quinta-feira, 17 de maio de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 16 May 2012 03:56 PM PDT

Dilma instala Comissão da Verdade, com Lula presente


A presidenta Dilma deu posse aos integrantes da Comissão da Verdade, que terá prazo de dois anos para apurar violações aos direitos humanos ocorridas no período entre 1946 e 1988.
Todos os ex-presidentes foram convidados e compareceram. O presidente Lula também compareceu, já que foi ele quem idealizou e encaminhou ao Congresso. A presidenta, em seu discurso, lembrou também dos passos que cada ex-presidente deu para a redemocratização, abertura de arquivos, e apuração da história.
No discurso, a presidenta Dilma deu o tom do que será o trabalho da Comissão, refutando o revanchismo e o ódio, com que alguns setores tratam este trabalho:
"O Brasil merece a verdade, as novas gerações merecem a verdade e, sobretudo, merecem a verdade factual aqueles que perderam amigos e parentes e que continuam sofrendo como se eles morressem de novo e sempre a cada dia. É como se disséssemos que, se existem filhos sem pais, se existem pais sem túmulo, se existem túmulos sem corpos, nunca, nunca mesmo, pode existir uma história sem voz. E quem dá voz à história são os homens e as mulheres livres que não têm medo de escrevê-la.
(...)
Ao instalar a Comissão da Verdade não nos move o revanchismo, o ódio ou o desejo de reescrever a história de uma forma diferente do que aconteceu, mas nos move a necessidade imperiosa de conhecê-la em sua plenitude, sem ocultamentos, sem camuflagens, sem vetos e sem proibições".
O vídeo com a íntegra do discurso histórico está abaixo:
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 16 May 2012 03:46 PM PDT



Em sua coluna no jornal O Globo desta terça-feira (15), Merval Pereira finalmente chegou à conclusão de que não há mais escapatória para o governador Marconi Perillo (PSDB). No artigo intitulado "O governo paralelo de Cachoeira em Goiás", ele quase decreta o fim do tucano. Em seus comentários na Globo News, o "imortal" é sempre meio enfadonho, lerdo. Desta vez, porém, ele até que foi mais rapidinho!
Merval chegou à triste conclusão após os depoimentos dos delegados das operações Vegas, Raul Alexandre Marques, e Monte Carlo, Matheus Mella Rodrigues, à CPMI do Cachoeira. Eles confirmam a existência de 60 números em série de aparelhos Nextel, habilitados nos EUA e supostamente à prova de grampos, que foram distribuídos pelo mafioso – "exclusivos para a diretoria".

Conclusões bombásticas do "imortal"

Com base na longa investigação da Polícia Federal, que expõe os tentáculos da quadrilha de Cachoeira – que numa única casa de jogos faturava R$ 1,2 milhão ao mês –, o colunista do jornal O Globo tira algumas conclusões importantes e bombásticas. Vale conferir as principais:
Os contatos e referências da organização criminosa envolveram empresários, jornalistas ('setor' de comunicação era importante para ela) e agentes públicos de níveis municipal, estadual e federal, como secretários, prefeitos, vereadores, deputados estaduais, distritais, federais, ministros (também de tribunais superiores), funcionários de agências reguladoras e assessores (...)
Inequivocamente, a autoridade pública mais íntima da organização era o senador Demóstenes Torres. 'Ao angariar contratos para Delta no Centro-Oeste e em outras áreas do país, ele tornava-se sócio oculto da empresa', informa a Polícia Federal... 'Colocava-se sempre à disposição para usar sua influência política, em todas as esferas de poder, em favor dos negócios da organização'. Cachoeira tinha grande articulação política, "suprapartidária", procurava influenciar vários detentores de mandatos.
Também se movimentava no campo eleitoral, discutindo candidaturas, sugerindo nomes e tratativas entre potenciais candidatos, em especial com o senador Demóstenes Torres. Os vínculos políticos e a proteção policial mediante suborno davam a Cachoeira a sensação de intocabilidade: "Todo mês falam que estão me investigando, vão me pegar... e nada acontece", comentava no telefone Nextel supostamente inviolável (...)
Até aqui, o governo de Goiás, do tucano Marconi Perillo, foi aquele sobre o qual a organização criminosa mais ampliou seus tentáculos, podendo se falar mesmo, segundo a Polícia Federal, de um "governo paralelo": até o corregedor da Secretaria de Segurança Pública era do esquema.
A Organização tinha "cota" de indicações políticas no governo. O governador Marconi Perillo, citado 237 vezes em conversas, teve encontros diretos com Cachoeira, tratava-o amistosamente e vendeu sua casa para o próprio, recebendo cheques assinados por Leonardo Ramos, sobrinho do capo.
As investigações mostram também intensas gestões para negócios com o governo do Distrito Federal, através de busca de contratos, legalização de terras (Ibran, Terracap, Incra) e outros "serviços". Não foi detectado, até aqui, qualquer diálogo do governador petista Agnelo Queiroz com Cachoeira (...)

Antes tarde do que nunca

O artigo de Merval Pereira, um dos principais colunistas da famiglia Marinho, confirma que a situação de Marconi Perillo é das mais dramáticas. Afinal, quem governava ou governa Goiás: o dirigente do PSDB ou o mafioso Carlinhos Cachoeira? O texto do jornalista das Organizações Globo reforça a tese dos que defendem o imediato impeachment do governador tucano.
Como diz o ditado, antes tarde do que nunca. Até pouco tempo atrás, o "imortal" ainda se esforçava para defender Perillo. Como ironizou o blogueiro Eduardo Guimarães, num texto de 13 de abril de 2012, "Merval tenta blindar Marconi 'Perigo'". Ele atacava o governador petista Agnelo Queiroz e limpava a barra do governador tucano de Goiás. Agora, parece, Merval resolveu se afastar do "Perigo". Fedeu!

Posted: 16 May 2012 03:43 PM PDT


Copiada do Blog COM TEXTO LIVRE, porque está não recebi online do Bessa.
Posted: 16 May 2012 03:34 PM PDT

Nenhum cidadão brasileiro está acima da Constituição e das leis, e nenhuma autoridade pública está isenta de dar explicações sobre seus atos. Isso inclui o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que ainda não conseguiu explicar convincentemente por que não denunciou o senador Demóstenes Torres em 2009, quando recebeu o relatório da Operação Vegas. Gurgel e sua mulher, a procuradora Cláudia Sampaio, deram versões desencontradas e conflitantes sobre o fato e ela foi desmentida pelo delegado federal Raul Alexandre Souza.
Só essa confusão de versões já seria suficiente para obrigar Gurgel a se explicar, mas o procurador-geral não admite depor na CPI e em vez de prestar contas ao público, como fazem autoridades responsáveis, preferiu recorrer ao artifício de acusados que não têm respostas às acusações: atacar os acusadores. A imprensa conservadora e contra o governo adorou as declarações de Gurgel, de que as críticas a ele são feitas por "pessoas que estão morrendo de medo do julgamento do mensalão". Mas são palavras vazias, para as quais a resposta pode ser: "Tá bom, muitas das críticas podem ser, sim. Mas quais as suas explicações para não ter feito a denúncia contra Demóstenes no Supremo Tribunal Federal?"
Cada coisa é uma coisa e Gurgel tem muito a esclarecer, sim. À CPI ou diretamente à opinião pública, com direito a ser questionado. Se os parlamentares aceitarem suas explicações apenas por escrito, correm o risco de receber um texto tão vazio e inútil como a entrevista que ele deu na semana passada. E ficará a indagação: o que levou o procurador e a procuradora, que por coincidência são casados, a não denunciar Demóstenes Torres?
Dois pesos...
Há uma greve de fome de 1.600 prisioneiros palestinos em prisões israelenses. Um deles, preso sem acusação nem julgamento, está há 77 dias sem comer. Há diversos outros com mais de 50 dias em greve de fome para exigir melhores condições na prisão e que sejam julgados.
O desrespeito aos direitos humanos é corriqueiro em Israel e nos territórios palestinos ocupados. Mas a imprensa brasileira praticamente desconhece a greve de fome que se desenrola há mais de dois meses e, quando a aborda, é em pequenas notas de pé de página. Quando um preso cubano faz greve de fome, porém, é manchete de página e chamada na capa.
É a isenção a toda prova.
Queda livre.
A direita continua assustada. Sua líder Ângela Merkel, chanceler da Alemanha, sofreu mais uma derrota em eleições regionais. Seu partido, o CDU, teve apenas 26% dos votos na Renânia do Norte – Vestfália, que tem 22% da população da Alemanha. Os socialistas do SPD ganharam com 39% e devem se aliar aos Verdes (12%) para formar o governo. Merkel, a musa da austeridade, está perdendo todas as eleições regionais.
Mas tem mais: crescem as chances de novas eleições na Grécia, que podem beneficiar os partidos contrários aos acordos com a União Europeia e com o FMI, inspirados por Merkel e pelo derrotado Sarkozi. Os "indignados" voltam a se mobilizar na Espanha e em outros países. Hugo Chávez continua favorito na Venezuela. E ainda por cima o piloto venezuelano de Fórmula 1 o apóia!
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Também do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Posted: 16 May 2012 03:29 PM PDT

Amorim é condenado por três vezes a indenizar Daniel Dantas

Bori Casoy ofendeu a honra dos garis e a Justiça paraibana achou tudo normal.Segundo o juiz que "absolveu" Boris Casoy, o gari que ajuizou ação de danos morais em face do antigo caçador de comunista apenas sofreu dissabor.Enquanto isso, lá no Rio de Janeiro, a Justiça, em nome da liberdade de imprensa(é isso mesmo), condena Paulo Henrique Amorim só porque ele afirmou no seu site que Daniel Dantas era um passador de bola.Segundo os desembargadores, a honra do banqueiro foi atingida.Honra atingida? Vê se pode! Fala sério! Só sendo brincadeira.
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Posted: 16 May 2012 03:23 PM PDT


A estudante Mayara Penteado Petruso foi condenada a 1 ano, 5 meses e 15 dias de prisão pelo crime de racismo contra os nordestinos.
A ofensa foi cometida pelo Twitter no dia 31 de outubro de 2010, logo após a vitória eleitoral da petista Dilma Rousseff sobre o tucano José Serra.
"Nordestisto (sic) não é gente. Faça um favor a Sp: mate um nordestino afogado!", escreveu a estudante pela rede social.
A pena contra ela foi convertida em prestação de serviço comunitário e pagamento de multa. A decisão foi tomada pela juíza da 9ª Vara Federal Criminal em São Paulo, Mônica Aparecida Bonavina Camargo.
Em sua defesa, Mayara admitiu a publicação da mensagem e disse que foi motivada pelo resultado das eleições presidenciais.
Ela afirmou que não tinha a intenção de ofender (?), que não é preconceituosa (??) e que não esperava tamanha repercussão. De acordo com o processo, Mayara disse estar envergonhada e arrependida.
A reportagem ligou para o advogado dela, mas não foi atendida.
Estudante de Direito, Mayara perdeu o emprego em um escritório de advocacia após o episódio. Ela também teve que mudar de cidade e abandonar a faculdade.
"O que se pode perceber é que a acusada não tinha previsão quanto à repercussão que sua mensagem poderia ter. Todavia, tal fato não exclui o dolo", afirma a juíza na decisão.
A juíza estabeleceu a pena abaixo do mínimo legal já que Mayara sofreu consequências com a infração. "Foram situações extremamente difíceis e graves para uma jovem" (tadinha...), diz Bonavina Camargo.

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Posted: 16 May 2012 03:21 PM PDT
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (16), no Palácio do Planalto, ao instalar a Comissão da Verdade, que o Brasil e as novas gerações merecem a verdade. Segundo Dilma, a comissão, que terá prazo de dois anos para apurar violações aos direitos humanos ocorridas no período entre 1946 e 1988, que inclui a ditadura militar (1964-1985), não será pautada pelo revanchismo e pelo ódio.
"O Brasil merece a verdade, as novas gerações merecem a verdade e, sobretudo, merecem a verdade factual aqueles que perderam amigos e parentes e que continuam sofrendo como se eles morressem de novo e sempre a cada dia. É como se disséssemos que, se existem filhos sem pais, se existem pais sem túmulo, se existem túmulos sem corpos, nunca, nunca mesmo, pode existir uma história sem voz. E quem dá voz à história são os homens e as mulheres livres que não têm medo de escrevê-la.".
Segundo a presidenta, a instalação da Comissão da Verdade não foi movida pelo desejo de reescrever a história. Para Dilma, a instalação da comissão é a celebração da transparência da verdade de uma nação que vem trilhando seu caminho na democracia.
"Ao instalar a Comissão da Verdade não nos move o revanchismo, o ódio ou o desejo de reescrever a história de uma forma diferente do que aconteceu, mas nos move a necessidade imperiosa de conhecê-la em sua plenitude, sem ocultamentos, sem camuflagens, sem vetos e sem proibições".
Dilma afirmou que os sete integrantes da Comissão da Verdade – Cláudio Fonteles, Gilson Dipp, José Carlos Dias, João Paulo Cavalcanti Filho, Maria Rita Kehl, Paulo Sérgio Pinheiro e Rosa Maria Cardoso da Cunha – foram escolhidos pela competência e pela capacidade de entender a dimensão do trabalho que vão executar.
"Ao convidar os sete brasileiros que aqui estão e que integrarão a Comissão da Verdade, não fui movida por critérios pessoais nem por avaliações subjetivas. Escolhi um grupo plural de cidadãos, de cidadãs, de reconhecida sabedoria e competência. Sensatos, ponderados, preocupados com a justiça e o equilíbrio e, acima de tudo, capazes de entender a dimensão do trabalho que vão executar. Trabalho que vão executar – faço questão de dizer – com toda a liberdade, sem qualquer interferência do governo, mas com todo apoio que de necessitarem", disse a presidenta.
Na cerimônia, a presidenta também falou sobre a Lei de Acesso à Informação, que passa a vigorar a partir de hoje, junto com a Comissão da Verdade.
"A nova lei representa um grande aprimoramento institucional para o Brasil, expressão da transparência do Estado, garantia básica de segurança e proteção para o cidadão. Por essa lei, nunca mais os dados relativos à violações de direitos humanos poderão ser reservados, secretos ou ultrassecretos".

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Do Blog O Esquerdopata.

Posted: 16 May 2012 01:23 PM PDT




O Conversa Afiada reproduz texto de Emiliano José:


Veja na CPI, por que não?


Emiliano José*


O Estado democrático não confere privilégios a ninguém. Não deveria. Digo isso a propósito dessa discussão sobre a eventual convocação do jornalista Policarpo Júnior à CPI do Cachoeira – e a depender das averiguações, do próprio Roberto Civita, o todo-poderoso da Editora Abril, a mão que balança o berço da revista Veja. Do meu ponto de vista, se houver, como há, claros indícios de participação da publicação nos propósitos criminosos de Carlinhos Cachoeira, não há atalhos possíveis para evitar a convocação de um deles, ou de ambos. O jornalista Luís Nassif tem insistido que se esqueça Policarpo Júnior porque o mandante de tudo é Roberto Civita.


É evidente que a discussão sobre o relacionamento dos jornalistas com a fonte não é simples. Lembro-me de um livro que li há muito tempo, de Yves Mamou, em que ele desenvolve a tese de que, longe de os jornalistas manipularem as fontes, são estas que os manipulam. É uma formulação que, em minha opinião, está muito próxima da verdade – ele trata no livro tanto do mundo dos negócios quanto do território da política.


Não há e não pode haver ingenuidade nessa relação, que é sempre um intercâmbio, uma troca. Há, sempre, um toma lá, dá cá – perigoso, tenso, delicado, sensível. E, nesse jogo, o jornalista pode esforçar-se para defender os interesses da sociedade, e não são todos que conseguem esse feito. Há aqueles que se submetem à fonte, aos interesses exclusivos da fonte, e aí, é claro, a notícia verdadeira, ou mais próxima da verdade, é sacrificada. E isso, como sabemos, não é raro.


Essa relação, nos dias de hoje, não pode ser pensada em termos individuais, como se o problema se circunscrevesse apenas à relação entre a fonte e o jornalista. Hoje, os jornalistas saem às ruas com a pauta pronta, com a ideia de provar uma hipótese elaborada na redação. São os editores que guiam os repórteres na sua relação com as fontes, mesmo que cada um tenha suas singularidades. Alguém pode imaginar um repórter de Veja cismando de pesquisar, aprofundar as denúncias contidas no livro do Amauri Júnior sobre as privatarias tucanas? Ora, ora, claro que não. A relação é mediada desde cima – a orientação editorial é que comanda a pauta e a relação fonte-jornalista, e o faz com mão de ferro, que ninguém se engane.


Dito isso, volto a nossa revista. Sabidamente, Veja se dedica, de modo militante, e sem nenhum escrúpulo, a combater o projeto político que o PT comanda no Brasil desde 2003. É uma revista filosófica e politicamente de direita – e nisso não haveria, em tese, nenhum mal. Bastava que fizesse isso observando algumas lições de manuais do jornalismo, que não chutasse tanto, não mentisse de modo tão desavergonhado, não fosse tão irresponsável e, agora podemos dizer, tão murdochiana. Sua visão tão sectariamente partidária – no amplo sentido da palavra, de ter um lado do qual não abre mão – faz com que mande às favas quaisquer escrúpulos e use quaisquer métodos, inclusive criminosos. O que fez Rupert Murdoch senão valer-se da arapongagem? E a Inglaterra soube reagir aos crimes daquele cidadão e suas empresas.


O que fez a revista nessa relação com sua fonte, Carlinhos Cachoeira? Poderia dizer que nos últimos anos tornou-se refém dela. Isso, no entanto, seria pouco. Veja terceirizou a pauta – é fácil perceber, pelo pouco que ainda sabemos, as muitas pautas que a fonte criminosa encomendou à revista, e foi prontamente atendida. Ou como a fonte atendeu a pedidos da revista para usar seus arapongas e construir matérias, verdadeiras ou falsas, muito mais falsas que verdadeiras. Pelas escutas divulgadas, a fonte comemorou tantas vezes o que Veja fazia, tudo previamente combinado. Muitas vezes comemorou com o senador Demóstenes Torres.


E é claro que Veja sabia quem era Carlinhos Cachoeira, a natureza de seus negócios, quem eram seus arapongas criminosos, quem era o senador Demóstenes Torres. Que justificativa há para tal, vá lá, conivência? Que justificativa há para tão íntima convivência? Que justificativa há para acobertar tantos crimes, inclusive contra o erário, que Veja, nos casos que seleciona, no mais das vezes sem critério, diz defender?


A CPI, instrumento que Veja sempre defendeu, é um instrumento do Estado de Direito. É um espaço democrático. Por que o medo da CPI? É só a revista se apresentar, se convocada, e provar que os mais de duzentos telefonemas trocados entre seu jornalista e Carlinhos Cachoeira atenderam aos critérios do bom jornalismo, aos interesses da sociedade. Ou não. E, se não, enfrentar as consequências. Simples assim.


* Artigo publicado orginalmente no site da revista Teoria e Debate. Emiliano José é professor-doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia, jornalista, escritor e suplente de deputado federal(PT/BA).

Também do Blog CONVERSA AFIADA.

Posted: 16 May 2012 01:09 PM PDT



"O tempo traz a luz !"

A Presidenta Dilma Rousseff deu posse nesta quarta-feira aos sete membros da Comissão da Verdade.

Ela chorou ao final.

(A reprodução não é literal.)

O Brasil merece a Verdade.

Aos que perderam amigos e parentes – é como se morressem a cada dia.

Se há filhos sem pais.

Pais sem túmulo.

Túmulos sem corpos.

Ela lembrou Galileu: a verdade é filha do tempo e, não, da autoridade.

Ela acrescentou: o tempo traz a luz.

E esse tempo chegou !

O Brasil não podia se furtar a conhecer a Verdade.

A totalidade de sua História.

A ignorância não pacifica, não ajuda a apaziguar.

A sombra e a mentira levam à intolerância.

Assim como saudou os que lutaram e enfrentaram a truculência ilegal do Estado, reconhece os pactos políticos (ou seja, a Lei da Anistia).

Observou que também hoje entra em vigor a Lei de Acesso à Informação: a transparência inibe o mau uso do dinheiro público e a violação de Direitos Humanos.


Ela reconheceu em Tancredo Neves a paciência e a competência para levar o Brasil do autoritarismo à Democracia.

Em Sarney, o mesmo esforço e habilidade para chegar à Democracia.

Lula, por enviar ao Congresso o projeto da Comissão da Verdade.

Fernando Henrique, pela Lei dos Mortos e Desaparecidos.

Collor, pela liberação de toneladas de documentos secretos do DOPS de São Paulo e do Rio.

Homenageou, também, Itamar Franco e Ulysses Guimarães.

E todos os que construíram 28 anos de regime democrático.

O Direito à Verdade, disse ela, é o direito de prantear os mortos e enterrar vítimas da ação do Estado ou sua omissão.

A Comissão não será revanchista, ela disse.

A Verdade é contra o esquecimento.

É memoria, História.



Paulo Henrique Amorim

Do Blog CONVERSA AFIADA.

Posted: 16 May 2012 01:03 PM PDT
Carol Castro 14 de maio de 2012

Eles querem que você beba e não sinta nada. Absolutamente nada. Adeus, fala enrolada, declarações sinceras de amor e amizade, tropeços, euforia… Parece um pouco estraga prazer, mas o objetivo é nobre: ajudar na cura do alcoolismo.
A mágica está numa substância chamada iomazenil. Pesquisadores da Escola de Medicina de Yale acreditam que ela consiga cortar os efeitos do álcool no cérebro. Ou seja, aquela produção extra de serotonina (neurotransmissor responsável pelo controle do prazer, humor e ansiedade) que o álcool estimula não vai mais acontecer. Seria o fim dos porres inventados para afogar as mágoas ou para perder a timidez. Beber não faria nenhum efeito e perderia a graça. E, se não tem graça, as pessoas bebem menos. (Para entender direito como o álcool age no cérebro e no corpo todo, é só clicar aqui)
"Uma medicação que tem o potencial de bloquear as ações do álcool no sistema nervoso central poderia agir como um medicamento único no tratamento de intoxicação alcoólica e alcoolismo", explica Deepak D'Souza (as aspas são do Daily Mail).
Os pesquisadores já comprovaram a eficácia do iomazenil com alguns testes. Mas ainda há mais por vir. Voluntários, entre 21 e 35 anos, irão tomar o medicamento antes de começar a bebedeira e, depois de algumas doses, participarão de testes em um simulador de direção. Se tudo correr como os cientistas esperam, os motoristas não devem mostrar problemas na coordenação motora.
Crédito da foto: gettyimages

Do e-mail enviado por Carlo Cassaro, do Blog Boteco de Aeroporto, que está em meu favoritos..
Posted: 16 May 2012 12:51 PM PDT

A presidenta Dilma deu posse aos integrantes da Comissão da Verdade, que terá prazo de dois anos para apurar violações aos direitos humanos ocorridas no período entre 1946 e 1988.
Todos os ex-presidentes foram convidados e compareceram. O presidente Lula também compareceu, já que foi ele quem idealizou e encaminhou ao Congresso. A presidenta, em seu discurso, lembrou também dos passos que cada ex-presidente deu para a redemocratização, abertura de arquivos, e apuração da história.
No discurso, a presidenta Dilma deu o tom do que será o trabalho da Comissão, refutando o revanchismo e o ódio, com que alguns setores tratam este trabalho:
"O Brasil merece a verdade, as novas gerações merecem a verdade e, sobretudo, merecem a verdade factual aqueles que perderam amigos e parentes e que continuam sofrendo como se eles morressem de novo e sempre a cada dia. É como se disséssemos que, se existem filhos sem pais, se existem pais sem túmulo, se existem túmulos sem corpos, nunca, nunca mesmo, pode existir uma história sem voz. E quem dá voz à história são os homens e as mulheres livres que não têm medo de escrevê-la.
(...)
Ao instalar a Comissão da Verdade não nos move o revanchismo, o ódio ou o desejo de reescrever a história de uma forma diferente do que aconteceu, mas nos move a necessidade imperiosa de conhecê-la em sua plenitude, sem ocultamentos, sem camuflagens, sem vetos e sem proibições".
O vídeo com a íntegra do discurso está aqui. 
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 16 May 2012 11:57 AM PDT




Mais um acidente ferroviário em São Paulo. Viva o Serra. Viva o Alckmin. Viva a tucanalhada privatista.



Síndrome de Estocolmo é uma criação psicanalítica para explicar o fenômeno de quando a vítima se apaixona/simpatiza pelo algoz.
Proponho que a Síndrome de Estocolmo seja renomeada para Síndrome de Paulista. Sim. O fenômeno paulista é mais repleto de significados do que o sueco, afinal, são mais de 20 anos de sequestro dos paulistas pela forças mais reacionárias do estado na figura da tucanalhada coadjuvada pelos demos.
- Política de transporte público inexistente,
- educação pública motivo de chacota pelo país,
- Polícia matadora,
- Saúde de péssima qualidade,
- Pedágios com preços escorchantes,
- Enchentes anuais,
- Políticas higienistas,
- Coleção interminável de casos de corrupção não apurados,
- Parceria com a mídia venal em troca de silêncio,
- Judiciário repleto de escândalos,
- Parceria com o mercado imobiliário …
Com um pouco mais de esforço a lista se tornaria enfadonha leitura e, ainda assim, a paulistada insiste na identificação com o algoz tucanodemo.
Tem solução?
Com a palavra os psicanalistas, psicólogos, psiquiatras, sociólogos, cientistas sociais, Fundação Cobra Coral, pastores evangélicos, exorcistas católicos, pais de santo …

Posted: 16 May 2012 11:49 AM PDT


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Do Blog O Esquerdopata.

Posted: 16 May 2012 11:46 AM PDT

Por volta das 10h desta segunda-feira, 14, aconteceu o "escracho" contra o tenente-coronel reformado, Maurício Lopes Lima, em frente a sua residência no Guarujá. O ato foi organizado pelo Levante Popular da Juventude e fez parte de uma ação coordenada com outros estados brasileiros, com o objetivo de trazer à tona atrocidades cometidas durante a ditadura e pressionar o poder público para que os responsáveis sejam punidos.

Por Renato Rovai*

Munidos de cartazes, pichações, faixas, imagens desenhadas e pintadas no asfalto da rua, os manifestantes deixaram claro que naquele endereço mora um torturador. Também foram distribuídos panfletos na vizinhança com a foto do militar e a descrição dos crimes cometidos por ele.

O militar da reserva chefiou equipes da OBAN (Operação Bandeirantes) e do DOI/Codi (Departamentos de Operações de Informação dos Centros de Operações de Defesa Interna). Lopes também é acusado de comandar as torturas que a presidenta Dilma Rousseff sofreu em 1970. No presídio de Tiradentes e na sede do DOPS paulistano, Dilma foi submetida ao pau de arara, palmatória e choques elétricos.

Em depoimento escrito clandestinamente na prisão, em 1970, o preso político Frei Tito, na época com 24 anos, relata como se deu o seu encontro com o militar. "Fui levado do presídio Tiradentes para a "Operação Bandeirantes", OB (Polícia do Exército), no dia 17 de fevereiro de 1970, 3ª feira, às 14 horas. O capitão Maurício veio buscar-me em companhia de dois policiais e disse: "Você agora vai conhecer a sucursal do inferno". Algemaram minhas mãos, jogaram me no porta-malas da perua. No caminho as torturas tiveram início: cutiladas na cabeça e no pescoço, apontavam-me seus revólveres".

Uma vizinha de Lopes afirmou que conhecia as atividades do tenente-coronel reformado, mas não quis manifestar-se por medo.

O site do Levante Popular da Juventude publicou uma matéria com a cobertura do ato e republicou uma entrevista da presidenta Dilma Rousseff, concedida em 2003 ao jornalista Luiz Maklouf Carvalho, da Folha de S.Paulo, sobre as torturas sofridas por ela na ditadura.

Veja abaixo o vídeo que o repórter do SPressoSP, Igor Carvalho, fez durante o "escracho" do tenente-coronel reformado Maurício Lopes Lima.



*Renato Rovai é jornalista e "blogueiro sujo".

Fonte: Blog do Rovai
Postado por Oni Presenteàs 13:02:00Links para esta postagem

Do BLOG DO ONIPRESENTE.

Posted: 16 May 2012 11:40 AM PDT


"Cenas de realismo fantástico: (1) Policarpo pergunta a Cachoeira, sócio da Delta, se foi José Dirceu quem colocou a empreiteira em Brasília. (2) Cachoeira nega veemente. (3) Em seguida, Veja publica que o ex-ministro da Casa Civil é o "segredo do sucesso" da construtora
Brasil 247
Acaba de ser garimpado mais um diálogo surpreendente da Operação Monte Carlo, que revela a influência da quadrilha de Carlos Cachoeira sobre a imprensa e também como funciona a cabeça de um jornalista. Deve-se o furo ao repórter Vinícius Mansur, da Carta Maior, cuja descoberta foi também repercutida pelo blogueiro Altamiro Borges (leia mais aqui).
O diálogo se dá entre Carlos Cachoeira e Claudio Abreu, diretor da Delta no Centro-Oeste. Na íntegra, a conversa enfraquece – e muito – as teses de que a revista Veja agia apenas em defesa do interesse público, como argumenta seu diretor Eurípedes Alcântara num código de ética publicado na internet, e de que desconhecia estar sendo usada pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira.
O diálogo poderia até compor uma peça de realismo fantástico. Policarpo Júnior, diretor da sucursal de Veja em Brasília, procura Cachoeira, sócio oculto (para a torcida do Flamengo, mas, talvez, não para Veja) da Delta, com uma tese: a de que a empreiteira havia entrado no Distrito Federal, ainda no governo de José Roberto Arruda, ex-DEM, graças à influência de José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil. Policarpo desconfiava até de um encontro em Itajubá, cidade onde nasceu Arruda e onde vive a mãe de José Dirceu, no qual teriam sido entregues malas de dinheiro. Uma aliança, digamos, capitalista entre DEM e PT.
Cachoeira – repita-se, sócio oculto da Delta – a quem não foi feita nenhuma pergunta sobre a entrada da empreiteira em Goiás, negou tudo veementemente. E mesmo tendo recebido uma negativa de sua principal fonte, Veja seguiu adiante e publicou uma reportagem sobre o crescimento alucinante da Delta, creditando à influência de José Dirceu o "segredo do seu sucesso".
Foto: Montagem/247
Matéria Completa, ::Aqui::

Enviada por: Nogueira Junior/ 13:280 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 16 May 2012 11:34 AM PDT




"Presidente se emociona ao instalar grupo para apurar crimes na ditadura. Segundo ela, não há 'desejo de reescrever a história de forma diferente'.
Priscilla Mendes e Nathalia Passarinho, G1
presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta (16), em solenidade no Palácio do Planalto, que a instalação da Comissão da Verdade não é motivada por "ódio", "revanchismo" ou "desejo de reescrever a história".
Acompanhada dos ex-presidentes da República Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor e José Sarney, Dilma deu posse aos sete membros escolhidos por ela para compor a comissão, que irá apurar as violações aos direitos humanos cometidos entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar.
"Ao instalar a Comissão da Verdade, não nos move o revanchismo, o ódio ou o desejo de reescrever a história de uma forma diferente do que aconteceu", afirmou a presidente em discurso. "Nos move a necessidade imperiosa de conhecê-la [a verdade] em sua plenitude, sem ocultamento", declarou.
No discurso, a presidente se emocionou - e, em seguida, foi aplaudida de pé - ao se referir a vítimas de violência durante o regime militar. Militante política de esquerda, a presidente foi torturada no combate à ditadura.
"O Brasil merece a verdade, as novas gerações merecem a verdade e, sobretudo, merecem a verdade factual aqueles que perderam amigos e parentes e que continuam sofrendo como se eles morressem de novo e sempre a cada dia", afirmou, antes de, emocionada, interromper o discurso.
Em sua fala,  Dilma fez referência ao deputado Ulysses Guimarães (PMDB-SP), presidente da Câmara morto há 20 anos, segundo o qual "a verdade não morre por ter sido escondida".
Foto: Abr
Matéria Completa, ::Aqui::

Enviada por: Nogueira Junior/ 13:370 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 16 May 2012 11:30 AM PDT





Os deputados parece que estavam com o episódio das fotos de Carolina Dieckmann bem fresco na memória, e sensibilizados com a exposição que a atriz sofreu na INTERNET. Certamente muito por conta disso, aprovaram na Câmara, nesta terça-feira, (15/05), projeto do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), tornando crime a invasão de computadores, violação de senha, obtenção de dados não autorização, a ação de hackers e a clonagem de cartão de crédito e de débito. Os referidos crimes são denominados Cybercrimes. 



O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS) dirigiu uma votação que durou menos de cinco minutos. Na opinião dele o projeto vai produzir uma transformação importante no uso da internet no Brasil". O projeto segue para votação no Senado.
LEIA + AQUI
Câmara aprova criminalização de uso indevido da internet
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-05-15/camara-aprova-criminalizacao-de-uso-indevido-da-internet

Posted: 16 May 2012 11:26 AM PDT
Soninha Francine desdenha do acidente no Metrô via Twitter

Pré-candidata vira assunto mais comentado

Soninha: quanto mais vai para
a direita, mais grotesca fica
- Odair Braz Junior, do R7

Acidente de metrô em São Paulo deixa feridos na manhã desta quarta-feira (16) e causa tumulto na zona leste da cidade, além de complicar a vida de muita gente. No Twitter, o tumulto também é grande, mas aí a culpa é de Soninha Francine, ex-apresentadora de TV e pré-candidata à Prefeitura de São Paulo.

Soninha claramente soltou um tuíte sem pensar. Ela escreveu o seguinte:

- Metro caótico, é? Nao fosse p TV e Tuíter, nem saberia. Peguei Linha Verde e Amarela sussa. #mtoloco.

Uma bobagem desta causou frisson na rede social. Quase que imediatamente as hashtags #mtoloco, #sussa, #A Soninha entraram nos assuntos mais comentados. Claro, ela deu a entender que se não fosse pelo barulho causado pelo povo na internet ninguém nem saberia o que estava acontecendo.

Bom, vendo por esse ângulo, então ainda bem que existe o Twitter e a TV, certo?

Alguns minutos mais tarde, Soninha tentou se explicar e escreveu:

- Helloooo, metro zoadaço mas, apesar do M.Vila Madá avisar "velocidade reduzida", estava normal qdo peguei. Q eu posso fazer?

Aí já era tarde. O tiro saiu pela culatra e a moça foi avacalhada na internet.

É um daqueles casos em que um #calabocaSoninha cairia bem. Até para ela mesmo.
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Do Blog TUDO EM CIMA.

Posted: 16 May 2012 08:52 AM PDT




Sergio Lírio, CartaCapital
"Como se sabe, o jornal O Globo publicou um comovente editorial em defesa de Roberto Civita, dono da editora Abril. Em matéria de delírio, o diário carioca da família Marinho só foi superado pela própria Veja  de Civita, que neste fim de semana conseguiu unir em um mesmo texto aranhas, robôs e comunistas. Parecia um roteiro de terror B. Já o editorial de O Globo recorria ao surrado bordão imprensa chapa-branca vs. imprensa livre (livre de quem?) e tentava ressuscitar um animal extinto, os radicais do PT.

Em resumo: O Globo  não viu nada de grave nas relações de Policarpo Jr., diretor da sucursal de Brasília de Veja, com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira. E afirmou existir uma "campanha" contra a revista dos Civita.

Outros tempos. Em 2001, a família Marinho demitiu sem pestanejar o jornalista Ricardo Boechat por considerar impróprias suas relações com uma fonte.


Boechat era um profissional celebrado e em ascensão nas Organizações Globo. Editava no jornal uma coluna de notas políticas e econômicas de muito prestígio e fazia comentários na tevê do grupo. Grampos atribuídos ao banqueiro Daniel Dantas, que disputava o controle de duas operadoras de telefonia com os canadenses da TIW, foram publicados pela Veja (coincidência!!!). Em alguns deles, Boechat conversa com Paulo Marinho, assessor do empresário Nelson Tanure, representante dos canadenses na disputa contra Dantas e dono do Jornal do Brasil."
Artigo Completo, ::Aqui::

Enviada por: Nogueira Junior/ 12:270 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 16 May 2012 07:28 AM PDT
Do Blog das Frases - 15/05/2012
por Saul Leblon
O delegado da PF, Raul Alexandre Souza, responsável pela Operação Vega, falou em sessão secreta do Conselho de Ética do Senado nesta 3ª feira; se perguntado o delegado iria confirmar o teor da nota emitida pela Polícia Federal nesta 2ª feira, que complica ainda mais a situação do casal Gurgel, respectivamente o procurador-geral da República, Roberto Gurgel e a esposa, subprocuradora Claudia Sampaio.

A nota da PF desmente declarações recentes da subprocuradora. Ela afirmara à imprensa, na semana passada, que o delegado Raul, responsável pela Operação Vega --investigação que em 2009 já oferecia provas da ação criminosa de Demóstenes Torres e da quadrilha Cachoeira--, teria pedido que a PGR não abrisse inquérito sobre o caso, para não atrapalhar as investigações.

O comunicado da PF diz elegantemente que Claudia Sampaio mentiu e reitera: houve três encontros entre o delegado e a subprocuradora; em nenhum deles Raul teria sugerido o "arquivamento ou o não envio da Operação Vegas ao STF"; o engavetamento do caso foi uma decisão deliberada e unilateral do casal Gurgel.

Pior que isso: ao atribuí-lo a um pedido do delegado a subprocuradora implicitamente admite que não haveria outra justificativa para o que ocorreu. E o que ocorreu adiou por três anos o indiciamento e a prisão de um grupo político-criminoso diretamente implicado nos acontecimentos que deram origem às denúncias do chamado processo do 'mensalão'. O caso envolveu o governo do PT, ex-ministros e lideranças do partido, que agora serão acusados justamente pelo procurador-geral, Roberto Gurgel.

Não se trata mais de uma "acusação dos mensaleiros", como deu a entender o Procurador Geral em recente entrevista. Quando uma sombra paira sobre a isenção não basta emitir bordões sob medida para o desfrute da mídia conservadora. O casal Gurgel deve explicações. Não a supostos mensaleiros, à sociedade brasileira. Nesta 3ª feira, a CPI deu cinco dias de prazo para o procurador enviar essas explicações à comissão, por escrito. A mesma CPI postergou o pedido de quebra do sigilo telefonico da esposa de Gurgel, Claudia Sampaio, no período dos fatos mencionados, em 2009.
.
Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 16 May 2012 07:22 AM PDT




Altamiro Borges, Blog do Miro
"Ricardo Feltrin, editor do sítio de entretenimento F5, da Folha, noticiou hoje mais uma das estripulias do apresentador José Luiz Datena, da Rede Bandeirantes. Ao vivo, ele garantiu que estaria sendo vítima de perseguição política e ameaçou pedir demissão da empresa. Não faz muito tempo, o polêmico jornalista rompeu contrato com a Record, que ingressou com um processo exigindo indenização.
"Em seu programa matinal na rádio Bandeirantes (90,9 FM) desta terça-feira (15), Datena ameaçou 'pegar o boné' (se demitir) da Band, e que os ouvintes deveriam saber que, se ele sair do ar, 'já sabem o motivo'. O motivo, no caso, seria uma suposta pressão do prefeito Gilberto Kassab a Datena e à Band, por causa das denúncias que ele vem repercutindo em seu programa", relata Feltrin.
"Isso é coisa de crime organizado"
As denúncias se referem ao ex-diretor da prefeitura paulistana e ex-assessor de Kassab, Hussain Aref Saab, que acumulou cerca de R$ 50 milhões em imóveis nos últimos anos. Aref era chefe do Departamento de Aprovação de Obras, responsável pela liberação de construções e reformas de imóveis em São Paulo. Com o seu jeitão agressivo, Datena comentou em seu programa na rádio:

"Isso é coisa de crime organizado, de máfia. O cara (Aref) tem quase 70 anos de idade, acha que ele ia fazer sozinho? O que eu fico indignado é esse prefeito achar que é uma coisa pessoal (quando a gente faz) denúncias contra ele". Segundo Datena, as suas denúncias resultaram em pressões diretas de Gilberto Kassab contra o seu programa na Band. A assessoria do prefeito não comentou o caso."
Artigo Completo, ::Aqui::

Enviada por: Nogueira Junior/ 10:380 Comentários
* ,  
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 16 May 2012 07:16 AM PDT
A ex-diretora do extinto tabloide News of the World Rebekah Brooks e seu marido Charlie Brooks serão indiciados por obstrução à Justiça após o escândalo dos grampos ilegais, anunciou a promotoria de Londres, nesta terça-feira (15/5). Eles são acusados de tentar esconder da polícia, em julho do ano passado caixas de documentos e computadores nos escritórios da News International. 
Rebekah Brooks será indiciada por escândalo das escutas ilegais no Reino Unido
Essa é a primeira acusação apresentada desde que a polícia reabriu o caso das escutas no início de 2011. A assessora legal da promotoria Alison Levitt afirmou que há provas suficientes para processar e condenar os dois, informou a agência de notícias EFE.
A promotoria apresentará ainda nesta terça acusações também contra a secretária da jornalista Cheryl Carter; o chefe de segurança da NEM Mark Hanna; o motorista de Brooks Paul Edwards; e o assessor de segurança da NEM Daryl Jorsling.

Suborno

A polícia de Londres também investiga o caso de subornos de jornalistas a policiais para obter notícias exclusivas. Na última sexta-feira (11/5), Rebekah falou perante a Comissão Leveson, e foi interrogada durante mais de cinco horas sobre sua relação com o atual primeiro-ministro britânico, David Cameron, e ex-chefes de governo como os trabalhistas Tony Blair e Gordon Brown.

Espionagem

Rebekah e seu marido, amigo de Cameron, foram detidos em julho e 2011 e em março deste ano, por causa da espionagem jornalística do extinto dominical britânico News of the World, que ela dirigiu. Porém, foram postos em liberdade logo em seguida.
A jornalista era braço direito do magnata Rupert Murdoch até julho de 2011, quando pediu demissão do cargo de conselheira da NEM, filial britânica do conglomerado midiático News Corporation, devido à pressão pelos grampos telefônicos ilegais praticados durante anos pelo News of the World em famosos, ainda de acordo com a agência.
No Portal Imprensa

Posted: 16 May 2012 05:06 AM PDT



"Jornal condena uso de escândalos como forma de extorsão política. E a liberdade de imprensa não está ameaçada no Reino Unido
Nesta terça-feira, o jornal Valor Econômico reproduziu um interessante artigo de John Lloyd, publicado no Financial Times. Nele, o articulista aborda como o Publisher do News of the World utilizou a arma dos escândalos de seus tabloides como uma forma de extorsão política nos últimos anos. Intitulado "Murdoch ainda está em cena, mas acuado", o artigo traz reflexões interessantes para o Brasil de hoje. Qualquer semelhança, não é mera coincidência. Leia um trecho:
Nas mãos dos jornalistas de Murdoch, o jornalismo de tabloides se transformou em um enorme fato político. Eles definiram, para o grande público na Austrália e no Reino Unido (e em menor grau nos Estados Unidos, onde o "New York Post" é poderoso, mas tem alcance limitado), o que constitui um escândalo político, o sucesso político e o poder político.
Os líderes britânicos, de Margaret Thatcher em diante, não estavam errados ao temer Murdoch: seus tabloides estabeleceram um padrão e deram aos seus repórteres e comentaristas um poder enorme sobre os políticos. O caso contra Murdoch não é o fato de que ele publicava jornais populares. É que ele e seu staff sênior usavam o poder resultante da popularidade para enfraquecer a democracia representativa."
Foto: Divulgação

Enviada por: Nogueira Junior/ 21:310 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 16 May 2012 05:03 AM PDT
Bob Fernandes, Terra Magazine




"O assessor que autorizava ou não os grandes e médios projetos imobiliários em São Paulo tem patrimônio, recentíssimo, de R$ 50 milhões, tem 118 imóveis… e ninguém desconfiava? Foi preciso mesmo uma carta anônima para o prefeito Gilberto Kassab descobrir a vertiginosa ascensão patrimonial do assessor Hussain Aref Saab?
Esse é um escândalo que leva a várias perguntas. Para muitas dessas perguntas, a gente já sabe as respostas. Ou, pelo menos, é capaz de imaginá-las. Mas, como também sabemos, entre a imaginação e a prova legal há um longo caminho. Então fiquemos nas perguntas.
O assessor Hussain foi indicado por José Serra, quando prefeito, a pedido de Kassab, informa a Folha de S. Paulo.
Perguntas: o prefeito Kassab não sabia quem era o sujeito que estava indicando? E que indicou para tomar conta da preciosíssima ponte entre quem quer fazer e quem autoriza médios e grandes projetos imobiliários?"
Artigo Completo, ::Aqui::

Enviada por: Nogueira Junior/ 22:180 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 16 May 2012 04:51 AM PDT



Dois pontos relevantes da CPMI de Cachoeira, propostos pelo senador Fernando Collor.
O primeiro é a convocação do Procurador Geral Roberto Gurgel e do ex-Delegado Geral da Policia Fernando Luiz Fernando.
Para Collor, é inadmissível que Gurgel se recuse a prestar esclarecimentros. De sua parte, propôs uma convocação. O presidente da CPMI substituiu por um convite, que foi feito pessoalmente a Gurgel. A intenção não seria constranger o Procurador, mas contar com sua ajuda para entender o emaranhado de informações dos inquéritos.
A reação de Gurgel surpreendeu. Logo em seguida convidou para uma conversa dois senadores oposicionistas, Álvaro Dias e Aluizio Nunes, pedindo seu apoio contra a convocação. Dias, que entra em todas, aceitou; Nunes, que é precavido, recolheu-se.
Em seguida, Gurgel sugeriu que poderia dispor de fatos fortuitos, capazes de enredar autoridades. Para Collor, soou como ameaça.
À luz dos últimos fatos, e dos depoimentos dos delegados encarregados dos inquéritos, Collor insiste na obrigação de Gurgel de prestar esclarecimentos.

Caso Policarpo

O segundo ponto é do jornalista Policarpo Jr., diretor da revista Veja.
Policarpo já depôs na Comissão de Ética da Câmara, em defesa de Cachoeira. São mais de dez anos de cumplicidade, diz Collor, em que o jornalista atuou como porta-voz do bicheiro.
Collor confirma que existem dezenas de grampos de Policarpo conversando com Cachoeira e com outros membros da quadrilha. Essas informações foram obtidas das equipes técnicas que acompanharam os delegados.
O Guardião, da PF - aparelho que registra os grampos - tem um sistema de buscas. Quando se coloca Policarpo x Cachoeira e Policarpo x outros membros, aparecem dezenas e dezenas de menção de grampos não degravados.
Em vista disso, foi feito um requerimento solicitando à PF todas as gravações envolvendo Policarpo ou nas quais ele é mencionado.
Luis Nassif
No Advivo

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Francisco Almeida / (91)81003406

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