entre 3,5% e 4%, contra expansão de 7,7% observada no ano anterior. Em valores, o desembolso passou de R$ 179,2 bilhões em 2011 para cerca de R$ 185 bilhões no ano passado.
Os números finais só serão divulgados pelo Tesouro Nacional no fim do mês. No entanto, aAgência Brasil obteve uma estimativa com base no cruzamento de dados do próprio Tesouro entre janeiro e novembro e do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) em dezembro. O Siafi registra, em tempo real, a execução orçamentária do governo federal.
O ano passado foi marcado por greves e operações padrão no funcionalismo público, que foram tratados com firmeza pelo governo. Sem terem as reivindicações acatadas pelo governo, algumas categorias chegaram a ficar quatro meses paradas. No fim, o governo concordou em conceder um reajuste de 15,8% parcelado em três anos. As categorias que não aceitaram ficaram sem qualquer aumento salarial.
Em dezembro, diversas categorias que não tinham acatado a proposta voltaram atrás e assinaram acordo com o Ministério do Planejamento. O governo precisou incluir, no Projeto de Lei do Orçamento, reajustes para profissionais que aderiram à negociação, como auditores fiscais e analistas da Receita Federal, auditores do Trabalho, analistas e técnicos do Banco Central e analistas de infraestrutura.
Os gastos com o funcionalismo desaceleram depois de subirem em 2008 e 2009 por causa de uma série de reajustes e recomposições salariais concedida pelo governo. Nesses anos, as despesas com pessoal e encargos sociais subiram 12,4% e 15,9%, respectivamente, em relação ao ano anterior.
A participação desse tipo de gasto no Produto Interno Bruto (PIB), soma de tudo o que o país produz, atingiu 4,76% em 2009, o maior nível desde 2005. Nos anos seguintes, no entanto, a tendência se inverteu.
Esse mesmo gasto com relação ao PIB caiu para 4,42% em 2010 e 4,34% em 2011, mesmo com a elevação no valor nominal das despesas. Isso ocorreu porque, além da desaceleração observada nos últimos anos, a economia se expandiu em ritmo maior que a folha de pagamento.
A proporção dos gastos com pessoal no PIB em 2012 só será conhecida no fim do mês e revisada quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar, em março, o crescimento do PIB no ano passado. A proporção, no entanto, deverá ficar próxima de 4,2%. Isso porque, até novembro do ano passado, a relação entre os gastos de pessoal e o PIB tinha caído 0,1 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2011, mesmo com o baixo crescimento da economia.
Edição: Davi Oliveira
Wellton Máximo - Agência Brasil
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Posted: 21 Jan 2013 03:47 AM PST

 

Do Brasil 247 - 20 de Janeiro de 2013 às 18:38
:
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, assina nesta segunda-feira (21), às 9h30, em Salgueiro (PE), uma ordem de serviço no valor de R$ 394,4 milhões referente as obras da transposição do rio São Francisco;o s recursos vão permitir o início das obras complementares da Meta 1N, composta por cinco lotes e pelo canal de aproximação



Agência Brasil - O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, assina nesta segunda-feira (21), às 9h30, em Salgueiro (PE), uma ordem de serviço no valor de R$ 394,4 milhões para obras do Projeto São Francisco. Os recursos vão permitir o início das obras complementares da Meta 1N, composta por cinco lotes e pelo canal de aproximação.

A ordem de serviço contempla atividades de instalação de canteiro, mobilização imediata de trabalhadores, barragens, passarelas, pontes, canais e túnel. Esta meta tem por objetivo a captação do Rio São Francisco no município de Cabrobó (PE) até o reservatório de Jati, no Ceará.

A ordem de serviço para obras complementares vai permitir a contratação de mais 600 trabalhadores na região de Cabrobó (PE), Salgueiro (PE), Verdejante (PE), Penaforte (CE) e Jati (CE). Atualmente, já são 1,4 mil funcionários trabalhando na Meta 1N, que deve estar concluída no segundo semestre de 2014 e ter investimento total de R$ 772,1 milhões.  
Dos 16 lotes da obra, um já está concluído e nove estão em atividade. O Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e apresenta 43% de execução. O empreendimento tem o objetivo de aumentar e garantir a segurança hídrica do Nordeste Setentrional nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

No final do ano passado, o ministro estimou que os investimentos em barragens, adutoras e outras obras de infraestrutura para enfrentamento de secas extremas e outros fenômenos climáticos pode ultrapassar os R$ 5 bilhões em 2013.

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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 21 Jan 2013 03:42 AM PST

Do Viomundo - publicado em 20 de janeiro de 2013 às 20:57



por Luiz Carlos Azenha


Numa recente palestra na França, aquela em que, ao cobrir, a Folha tirou do contexto palavras do ex-presidente, Lula fez uma declaração de deixar a esquerda brasileira arrepiada, sobre o que ele vê como objetivos do trabalhador (a) brasileiro (a), quiçá mundial: um homem/mulher bonito (a) para casar, uma casinha, um carrinho e um computador/ipad/ipod.

Dado o tom descontraído em que foi feita a declaração, não devemos levá-la ao pé da letra. Porém, fica clara a dimensão material da "ideologia" do lulismo. Lula não se referiu no discurso à necessidade de conquistar o poder para atender àqueles objetivos que havia elencado, talvez um cacoete dos que não querem deixar o jogo muito explícito diante do adversário de classe. Mas ficou subentendido, já que quem discursava era um ex-presidente de dois mandatos.

Lula fez o nome no estádio da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo.
Por obrigação de ofício, conheci a cidade operária nos anos 80. Não propriamente nas grandes greves do ABC, nem na história subsequente do Partido dos Trabalhadores. Eu era um repórter de TV iniciante, na TV Globo de Bauru, e vinha a São Paulo cobrir férias de outros repórteres.

Depois que os metalúrgicos inventaram "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo", a emissora deixou de enviar repórteres mais graduados para cobrir os eventos no ABC. Sofreram os de escalão médio, que nos contavam histórias passadas. Eu era peão. Fui lá em outras circunstâncias, gravar o Globo Cidade, boletim sobre problemas comunitários.
Estive lá outras vezes, mas neste sábado passei algumas horas em São Bernardo por conta do jogo entre o time local e o Santos, na abertura do Campeonato Paulista.

Lula estava em seu camarote com dona Marisa e cartolas, o que diz muito sobre como o Brasil mudou nos últimos 30 anos. Havemos de concordar que boa parte das mudanças se deveu ao Partido dos Trabalhadores, com seus erros e acertos, virtudes e defeitos.
A mídia corporativa, fiel aos ditames neoliberais do PSDB, mesmo sem querer contribuiu muito com o PT: o partido que ocupa o Planalto há dez anos, que administra estados e centenas de prefeituras, nunca sentiu-se confortavelmente no poder, por conta das críticas diárias e muitas vezes injustas.

E isso, de certa forma, faz bem, já que suscita os debates internos que podem levar o partido a avançar. Ou não.

O fato é que o estádio da Vila Euclides, hoje Estádio Primeiro de Maio, está um brinco. São Bernardo passou por uma transformação completa. A cidade operária é hoje uma cidade de classe média.

Cerca de 15 mil pessoas no estádio e eu, com um amigo, no meio da torcida do Bernô.
Gente de todo tipo, como a gente sempre encontra nas arquibancadas de um estádio.
...

[Mensagem cortada]  



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Francisco Almeida / (91)81003406

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