terça-feira, 15 de maio de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 15 May 2012 04:40 PM PDT


 
 Por Washington Araujo, no Observatório da Imprensa:

A imprensa tem longa experiência na cobertura de Comissões Parlamentares de Inquérito. Em temporada de CPI é patente o manancial (pensei em escrever cachoeira) de informações a preencherem páginas de jornais e revistas, em casos que a imprensa elege como "por demais clamorosos"; cadernos especiais são criados, assim como é inventada uma logomarca.


O assunto é mais ou menos reverberado nos meios de comunicação de acordo com o grau das pessoas e instituições investigadas. Em um hipotético termômetro de interesse midiático podemos inferir que se o investigado é o governo federal – principalmente os dos últimos quadriênios – é certeza absoluta de que donos de jornais e revistas, redatores-chefes, editores e colunistas de plantão atuarão como se tivessem mandato parlamentar, engrossando ainda mais a lista de investigadores, elencando diariamente novos alvos de investigação, preparando conexões ou meras ilações entre esse e aquele personagem, esta e aquela empresa.

Formam, por assim dizer, o esquadrão midiático voluntário em apoio aos trabalhos da CPI. Não são remunerados, ao menos diretamente, por seu trabalho que, longe de ser gracioso, é regiamente pago, mas de maneira indireta, através da minutagem que os temas de sua predileção terão na escalada de telejornais, do espaço nas capas e cadernos de jornais e revistas.

O nosso e o dos outros

O braço midiático das CPIs sabe muito bem que não existe almoço grátis. E seu trabalho investigativo é tão isento quanto a defesa que faz o agronegócio da preservação do meio ambiente, propugnando pesadas multas pecuniárias a seus congêneres desmatadores. Muito ao contrário, a imprensa não é isenta e chama para si o direito de oferecer à opinião pública quem são os mocinhos e os bandidos, antes, muito antes de a CPI se encaminhar para seus desdobramentos finais.

É prática de boa parte da imprensa pecar por excesso de protagonismo: publica avalanchas de sinais como se fossem evidências robustas de culpabilidade. E, ao mesmo tempo, peca por excesso de omissão: deixa de publicar o que possa estar em contradição com o veredicto esposado pela publicação, ou pela rede de televisão. Em algumas CPIs a omissão chega a ser criminosa. É como se estivessem permanentemente em sala de edição, cortando o que não deve vir a público e criando a realidade que precisa vir à luz.

A Comissão Parlamentar de Inquérito recém instalada tem em sua essência algo que destoa por completo das muitas que lhe antecederam. É o ineditismo de, pela primeira vez neste país, a imprensa vir a se tornar alvo de investigação. E, então, temos um rosário de coisas inéditas. Primeiro, não é a imprensa que está na bica para ser investigada. É, tão somente, o jornalista Policarpo Junior, da sucursal da revista Veja, em Brasília. Mas, para a imprensa, é seu teste ético de força: devemos todos nos posicionar em defesa de Veja ou deixá-la aos humores, talentos e habilidades dos parlamentares que atuam na CPI?

É, certamente, o caso mais escancarado de corporativismo jamais visto no país – isto para resgatar a frase tantas vezes usada de maneira jocosa pelos luminares que pontificam na mídia. O que deveria se circunscrever a uma única revista semanal, terminou por transbordar e se transformar em bandeira de luta bem ao estilo "mexeu em um, mexeu em todos". E, no entanto, não faz muito o corporativismo era o inimigo número 1 da imprensa, não importando se surgisse na defesa de desembargadores graduados de tribunais superiores, nas direções gerais da banca financeira ou nas presidências das empreiteiras, menos ainda se surgisse nas hostes da segurança pública. Agora, vemos que o corporativismo mau é aquele praticado pelos outros, o nosso pode até parecer, mas nem mesmo chega a ser corporativismo. Atende por outro nome: defesa da liberdade de imprensa.

Direito de condenar

Ainda assim, é uma liberdade de imprensa seletiva. O império midiático não se fecharia em copas em defesa de jornalistas que fossem flagrados em conversas como as reunidas nos propalados 200 grampos telefônicos, obtidos com autorização judicial, de conversas entre o editor de Veja e o notório meliante Carlos Cachoeira. Alguém, em sã consciência, imaginaria o movimento da Editora Abril em franca ação de autodefesa, angariando flamejantes editoriais de O Globo e defesas não menos enfáticas de sua ética jornalística por parte de jornais como o Estado de S.Paulo e a Folha de S.Paulo? Seria crível ação dessa envergadura se atropelados em escutas telefônicas estivessem jornalistas como Mauro Santayanna, Mino Carta e Ricardo Kotscho?

A resposta é não por dois motivos. Primeiro, porque seria impensável que um desses três decanos da imprensa brasileira protagonizassem conversas de tão baixo calibre, próprias do submundo do crime organizado. Segundo, porque ao invés de serem defendidos, seriam condenados sem dó nem piedade pela grande imprensa. Direito de defesa? Apenas para os nossos. Para os demais, reservamo-nos o direito de acusar, condenar e zelar pelo fiel e rigoroso cumprimento da pena.

As próximas semanas serão reveladoras de como a imprensa se porta quando é ela que cobre a CPI – e quando a própria passa a ser coberta por uma CPI. Este é o ponto.
Postado por Miroàs 20:04 
Posted: 15 May 2012 04:17 PM PDT


5 DIAS PARA DIZER O QUE FEZ, O QUE NÃO FEZ E OS MOTIVOS QUE O LEVARAM A NÃO DAR PROSSEGUIMENTO A OPERAÇÃO VEGAS.

Roberto Gurgel está tendo uma oportunidade de ouro de se explicar à CPMI e por conseguinte aos cidadãos brasileiros. O Relator da CPMI, Deputado Odair Cunha encaminhou a questão de modo a evitar uma situação delicada e com aumento de temperatura, sem no entanto deixar de "solicitar" as informações que o Procurador da República deveria de forma simples, transparente e de boa vontade se prontificar a fornecer.

Vamos esperar que a resposta de Gurgel não seja na linha arrogante e belicosa que ele começou a trilhar, que ele não se negue a responder ou que responda de forma lacônica.

Superar esse impasse, está nas mãos de Gurgel, vejamos se ele quer e pode realmente mostrar que atuou da forma correta.
O requerimento de Odair Cunha lista cinco perguntas a serem feitas ao procurador : em que circunstâncias chegaram os autos da Operação Vegas à Procuradoria-Geral da República (PGR)? Quando os dados chegaram? Quais as providências adotadas por Gurgel diante dos indícios levantados pela PF? Em que data e em quais circunstâncias a PGR teve conhecimento da Operação Monte Carlo? E quais providências foram tomadas em relação à Operação Monte Carlo?

O relator informou que caso as informações não sejam prestadas ou não sejam suficientes, nada impede que o requerimento de convocação do procurador Roberto Gurgel seja votado na próxima semana pela CPMI.
LEIA + AQUI


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NOTA
O Deputado Miro Teixeira precisa  refletir sobre algumas das coisas que tem dito e posições que vem adotando. Uma recaída ao "Chaguismo" e flerte com a mídia conservadora, cairiam muito mal para o parlamentar.
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Posted: 15 May 2012 04:11 PM PDT
                       
 / Foto: Reprodução da internet
Em sua primeira aparição em palanque, após a conclusão do tratamento do câncer da laringe, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez neste sábado (14) um lance duplo a favor de seu candidato à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Além de aparecer ao lado dele pela primeira vez em evento público, desde que a pré-candidatura foi posta na rua, ele ainda atraiu para o palanque a senadora Marta Suplicy, que andava afastada e descontente desde que foi obrigada a desistir de sua candidatura ao cargo - por pressão do próprio Lula.

Pela primeira vez, a ex-prefeita prometeu se empenhar na campanha de Haddad. "Eu e o Lula vamos estar a todo momento com você", prometeu.

Na avaliação da senadora, principal estrela do evento, depois de Lula, chegou a hora do PT retomar a agenda política e administrativa de São Paulo. Ela disse que a gestão de Gilberto Kassab (PSD)é marcada pela "mediocridade absoluta".

O encontro aconteceu no final da manhã, durante a inauguração, em São Bernardo do Campo, de um Centro Educacional Unificado (CEU) - tipo de escola que surgiu em São Paulo e foi considerada a principal marca da gestão de Marta (2004-2014). A unidade inaugurada pelo prefeito petista Luiz Marinho, no centro de uma das regiões mais pobres da cidade, ganhou o nome de Regina Rocco Casa, em homenagem à mãe da mulher de Lula, Marisa Letícia.

Coube ao ex-presidente Lula fechar uma sequência de discursos de tom político. "Se eu tivesse juízo, não ia falar aqui porque não estou com a garganta totalmente boa", observou, no início de sua fala.

De fato, a voz estava rouca e fraca. Após pouco mais de cinco minutos, foi obrigado a parar, por causa de um acesso de tosse.

No pouco que falou, Lula deixou clara sua vontade de participar ativamente da eleição municipal deste ano: "Espero que daqui a quinze ou vinte dias eu esteja apto para me dirigir aos companheiros e companheiras, por esse Brasil afora, para ajudar nosso partido a continuar crescendo, elegendo pessoas como Marinho, como Fernando Haddad." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.AE
Postado por às 15:590 comentários

Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Posted: 15 May 2012 04:07 PM PDT
Posted: 15 May 2012 04:00 PM PDT


PF nega ter pedido para procuradora arquivamento de Operação Vegas


Luciana Lima

Repórter da Agência Brasil


Brasília – A Polícia Federal (PF) informou hoje (14), por meio de nota, que não houve qualquer pedido feito à subprocuradora da República, Cláudia Sampaio, a respeito da Operação Vegas, que investigou as atividades ilegais do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. No documento, a PF contestou as informações prestadas pela subprocuradora de que o inquérito teria sido arquivado a pedido do delegado Raul Alexandre Marque de Sousa, que conduziu as investigações.


"O delegado Raul Alexandre não pediu à subprocuradora Cláudia Sampaio, mulher do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o arquivamento ou o não envio da Operação Vegas ao STF", diz a nota, que detalha os encontros ocorridos entre o delegado e Cláudia Sampaio.


"Ocorreram três reuniões entre o delegado Raul Alexandre Marques Sousa e a subprocuradora da República Cláudia Sampaio. As duas primeiras tiveram como objetivo a apresentação da operação policial e o encaminhamento dos autos à subprocuradora. O último encontro se deu em outubro, quando a subprocuradora informou não haver elementos suficientes para a instauração de investigação no [ Supremo Tribunal Federal] STF e que opinaria pelo retorno dos autos ao juízo de primeiro grau".


Gurgel vem sendo questionado por ter ficado dois anos sem apresentar denúncia contra o esquema comandado por Carlinhos Cachoeira e que envolveu políticos como o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). De acordo com Polícia Federal, o inquérito foi enviado à Procuradoria-Geral da República em 2009.


"A Polícia Federal encaminhou os autos da Operação Vegas à PGR em setembro de 2009 a partir de decisão do juiz federal de Anápolis/GO para que fosse avaliado, pelo juízo competente, o conteúdo da investigação, cujos fatos se relacionavam com pessoas que possuíam prerrogativa de função", diz a nota.


Ainda de acordo com a PF, a Operação Vegas teve início em março de 2008 por causa de um "vazamento de informações sobre a deflagração de uma operação policial e da tentativa de cooptação de um policial federal da superintendência regional em Goiás por membros de organização criminosa".


A Operação Vegas antecedeu a Operação Monte Carlo, que resultou na prisão, em fevereiro deste ano, de Carlinhos Cachoeira, acusado de comandar um esquema de jogos ilegais e uma organização criminosa envolvendo empresários e políticos.


Na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, instalada no Congresso para investigar a ligação de políticos com o esquema de Cachoeira, há requerimentos pedindo a convocação do procurador-geral e de da subprocuradora. Os integrantes da comissão querem que Gurgel esclareça os motivos de não ter oferecido naquela ocasião denúncia sobre o caso.


De acordo com o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), esses requerimentos serão apreciados pelo plenário da comissão na próxima reunião administrativa.

Navalha

Revelador que a nota tenha sido expedida pela própria Polícia Federal e, não, pelo Ministério a que está subordinada.
Explica-se.
O Ministro da Justiça está naquela fase do "risco-zero".
Aquela estratégia que marcou a vida do Marco Maciel: não correr risco nenhum.
Por que ?
Porque o Zé – clique aqui para ver por que os amigos do Daniel Dantas o chamam carinhosamente de "Zé" – Cardozo está em plena campanha para ser Ministro do Supremo – o que, é obvio, deixaria o Daniel Dantas exultante.
E seria arriscado dizer que a mulher do Procurador Geral mente.
Seria arriscadíssimo entrar nessa linha de fogo de mensalão pra cá, mensalão pra lá.
Já imaginou se o Gilmar Dantas, que defende o Gurgel com unhas e dentes, dá uma de suas 783 entrevistas do mês e diz que o Zé não está qualificado para vestir a toga ?
Defender os subordinados da Polícia Federal ?
Na hora em que dois de seus homens podem ser incriminados por "prevaricação" ?
Isso é querer muito do Zé.
(Na Inglaterra se diz que "cavalheiros fazem a barba duas vezes por dia".)
Na Inglaterra.



Clique aqui para ler "Paulo Teixeira quer que mulher de Gurgel deponha na CPI".

Clique aqui para ler "Collor quer que Robert(o) Civita deponha na CPI (em português)".


Paulo Henrique Amorim 

Também do Blog CONVERSA AFIADA.

Posted: 15 May 2012 03:52 PM PDT



Gurgel e Sampaio poderiam evitar a eleição do Varão do Cerrado

Saiu na Carta Capital:


CPI do Cachoeira aprova pedido de esclarecimentos a Gurgel

A Comissão Parlamentar de Inquérito do Cachoeira, que investiga os negócios do bicheiro Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados aprovou nesta terça-feira 15 o envio de um pedido de esclarecimentos para o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. A intenção da CPI é entender por que a Procuradoria-Geral da República não deu prosseguimento nem arquivou o inquérito da Operação Vegas da Polícia Federal, que trazia informações sobre o envolvimento de parlamentares com Cachoeira. Gurgel terá cinco dias úteis para se manifestar.

O relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), frisou que a PGR não está sendo investigada, e sim a quadrilha de Cachoeira, mas afirmou que é preciso criar uma mecanismo formal de comunicação entre a PGR e a CPI. "A CPI não pode não conhecer oficialmente a versão da PGR", disse Cunha. "Não posso acreditar que a PGR vá dialogar com a CPI pelos jornais".

No requerimento, a CPI coloca cinco questões para que Gurgel responda. Sobre a Operação Vegas, pergunta três coisas: 1) em que circunstâncias chegou o relatório da PF chegou à PGR; 2) em que data isso ocorreu; e 3) quais as providências tomadas pela PGR. As outras duas perguntas são referentes à Operação Monte Carlos: 4) em que data a PGR teve conhecimento da operação; 5) quais providências foram tomadas sobre ela.

Em depoimento à CPI na semana passada, o delegado federal Raul Alexandre Marques de Souza, responsável pela Operação Vegas, afirmou que Gurgel e sua mulher, a subprocuradora Cláudia Sampaio, tinham, desde setembro de 2009, informações sobre o envolvimento do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e dos deputados Sandes Junior (PP-GO) e Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) com Cachoeira. O fato de o inquérito ter ficado congelado nos escritórios de Gurgel e Cláudia Sampaio causou estranhamento e colocou os dois sob pressão.

(…)


Navalha

Prevaleceu a posição do PT: evitar o confronto institucional e obrigar o Brindeiro Gurgel a explicar por escrito o que pode ter sido uma forma de prevaricação.
O que não impede que a mulher dele seja obrigada a desmentir o desmentido explícito na nota oficial da Polícia Federal- clique aqui para ler.
O deputado Paulo Teixeira foi quem defendeu a tese de a sub procuradora Claudia Sampaio explicar-se pessoalmente.
Clique aqui para ver também: Collor faz questão de ouvir o Robert (o) Civita, que se assemelha ao Rubert Civita, aquele cuja batata assa na Inglaterra.
Louvável a atitude do relator Odair Cunha: criticar a opção do brindeiro Procurador, que decidiu enfrentar as responsabilidades com a proteção do PiG. (*)

Como se o PiG (*) mandasse na CPI.

Como "se o jornal nacional não der nao aconteceu", dizia o Antonio Carlos Magalhães.

Foi-se o tempo, amigo navegante.

Não deixe de ler "A CPI já fez muito; é o esculacho da República".

Paulo Henrique Amorim

Do Blog CONVERSA AFIADA.

Posted: 15 May 2012 01:06 PM PDT


 Segundo o relator do processo por quebra de decoro, senador Humberto Costa, delegados Raul Alexandre Marques de Sousa e Matheus Mella Rodrigues confirmaram, durante audiência secreta, que Demóstenes defendia interesses do bicheiro
Agência Brasil - Em audiência secreta hoje (15) no Conselho de Ética do Senado, os delegados Raul Alexandre Marques de Sousa e Matheus Mella Rodrigues reafirmaram que o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) usou seu mandato para defender interesses do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.
De acordo com o relator do processo de quebra de decoro parlamentar, senador Humberto Costa (PT-PE), nos depoimentos dos delegados, ficou caracterizada a relação do senador com Cachoeira. "Pela colocação dos delegados, isso fica claro. A ação [de Cachoeira] era na defesa de seus interesses em órgãos públicos", disse o relator.
Os delegados coordenaram as operações Vegas e Monte Carlo que investigaram o suposto esquema controlado por Cachoeira. O depoimento conjunto dos delegados durou quase três horas, nas quais eles teriam confirmado, de acordo com Humberto Costa, uma relação de "intimidade" de Demóstenes com Cachoeira.
Essa relação, de acordo com o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), ficou caracterizada nas interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal e citadas pelos delegados durante o depoimento. "Está claro que o senador atuava para fazer lobby em favor do Cachoeira no Congresso. Isso está claro pelo intenso número de ligações", disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
Os delegados informaram ao conselho que as interceptações telefônicas das duas operações flagraram 416 conversas diretas entre Demóstenes e Cachoeira, das quais 63 na Operação Vegas, que terminou em 2009, e outras 353 na Operação Monte Carlo. Além disso, outras 292 conversas citam o senador, de acordo com os delegados.
Em uma das conversas, Gleyb Ferreira da Cruz, apontado pela Polícia Federal como tesoureiro de Cachoeira, diz estar na porta da residência de Demóstenes esperando para entregar R$ 20 mil. Os delegados também citaram uma conversa de Cachoeira com Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta, na qual ele fala sobre a entrega de R$ 1 milhão a Demóstenes.
Posted: 15 May 2012 12:41 PM PDT


CPI já revelou muito.
É o esculacho da República.  



A CPI da Veja e do Globo já prestou um excelente serviço.

CPI não põe ninguém na cadeia.

Mas, pode deixar o sol desinfetar.

E, nesta quadra da vida nacional, tirar de dentro do armário o esqueleto do cunhado ladrão.

Promover o esculacho da República.

A CPI já provou que PiG tem um braço no crime organizado.

Que a "mídia nativa", como diz o Mino Carta, se nutre dos detritos sólidos de maré baixa da Veja e, no reator do jornal nacional, os transforma em Chanel # 5.

A CPI já demonstrou – como prova o excelente artigo do professor Venício Lima – que o Governo Dilma não pretende igualar-se ou superar a Inglaterra no que se refere a Ley de Medios.

Aqui, o Murdoch nadaria de braçada.

E receberia do Globo o prêmio "Fazer a Diferença"!

A CPI já demonstrou que a Globo e a Veja têm uma bancada significativa no Congresso, sob a batuta do deputado Miro Teixeira.

Mas, convenhamos, essa bancada já foi mais forte.

A Globo e a Veja desagradaram muito parlamentar (que fica em silêncio, mas na hora de votar se vinga).

E não é só o Collor, embora ele, purgados os pecados, preste agora um insubstituível serviço: exigir que o Robert(o) Civita e o brindeiro Gurgel se expliquem à Nação.

Nem todos na Casa Grande estão felizes com a Veja e o Ali Kamel.

A CPI já revelou que a Delta, embora fosse – e provavelmente continuará a ser, sob o controle dos irmãos do Junior da J&F – a sexta empreiteira do Brasil, não ficava nada a dever às cinco primeiras, em alguns métodos.

O brindeiro Gurgel, por exemplo, deve à Nação explicações de por que não enviou ao Supremo o pedido para reinstalar a Operação Castelo de Areia, aquela em que aparecem, com destaque, o senador tucano Aloysio 300 mil e seu "banqueiro", o Paulo Preto.

Haverá, aí, amigo navegante o risco de prevaricação ?

A indústria da empreitagem no Brasil continua a mesma, impune,  e, provavelmente, teceu laços fortíssimos no Congresso e com o PiG.

É o PiG que revela sua fúria por perder o filé mignon da Delta – 60% do PAC – para um grupo forasteiro.

A CPI já expôs uma face sombria da Magistratura em sua Instância mais Alta.

Não se trata apenas da tibieza do brindeiro Gurgel, que até agora não se coçou diante da Privataria Tucana.

Trata-se também, da relação entre Gilmar Dantas (*) e Demóstenes Torres.

Não só naquele inacreditável grampo sem áudio que impôs um fim de carreira amargo a um probo servidor público, Dr Paulo Lacerda.

O grampo sem áudio fazia parte do elenco de malabarismos do Carlinhos Cachoeira.

E aquela frase inesquecível do Catão do Cerrado, o Demóstenes, ao Carlinhos: "o Gilmar mandou buscar" ?

Sabe-se que Gilmar Dantas (*) tinha especial deferência com os pleitos de Goiás – no caso do amianto, por exemplo.

Mas, não que pudesse atender a um pleito "técnico" do Varão do Cerrado, evidentemente associado a um negócio privado.

Outro muito chegado ao ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo é o Padim Pade Cerra, a ponto de chamá-lo ao telefone de "meu Presidente !", como se fosse o Belluzzo do Palmeiras.

A CPI vai chegar ao Cerra, às obras do Cerra na marginal (sic) de São Paulo, em associação com a Delta.

Quer dizer, amigo navegante, que, em Goiás, no Rio e no Distrito Federal a Delta era suja, mas, na São Paulo tucana, era imaculadamente limpa ?

A Delta se purificava ao se aproximar do Cerra !

O rio Tietê era uma espécie de rio Jordão.

( Sobre a pureza da jestão de Cerra e Kassab em São Paulo, não deixar de ler sobre o funcionário que aprovava a construção de prédios de luxo e erigiu uma pequena fortuna de R$ 50 milhões em apartamentos de luxo.)

De novo, a opinião pública precisou recorrer  aos órgãos de imprensa que vivem fora da Casa Grande.

A Carta Capital, a TV Record – clique aqui para ler "Os áudios que incriminam Robert(o) Civita" – e os blogueiros sujíssimos.

Foi a TV Record que melou o mensalão.

E essa é outra virtude dessa CPI que mal começa.

Melou o mensalão.

Mostrou a ligação entre o crime organizado e a crise que tentou derrubar o Nunca Dantes.

Uma ligação de objetivos – derrubar um presidente eleito pelo povo – e de métodos: os mais sórdidos.

E, nesse sentido, o brindeiro Gurgel tem razão mesmo: a patranha do Demóstenes/Cachoeira/Veja/Globo está inteirinha na gênese do mensalão.

A CPI vai melar o mensalão ainda mais.

E vai exigir do brindeiro Gurgel mais profissionalismo e menos tibieza quando for acusar os mensaleiros.

Não adianta jogar para o PiG (**), como tem feito.

Tem que provar.

Por "a" mais "b".

Provar que existiu um mensalão.

Provar que o José Dirceu é chefe de uma quadrilha.

E ao contrário do que diz o brindeiro Gurgel, o mensalão não é o maior escândalo da História da República.

Isso é o que dizem os mervais globais.

O maior escândalo, brindeiro Gurgel, é a batata que está para assar na sua mesa: a Privataria Tucana.

A maior roubalheira de uma Privataria Latino-Americana.

Os dez mil réis do professor Luizinho, brindeiro Gurgel … convenhamos.

Pagar mesada para o líder do PT votar com o Governo do PT …

O senhor quer fazer a filha do Cerra morrer de rir.


Paulo Henrique Amorim

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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 15 May 2012 11:47 AM PDT



Gabriela Guerreiro, folha.com
"Em depoimento sigiloso de quase três horas ao Conselho de Ética do Senado, os delegados da Polícia Federal responsáveispelas operações Vegas e Monte Carlo confirmaram hoje a ligação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Integrantes do conselho afirmaram que os depoimentos de Raul Alexandre de Souza e Matheus Mela Rodrigues comprovam que Demóstenes usou o mandato para defender interesses de Cachoeira no Congresso --assim como mantém uma relação de "intimidade" com o empresário do ramo de jogos ilegais.
"Pela colocação dos delegados, isso fica claro. A ação [do Cachoeira] era na defesa de seus interesses em órgãos públicos", disse o relator do processo no conselho, senador Humberto Costa (PT-PE).
Os delegados afirmaram que as interceptações telefônicas das duas operações flagraram 416 conversas diretas entre Demóstenes e Cachoeira --63 na Operação Vegas, que terminou em 2009, e outras 353 na Monte Carlo."
Matéria Completa, ::Aqui::

Enviada por: Nogueira Junior/ 14:370 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 15 May 2012 11:42 AM PDT

Estranha a blindagem que o senador Pedro Taques (PDT-MT) quer fazer ao Procurador-Geral da República (PGR), Roberto Gurgel, na CPI do Cachoeira.

Dos demais senadores da oposição é previsível bajularem o PGR para, digamos, desenvolverem uma simpatia recíproca.

Como pode Taques dizer que é desvio de foco? Se a organização criminosa de Cachoeira atuou durante um ano sem ser incomodada por investigações federais, em decorrência de uma decisão de Gurgel e sua mulher subprocuradora?

Como investigar Cachoeira, varrendo esse fato para debaixo do tapete?

É preciso lembrar que organizações criminosas, em estágios avançados, procuram se infiltrar nos poderes. Se não conseguem se infiltrar, ludibriá-los já fica de bom tamanho.

Apesar de nos últimos anos CPI's terem sido usadas apenas para destroçar adversários políticos, o objetivo maior e mais nobre de uma CPI é corrigir desvios das instituições, levando ao aprimoramento das leis e ajustes de conduta, para que mazelas da nação sejam sanadas.

A atuação do Procurador-Geral, colocou o Ministério Público numa situação que precisa, no mínimo, ajustar sua conduta, e se o próprio órgão está resistindo de forma corporativa, cabe à CPI induzir aos ajustes.

Se não for CPI, quem responderá estas perguntas ao povo brasileiro:

1) Está certo a reeleição do Procurador-Geral quando, no primeiro mandato, ele tem o poder de investigar ou não, senadores que votam pela sua recondução?

Do momento em que um Procurador-Geral disputa votos no Senado para ser reconduzido ao cargo, ele não perde parte de sua independência?

Será que é normal uma foto como esta, quando Gurgel foi reconduzido ao cargo em agosto de 2011?


Segundo a requisição de Gurgel ao STF para abrir o inquérito 3430 contra o senador Demóstenes Torres (ex-DEM/GO), sua avaliação do senador desde 2009 seria esta:

10. Os diálogos captados nos autos do Inquérito n° 042/2008, muito embora não mostrassem fatos que pudessem ser enquadrados em um tipo penal para efeito de autorizar a imediata instauração de inquérito, já revelavam que os vínculos entre eles extrapolavam a ética exigida de um Parlamentar.
Ora, quem tem esse conceito do Senador, não pega bem ficar todo sorrisos, para conquistar seu voto.

2) Qual é a conduta que um Procurador deveria tomar no caso da Operação Vegas, para que a organização criminosa de Carlinhos Cachoeira não operasse livre de investigações durante o ano eleitoral?

3) Do que adianta a lei da ficha limpa, se o PGR disse não poder iniciar um inquérito em 2009 que, pelo menos, dificultasse a eleição da bancada de parlamentares de Carlinhos Cachoeira?

4) Como se faria no Brasil se, um dia, um ministro do STF precisasse ser investigado, por aparecer conversando em diálogos suspeitos com algum telefone que estivesse com escuta legal, tal qual ocorreu com o senador Demóstenes? A autorização para investigar ministros do STF só poderia ser dada pelo próprio STF.

Assim, como o sigilo telefônico de um ministro do STF poderia ser quebrado, caso fosse necessário, sem avisá-lo?

Tais regras atuais tornam ministros do STF completamente fora do alcance de investigações que os demais cidadãos brasileiros estão sujeitos.

5) O Procurador tem se colocado como se fosse insubstituível. Se ele tivesse conflito de interesses para conduzir uma ação, só ele poderia fazê-lo? Ele não poderia comparecer à CPI para prestar esclarecimentos e repassar o inquérito contra Demóstenes para outro subprocurador, e que não fosse sua mulher?

Como se vê, senador Taques, se não for a CPI a responder estas perguntas, só resta ao povo brasileiro resmungar diante da impunidade e da continuidade das mazelas da nação que já ocorrem há mais de 500 anos.
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 15 May 2012 10:18 AM PDT


Os grandes jornais sempre se 
opuseram ao nacional e ao popular, 
e assim combateram a campanha do 
"Petróleo é nosso" 
e ainda hoje rejeitam a Petrobrás


Roberto Amaral, CartaCapital
"Leitor da seção "O Globo  há cinquenta anos", recomendo  sua leitura por alunos e professores em sala de aula. Ali, quase diariamente, encontra-se um repositório notável do atraso de  nossa vida republicana, o que nos possibilita conhecer o papel de nossa imprensa corporativa como eficiente correia de transmissão da ideologia da  Guerra Fria (importando um embate que não nos dizia respeito e trazendo para cá a visão estadunidense), invariavelmente de costas para os interesses nacionais, avessa aos interesses populares e sempre atenta aos  negócios do grande capital, principalmente o capital internacional.
Escrevo "nossa imprensa" de forma proposital, pois O Globo não era, não foi e não é uma exceção nesse servilismo aos interesses antinacionais e, sobretudo, contrários ao desenvolvimento do país e a tudo que diga respeito ao povo. O cheiro dos marmiteiros sempre ofendeu ao olfato sensível dos comensais dos Le bec fin.
Por coerência, os grandes jornais sempre se opuseram ao nacional e ao popular, e assim combateram a campanha do "Petróleo é nosso" e ainda hoje rejeitam a Petrobrás e se arrepiam, irritadiços, sobressaltados, diante de qualquer movimento que lhes possa sugerir o menor sintoma de nacionalismo (ou defesa dos interesses nacionais) que possa pôr em risco o projeto do grande Império. Ou de defesa do Estado. E sempre que este submerge, quem paga o pato são os interesses da Nação  e dos mais pobres.
Exemplar do que afirmo é a primeira página  da edição do Globo do dia 26 de abril de 1962. Depois de anunciar com alegria a "Primeira explosão nuclear no Pacífico", sem danos ambientais (embora também diga que "o engenho lançado de um avião que voava a grande altitude, desencadeou numa força explosiva calculada entre 20.000 e um milhão de toneladas de TNT"), o jornal condenava a ameaça de aprovação do projeto do deputado Aarão Steinbruch que instituía o 13º salário: "Os meios financeirosconsideram altamente inflacionária e de consequências desastrosas para a economia nacional a implantação de um 13º salário".
A previsão catastrofista vem no discurso do oráculo do conservadorismo de então: "Deixando de lado a agricultura, para a qual faltam dados positivos, o economista Eugênio Gudin calcula em cerca de Cr$ 80 bilhões a sobrecarga que o aumento representaria no orçamento das empresas".
Foto: José Vieira Trovão / Ag. Petrobras
Artigo Completo, ::Aqui::

Enviada por: Nogueira Junior/ 14:130 Comentários
Ainda do Blog BRASIL! BRASIL!
Posted: 15 May 2012 10:15 AM PDT



"Para aquecer economia, governo pode anunciar redução do IOF e estímulos ao crédito.
Simone Cavalcanti, Brasil Econômico
A equipe econômica está fazendo uma espécie de "marcação a mercado" dos dados econômicos que estão saindo para definir o momento adequado para o anúncio de novas medidas de estímulo.

No jargão do mercado financeiro, significa atualizar para o valor do dia o preço dos ativos, mas no intramuros do Ministério da Fazenda, é olhar atentamente, a cada nova divulgação, a evolução de todas as variáveis que interferem no desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), inclusive do panorama externo que, segundo o ministro Guido Mantega, será muito delicado neste ano.

"A situação atual é de alerta. E isso quer dizer que novas medidas podem ser tomadas a qualquer momento", disse ao Brasil Econômico uma fonte que participa das discussões.

A redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cuja alíquota foi reduzida de 3% para 2,5% em dezembro passado é uma possibilidade que pode ser tirada da gaveta.


Tudo está sendo feito para não deixar que a economia encerre 2012 "patinando" no ritmo do ano passado (2,7%) e abaixo do seu potencial de crescimento."
Matéria Completa, ::Aqui::

Enviada por: Nogueira Junior/ 11:450 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 15 May 2012 10:12 AM PDT


Altamiro Borges, Blog do Miro
"Bob Civita, dono do Grupo Abril, tem se apresentado como vítima dos inimigos da liberdade de imprensa. Sua revista faz apelos à unidade dos barões da mídia contra as redes sociais, que acusam a Veja de ligação com o crime organizado. Civita teme ser chamado para depor na CPI do Cachoeira. Diante destes cruéis ataques, uma singela sugestão ao capo da Veja. Por que ele não adere ao twitter?
Rupert Murdoch, diante das denúncias contra seu império midiático, ingressou nas redes sociais. Hoje é um assíduo frequentador do twitter. Já Demóstenes Torres, que era a principal fonte da Veja e foi projetado pela revista como líder da oposição de direita, sempre utilizou este recurso. A sua conta no twitter chegou a ter 30.240 seguidores e ele disparava mensagens várias vezes ao dia.
Sugestões de mensagens 
Abatido com a descoberta das suas ligações com a máfia de Carlinhos Cachoeira, o ex-demo deixou de tuitar em 23 de março último. Ele também se diz um perseguido, um injustiçado. Se não estiver com tempo, consultando seus advogados e acionando seus jagunços midiáticos, Bob Civita até poderia copiar as últimas mensagens de Demóstenes Torres. Elas se encaixam perfeitamente nas suas angústias:
- O sofrimento provocado pelos seguidos ataques a minha honra é difícil de suportar, mas me amparo em Deus e na certeza de minha inocência.
- A tudo suporto porque nada fiz para envergonhar meu partido, o Senado, Goiás e o Brasil. Essa é a verdade que, ao final, prevalecerá.
- Para tripudiar sobre mim e o mandato que o povo me confiou, desrespeitam os mais elementares princípios constitucionais.
- Dói enfrentar o olhar sofrido de familiares torcendo para o tormento passar logo. Mas as inverdades chegam açodadas; a reparação, lentamente
- As injúrias, as calúnias e as difamações minam a resistência até de quem nada teme, mas permaneço firme na fé de que a verdade triunfará.
- Não faço parte nem compactuo com qualquer esquema ilícito, não integro organização ilegal nem componho algo do gênero.
- De todos os absurdos publicados contra mim, os mais danosos estão no site da Carta Capital. Os informantes da revista estão enganados."

Posted: 15 May 2012 10:07 AM PDT



A Constituição garante foro privilegiado para uma infinidade de autoridades brasileiras a pretexto de evitar condenações injustas. Na prática, porém, o privilégio tornou-se um obstáculo praticamente intransponível à condenação dos corruptos de alto escalão
A origem etimológica da palavra "privilégio" é bastante sugestiva. No latim, o adjetivo privus designava a esfera privada em oposição ao publicus, enquanto legis era o genitivo singular de lex: lei. Privilegium, em bom português é, portanto, uma lei privada; um verdadeiro estado de exceção particular, que torna o "privilegiado" alguém privado da lei ou, mais precisamente, dos rigores dela.
O foro privilegiado tradicionalmente se justificava pelos títulos de nobreza do beneficiado. Se a premissa é que nobres e povo são diferentes, não haveria sentido que o mesmo juiz que julgasse um popular também pudesse julgar um barão. Na república, porém, onde todos são iguais perante a lei, a própria ideia de um foro privilegiado já se mostraria incoerente, daí porque se criou o eufemismo com o qual muitos juristas e políticos procuram legitimar a existência de um foro privilegiado até hoje: a "prerrogativa de função".
A prerrogativa de função é essencialmente um foro privilegiado que se justifica não mais no azulado do sangue ou em um título vitalício de nobreza, mas no estado transitório de alguém do povo que ocupa um cargo azul da república. O privilégio vitalício se torna transitório e vinculado ao exercício de um cargo importante. Sua justificativa não é mais o fato de algumas pessoas serem melhores que outras, mas de alguns cargos públicos, por questões estratégicas, necessitarem de uma blindagem especial para evitar o uso político do processo penal.
A lista de privilegiados elencada na Constituição brasileira é possivelmente a maior do mundo. Em muitos países, o presidente da República e os chefes dos demais Poderes são beneficiados com a prerrogativa de função, tendo em vista a enorme visibilidade do cargo. Somente no Brasil, porém, autoridades tão diversas quanto governadores, deputados, senadores, ministros, membros dos Tribunais de Contas, comandantes das forças armadas e – pasmem – até mesmo prefeitos e deputados estaduais têm foro privilegiado.
Alegam os defensores da prerrogativa de função que autoridades do alto escalão precisam ser julgadas por juízes experientes, que estariam menos sujeitos a pressões externas. Na prática, entretanto, essa premissa se mostra completamente falsa, pois o processo penal brasileiro garante a todos os réus condenados a possibilidade de recorrerem para os Tribunais de Justiça e, posteriormente, para os Tribunais Superiores, para que possam ter seus casos reexaminados por juízes mais experientes. Ainda que não houvesse o foro privilegiado, a palavra final sobre a condenação ou absolvição dessas autoridades seria mesmo do Supremo Tribunal Federal (STF), pois esse tipo de réu é sempre assistido por ótimos advogados, que não têm maiores dificuldades em levar a questão a julgamento pelo STF, até pela repercussão política dos fatos.
A discussão sobre o foro privilegiado não é uma discussão sobre quem irá julgar o réu definitivamente, mas sim sobre quem irá presidir a fase de coleta de provas. Em qualquer processo, o juiz leva meses e até anos ouvindo partes, testemunhas, determinando a elaboração de provas periciais e coletando todas as demais provas necessárias para o esclarecimento do fato. Esta fase, chamada de instrução probatória, é indiscutivelmente a mais demorada do processo. Finda a instrução, cabe ao juiz estudar as provas produzidas e julgar o caso. A fase do julgamento, em si, é relativamente rápida, pois só depende da disponibilidade de tempo do magistrado para examinar as provas e redigir sua decisão.
Quando há recursos, o tribunal não refaz a fase da coleta de provas, mas tão somente examina as provas produzidas e julga se a decisão do juiz foi acertada ou não. E é justamente por não ter participado da produção das provas que os magistrados do tribunal, em princípio, estão mais distanciados emocionalmente dos fatos e têm condições de decidir com maior imparcialidade. Daí a enorme importância do princípio do duplo grau de jurisdição, que garante ao acusado a possibilidade de recorrer de sua condenação para um tribunal que não participou da fase da coleta de provas e de ter seu caso julgado ao menos duas vezes.
Do ponto de vista estritamente jurídico, o foro privilegiado seria uma enorme desvantagem para o acusado, pois se no julgamento pelo juiz de primeira instância ele sempre poderá recorrer para ter decisões mais favoráveis em outros tribunais, no julgamento com foro privilegiado, muitas vezes a decisão é definitiva, já que, quando a competência é do STF, não há um órgão superior para o qual se possa recorrer.
Na prática, porém, o foro privilegiado é sinônimo de blindagem e de impunidade, pois a morosidade na coleta de provas torna inviável qualquer condenação. Em 2007, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) realizou a pesquisa "Juízes contra a Corrupção" e constatou que das 130 ações penais que tramitaram no STF, por conta do foro privilegiado, entre 1988 e 2007, nenhuma resultou em condenação. Das 483 que tramitaram no Superior Tribunal de Justiça (STJ), houve condenação em apenas cinco casos.
O foro privilegiado propicia a impunidade, pois coloca os tribunais para trabalhar justamente na parte mais demorada do processo, isto é, na coleta de provas. Tribunais são órgãos do Judiciário concebidos para examinar recursos em processos nos quais as provas já foram colhidas e não dispõem da infraestrutura e de funcionários treinados para coletar provas em tempo hábil para o julgamento, o que acaba resultando na prescrição ou em uma deficiente coleta de provas.
A função declarada do foro privilegiado é garantir um julgamento justo por um juiz mais experiente, mas, na prática, sua função manifesta é garantir uma blindagem das autoridades de alto escalão por meio de um procedimento tão burocrático e inviável que resultará quase inevitavelmente em extinção da punibilidade por prescrição ou absolvição por falta de provas. O senso comum forense sabe muito bem que casos de tamanha gravidade acabarão sempre sendo julgados em definitivo pelo STF, para onde os advogados dos acusados irão inevitavelmente recorrer. A diferença é que a instrução probatória seria muito mais ágil se as provas fossem colhidas em primeira instância.
Alegam os defensores do foro privilegiado que, mesmo que as condenações de primeira instância não sejam definitivas, seriam por si só suficientes para macular a imagem honrada dessas autoridades, colocando em risco suas carreiras públicas, no que, de fato, têm toda razão. Juízes muitas vezes erram, e julgamentos precipitados infelizmente podem destruir carreiras e, consequentemente, vidas.
É preciso lembrar, no entanto, que pedreiros, faxineiros e lavradores são condenados injustamente todos os dias, perdem seus empregos e seus amigos por conta do estigma que lhes é atribuído e também têm suas vidas destruídas. O foro privilegiado não soluciona os erros do Judiciário, apenas impede que algumas autoridades estejam sujeitas a eles, não porque isso possa causar alguma instabilidade política, mas porque essas autoridades são consideradas como uma espécie de nobreza além do bem e do mal. Em uma república digna do nome, ministros, senadores ou governadores também estarão sujeitos aos mesmos erros dos mesmos juízes que, com seus equívocos, destroem a vida de cidadãos comuns do povo. A tutela de reputações individuais não é suficiente para legitimar a existência de um foro privilegiado.
Em casos particularmente específicos, como por exemplo, o cargo de presidente da República, uma condenação criminal contra o chefe do Poder Executivo poderia gerar uma instabilidade política de repercussões gigantescas para o País. Por conta desta tutela da ordem política nacional (e não da honra do indivíduo que exerce o cargo de presidente), justifica-se a existência de um foro privilegiado. Nos casos de condenações de prefeitos, governadores, ministros, senadores e deputados, só para citar alguns cargos, haveria, contudo, muito pouco ou mesmo nenhum abalo da ordem política nacional. A prática tem demonstrado que, em casos como esse, os acusados são afastados de seus cargos muito antes de um julgamento definitivo, que, quando ocorre, muitas vezes desperta pouco interesse da grande mídia.
A prerrogativa de função em uma república só pode e deve existir para garantir a ordem política do Estado, e nunca para melhor garantir a reputação dos titulares desses cargos. Do contrário, estar-se-ia retomando o velho modelo do juiz comum para julgar o povo e do juiz extremamente qualificado para julgar os barões, partindo da falácia de que a honra de um cidadão do povo tem menor valor que a honra de um nobre.
Para tentar sanar essa excrescência jurídica completamente incompatível com os ideais republicanos, tramita no Senado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 81/2007, de autoria do senador Gerson Camata (PMDB-ES), que está aguardando designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) desde 14 de janeiro de 2011, em uma demonstração explícita de falta de interesse político de se votar a matéria. Diante da letargia do Senado, o deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR) propôs este ano a PEC nº 142/2012, com o mesmo objetivo, de pôr fim ao foro privilegiado. Se não houver, porém, uma efetiva mobilização popular em torno do tema, dificilmente será votada e aprovada, pois não é crível que deputados e senadores cortem seus próprios privilégios de forma espontânea.
A construção da república no Brasil ainda é uma tarefa inacabada. Nossa cultura aristocrática está por todas as partes, desde as placas pretas dos carros de luxo até os títulos de doutor usados como pronome de tratamento. E está também no foro privilegiado. É lamentável que os atuais "barões", "condes" e "duques", eleitos pelo voto popular ou indicados pelo presidente da República, insistam em se apropriar da res publica e defender seus privilégios como garantias necessárias para o exercício do cargo. O povo, porém, não pode nem deve aguardar passivamente o dia em que essa nobreza irá abdicar por conta própria de seus privilégios, pois o mais provável é que esse dia nunca chegue.
Os princípios republicanos não foram um presente concedido pelos nobres aos plebeus. Foram conquistas. E é preciso conquistar também o fim do privilégio de foro, pois a principal causa da impunidade dos corruptos de alto escalão é esta blindagem que hoje lhes é concedida. Somente quando ministros e lavradores forem julgados pelos mesmos juízes poderemos começar a construir uma república digna do nome.
Túlio Vianna
No Revista Fórum


Posted: 15 May 2012 08:49 AM PDT
Polícia contesta versão de Cláudia Sampaio, que disse ter arquivado suspeita com apoio de delegado federal 
Nota da PF mantém atrito com Ministério Público e sustenta relato de delegado da Operação Vegas a CPI
A Polícia Federal afirmou ontem que o delegado Raul Alexandre Marques Souza, da Operação Vegas, não pediu para a Procuradoria-Geral da República suspender o caso como forma de não atrapalhar outras investigações.
A decisão, tomada em 2009, adiou a revelação dos laços do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) com o empresário Carlinhos Cachoeira, suspeito de comandar um esquema de corrupção.
A nota da PF contraria a versão de Cláudia Sampaio, subprocuradora-geral da República e mulher do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Ela afirma que a decisão de não levar adiante as investigações da Operação Vegas foi tomada em conjunto com o delegado Souza.
A PF sustentou ontem que a decisão de paralisar a Vegas para esperar novos elementos não foi tomada em conjunto com a Procuradoria, que tinha a competência para decidir sobre o caso.
"A Polícia Federal encaminhou à PGR [Procuradoria-Geral da República] em setembro de 2009 a partir da decisão do juiz federal de Anápolis/GO para que fosse avaliado, pelo juízo competente, o conteúdo da investigação, cujos fatos se relacionavam com pessoas que possuíam prerrogativa de função", afirmou a PF, por meio de nota.
"O delegado Raul Alexandre não pediu à subprocuradora Cláudia Sampaio o arquivamento ou o não envio da Operação Vegas ao STF", complementa a nota.
Segundo policiais ouvidos pela reportagem, não cabe ao delegado da PF fazer esse tipo de pedido ao Ministério Público Federal.
REUNIÕES
Na nota, a PF informou ainda que o delegado Souza e Cláudia Sampaio tiveram três reuniões sobre o caso.
Na primeira, em agosto de 2009, o delegado estava acompanhado do diretor de Inteligência Policial e de mais quatro delegados. A Operação Vegas foi então apresentada à subprocuradora.
A segunda reunião aconteceu em setembro de 2009 e tratou do encaminhamento dos autos da investigação à Procuradoria, por meio de ofício. Nesse encontro, o delegado estava sozinho, segundo a Folha apurou na PF.
O último encontro se deu em outubro, quando Souza estava acompanhado de outro delegado. Foi nessa data que a subprocuradora informou não haver elementos suficientes para a instauração de investigação no STF e que opinaria pelo retorno dos autos ao juízo de primeiro grau.
Ocorre que o inquérito não foi enviado novamente à primeira instância da Justiça. A Procuradoria informou que não se pronunciaria sobre a nota da PF.

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Posted: 15 May 2012 08:46 AM PDT


O tenete-coronel torturador e cachaceiro, Maurício Lopes Lima em seu apartamento no Guarujá
O Globo / Michel Filho 
Jornaleiro: Ela pegou em armas?

Torturador cachaceiro LIMA: Não. Chegou aqui um jornalista, me tentou de todas as maneiras dizer que a Dilma tinha pego em armas. Mas eu digo: como é que eu vou dizer se eu tenho certeza que ela não pegou.
Leia a entrevista inteira AQUI
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Posted: 15 May 2012 08:41 AM PDT


Festa de aniversário do Barão de Itararé em São Paulo
Fonte: Conversa Afiada: Na próxima sexta-feira (18), o Centro de Estudos Barão de Itararé fará uma merecida festa para comemorar os seus dois anos de aniversário. O jantar comemorativo será realizado no restaurante Villa Távola, no boêmio bairro do Bixiga. Como o Barão vive no vermelho, a festa custa R$ 80, com direito a comida e bebida à vontade e ao show de chorinho do grupo do jornalista Luis Nassif (de qualidade ainda por provar-se ! – PHA).
Fundado em 14 de maio de 2010, o Centro de Estudos Barão de Itararé reúne jornalistas, blogueiros, acadêmicos, ativistas da luta pela democratização da comunicação e lutadores dos movimentos sociais. Entre seus objetivos, decidiu participar da luta unitária pela democratização da comunicação, fortalecer as mídias alternativas e investir na formação de novos comunicadores.
No essencial, o Barão cumpriu os seus objetivos. A entidade priorizou a mobilização da blogosfera, ajudando a organizar três encontros nacionais e um mundial dos famosos "blogueiros sujos"; integra a executiva do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC); participa do comando da campanha "Banda Larga é um direito seu"; está engajada na campanha contra a privataria da TV Cultura; e tem agendados vários cursos, ciclos de debates e seminários.
Posted: 15 May 2012 05:29 AM PDT

Quem acompanha os desdobramentos da briga entre a Procuradoria-Geral da República e Polícia Federal afirma que a subprocuradora Cláudia Sampaio, sob críticas dentro do próprio Ministério Público, reagiu às críticas do delegado Raul Alexandre para obter apoio interno na instituição. Cláudia, a quem a PF atribui a responsabilidade por paralisar as investigações decorrentes da Operação Vegas, é acusada por membros dos dois órgãos de atrasar outras apurações, como a Boi Barrica (rebatizada de Faktor), que investigou negócios do empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

A nota respondendo a Cláudia Sampaio foi só a primeira de uma série de estocadas que as entidades ligadas à PF prepara para o primeiro-casal da Procuradoria-Geral da República.

Hoje a ADPF (Associação dos Delegados da Polícia Federal) vai divulgar nota ainda mais dura, em que atesta a "idoneidade dos delegados responsáveis pelas operações Vegas e Monte Carlo" e diz que a sociedade espera respeito mútuo entre as duas instituições.


O senador Fernando Collor (PTB-AL) apresentou ontem requerimento para levar a subprocuradora-geral Cláudia Sampaio Marques à CPI do Cachoeira. O pedido de Collor para convocar Cláudia baseia-se no depoimento que o delegado Raul Marques Sousa prestou na semana passada em sessão reservada da CPI

Tal marido, tal mulher: Procuradora não quis investigar Demóstenes, diz PF

A Polícia Federal afirmou ontem que o delegado Raul Alexandre Marques Souza, da Operação Vegas, não pediu para a Procuradoria-Geral da República suspender o caso como forma de não atrapalhar outras investigações.

A decisão, tomada em 2009, adiou a revelação dos laços do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) com o empresário Carlinhos Cachoeira, suspeito de comandar um esquema de corrupção.

A nota da PF conta  a versão de Cláudia Sampaio, subprocuradora-geral da República e mulher do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Ela afirma que a decisão de não levar adiante as investigações da Operação Vegas foi tomada em conjunto com o delegado Souza.

A PF sustentou ontem que a decisão de paralisar a Vegas para esperar novos elementos não foi tomada em conjunto com a Procuradoria, que tinha a competência para decidir sobre o caso.

"A Polícia Federal encaminhou à PGR [Procuradoria-Geral da República] em setembro de 2009 a partir da decisão do juiz federal de Anápolis/GO para que fosse avaliado, pelo juízo competente, o conteúdo da investigação, cujos fatos se relacionavam com pessoas que possuíam prerrogativa de função", afirmou a PF, por meio de nota.

"O delegado Raul Alexandre não pediu à subprocuradora Cláudia Sampaio o arquivamento ou o não envio da Operação Vegas ao STF", complementa a nota.

Segundo policiais ouvidos pela reportagem, não cabe ao delegado da PF fazer esse tipo de pedido ao Ministério Público Federal.

REUNIÕES

Na nota, a PF informou ainda que o delegado Souza e Cláudia Sampaio tiveram três reuniões sobre o caso.

Na primeira, em agosto de 2009, o delegado estava acompanhado do diretor de Inteligência Policial e de mais quatro delegados. A Operação Vegas foi então apresentada à subprocuradora.

A segunda reunião aconteceu em setembro de 2009 e tratou do encaminhamento dos autos da investigação à Procuradoria, por meio de ofício. Nesse encontro, o delegado estava sozinho, segundo a Folha apurou na PF.

O último encontro se deu em outubro, quando Souza estava acompanhado de outro delegado. Foi nessa data que a subprocuradora informou não haver elementos suficientes para a instauração de investigação no STF e que opinaria pelo retorno dos autos ao juízo de primeiro grau.

Ocorre que o inquérito não foi enviado novamente à primeira instância da Justiça. A Procuradoria informou que não se pronunciaria sobre a nota da PF.Folha
Por: Helena™0 Comentários 
Posted: 15 May 2012 05:19 AM PDT


Comissão da Verdade deve apurar somente ação de agentes do Estado
Integrantes não pretendem investigar atos de terrorismo praticados pela esquerda  na ditadura

Comentário do blog: o Tribunal de Nuremberg não julgou as vítimas do nazismo, mas sim os criminosos nazistas. Alguém conhece um membro da Resistência Francesa condenado por terrorismo contra os nazistas?

Roldão Arruda e Wilson Tosta, de O Estado de S. Paulo
A Comissão Nacional da Verdade, que será instalada oficialmente nesta terça-feira, 15, irá se dedicar à investigação de violações de direitos humanos cometidas por agentes do Estado nos anos do regime militar. Embora seus integrantes ainda não tenham se reunido oficialmente, suas declarações indicam que a avaliação de atos de terrorismo praticados por militantes de esquerda que se opunham à ditadura não fará parte de seu trabalho.
Em entrevista ao Estadão, o diplomata Paulo Sérgio Pinheiro, uma das sete personalidades escolhidas pela presidente Dilma Rousseff para compor a comissão, foi enfático: "O único lado é o das vítimas, o lado das pessoas que sofreram violações de direitos humanos. Onde houver registro de vítimas de violações praticadas por agentes do Estado a comissão irá atuar".
Na avaliação do diplomata, nenhuma das quase 40 comissões da verdade instaladas no mundo tiveram como objetivo ouvir dois lados, como desejam setores militares brasileiros: "Nenhuma comissão da verdade teve ou tem essa bobagem de dois lados, de representantes dos perpetradores dos crimes e das vítimas. Isso não existe".
Nesta segunda-feira, 14, no Rio, ao ser homenageada por alunos e colegas da Escola de pós-graduação em Políticas Públicas e Governo, a professora e advogada Rosa Cardoso, também convidada para a comissão, praticamente descartou a possibilidade de investigar crimes (?) cometidos pelas organizações armadas. "Vocês sabem que o Brasil não está inventando, não está inovando institucionalmente quando cria uma comissão da verdade. Hoje existem 40 comissões criadas no mundo", afirmou. "Essas comissões, quando são criadas oficialmente, pretendem rever condutas de agentes públicos. E é isso o que fundamentalmente nós vamos rever: condutas de agentes públicos."
Rosa foi advogada de dezenas de presos políticos. O mais famoso foi Dilma Rousseff. Sobre as manifestações de militares da reserva que insistem que a comissão deve investigar a resistência armada, procurou ser diplomática: "Acho legítimo que expressem. Eles gostariam que esse passado tivesse já passado, fosse uma página virada. Não é. E eles preferiam que não houvesse a criação dessa justiça de transição".
O advogado José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique Cardoso e ex-diretor da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, também disse ao Estadão, por telefone, que o objetivo principal da comissão será a investigação de violações de direitos humanos cometidos por agentes de Estado. "Esse deve ser o objetivo, quando começarmos a trabalhar. "Todos os fatos que chegarem ao nosso conhecimento serão analisados."

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 15 May 2012 05:13 AM PDT
Posted: 15 May 2012 03:59 AM PDT

Teixeira: Policarpo tem que explicar uma por uma


No programa Entrevista Record Atualidade que a Record News exibe nesta segunda feira às 22h15, logo depois do programa do Heródoto Barbeiro, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), ex-lider do partido e membro da CPMI considera que a sub-Procuradora Claudia Sampaio, mulher de Roberto Gurgel, o brindeiro Procurador, deve ser convocada para depor.

Teixeira acha indispensável que a sub-Procuradora explique por que ficou um ano sem investigar as ligações de Carlinhos Cachoeira com o senador Demóstenes Torres.

Ele considera que, se o povo de Goiás soubesse do que sabe agora, provavelmente Demóstenes não teria sido eleito.

Sobre Robert(o) Civita e Policarpo Junior, Teixeira acha necessário ouvir Policarpo, que manteve uma relação de dez anos com Cachoeira e chegou a depor a favor dele.

É impossível que Policarpo não soubesse que se tratava de uma quadrilha, de crime organizado.

Policarpo terá que explicar, uma a uma, as "reportagens" que publicou na Veja.

Inclusive aquela que serviu como ponto de partida para o mensalão – clique aqui para ler " TV Record melou o mensalão" .
Policarpo terá que demonstrar que ele era o responsável pelo que publicou.

Se houver alguém mais responsável acima dele, diz Teixeira, este também deverá ser chamado.

"Vamos perguntar sobre todas as matérias", disse o deputado petista.

Segundo Teixeira, a CPI vai se acelerar no momento em tiver acesso a todos os áudios e se aprofundar nas conversas todas.

Aí, é possível que se caracterize a necessidade de Robert(o) Civita depor – clique aqui para ler  "Os áudios que incriminam a Veja, Robert(o) Civita e Cachoeira -  uma reportagem do Domingo Espetacular".

Paulo Henrique Amorim

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Do Blog CONVERSA AFIADA.
Posted: 15 May 2012 03:47 AM PDT

O CALENDÁRIO MAIA NÃO CONTAVA COM A AÇÃO DE DILMA ROUSSEFF PARA ENFRENTAR A AGIOTAGEM INSTITUCIONALIZADA. SE A BANCA CONTINUAR REDUZINDO JUROS DESSA FORMA, O FIM DO MUNDO PARA OS AGIOTAS JÁ CHEGOU.

LEIA + AQUI
Matéria reproduzida - Jornal O Dia - Online
Bradesco e Santander voltam a cortar juros

Rio - O Bradesco e o Santander anunciaram ontem novas reduções nos juros para pessoa física. Os valores divulgados pelas duas instituições só entram em vigor na próxima semana, a partir do dia 21. Foram reduzidas taxas de linhas como cartão de crédito, cheque especial e crédito pessoal.

No Santander, o Crédito Pessoal cai de um intervalo de 1,99% a 6,97% ao mês para 1,99% a 4,90% ao mês. Já no especial, a taxa mudou de 4 % a 8% mensais para entre 3,50% e 4,90% ao mês. Nessa categoria, as taxas do parcelamento do saldo devedor reduziu de 4,99% para até 4% ao mês.

Já no Bradesco, as linhas reduzidas foram: empréstimo consignado para aposentados, com limite de 2,1%; taxa mensal máxima do cheque especial, de 8,90% para 4,70%; rotativo do cartão de crédito, caiu para 4,70%; e a taxa máxima para limite de crédito pessoal caiu de 7,31% para 4,70%.

Matéria reproduzida - Jornal O Dia - Online

Posted: 15 May 2012 02:02 AM PDT

O Chacrinha do Blog do esgoto continua animando seu auditório com os bordões de sempre:



- Olha o mensalão ai-ê!

- Quem quer petralha aí-ê?

Como escroteiros comportados (Juca Chaves dizia que escoteiros são crianças vestidas de idiota comandadas por um idiota vestido de criança - o que se aplica perfeitamente ao blogueiro e seus leitores no esgotão) sua audiência vai até lá para tentar se apegar à ideia de que "não, o Brasil não está mudando para melhor, isso é coisa de petralha, eles estão infiltrados na mídia, querem calar a imprensa, são ladrões, uma gente diferenciada que quer estações de metrô, que lota aeroportos, que está fazendo faculdade..."...

O Chacrinha do esgoto cumpre o que esperam dele. Chega a se autoproclamar tio dos seus leitores cativos... Eu, heim!...

Mas, agora, no seu afã (ou delírio?) de defender o diretor de Veja em Brasília ("O Policarpo é foda!", ele escreveu, certamente com conhecimento de causa), o Chacrinha do esgoto parece que parou de tomar os remédios e passou a delirar:

Como é que um governo democrático consegue justificar, segundo, então, os fundamentos da democracia, que dinheiro público e de estatais financie páginas cujo objetivo explícito é atacar a oposição, membros do Supremo Tribunal Federal, a Procuradoria-Geral da República e a imprensa livre? Qual é o argumento? Qual é o princípio? [Fonte]

Nosso blog foi investigar quem é financiado por dinheiro público e de estatais, a blogosfera (como nos acusa o Chacrinha de esgoto) ou a Veja, que lhe paga o salário.

Numa entrevista a Conceição Lemes publicada no VioMundo, o Blog NaMaria News mostra o que os sucessivos governos tucanos em São Paulo injetaram no chamado PIG:

"Desde 2004, PSDB paulista gastou R$ 250 milhões com a mídia (quase tudo sem licitação)".

"Raramente se encontra no Diário Oficial os contratos dessas compras, apesar de ser obrigatória a publicação bem como a justificativa, portanto não sabemos porque essa e não outra e tal. Mas sobre gastos dá para ter uma noção maior, desde que esteja tudo publicado. De modo que o meu apanhado é apenas de uma parte do dinheiro gasto. Pelas pesquisas do NaMaria, desde 2004, especialmente de 2007/2008 em diante, foram entregues no mínimo R$250 milhões (R$248.653.370,27) [valores não corrigidos]. Sem dúvida é mais do que isso, mas já dá para fazer uma reflexão.

Se pegarmos as compras feitas pela FDE à Abril (Guia do Estudante Vestibular, Atlas Nacional Geographic, Revista Recreio e Veja) e Fundação Victor Civita (Revista Nova Escola), em contratos sem licitação que o DO aponta desde 2004 até agora, teríamos a quantia de R$52.014.101,20.
Com o mesmo dinheiro entregue à Abril/Civita [que publica Veja, digo eu Antonio Mello], sem qualquer percalço licitatório, em troca de papel, poderíamos construir quase 13 novas escolas ou cerca de 152 salas de aula, com capacidade para mais de 15 mil alunos nos três períodos (manhã, tarde e noite). Desafogaríamos as escolas existentes e atenderíamos dignamente os alunos e comunidades.

Leia a íntegra da entrevista e confira os documentos (todos retirados do Diário Oficial de SP), a dinheirama que foi para Abril, Folha, Estadão, Globo/Fundação Roberto Marinho.

Não é um mensalão, é um anualão, que vem desde 2004, que o PSDB de São Paulo entrega para a "grande imprensa independente".

Se você for um leitor do tio Chacrinha, confira também os links do Diário Oficial que estão na entrevista. Pense com sua própria cabeça.

A entrevista, que foi feita em outubro de 2010, repito o link, pode ser lida aqui.

Aproveite e confira também esta reportagem que mostra que José Serra doou para a Rede Globo um terreno de mais de 11 mil metros quadrados.

Durante 11 anos a Rede Globo se apropriou de um terreno público localizado ao lado de sua sede em São Paulo.
O local fica em uma da regiões mais cobiçadas pelo mercado imobiliário, tem 11.600 metros quadrados e está avaliado em R$ 11 milhões.

A emissora dos Marinhos cercou e transformou o lugar verde de praça pública em espaço privado, de modo que qualquer cidadão (não global) que se aproximava era barrado e expulso pelos seguranças.

Em 2010, a denúncia da invasão foi ao ar no programa Domingo Espetacular, da Rede Record, então o governador José Serra resolveu legalizar o terreno para a Globo.

Na tentativa de abafar o caso, Serra e Globo firmaram um convênio e decidiram construir uma escola técnica no local. A instituição não visa oferecer cursos de interesse do público, mas sim da própria emissora: (Multimídia e Produção de áudio e vídeo).
Só para variar, Serra ainda batizou o lugar de "Jornalista Roberto Marinho".

Governo e Globo se saíram bem na história, e não deram ao povo nenhuma explicação sobre os anos de ilegalidade do canal e omissão do Estado.

Já pensou na Polícia Militar expulsando os executivos da "vênus platinada" com tiros de borracha, bombas, cachorros e cassetadas?
 Se estiver com preguiça de ler, veja a reportagem:



O mesmo governo tucano que expulsou violentamente moradores do Pinheirinho doou terreno público (seu, paulista) à Rede Globo.

Agora, compare com o que o Chacrinha do esgoto diz que é investido na blogosfera e responda honestamente:

- Quem é financiado por dinheiro público e de estatais: a blogosfera ou a Veja, Globo, Folha, Estadão?
Posted: 15 May 2012 01:53 AM PDT


MINISTRO CELSO DE MELLO DO STF CONCEDEU LIMINAR ADIANDO O DEPOIMENTO DO EMPRESÁRIO DA JOGATINA.


FOI MAIS QUE UM BALDE, FOI UMA CACHOEIRA DE ÁGUA FRIA em todos que esperavam ver o contraventor Carlos Cachoeira começar a se explicar e a abrir o bico, ou a torneira. 

Liminar do Supremo adia depoimento de Carlinhos Cachoeira na CPMI
14/05/2012 - 20h14
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou na noite desta segunda-feira (14) pedido da defesa do empresário goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para adiar o depoimento dele na comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) do Congresso. Segundo decisão liminar do ministro, o depoimento fica suspenso até o julgamento do mérito do pedido. Cachoeira deveria comparecer à CPMI nesta terça-feira (15).

Os advogados argumentaram que a defesa de Cachoeira estava sendo cerceada, pois não tiveram acesso aos documentos nos quais se basearia o interrogatório, entre eles as provas colhidas nas operações Vegas e Monte Carlo da Polícia Federal. Cachoeira foi, inclusive, orientado pelos advogados a se calar na CPMI caso não tivessem acesso às informações.

"Para decidir se fala ou se cala, ele precisa antes saber o que há a seu respeito", destaca a defesa em um trecho da petição apresentada ao Supremo.Os advogados prosseguem alegando que "caso decida silenciar, [Cachoeira] perderá valiosa oportunidade, não só de desconstruir as suspeitas que pesam sobre seus ombros, mas, também, de esclarecer fatos que tanto rumor têm causado".

Edição: Vinicius Doria

Posted: 15 May 2012 01:48 AM PDT
Primeiro grampo da Vegas afunda Demóstenes Foto: Sérgio Lima/Folhapress

Operação que parou na mão da subprocuradora-geral da República Claudia Sampaio tem gravação que revela como senador atuou nos bastidores para promover a aprovação do projeto que previa a legalização dos jogos no Brasil; crime ou promiscuidade?

14 de May de 2012 às 19:53
 
247 – Surgiram, enfim, as primeiras gravações da Operação Vegas, e não foi em boa hora para o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que enfrenta processo de cassação. Grampos obtidos com exclusividade pelo jornalista Gerson Camarotti, que os publicou em seu blog (reproduzidadas abaixo), revelam como o senador atuou nos bastidores para favorecer a aprovação do projeto que previa a legalização dos jogos no Brasil.
Numa das gravações, Demóstenes fala para Cachoeira que a melhor estratégia seria tentar aprovar a matéria na Câmara, já que, no Senado, "a gente resolvia". No acerto, o ex-senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) seria designado relator. Na mesma gravação, os dois ainda tratam de negócios na Infraero.
Em outra interceptação, o senador fala para Cachoeira que tentou sem sucesso levar "o pessoal" para falar com o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). O senador diz que "Caiado não recebe o pessoal". E diz que pediu para o então líder do DEM liberar a bancada.
Diante dos grampos, fica a questão, levantada no momento em que a subprocuradora-geral da República Claudia Sampaio disse que não via crime na conduta de Demóstenes registrada pelo Operação Vegas: trabalhar com um bicheiro na tentativa de aprovar um projeto de legalização de jogo não passa de promiscuidade ou é mais do que isso?
Gravações exclusivas da Operação Vegas obtidas pelo blog revelam como o senador Demóstenes Torres atuou nos bastidores para ajudar a aprovação do projeto que previa a legalização dos jogos no Brasil.
Nesse caso, mais uma vez, ele coloca o mandato e o prestígio de parlamentar a serviço de Carlinhos Cachoeira, preso por chefiar a exploração ilegal de jogos.
Numa gravação, Demóstenes fala para Cachoeira que a melhor estratégia era tentar aprovar a matéria na Câmara, pois no Senado "a gente resolvia". No acerto, o ex-senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) seria designado relator. Nesta mesma gravação telefônica, os dois ainda tratam de negócios na Infraero.
 
Na segunda interceptação da Polícia Federal, Demóstenes fala para Cachoeira que tentou sem sucesso levar "o pessoal" para falar com o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). O senador diz que "Caiado não recebe o pessoal". E diz que pediu para o então líder do DEM liberar a bancada.
Ao blog, Caiado confirma que conversou com Demóstenes na ocasião e que ele fazia lobby pelo projeto que liberava a legalização dos jogos no Brasil. Mas ressalta que nunca recebeu esse grupo de lobistas, e muito menos o contraventor Carlinhos Cachoeira.
"Houve uma tentativa de diálogo. O Demóstenes queria levar um grupo de pessoas que defendiam a legalização do jogo. Mas não recebi esse grupo. Muito menos o Cachoeira. Foram várias tentativas,  mas enquanto fui líder, não deixei essa matéria ser votada", disse Caiado.
O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que faz a defesa de Demóstenes,  disse que não faria comentário sobre as gravações telefônicas. "Se falar, estarei dando legalidade às interceptações que são ilegais", disse Kakay.
Também do BLOG DO ONIPRESENTE
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