domingo, 20 de janeiro de 2013

Via Email: SARAIVA 13




SARAIVA 13


Posted: 20 Jan 2013 12:38 PM PST



"Pesquisa do Instituto revela que o Partido dos Trabalhadores tem a preferência de 24% dos brasileiros, a léguas de distância do PMDB, que desponta com 6%, e do PSDB, que tem 5% dos eleitores; identificação com o partido demonstra que efeito de escândalos como o mensalão é relativamente limitado, o que confere à presidente Dilma uma boa vantagem na largada para 2014; cresce, no entanto, número de apartidários

"Uma pesquisa do Instituto Ibope, publicada neste domingo no jornal Estado de S. Paulo, dá ao Partido dos Trabalhadores razões para comemorar. A despeito de todos os escândalos recentes, como o mensalão, e daquilo que os dirigentes da legenda classificam como tentativa de "criminalização" da sigla, o PT é o partido mais querido dos brasileiros, com larga margem de vantagem. Segundo o levantamento, 24% dos eleitores declaram ter preferência pelo PT. Depois disso, vem o PMDB, com 6%, e o PSDB, com 5%.
O resultado confere à presidente Dilma Rousseff uma boa vantagem na largada para 2014. Mas há um dado relevante, que abre espaço para novas composições de forças. O número de apartidários, 56%, é o maior desde 1988 – o que demonstra um certo cansaço do eleitorado com a classe política.
Praticamente todas as legendas perderam simpatizantes. Segundo o Ibope, o PT já teve a preferência de 33% dos entrevistados, em março de 2010. Hoje, o número é de 24%. O PSDB, por sua vez, também assistiu a uma grande erosão de seus eleitores mais fiéis. Eles já foram 14% da região Sudeste, onde se concentra sua maior base, em 1995, e hoje são apenas 7%. E o PMDB, que no governo Sarney, logo após o Plano Cruzado, já teve a preferência de 26% dos brasileiros, hoje tem apenas 6%.
O desencanto com a política se expressa ainda em outra pesquisa Ibope, que apontou os partidos políticos como as instituições menos confiáveis do País. No caso do PT, no entanto, o partido teve relativo sucesso em fazer com que o apoio ao "lulismo" migrasse para o partido."


Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 20 Jan 2013 12:35 PM PST



As derrotas de Serra ajudaram a

afundar a imagem do PSDB



"Pesquisa do Ibope divulgada neste domingo confirma a tendência percebida nas urnas pelo PSDB, de se transformar em um partido associado aos mais ricos e em queda no total das preferências do eleitorado. Segundo a sondagem publicada no diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo, os tucanos são apontados como a sigla preferida de 23% dos entrevistados com renda familiar superior a dez salários mínimos.

Neste estrato, o PT foi de 23% em 1995 a 35% em 2001, caindo a 13% em outubro do ano passado, mês em que foi realizado o levantamento. No geral, porém, os petistas se mantêm bem à frente dos adversários, e os tucanos demonstram queda acentuada em todas as regiões. 24% dizem ter como sigla o Partido dos Trabalhadores, contra 6% do PMDB, em recuo desde a redemocratização, em 1985, e 5% do PSDB. Por região, o PT é indicado como partido preferido de 27% dos nordestinos, e tem 26% entre os moradores do Sudeste, 22% no Sul e 11% no Norte e no Centro-oeste.

Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 20 Jan 2013 12:20 PM PST



É difícil dizer o que mais impressiona: se a grande imprensa ter perdido a importância que detinha até os anos 1990 – quando ainda tinha relativa influência no cenário político -, ou a desfaçatez com que seus jornalistas, amadurecidos no tapa na arte de reescrever a história, sonegam dados e fatos, Rei dos instrumentos, por sua extraordinária capacidade de reproduzir os sons orquestrais do reacionarismo brasileiro, realizando recitais a pedidos do Instituto Millenium, Merval Pereira personifica a figura paradigmática do teclado da grande mídia corporativa.
Em 9/1/2013, declarou ele em sua coluna de O Globo que "a imprevidência dos governos petistas no setor energético acabou por neutralizar as críticas feitas à época do apagão de FHC." O PT tanto politizou o racionamento de energia ocorrido no Brasil em 2001 que passou a não ter direito de adotá-lo em caso de necessidade, como pode vir a ser o caso proximamente. O problema é que a presidente Dilma, quando ministra, garantiu que o que não ocorrerá mais no Brasil é racionamento de energia, chamando o episódio de "barbeiragem".
O que Merval, aquele que tanto preza a tese do "domínio do fato" quando se trata de legitimar simulacros de julgamento no STF, faz em sua coluna é submeter, por ação e omissão, os fatos aos desígnios dos que promoveram o festim neoliberal no país durante oito anos. Se até o início dos anos 1990, o Brasil dispunha de um sistema energético limpo, renovável, barato, capaz de estocar combustível para cinco anos, apto a transferir grandes blocos de energia do Sul para o Norte, do Nordeste para o Sudeste, gerenciando de forma integrada bacias hidrográficas fisicamente distantes milhares de quilômetros, a partir da fronda tucana, tudo isso se desfez.
Ao contrário do que afirma o imortal por encomenda da família Marinho, não só o PT tem plenas condições de continuar criticando a estratégia político-econômica que tanto fragilizou o estado e a economia brasileira, como podemos atribuir o termo "barbeiragem" a uma incompreensível benevolência da presidente aos que se deixaram levar pelo canto das sereias que habitam os mercados financeiros.
Desde o consórcio demotucano, bloquearam-se os investimentos em expansão do setor de geração de energia. Primeiro em nome do combate à inflação, depois apostando numa chuva de dinheiro decorrente das privatizações e na elasticidade (real) do sistema hidrelétrico. O descaso, é sempre bom lembrar, andou de braços dados no governo incensado pelo prolixo colunista de O Globo.
Adílson de Oliveira e Edmar de Almeida, professores da UFRJ, em artigo publicado no boletim Petróleo de Gás (abril de 2001) lembravam que a capacidade instalada tinha aumentado apenas 25,3% nos últimos seis anos, enquanto o consumo de energia elétrica cresceu 31,3%, no mesmo período. A defasagem, decorrente de investimentos aquém da necessidade foi, por algum tempo, suprida com o uso da água acumulada nos reservatórios.
Ambos alertavam para a situação especialmente grave no Sudeste e Nordeste, onde os níveis estavam abaixo de 35% da capacidade total. O racionamento anunciado era resultado de uma política deliberada: entregar a infraestrutura aos "agentes privados" que nunca ganharam tanto, tão fácil e tão rápido em tão pouco tempo. Como não politizar essa ida ao pote com tanta sede de lucro?
Como ignorar a gravidade da situação? Os reservatórios foram imprudentemente baixados a um nível tão crítico que, como alertou à época o professor Antônio Dias Leite, ex-ministro das Minas e Energia, "não seria possível seu reenchimento em um ano, mesmo que chovesse muito".
Cortar em 20% o consumo como o governo havia decidido, além de deteriorar a qualidade de vida da população, acarretaria a redução do crescimento, desorganização da cadeia produtiva e desemprego. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) projetava que um racionamento de energia por em 15% por seis meses para as casas e 22% para as empresas provocaria uma perda de R$ 15 bilhões na produção de bens e serviços além da perda de 17 mil postos de trabalho.
Onde estavam Merval, Catanhede, Noblat, Miriam Leitão e Ricardo Noblat, entre tantos outros milicianos das redações partidarizadas? Por que nunca questionaram o que viam? Diante da imprevidência dos banqueiros, o governo de FHC criou o Proer, pagando a conta dessa imprevidência. Com relação à questão energética, por que os consumidores teriam que pagar pela incúria da gestão tucana? E, pior, pagariam duas vezes para que as concessionárias, tal como estava nos contratos, não tivessem prejuízos.
Por que os jornalões não contam a história toda? O motivo é simples. A partir do momento em que optou por fazer as vezes da direita – ou até assumir papéis e funções que caberiam aos seus partidos – a grande imprensa passou a ter que blindar o passado. Assim como faz com Serra, Aécio, Álvaro Dias e outros aliados/colaboradores. Frustradas, até agora, as tentativas de ressuscitar eleitoralmente o tucanato esfacelado, cabe às antigas oficinas de consenso exterminar o passado.
Parafraseando Shakespeare, com a pobreza típica das paráfrases, só resta dizer: "ambivalência, teu nome é redação partidarizada".
Gilson Caroni Filho colabora com "Quem tem medo da democracia?", onde mantém a coluna Traço de Mestre

Posted: 20 Jan 2013 12:17 PM PST
Posted: 20 Jan 2013 12:00 PM PST
O DIREITO DE MATAR 
O Presidente Barack Obama se nega a informar em que dispositivo da Constituição se ampara para ordenar o assassinato de cidadãos norte-americanos. Seu concidadão, Vicki Divoll, ex-assessor do Senado para as questões de segurança e ex-consultor jurídico da CIA, em título de artigo publicado ontem pela edição online do New York Times, faz-lhe a pergunta direta: Presidente, quem lhe disse que o Senhor pode matar americanos?
O autor cita três casos conhecidos de cidadãos americanos assassinados no Exterior, sob a ordem direta de Obama: Anwar al-Awlaki, um clérigo muçulmano, nascido no Novo México; Samir Khan, naturalizado norte-americano e Abdulrahman al-Awlaki, de 16 anos, natural do Colorado, sobrinho do clérigo Anwar. Podem argumentar que todos têm nomes árabes. Árabes são o nome e o sobrenome também do Presidente. Esses são os casos conhecidos, mas há outros, certamente.
Há dias, Obama sancionou lei do Congresso, autorizando o monitoramento de todos os cidadãos estrangeiros que se tornem suspeitos de atividades contra o seu país. Como se sabe, pelo que ocorreu a bin-Laden e a outros, os norte-americanos se arrogam o direito de não só vigiar, mas de matar, fora das operações de guerra declarada, qualquer cidadão estrangeiro, em qualquer lugar do mundo, em nome de sua segurança. O lema do governo dos Estados Unidos passa a ser, assim, o de Vigiar e Matar.
Essa arrogante postura de juiz universal, com o poder de vida e de morte, tem acompanhado os Estados Unidos desde os seus primeiros anos, embora haja, ali, os que a combatam. Sem ir muito longe, no passado, é de se lembrar o assassinato de Augusto César Sandino, o grande herói do povo da Nicarágua, por ordem de Washington. O crime foi cometido por Anastásio Somoza, que se tornou ditador e legou o país aos dois filhos. A dinastia acabou com o movimento revolucionário que tem o nome do próprio Sandino.
Divolli, em seu texto, argumenta que essas ordens de Obama, se levadas ao exame dos tribunais, serão  declaradas inconstitucionais. O Presidente pode declarar a guerra, ad-referendum do Congresso, mas não pode mandar matar ninguém em particular – e em nenhum lugar, dentro ou fora dos Estados Unidos. O poder executivo não é um órgão da Justiça.
O assassinato de Bin-Laden, assistido – e aplaudido – ao vivo, da Casa Branca, pelo Presidente e sua equipe mais restrita, foi, além de um crime, pela execução em si mesma, de um homem não condenado por tribunal competente,   manifestação  insolente de arrogância imperial, na violação da soberania do Paquistão. Se os norte-americanos se debruçarem no exame da História, irão descobrir que os ventos da desforra custam a se organizar no horizonte,  mas, uma vez reunidos, são mais devastadores do que os tornados e tsunamis.

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Também do Blog O Esquerdopata.
Posted: 20 Jan 2013 11:56 AM PST




Pesquisa do Ibope revela que o Partido dos Trabalhadores tem a preferência de 24% dos brasileiros, a léguas de distância do PMDB, que desponta com 6%, e do PSDB, que tem 5% dos eleitores; identificação com o partido demonstra que efeito de escândalos como o mensalão é relativamente limitado, o que confere à presidente Dilma uma boa vantagem na largada para 2014; cresce, no entanto, número de apartidários.
Brasil 247 - Uma pesquisa do Instituto Ibope, publicada neste domingo no jornal Estado de S. Paulo, dá ao Partido dos Trabalhadores razões para comemorar. A despeito de todos os escândalos recentes, como o mensalão, e daquilo que os dirigentes da legenda classificam como tentativa de "criminalização" da sigla, o PT é o partido mais querido dos brasileiros, com larga margem de vantagem. Segundo o levantamento, 24% dos eleitores declaram ter preferência pelo PT. Depois disso, vem o PMDB, com 6%, e o PSDB, com 5%.
O resultado confere à presidente Dilma Rousseff uma boa vantagem na largada para 2014. Mas há um dado relevante, que abre espaço para novas composições de forças. O número de apartidários, 56%, é o maior desde 1988 – o que demonstra um certo cansaço do eleitorado com a classe política.
Praticamente todas as legendas perderam simpatizantes. Segundo o Ibope, o PT já teve a preferência de 33% dos entrevistados, em março de 2010. Hoje, o número é de 24%. O PSDB, por sua vez, também assistiu a uma grande erosão de seus eleitores mais fiéis. Eles já foram 14% da região Sudeste, onde se concentra sua maior base, em 1995, e hoje são apenas 7%. E o PMDB, que no governo Sarney, logo após o Plano Cruzado, já teve a preferência de 26% dos brasileiros, hoje tem apenas 6%.
O desencanto com a política se expressa ainda em outra pesquisa Ibope, que apontou os partidos políticos como as instituições menos confiáveis do País. No caso do PT, no entanto, o partido teve relativo sucesso em fazer com que o apoio ao "lulismo" migrasse para o partido.

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 20 Jan 2013 11:52 AM PST

Do Vioundo - publicado em 20 de janeiro de 2013 às 11:50


Charge do Enio Barroso Filho, do PTrem Das Treze, ajuda a "refrescar" a memória de certos jornalistas que insistem em ignorar o apagão do governo FHC

por Gilson Caroni Filho


É difícil dizer o que mais impressiona: se a grande imprensa ter perdido a importância que detinha até os anos 1990  – quando ainda tinha relativa influência no cenário político -, ou a desfaçatez com que seus jornalistas, amadurecidos no tapa na arte de reescrever a história, sonegam dados e fatos, rei dos instrumentos. Por sua extraordinária capacidade de reproduzir os sons orquestrais do reacionarismo brasileiro, realizando recitais a pedidos do Instituto Millenium, Merval Pereira personifica a figura paradigmática do teclado da grande mídia corporativa.

Em 9/1/2013, declarou ele em sua coluna de O Globo que "a imprevidência dos governos petistas no setor energético acabou por neutralizar as críticas feitas à época do apagão de FHC."O PT tanto politizou o racionamento de energia ocorrido no Brasil em 2001 que passou a não ter direito de adotá-lo em caso de necessidade, como pode vir a ser o caso proximamente. O problema é que a presidente Dilma, quando ministra, garantiu que o que não ocorrerá mais no Brasil é racionamento de energia, chamando o episódio de "barbeiragem".

O que Merval, aquele que tanto preza a tese do "domínio do fato" quando se trata de legitimar simulacros de julgamento no STF, faz em sua coluna é submeter, por ação e omissão, os fatos aos desígnios dos que promoveram o festim neoliberal no país durante oito anos.

Se até o início dos anos 1990, o Brasil dispunha de um sistema energético limpo, renovável, barato, capaz de estocar combustível para cinco anos, apto a transferir grandes blocos de energia do Sul para o Norte, do Nordeste para o Sudeste, gerenciando de forma integrada bacias hidrográficas fisicamente distantes milhares de quilômetros, a partir da fronda tucana, tudo isso se desfez.

Ao contrário do que afirma o imortal por encomenda da família Marinho, não só o PT tem plenas condições de continuar criticando a estratégia político-econômica que tanto fragilizou o Estado e a economia brasileira, como podemos atribuir o termo "barbeiragem" a uma incompreensível benevolência da presidente aos que se deixaram levar pelo canto das sereias que habitam os mercados financeiros.

Desde o consórcio demotucano, bloquearam-se os investimentos em expansão do setor de geração de energia. Primeiro em nome do combate à inflação, depois apostando numa chuva de dinheiro decorrente das privatizações e na elasticidade (real) do sistema hidrelétrico. O descaso, é sempre bom lembrar, andou de braços dados no governo incensado pelo prolixo colunista de O Globo.

Adílson de Oliveira e Edmar de Almeida, professores da UFRJ, em artigo publicado no boletim Petróleo de Gás (abril de 2001) lembravam que a capacidade instalada tinha aumentado apenas 25,3% nos últimos seis anos, enquanto o consumo de energia elétrica cresceu 31,3%, no mesmo período. A defasagem, decorrente de investimentos aquém da necessidade foi, por algum tempo, suprida com o uso da água acumulada nos reservatórios.

Ambos alertavam para a situação especialmente grave no Sudeste e Nordeste, onde os níveis estavam abaixo de 35% da capacidade total. O racionamento anunciado era resultado de uma política deliberada: entregar a infraestrutura aos "agentes privados" que nunca ganharam tanto, tão fácil e tão rápido em tão pouco tempo. Como não politizar essa ida ao pote com tanta sede de lucro?

Como ignorar a gravidade da situação? Os reservatórios foram imprudentemente baixados a um nível tão crítico que, como alertou à época o professor Antônio Dias Leite, ex-ministro das Minas e Energia, "não seria possível seu reenchimento em um ano, mesmo que chovesse muito".

Cortar em 20% o consumo como o governo havia decidido, além de deteriorar a qualidade de vida da população, acarretaria a redução do crescimento, desorganização da cadeia produtiva e desemprego. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) projetava que um racionamento  de energia para residências em 15% por seis meses e 22% para as empresas provocaria uma perda de R$ 15 bilhões na produção de bens e serviços além da perda de 17 mil postos de trabalho.

Onde estavam Merval, Catanhede, Noblat, Miriam Leitão e Ricardo Noblat, entre tantos outros milicianos das redações partidarizadas? Por que nunca questionaram o que viam? Diante da imprevidência dos banqueiros, o governo de FHC criou o Proer, pagando a conta dessa imprevidência. Com relação à questão energética, por que os consumidores teriam que pagar pela incúria da gestão tucana? E, pior, pagariam duas vezes para que as concessionárias, tal como estava nos contratos, não tivessem prejuízos.

Por que os jornalões não contam a história toda? O motivo é simples. A partir do momento em que optou por fazer as vezes da direita – ou até assumir papéis e funções que caberiam aos seus partidos – a grande imprensa passou a ter que blindar o passado. Assim como faz com Serra, Aécio, Álvaro Dias e outros aliados/colaboradores. Frustradas, até agora, as tentativas de ressuscitar eleitoralmente o tucanato esfacelado, cabe às antigas oficinas de consenso exterminar o passado.

Parafraseando Shakespeare, com a pobreza típica das paráfrases, só resta dizer: "ambivalência, teu nome é redação partidarizada"

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Heitor Costa: Falar em racionamento é "irresponsabilidade"

 .
Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 20 Jan 2013 11:48 AM PST
Do Conversa Afiada - Publicado em 20/01/2013


Depois do auto da fé do mensalão montado pelo PiG, com o querosene do Supremo, o PT continua a ser o maior partido do país.


Saiu no Estadão texto de Julia Duailibi e José Roberto de Toledo com a análise de uma pesquisa do IBOPE.

"Apartidários são maioria do país pela primeira vez desde a redemocratização."

"Pesquisa do Ibope revela que 56% dos brasileiros afirmaram no final de 2012 não possuir preferência por nenhuma legenda política- eram 38% em 1988; … ; todas as siglas perderam, mas o PT ainda lidera com 24%."

Hoje, segundo a pesquisa feita por encomenda do Estadão, 56% não tem partido; 24% são petistas; 6% são do PMDB; e 5% do PSDB.

O ponto mais alto da preferência pelo PSDB foi no primeiro mandato de FHC, com 10%.

O ponto mais alto da preferência pelo PT foi no fim do segundo governo Lula, com 33%.



Navalha

 

 

A pesquisa foi feita no meio do furacão: o fim do ano passado.

Durante um ano inteiro, o PiG (*) e seus ilustres representantes no Supremo montaram o espetáculo do mensalão na TV.

E marcaram a hora do julgamento: o Dirceu precisa arder na hora em que os paulistanos forem votar no Cerra.

O ponto culminante do auto de fé, quando o fogo chegou ao topo, foram os 18′ do jornal (sic) nacional do Gilberto Freire com "i" (**).

Ao longo de 2012 – aí incluída a eleição para prefeito, em que o Cerra tratou do Dirceu e do mensalão durante três meses, no horário eleitoral – o papel da Casa Grande foi destruir o PT, desmoralizar a política e, portanto, os partidos.

Desmoralizar o Legislativo, a casa da política.

Desmoralizar o Legislativo, para transformar a politica em monopólio da Falange da Casa Branca, do Supremo e seus Chinco Campos (***), e dos "especialistas" da Urubóloga.

Eles é que detém o Saber, a Razão, o Poder irrecorrível – e o querosene que acende a fogueira.

Surpreende que 44% dos brasileiros ainda acreditem num partido político depois do braseiro de 2012.

E, óbvio, quem mais se queimou foi o PT: alvo do mensalão e líder na tabela.

Porém, o ansioso blog prefere dar destaque a um ponto que a reportagem do Estadão contém num espaço discreto.

(Louve-se o profissionalismo de Julia e do José Roberto, que poupam o leitor daqueles sutis petardos editoriais que as "reportagens" do PiG tentam impor aos desavisados leitores.)

O ansioso blog prefere destacar a iminência do fim do PSDB.

O PSDB tem 5% da preferencia nacional.

E quer dar o Presidente da República …

Um partido que jamais passou de 10% da preferência do país…

E, por obra do Plano Real do Governo Itamar, da compra da reeleição a R$ 200 mil por deputado, e do bote salva-vidas do Bill Clinton, ficou oito anos no poder.

E para lá não voltará jamais.

A menos que entre de contrabando numa chapa que esconda a Privataria.

Não fosse o PiG (*), esses tucanos de São Paulo não passavam de Resende.

E, não fosse o brindeiro Gurgel, o clã Cerra da Privataria estaria no xilindró – ou na Avenue Foch.

Paulo Henrique Amorim


Posted: 20 Jan 2013 03:47 AM PST




O que trava o Brasil? A hegemonia e os zumbis da história

Um afoito exército está à espera de ordens nas redações. Enerva-se nas baias.

'É preciso travar Lula!" --antes que ele destrave o país, os investimentos, os empresários... etc.



Adestrado, cevado no cocho neoliberal, quer trotar seus dotes; reclama serviço.


As ventas cospem impaciência.

Ressentem-se do ginete que lhe afrouxe a brida mas conduza a rédea. Sem o quê os coices se espalham a esmo.

Não raro no próprio traseiro.

O recente fiasco da 'emergência elétrica', por exemplo.

Desmoralizado nas páginas da economia e da meteorologia, mostra o estrago dos arranques sem rumo, sem discernimento, nem apuro.

Coisa de mula sem cabeça --e a metáfora traz o desconfortável visgo da pertinência.

O conservadorismo brasileiro detém os meios -- as baias ressoam sofreguidão; faltam-lhe os fins, o discurso claro, convincente; a meta crível, o projeto pertinente que conquiste os corações do país.

O 2014 tucano está sendo programado pelos professores-banqueiros do PSDB. Banqueiros --como seria o novo Brasil dos banqueiros?

Clareza e votos são imiscíveis neste caso e nessa hora.

Melhor não levar as convicções ao campo aberto.

No escrutínio da história, o saldo da desordem neoliberal escancara perdas econômicas e danos sociais inexcedíveis desde 1929.

Um fardo.

A transparência, ao contrário, favorece o governo, autoriza a agenda progressista a avançar o passo seguinte do desenvolvimento brasileiro.

Mas para isso é preciso debater certas questões de forma clara e democrática.

É incontornável dispor de canais para discutir a densidade das perguntas e pactuar a hierarquia das prioridades.

Não é tema que se esgote na lógica mercadista.

O que é preciso para completar a cidadania de quem saiu da soleira da porta, do lado de fora do país, abriu conta em banco, ingressou no mercado de consumo e quer ir além?

A transparência da crise afrouxa os interditos ao debate e amplia o horizonte à reordenação que ele enseja.

Mas essa vantagem cobra um preço justo para o seu desfrute: não ter medo da história.

O desassombro hoje é um requisito da confiança da sociedade no governo.

Como confiar em quem hesita diante dos próprios trunfos?

'Confiança' é a palavra-ônibus que catalisa a disputa política nos dias que correm.

O conservadorismo embarca seus interesses nesse veículo complacente. E as manchetes ecoam prestimosas..

Por exemplo:

"Baixo investimento reflete rejeição ao intervencionismo estatal, não há confiança no ambiente de negócios" (com R$ 45 bi em isenções fiscais em 2012 e R$ 53 bi previstos em 2013; ademais da ampla desoneração prevista nas folhas de pagamento?);

"O superávit primário foi maquiado" (mas a relação dívida/PIB de 36% não é uma das mais baixas do mundo? E não é fato que pode ser mantida assim com um superávit à metade do perseguido atualmente, de 3% do PIB?);

"O nível dos reservatórios prenuncia um apagão iminente" (chove acima da média no Rio, SP, MG, ES, TO E DF, segundo o Cptec);

"A inflação está sem controle" (preços recuam no atacado e sinalizam tendência futura, diz a FGV);

"O juro terá que subir em algum momento" (é negativo em boa parte do mundo e a taxa real do país, mesmo no seu menor patamar histórico, ainda é das mais altas);

"Os fundos internacionais (NR: os especulativos) batem em retirada do país"(o Brasil recebeu US$ 60 bi em investimentos produtivos em 2012, explica o BC);

"O 'tripé' ficou manco, o câmbio não flutua" (o dólar livre e alto é a festa dos operadores rentistas que fazem arbitragem e a desgraça da indústria local afogada em importações)

"País tende à estagflação, com preços em alta e demanda em queda" (fatos: vendas de automóveis crescem 26,7% na primeira quinzena de janeiro na comparação anual , diz a Fenabrave; Brasil terá a maior expansão de vagas entre as dez maiores economias do mundo em 2013; 71% das empresas pretendem ampliar seu quadro, anuncia a CareerBuilder; vendas de passagens aéreas devem crescer 9,5% no país em 2013, informa a Abear; consumo das famílias cresce há três anos consecutivos, mostra o IBGE; indústria brasileira inverte tendência de queda e cresce 2,5% em novembro de 2012, sinaliza a CNI).

Se essa é a qualidade do combustível conservador, por que, afinal, o investimento patina, abaixo dos 25% do PIB, o mínimo requerido a um crescimento rápido?

Excesso de Estado?

O Estado brasileiro investia 11% do PIB, em média, entre os anos 60 até meados dos anos 70.

Hoje, a União investe 1,5% do PIB.

O aparelho público de precariedade imaginável daquele período regrediu no cepo neoliberal até naquilo que reconhecidamente fazia bem.

Desaprendeu a planejar e a executar grandes obras de infraestrutura, inclusive nas especialidades em que o país já foi referência mundial, caso de hidrelétricas, por exemplo.

Das 28 hidrelétricas em construção hoje, 20 estão com atraso.

Não é um problema específico da esfera federal.

O setor público foi programado para não funcionar em todo o país.
Seu controle (asfixia?) foi sofisticado. Amarras e interditos exacerbados. A eficiência foi deliberadamente exposta a uma corrosão abrangente, material, funcional e ideológica. Favorável aos interesses mercadistas e privatistas. Deletéria ao país.

Autoproclamada eficiente, a gestão tucana em SP, há 18 anos no poder, não consegue, por exemplo, fazer mais que 1,9 km de metrô por ano. São Paulo tem 74,3 kms de rede metroviária-- a menor entre as grandes capitais do mundo; a da Cidade do México tem 210 kms.

Cálculo da BBC: com 402 kms o metrô de Londres cresce em média 2,68 km por ano; mantido esse ritmo --e a 'eficiência' tucana, levaria 172 anos para São Paulo alcançar Londres.

Em frente.

O aparelho público que a ortodoxia abomina, assim como o mercado interno de massa que seus colunistas desdenham, representam, na verdade, as duas grandes turbinas capazes de afrontar o contágio da estagnação mundial no Brasil.

Mas tudo passa --esbarra, por enquanto-- pela conquista da confiança do capital privado, cuja participação é indispensável num novo ciclo de crescimento.

Confiança, bem entendido, significa para o capitalista o seguinte: a certeza de colocar seu dinheiro num projeto com retorno futuro superior ao das aplicações financeira; acrescido de um bônus pela liquidez inferior do investimento em longo prazo.

O governo Dilma tem espetado importantes estacas para reverter a 'preferência mórbida pela liquidez' consagrada nos anos liberais de FHC, Malan, Armínio e Selic de até 42% reais...

Sob coices e advertências das redações, derrubou a Selic de 12,5% para 7,25% entre agosto de 2011 e outubro de 2012.

Desmontou o piso da poupança e tem pressionado a banca a reduzir o spread e a ampliar o crédito usando os bancos públicos como guincho e alavanca.

Concedeu o equivalente a 1% do PIB em incentivos fiscais à produção no ano passado.

Anunciou um pacote adicional de infraestrutura de R$ 133 bilhões, incluindo rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

Está fazendo o certo.

Rédea curta nos juros, mantidos em patamares mínimos para não rivalizar com as expectativas de retorno da aplicação produtiva.

Um processo de redistribuição de renda persistente (aumento do salário mínimo, programas sociais, pleno emprego etc) para acelerar o encolhimento dos estoques industriais. Isso realimenta o ciclo de expansão, evita seu esgotamento precore. Gera um ambiente encorajador à ampliaçao de capacidade produtiva.

O que falta, então, para conquistar a confiança do capital privado e as coisas acontecerem?

Falta audácia, por exemplo, para exercer a nova legitimidade do Estado indutor num mundo fraturado pela desordem neoliberal.

Mas, sobretudo, talvez, a questão principal não esteja na palavra confiança. Ou talvez aquilo que o keyenesianismo chama de confiança tenha uma tradução mais completa na palavra hegemonia.

Hegemonia não se conquista apenas com a boa gestão econômica.

A 'obsessão mórbida pela liquidez' naturalmente lê jornais e acompanha a luta política.

A mídia nativa e a forânea, irmanadas nos mesmos ideais, como se pode observar em episódios recentes, a exemplo do polêmico ajuste do superávit de 2012, borrifa densa neblina de incerteza na sociedade: a macroeconomia do governo não tem coerência, não há consistência no tripé, tampouco viabilidade no longo prazo.

A começar pela alavanca do mercado interno de massa, que se desqualifica e se minimiza. Um fenômeno assistencial 'insustentável', cravam os sábios tucanos e seus aprendizes de orelha e holerite.

A confiança, vista desse mirante, não é um saldo cumulativo de incentivos fiscais, mas um campo conflagrado.

Nada que se contabilize de forma pacífica, linear, como parece acreditar o governo na sua gradual rotina de anúncios e medidas.

A confiança é uma das esferas da luta pela hegemonia. Uma queda de braço bruta, e sem volta, estampada e vocalizada em espiral ascendente pelo dispositivo midiático conservador. 

É sobretudo nessa frente que o desempenho de Brasília deixa a desejar.
Desde setembro de 2008, certas coisas ficaram ostensivamente disfuncionais no mundo e na macroeconomia dominante.

Vivemos o esgotamento de um ciclo histórico.

A força da ideologia, porém, ainda mantém a vigência de certos anacronismos no mundo dos vivos, confundindo-se com eles.

O noticiário dispensa-lhes tratamento equivalente e respeitoso. Como se a ordem das coisas permanecesse inalterada, depois que o cemitério do desemprego recebeu as carcaças de 50 milhões de vítimas, dificilmente ressuscitáveis, de um serial killer chamado 'mercados autorreguláveis'.

Vulgo, vale tudo neoliberal.

Os artífices e instrumentos da matança persistem no mundo dos vivos como zumbis históricos e nisso reside o seu maior perigo.

Zumbis são mortos que matam. 


No caso brasileiro, extraem a força letal do medo que os vivos tem de ocupar seu papel na história.

E, sobretudo, de erguer a partir daí uma nova hegemonia, capaz de irradiar a confiança num novo ciclo de desenvolvimento.

Postado por Saul Leblon às 09:57
Postado por Grupo Beatriceàs 10:21 PM 
Posted: 20 Jan 2013 02:45 AM PST
 
A entrevista de Lance Armstrong a Oprah Winfrey, muitíssimo melhor do que o esperado – principalmente porque a apresentadora soube prensar o ciclista –, prendeu a atenção do mundo tal qual uma final de futebol ou de um seriado. A confissão do uso de substâncias proibidas veio inteligentemente no início, num aparentemente pueril ping-pong de sim ou não, e com a admissão feita, Lance já estava devidamente desarmado para então contar as histórias que viveu, venceu, negou, lutou para negar e se rendeu.
O agora sete vezes perdedor da Volta da França demonstrou nervosismo por vezes também por ser confrontado, possivelmente sem saber, com declarações em que desmentia categoricamente o uso de EPO (eritropoietina, um estimulante para que a medula óssea produza as hemácias e permita uma melhor oxigenação), testosterona e outros dopantes. Mesmo com tantos nomes de ex-companheiros e pessoas que ajudaram a delatá-lo e permitiram a investigação que culminou em sua derrocada esportiva e moral, Armstrong evitou falar dos outros, mas indiretamente deu as letras. Deixou claro que o mundo do ciclismo vive à base de doping. "Entre 300 ciclistas, 5 não se dopam", chegou a comentar, e reiterou que nunca se sentiu arrependido por ter ganhado na base da trapaça porque "era a maneira de igualar as condições".
Porque é simples: todos trapaceiam. Não só no ciclismo.
No mundo dos iguais bolados e anabolizados, Lance era o melhor, e notória e abertamente faria tudo para ser o melhor e vencer. Daí sua cabeça deitar no travesseiro sem peso, mesmo utilizando o câncer como mote. Lance era o desigual num mundo de desiguais, que morreriam abraçados se os antidopings, defasados, não acusassem as evidências. E levantar a questão de liberar o doping no ciclismo é admitir a derrota do esporte.
O esporte em geral vive de seus dopings. O atletismo é uzeiro e vezeiro, a natação vira e mexe aparece com seus casos, o automobilismo teve os seus, aqui, inclusive. E há seus paralelos e metáforas neste último. O carro da Brawn de 2009 era anabolizado com aquele difusor duplo que era proibido no início da temporada, mas que a FIA deu um jeito de liberar por conta da situação da equipe recém-comprada da Honda. Bem como a Benetton de 1994 com os auxílios eletrônicos proibidos e seu assoalho diferenciado. E a asa que flexiona, e a espionagem que se faz para obter dados de outra equipe, e o time que ordena troca de posições.
No jornalismo, o doping é usar escuta ilegal, inventar entrevista ou acrescentar palavras que o interlocutor disse – alguns casos no meio – , roubar a notícia do outro sem dar o crédito, usar a informação com um outro fim que não informar – aliás, colegas, Oprah deu um banho de como se fazer uma entrevista ontem; é uma lição e tanto. Se os fracos não superam seus limites, procuram os últimos meios. O importante é competir, contanto que ganhe.
Longe de ser conivente com o ciclista, principalmente porque sua admissão só se deu porque não tinha mais jeito de esconder sua farsa – sua personalidade suja vai ficar para sempre. A grande questão é que parece que a criação humana é feita, em maior ou menor escala, com a intenção de se suceder a qualquer custo: no tapete que se passa no colega de trabalho para subir de cargo, no uso do acostamento na estrada parada pelo excesso de tráfego, no furo da fila do banco ou do show, na carteirinha de meia-entrada, na comissão que se leva para escolher um negócio em detrimento de outros, na propina que se paga ou que se recebe para que não haja multa. O exemplo de Armstrong, mundial porque ele se fez grande desta forma e se tornou pequeno igualmente, é apenas um reflexo social e leva a uma reflexão. Geralmente os maus exemplos ensinam muito melhor, e se houve um choque geral pela forma com que Lance obtinha seus êxitos sem achar aquilo um descalabro, é porque há realmente algo a se mudar – sem precisar de lei de moral e bons costumes. É questão de adotar outras posturas se o caráter já não estiver desviado. Porque não adianta depois passar o resto da vida pedindo desculpas.
Um dia, as pessoas vão entender que a única trapaça aceitável na existência é no truco.
Victor Martins

Posted: 20 Jan 2013 02:39 AM PST

Lei da Moral e dos Bons Costumes é aprovada no Rio de Janeiro

Que diabos vem a ser essa Lei da moral e dos bons costumes? Será que agora seremos obrigados a casarmos virgens, namoro na rua apenas de mãos dadas, nada de fio dental e topless nas praias e prisão em casa de beijo homossexual?

O nosso queridíssimo governador da Guanabara, Sergio Cabral, sancionou uma bizarra Lei que pretende ser um "Programa de resgate de valores morais, sociais, éticos e espirituais" (o que viria a ser isso?), segundo consta na notícia de hoje do jornal O Globo.

E de quem foi essa ideia nefasta? Da também queridíssima e ex-atriz Myrian Rios, do PSD (Partido Social Democrático). Para a ilustríssima deputada, a sociedade perdeu o conceito de bom e ruim, pois hoje tudo é permitido, sendo necessários resgatar os valores tradicinais. Pois é, Myrian Rios, aquela que em um vídeo teceu comentários preconceituosos contra homossexuais, igualando à pedofilia, e afirmando que não queria ter um funcionário homossexual, assim como não queria ver seus filhos agindo "dessa forma", pois a educação que ela dá é para que eles cresçam e continuem propalando a espécie humana. Também é a mesma que em 1978 fez dois ensaios sensuais para a Revista Ele Ela (e agora posa de defensora da TFP - Tradição, Família e Propriedade), da então antiga Block Editores, comprada pela Editora Manchete. Confira alguns desses ensaios (aproveitem, pois pode ser por pouco tempo, pois o Rei Roberto Carlos, então noivo de Myrian Rios na época, constrangido, comprou o direito pelas fotos):













De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 21:565 comentários

Ainda do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 20 Jan 2013 02:31 AM PST

O texto abaixo é uma versão revisada, atualizada e abrasileirada do Manual do Perfeito Idiota Latino-americano, dos anos 1990.

PIB. Chamemos de PIB. O Perfeito Idiota Brasileiro.

Vamos descrever o dia do PIB. Vinte e quatro horas na vida de um PIB para que os pósteros, a posteridade, tenham uma idéia do Brasil de 2012.

Ele acorda às sete horas da manhã. Tem que preparar o próprio café da manhã. Já faz alguns anos que sua mulher parou de fazer isso para ele, e ficou caro demais para ele pagar uma empregada doméstica.

Ele lamenta isso.  Era bom quando havia uma multidão de nordestinas sem instrução nenhuma que saíam de suas cidades por falta de perspectiva e iam dar no Sul, onde acabavam virando domésticas.

PIB dá um suspiro de saudade. Chegou a ter uma faxineira e uma cozinheira nos velhos e bons tempos. Num certo momento, PIB percebeu que as coisas começaram a ficar mais difíceis. Havia menos mulheres dispostas a trabalhar como domésticas, e os salários foram ficando absurdos.

Para piorar ainda mais as coisas, ao contrário do que sempre acontecera, a última empregada de PIB recusou votar no candidato que ele indicou.

Mulherzinha metida.

Foi por coisas assim que PIB aderiu ao movimento Cansei, ao lado de ativistas notáveis como Boris Casoy, Hebe Camargo, Agnaldo Rayol e João Dória Júnior. Empolgante o Cansei. PIB quase fora a uma manifestação. Só desistiu porque era sábado e sábado a feijoada era sagrada. O protesto com certeza fora um sucesso.

O povo unido jamais será vencido.

PIB tomou o café na cozinha, com o Globo nas mãos. Assinava o jornal fazia muitos anos. Se todos os brasileiros fossem como o Doutor Roberto Marinho, PIB pensou, hoje seríamos os Estados Unidos. Bonito o choro do Bonner ao anunciar no Jornal Nacional a morte de Roberto Marinho.

Por que ainda não ergueram estátuas para ele?

Com o Globo, PIB iniciou sua sessão de leituras matinais. Mais ou menos quarenta minutos, antes de ir para o escritório.

Leu Merval. Quer dizer, leu o primeiro parágrafo e mais o título porque naquele dia o texto, embora magnífico, estava longo demais. Havia um artigo de Ali Kamel. "Um cabeça", pensou PIB. "Deve ter o QI do Einstein." Mas também aquele artigo – embora brilhante, um tratado perfeito sobre o assistencialismo ou talvez sobre o absurdo das cotas, PIB já não sabia precisar — parecia um pouco mais comprido do que o habitual. Deixou para terminar a leitura à noite.
PIB vibrou porque, se não bastassem Merval e Kamel, havia ainda Jabor.

Um gênio. Largou o cinema para iluminar o Brasil com sua prosa espetacular. Um verdadeiro santo. Podia estar com a sala da casa cheia de Oscar.

Começou a ler Jabor e refletiu. "Impressão minha ou hoje aumentaram o tamanho do Jabor?" PIB sacudiu a cabeça, na solidão da cozinha, num gesto de reverência extrema por Jabor, mas também achou melhor deixar para ler mais tarde. Era seu dia de sorte. Também o historiador Marco Antônio Villa estava no Globo. "Os primeiros 18 meses do governo Dilma foram fracassos sobre fracassos" era a primeira linha. Bastava. Villa sempre surpreendia com pensamentos que fugiam do lugar comum.

Como uma terrorista chegou ao poder? Bem, tenho que comprar algum livro de história do Villa. Ele com certeza escreveu vários.

Completou a sessão de leituras da manhã na internet. Leu Reinaldo Azevedo.  Quer dizer, naquela manhã, leu um parágrafo. Na verdade, metade. Menos. O título. Não importava. Azevedo era capaz de mesmerizar toda uma nação com a luz cintilante de meia dúzia entre milhares de linhas que produzia incessantemente. PIB deixava escapar um sorriso de admiração a cada vez que li a palavra "petralha" em Azevedo.

Rei é rei. Um cabeça pensante. Por que será que não ocorreu a nenhum presidente da República contratar esse homem como assessor especial? Se o Brasil bobear, a Casa Branca vem e contrata.

Debate é assim. Medalhinha. Chamar um tal de Nassif de Nassífilis. PIB julgava FHC um banana. Não sabia debater. Bananão. Como FHC podia dizer coisas assim? "Eu não estou aqui para ver o PT se arrebentar. O Brasil precisa de partidos que tenham uma certa história, e o PT tem." Isso em 2005, quando era o momento de derrubar o lulopetismo. E essa outra? "Por que o mensalão se tornou conhecido? Porque o Roberto Jefferson teatralizou o mensalão." E essa então? "O Lula, ao invés de renunciar e desistir, disse: eu vou brigar. O Lula foi decisivo naquele momento, em dissipar o mensalão."

Ba-na-não! Graças a Deus já passou dos 80 e não pode mais atrapalhar o Brasil. O campo ficou livre para o Serra e o Aécio!

Ainda na internet, uma passagem pelo Blog do Noblat. Naquele dia, no blog havia uma coluna assinada por Demóstenes. PIB deu parabéns mentais a Noblat por abrir espaço a Demóstenes, nosso campeão mundial da moralidade, nosso Catão. PIB guardara um texto de Demetrio Magnolli, outro cérebro avançado, em que este prestava um justo tributo à nossa reserva moral no senado. Saíra na edição das 100 pessoas mais influentes da revista Época. Anotou um trecho: "Não é preciso concordar com tudo que ele fala ou faz para homenageá-lo. Demósteneses não é mais um comerciante num mercado em que se trafica influência em troca de cargos ou privilégios. Ele tem princípios e convicções."

Por que falam tanto do tal do Assange e do Wikileaks quando temos tantos caras muito melhores?

A caminho do trabalho, PIB ligou na CBN. Ouviu uma entrevista com o filósofo Luiz Felipe Pondé. "Meu pequeno carro não contribui para o aquecimento do planeta", disse Pondé, o nosso Sócrates, o Aristóteles verde-amarelo. Pondé ganhara imediatamente a admiração de PIB quando reclamara dos pobres que estavam congestionando os aeroportos. A última vez que viajara para Miami ficara revoltado com as pessoas inferiores que iam voar.

Bem, preciso anotar aquela. Meu pequeno carro não contribui para o aquecimento global.

Isso o levou a reparar nos ciclistas nas ruas de São Paulo. Cada dia parecia haver mais. Mau sinal. Havia muitas bicicletas no trajeto. PIB sentiu vontade de atropelá-las em grupo e fazer um strike. Odiava ciclistas. Atrapalhavam os motoristas. Tivera vontade de vomitar quando vira a foto de um ciclista inglês de bunda de fora — branca e mole como um pudim —  numa marcha nudista por mais espaço e segurança em Londres para as bicicletas.

Abria uma única exceção: Soninha. Desde que ela continuasse a posar pelada em nome das bicicletas.

Hahaha. Hohoho.

Na CBN ouviu também informações e comentários sobre o mundo. "Prestígio em Paris dá vantagem a Sarkozy nas eleições presidenciais", a CBN avisou. PIB admirava Sarkozy. Proibir a burca foi um gesto histórico. As muçulmanas deveriam ser gratas a Sarkozy. Elas haveriam de votar maciçamente nele para dar a ele o segundo mandato para o qual a CBN dizia que ele era o favorito.

Os maridos obrigam as coitadas a usar burca.

O tema do islamismo estava ainda em sua mente quando se instalou em seu cubículo de gerente na empresa. PIB refletiu sobre o mundo. Tinha lido em algum lugar que no Afeganistão as pessoas queriam que os soldados americanos fossem embora.  Os afegãos estavam queimando bandeiras dos Estados Unidos. A mesma coisa estava ocorrendo no Iraque. E no Iêmen. Em todo o Oriente Médio, fora Israel.

Ingratos. Como eles não percebem que os Estados Unidos estão lá para promover a democracia e levar a civilização? Os americanos estão acima de interesses mesquinhos por coisas como o petróleo.

Era um perigo o avanço muçulmano. Não que apoiasse, mas PIB entendia o norueguês que matara 77 pessoas por considerar que o governo de seu país era leniente demais com os muçulmanos.

A raça branca está em perigo.

Entretido em salvar a raça branca, PIB não percebeu o tempo passar. Só notou pela fome que já era hora de comer. A opção, mais uma vez, foi pelo Big Mac do shopping, e mais a Coca dupla. Detestava os ativistas dos direitos dos animais porque combatiam os Big Macs. PIB estava tecnicamente obeso, mas na semana que vem iniciaria uma dieta e começaria também a se exercitar.

Fim do expediente. A estagiária estava com um decote particularmente ousado. Talvez estivesse sem sutiã. PIB a chamou algumas vezes para discutir assuntos que na verdade não tinham por que ser discutidos. A questão era olhá-la. Valeu o dia, refletiu. Home office é uma bobagem porque não permite esse tipo de coisa: olhar para meninas gostosas no escritório.

Na volta, mais uma vez foi tomado pela tentação de atropelar os ciclistas. "Quando você deseja muito uma coisa, todo o universo conspira a seu favor". PIB se lembrou da frase de seu escritor favorito, Paulo Coelho. Então ele desejou muito que as bicicletas sumissem.

Xiitas

Algum colunista escrevera isso sobre os ciclistas. PIB não lembrava quem era, mas concordava inteiramente. Os ciclistas são gente esquisita que deve fazer ioga e praticar meditação, suspeitava PIB.

Tudo gay!

Já incorporara para si mesmo a frase genial de Pondé.

Meu carro pequeno não contribui para o aquecimento global.

No churrasco de domingo, ia soltar essa. Teve um breve lapso de inquietação quando se deu conta de que os brasileiros que tanto contribuíam para a elevação do pensamento nacional já não eram tão novos assim, O próprio Merval era imortal apenas pela sua contribuição às letras, reconhecida pela Academia. Então lhe veio à cabeça a juventude sábia e influente de Luciano Huck, e ficou mais sossegado.

A mulher não percebeu quando ele chegou. Não era culpa dela. A televisão estava ligada com som alto na novela da Globo. PIB lera várias vezes que as novelas tinham uma "missão civilizadora" no Brasil. Mais uma dívida dos brasileiros perante Roberto Marinho: a perpetuação das novelas cvilizadoras. A mídia impressa brasileira reconhecia a missão civilizadora na forma de uma cobertura maravilhosa das novelas. Uma vez um leitor da Folha reclamou por encontrar na Ilustrada seis artigos sobre novelas.

O brasileiro só sabe reclamar. E reivindicar. Uma besta!

PIB deu um alô que não foi ouvido. Ou pensou ter dado. Sentou ao lado da mulher, e o silêncio confirmou para ele sua tese: depois de muitos anos de casamento as pessoas se entendem tão bem que não precisam trocar uma só palavra. Nem se tocar. É quando o casamento chega ao estágio da perfeição: ninguém tem que fazer nada. É o estágio superior em que o matrimônio se santifica pela ausência do sexo. A cada quinze dias, PIB tomava Viagra e descarregava as tensões sexuais com uma escorte que cobrava 400 reais.

Tá barato. Um dia ela topa beijar!

Não ligava muito para as novelas civiizadoras. Mas soubera no escritório que Juliana Paes aparecia de vez em quando pelada. Passou por sua cabeça um pensamento rápido.

Talvez eu devesse pedir para a patroa me avisar quando a Juliana Paes ficar sem roupa.

Terminada a novela, era a sua vez na televisão. Futebol. Bacana o futebol passar bem tarde, depois da novela. Provavelmente a Globo pensara nisso para ajudar os pobres que moravam longe e demoravam horas para chegar em casa depois do trabalho.

"Boa noite, amigos da Globo!"

A voz do Brasil se apresentou. "The voice", pensou PIB em inglês.

Um carisma total o Galvão. Subaproveitado. Devia estar no Ministério da Economia, e não narrando escanteios e tiros de meta.

PIB lera que Galvão estava morando em Mônaco. Sabichão. Ficava muito mais fácil, assim, cobrir a Fórmula 1. Nunca alguém da estatura moral de Galvão optaria por Mônaco para não pagar imposto. Galvão certamente faria bonito na Dança dos Famosos de seu amigo Fausto Silva, o Faustão, outro civilizador, especulou PIB em sua mente criativa.

PIB não torcia a rigor para time nenhum. Era, essencialmente, anticorintiano. Com seu segundo saco saco de pipocas na mão, viu, contrariado, o Corinthians vencer.

Amanhã os boys vão estar insuportáveis.

PIB queria muito ver o Jô.

Era um final de dia perfeito, ainda mais porque antes havia o aperitivo representado por William Waack. PIB achava um privilegio poder ver Waack não apenas na Globo como na Globonews. Os Marinhos podiam cobrar pela Globonews, mas não faziam isso para proporcionar cultura de graça aos brasileiros. PIB zapeava quando Waack dava suas lições na televisão, em busca quem sabe de uma mulher pelada no horário tardio, mas os fragmentos que pescava eram suficientes.

Jô. Não posso perder Jô. Uma enciclopédia. Podia ser editorislista do Estadão. Hoje ele vai entrevistar o Mainardi!

Manhattan Connection era simplesmente obrigatório, embora PIB o dividisse com vários outros enquanto manejava o controle remoto.  Outro dia PIB vira um cara que merecia atenção: Marcelo Madureira. Com sua memória fotográfica, PIB instantaneamente o reconheceu: trabalhara como humorista na Praça da Alegria. Ou na Zorra Total?

PIB bem que queria ver Jô. Ou pelo menos incluí-lo no zapeamento. Duas palavras de Jô valiam por mil das pessoas normais. Faziam você pensar e, além do mais, rir porque o cara tinha um estoque ilimitado de piadas.

Não vejo graça nenhuma no Woody Allen. Mas em compensação o Jô!

Mas não foi possível ver o gordo que ensina e alegra milhões de brasileiros.

PIB acabou dormindo no sofá, do qual sua mulher achou preferível não o tirar, e onde ele roncou tão alto quanto o som da tevê — e teve, como sempre, o sono límpido, impoluto, irreprochável dos perfeitos idiotas.

                                                                
De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 09:100 comentários

Também do Blog  TERRA BRASILIS.
Posted: 20 Jan 2013 02:27 AM PST



Por FFrajola

Em dezembro último, o Brasil tornou-se a 6ª maior economia do mundo http://bit.ly/VOcutF, com taxa de desemprego de 4,4% http://bit.ly/VagwKF. Enquanto nos EUA cresce o número de famílias abaixo da linha da pobreza motivados pela crise econômica (já mais  de 40 milhões de pessoas) http://bit.ly/13L7fhb e a maioria dos países Europeus simplesmente quebrou.

Claro, a culpa é do Lula. Quando a crise mundial de 2008 abalou o mundo, a opção que ele fez foi apostar na "marolinha".  Foi ridicularizado pelos "especialistas econômicos" da velha mídia e soube (com fair play) ignorar as críticas. Incentivou o consumo interno com expansão do crédito, continuou com os programas de redistribuição de renda e não praticou o "arrocho fiscal".  Lula seguiu a política desenvolvimentista.

Ou seja, fez "tudo errado", segundo as velhas cartilhas monetaristas do FMI e dos neo-liberais. Se o presidente fosse um tucano, poderiamos esperar arrocho, juros altos, redução de gastos públicos e aumento do desemprego. Como a crise que vive o chamado "Primeiro Mundo", que eles tanto gostavam de copiar. O resultado vemos acima, no início deste texto.

A política desenvolvimentista começou quando Keynes, em 1936,  criou a "Teoria Geral do Emprego, Juro e Renda" http://bit.ly/Vvg9vn, apontada por ele como saída para as crises. O "dinheiro não tem cor", pregava. Se o "mercado" não coloca dinheiro novo, cabe ao "Estado" fazê-lo para "não deixar a roda da economia parar" e evitar a estagnação.

Com o Bolsa Família foi exatamente isso. Cada R$ 1,00 investido nele fez crescer R$ 1,44 a economia. É o tal "multiplicador keynesiano", porque o dinheiro troca de mãos. Se eu não tenho renda, não consumo. Porém, se tenho renda e gasto mais no mercadinho, ele terá que comprar dos fornecedores, que por sua vez terão que produzir mais e assim a economia cresce. Justamente por isso, o Nordeste foi a região que mais cresceu nos últimos 10 anos, por reagir positivamente aos investimentos e às políticas públicas de redistribuição de renda.  http://bit.ly/W4lAlt

Mas o que tem a ver o desemprego com o juro e a renda? Simples. Se o juro é alto, a remuneração ao Capital é elevada. Ganham os bancos e os grandes investidores, apenas especulando com papéis. Se o juro é baixo, deixar o dinheiro no banco não vai render quase nada. Então, a saída é empreender, montar alguma atividade produtiva para obter mais lucros. E para isso é preciso empregar pessoas.

Se mais pessoas estão empregadas, mais elas consomem, gerando ainda mais crescimento e oportunidades. Os salários tendem a melhorar se todos "precisam" contratar e não há desempregados. Tecnicamente, "4,4% de desemprego" é considerado "pleno emprego".

Agora falando sério. Alguém ainda tem saudade dos juros altos da época de FHC e do desemprego idem? De quando, no fundo do poço, caímos de 8ª para a 15ª economia mundial? Talvez só os banqueiros, os grandes investidores e a velha mídia (financiada pelos 2 primeiros). Eles não desistem. A velha mídia ainda tentou "vender" um apagão energético, reclamou do "pibinho de 2012" etc. http://bit.ly/WHk0V8 A chuva veio, o apagão não virá e os investimentos programados até a Copa do Mundo em 2014 já indicam que o Brasil será a 5ª economia do mundo. Independente do que a Seleção jogar ou deixar de jogar.

Nossa sorte é que os "conservadores" são a minoria da população e, embora possam "fazer barulho com sua opinião publicada", nas urnas continuarão sendo derrotados. Porque mesmo sem saber quem foi Keynes, o povo percebe que com Lula e Dilma a vida dos brasileiros está melhor. E é isso que importa, né? Pra frente é que se anda.
P.S.: Sou profissional de publicidade e marketing, não sou economista. Curiosamente, meu filho está cursando Economia na Universidade. Mais um motivo para eu acreditar em um futuro melhor.
De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 22:252 comentários 
Do Blog TERRA BRASILIS.
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