sexta-feira, 18 de maio de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 17 May 2012 05:15 PM PDT


Só hoje me alertaram para um detalhe significativo na última edição de Veja. Em meio a páginas de puro pânico, há um boxe com um artigo de Roberto Civita, apresentando-se como Editor da Veja.
Por que isso, se tempos atrás ele se afastou de tudo, inclusive da direção editorial, delegando ao sucessor Fábio Barbosa? E no final de uma semana em que houve fortes rumores de pedido de demissão de Barbosa?
Simples de entender:
Ao passar o cargo de diretor editorial a Barbosa, Roberto Civita enredou-o em uma armadilha. Agravando a situação da revista - na CPMI ou na Justiça - o responsável legal passaria a ser o novo presidente.
Aparentemente, Barbosa deu-se conta disso nos últimos dias. Percebendo, ameaçou pedir demissão, o que jogaria a Veja no inferno.
Aparentemente, a solução negociada foi o tal registro de Civita nas páginas da revista, apresentando-se como seu editor.
Tudo tem seu preço. Até então Civita aparecia meramente como presidente do Conselho de Administração da Abril. Com a pequena nota, a CPMI encontrou elementos para futuramente convocá-lo.
Luis Nassif
No Advivo



Posted: 17 May 2012 05:11 PM PDT



Os barões da mídia devem estar irritados com o ingrato FHC. Durante seminário realizado por seu instituto nesta terça-feira (15), o ex-presidente se disse favorável à adoção de "mecanismos" para a regular os meios de comunicação. A declaração inusitada e surpreendente foi publicada, numa notinha, pelo jornal O Globo e reproduzida pelo sítio Comunique-se. Vale registrar e guardar:
"Temos hoje uma arquitetura democrática, mas não temos a alma. É uma ideia que ainda está sendo construída. É preciso apoiar mecanismos de regulação que permitam a diversidade", afirmou FHC. O ex-presidente também defendeu a criação da Comissão da Verdade, que deve apurar "os abusos do Estado" cometidos no período da ditadura militar.

Surpresas num ambiente adverso

O seminário organizado pelo Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC), com o tema "Meios de comunicação e democracia na América Latina", contou as presenças de Carlos Mesa, ex-presidente da Bolívia; Osvaldo Hurtado, ex-presidente do Equador; Ruben Aguilar, ex-porta-voz da presidência do México; e do jornalista Eugênio Bucci, ex-presidente da Radiobrás no governo Lula.
Apesar do ambiente avesso à tese da democratização da comunicação, com ex-presidentes que fazem oposição aos governos dos seus países e os acusam de cercear a liberdade de imprensa, não faltaram críticas à mídia hegemônica na região. Carlos Mesa, por exemplo, disse que "os meios entraram numa espiral de perda de valores" ao tentarem se converter em "protagonistas políticos".

O que Dilma está esperando?

Já Ruben Aguilar, que foi porta-voz do presidente conservador Vicente Fox (2000-2006), criticou a atitude mercenária da mídia no México. "O governo antes dava dinheiro para que sua informação fosse publicada. Agora, são os meios de comunicação que cobram por isso". Em pleno processo eleitoral no país, Aguilar afirma que a situação se agrava ainda mais, com o "noticiário corrompido".
Se conservadores convictos, sempre bajulados pela mídia hegemônica, criticam as suas distorções, por que será que o governo Dilma Rousseff ainda não apresentou sua consulta pública sobre o marco regulatório do setor do Brasil? O que está esperando? Até FHC já defende "mecanismos" para regular a mídia!

Posted: 17 May 2012 05:04 PM PDT
Posted: 17 May 2012 03:10 PM PDT



Até aqui a CPMI que apura a Organização criminosa, que provavelmente é liderada por Carlos Cachoeira, tendo como um de seus principais cúmplices o ainda Senador DEMóstenes Torres vem apresentando um bom ritmo de trabalho e um cronograma de depoimentos que obedece a coerência de uma investigação equilibrada, sem estardalhaços e sem postergações.

Na tarde de hoje a CPMI fez importantes avanços;

Aprovou a quebra de sigilo bancário e fiscal de CLAUDIO ABREU - ex-diretor da empresa Delta Construções na Região Centro-Oeste.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-05-17/cpmi-aprova-quebra-de-sigilo-bancario-fiscal-e-telefonico-de-ex-diretor-da-delta

Certamente em breve, como desdobramento dessa decisão, o ex- presidente da DELTA, Fernando Cavendish deverá sofrer o mesmo tipo de ação. Começar por apurar as ações da DELTA na região Centro-Oeste, onde o foco de corrupção das Organizações Cachoeira é mais atuante, é perfeitamente coerente, descartar de antemão estender a apuração sobre as atividades e negócios da Construtora em outros  Estados, seria indecente.

Na tarde de hoje a CPMI aprovou a Convocação para depor de 51 pessoas, mas não colocou nem em votação outros tantos requerimentos nesse sentido, entre eles os dos governadores de Goiás, Brasília, Tocantins e Rio de Janeiro. Em Junho próximo, logo no início do mês, outra reunião para decidir por convocados para depor será realizada. Priorizar os nomes agora chamados é perfeitamente normal e correto, dizer que Marconi Perillo, Agnelo Queiroz e Sérgio Cabral não tem o que dizer na CPMI seria um atentado à moralidade pública. O relator da CPMI, Deputado Odair Cunha não pode se precipitar, nem para mais nem para menos.  
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-05-17/cpmi-adia-decisao-sobre-convocacao-de-cavendish-e-quebra-de-sigilo-da-delta

A CPMI pediu ao STF o fim do sigilo sobre os processos de Cachoeira e também a indisponibilidade dos seus bens. Importantes estas duas medidas. Transparência e ação para impedir prejuízos aos cofres públicos. 
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-05-17/cpmi-pedira-ao-supremo-suspensao-do-sigilo-de-processos-sobre-cachoeira

Quanto ao jornalista Policarpo Jr, parte dos Deputados e Senadores está fazendo uma "pequena confusão". Não interessa saber se o ex-presidente Collor tem alguma motivação de fundo baseada em desejo de vingança em relação a Revista Veja. Interessa saber se existem indícios de que a relação de Cachoeira com o Jornalista ultrapassou os limites éticos e legais. Por tudo que já chegou ao conhecimento do 'respeitável público' parece que sim, esses limites foram ultrapassados. Que medo é esse, que procura criar uma blindagem para o Policarpo Jr ? Quem tem, se é que tem, e porque tem, medo da Mídia, e se acovarda querendo posar de arauto de defensor da liberdade de imprensa, algo que nem de longe está ameaçada no Brasil ?
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-05-17/relator-da-cpmi-do-cachoeira-rejeita-pedido-de-informacoes-de-jornalista

Um apuração como essa que a CPMI tem para realizar não é tarefa fácil, embora, a Polícia Federal já tenha fornecido material de "sobra" para ser investigado. No decorrer dos trabalhos, com os seguidos depoimentos e seus inevitáveis desdobramentos, vamos conhecer gradativamente mais e mais fatos. O Brasil vai ver ainda se existem e quem são, os que desejam da CPMI apenas uma parte da verdade, querendo blindar uns e defenestrando outros, ao sabor de sua conveniências e "sociedades"

Caberá aos brasileiros que desejam a VERDADE POR INTEIRO, denunciar, protestar e não permitir que isso aconteça.
Também do 007BONDeblog.
Posted: 17 May 2012 03:04 PM PDT






Clique no link para ver a íntegra da matéria 


O CASO HUSSAIN AREF SAAB REPERCUTE E DEIXA KASSAB E SERRA MAL NA FOTO. O Blog coneXão&Mídia$ mostra o desdobramento do caso e a possível tentativa de Gilberto Kassab e m censurar o Jornalista José Datena.        

Posted: 17 May 2012 02:31 PM PDT
Imagem Activa
Eu nunca tinha ouvido falar em Rob Riemen, um holandês que pensa, fala e escreve coisas que nos faz pensar e repensar. Por exemplo:
A atual classe dominante nunca será capaz de resolver a crise, porque ela é a crise! E não falo apenas da classe política, mas da educacional, da que controla a mídia, da financeira, etc. Não vão resolver a crise porque a sua mentalidade é extremamente limitada e controlada por uma única coisa: os seus interesses.
E ele continua:
Os políticos existem para servir os seus interesses, não o país. Na educação, a mesma coisa: quem controla as universidades está ali para favorecer empresas e o Estado. Se algo não é bom para a economia, porquê investir dinheiro?
E arremata:
No geral, a mídia já não é o espelho da sociedade nem informa de fato as pessoas do que está se passando, existe sim para vender e vender e vender.
Se quiser saber e ler mais sobre o Rob Riemen dá uma passeada pelos sites de busca. Mas continuaremos de vez em quando colocando aqui no Sr.Com o que formos garimpando.

Posted: 17 May 2012 02:29 PM PDT
Enviado por luisnassif
Por Alfredo Machado
A emissora dos Marinho, ao mostrar ontem o discurso de Dilma Rousseff, fez a gentileza de cortar a imagem no momento em que a presidenta começou a se referir à diferença do país em relação aos países desenvolvidos. No "Nós temos de ter muito orgulho..." veio a vergonhosa tesourada enquanto os dois jornalistas se entreolhavam, como a dizer, o que é que é isto?
Por lá, é impossível admitir de público que TODOS os seus jornalistas e "especialistas" em economia, sem exceção, erraram ou foram obrigados a errar ao contestar o prognóstico de DRousseff e do BC de Tombini sobre a crise da eurozona, na ocasião em que foi anunciado o primeiro corte preventivo da taxa Selic.
Mais adiante veio a descarada torcida por Nicolas Sarkozy, e assim permanece a emissora, ao impor aos telespectadores matérias completamente dissociadas da realidade sobre aquela região, sendo a Grécia a atual bola da vez – é um tal de "tem que sair do grupo para o mundo voltar e ficar cor de rosa" que impressiona pelo pouco caso com a inteligência das pessoas.  
A grosseria explícita de ontem deve fazer parte do tal do compromisso da emissora com isto, aquilo e aquilo outro.

Do Blog Sr.Com


Posted: 17 May 2012 01:39 PM PDT


Altamiro Borges, Blog do Miro
"Os barões da mídia devem estar irritados com o ingrato FHC. Durante seminário realizado por seu instituto nesta terça-feira (15), o ex-presidente se disse favorável à adoção de "mecanismos" para a regular os meios de comunicação. A declaração inusitada e surpreendente foi publicada, numa notinha, pelo jornal O Globo e reproduzida pelo sítio Comunique-se. Vale registrar e guardar:
"Temos hoje uma arquitetura democrática, mas não temos a alma. É uma ideia que ainda está sendo construída. É preciso apoiar mecanismos de regulação que permitam a diversidade", afirmou FHC. O ex-presidente também defendeu a criação da Comissão da Verdade, que deve apurar "os abusos do Estado" cometidos no período da ditadura militar.
Surpresas num ambiente adverso
O seminário organizado pelo Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC), com o tema "Meios de comunicação e democracia na América Latina", contou as presenças de Carlos Mesa, ex-presidente da Bolívia; Osvaldo Hurtado, ex-presidente do Equador; Ruben Aguilar, ex-porta-voz da presidência do México; e do jornalista Eugênio Bucci, ex-presidente da Radiobrás no governo Lula."
Artigo Completo, ::Aqui::

Enviada por: Nogueira Junior/ 14:260 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 17 May 2012 01:23 PM PDT
Considerada uma das principais estrelas da disco music, cantora tinha 63 anos 
iG São Paulo

Uma das principais estrelas da disco music, a cantora Donna Summer morreu nesta quinta-feira (dia 17), vítima de câncer. Ela tinha 63 anos.

A informação foi confirmada à agência Associated Press pela família da artista.

Nascida LaDonna Adrian Gaines em 31 de dezembro de 1948, Summer lançou seu primeiro disco, "Lady of the Night", em 1974.

Alcançou o sucesso com o álbum seguinte, "Love to Love You Baby", de 1975. A faixa título tornou-se um clássico da disco music. Entre seus maiores sucessos da época, estão as músicas "Last Dance," "Hot Stuff" e "Bad Girls".

A partir dos anos 1980, sua popularidade diminuiu, mas ela ainda conseguiu colocar canções nas paradas, como "She Works Hard for the Money". Seu disco mais recente, "Crayons", foi lançado em 2008.


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Ainda do Blog O Esquerdopata.

Posted: 17 May 2012 01:18 PM PDT


Procedimento investigatório prévio foi instaurado no dia 10 de maio pelo procurador-geral Pedro Tavares Filho 
iG Brasília 


O Ministério Público de Goiás (MP-GO) instaurou procedimento para investigar o governador do Estado, Marconi Perillo (PSDB), pelo seu suposto(?) envolvimento com o grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira. A portaria nº 01/2012 da Procuradoria Geral de Justiça de Goiás foi assinada em 10 de maio deste ano pelo procurador-geral Pedro Tavares Filho e publicada nesta quinta-feira (17) no Diário Oficial do Estado.
No procedimento preparatório, o MP-GO pede para a Procuradoria-Geral da República (PGR) cópia das provas obtidas contra Perillo durante as operações "Vegas" e "Monte Carlo" e determina o sigilo das investigações. O Ministério Público goiano quer apurar suspeitas de "indevida intervenção na administração pública estadual, o que pode ter culminado em contratos superfaturados, especialmente com a empresa Delta Engenharia, nomeações irregulares de servidores públicos e negociação envolvendo a aquisição e venda de um imóvel residencial".
A investigação contra Perillo foi instituída após representação encaminhada por e-mail e por diversas notícias que apontavam o suposto envolvimento do governador com Cachoeira. O tucano, até agora, nega qualquer ligação com o bicheiro.

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Também do Blog O Esquerdopata.
Posted: 17 May 2012 01:15 PM PDT
Charge do Bira


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Do Blog O Esquerdopata.

Posted: 17 May 2012 01:09 PM PDT



Estava fazendo exames médicos no hospital na manhã desta quarta-feira durante a cerimônia em que a presidente Dilma Rousseff deu posse aos sete membros da Comissão da Verdade, no Palácio do Planalto, ao lado dos quatro antecessores vivos, e fiquei contente por poder testemunhar pela televisão este momento histórico na vida do nosso país.
Só de estar vivo, acho que já valeu a pena tudo o que passamos naqueles anos de trevas da ditadura militar, que agora, finalmente, serão revelados.
Mais contente ainda fiquei lendo na matéria de Marina Marquez, do R7, em Brasília, que Dilma, logo no início do seu discurso, citou meu amigo Ulysses Guimarães, o "Sr. Diretas", que abriu caminho para a Constituinte de 1988 e para a redemocratização do país, ao lembrar que a verdade é fundamental para a democracia.
"O Brasil não pode se furtar a conhecer a totalidade da sua história. Trabalhemos juntos para que o país conheça e se aproprie da totalidade da sua história. A ignorância da história não pacifica, mantém latentes mágoas e rancores".
Tomara que os parlamentares integrantes da CPI do Cachoeira leiam este discurso de Dilma e também façam a sua parte, sem receio de investigar a fundo todos os personagens envolvidos nas bandalheiras desta quadrilha de mil tentáculos, as verdades e as mentiras da nossa história recente, que a imprensa criou ou omitiu em plena democracia.
Nós que enfrentamos a ditadura dos militares, correndo risco de vida, para que um dia pudéssemos voltar a viver num regime democrático, não podemos agora admitir que a ditadura dos barões da mídia queira reescrever a história, transformando em heróis os que ontem apoiaram o golpe e hoje querem posar de paladinos da liberdade de imprensa.
O ato presidido por Dilma Rousseff esta manhã no Palácio do Planalto pode ser um divisor de águas para separar a verdade da mentira, dar nomes aos bois, esclarecer episódios nebulosos, jogar luzes sobre o passado e ao mesmo tempo clarear o nosso futuro.
Mais do que um gesto de grandeza, ao convidar para a cerimônia os ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, por ordem de entrada em cena, Dilma fez justiça ao papel de cada um na construção da Comissão da Verdade.
O principal objetivo da presidente nesta cerimônia foi simbolizar que se tratava de um ato de Estado e não de governo, acima de divergências partidárias ou doutrinárias, sem qualquer outro interesse que não o de resgatar a nossa história. "O Brasil merece a verdade", como ela disse.
Por um destes acasos da vida, fui almoçar depois no "Sujinho", velho boteco que serve a melhor bisteca da cidade, antigamente chamado de "Bar das Putas", um lugar que lembra como eram os tempos sem lei em que nossos amigos "desapareciam", ninguém podia escrever a verdade sobre o que acontecia e todos se sentiam ameaçados, até mesmo dentro de suas casas.
Daquela turma que ia para lá depois de sair das redações sob censura, varando a madrugada, muitos já se foram. Para os que ficaram, a Comissão da Verdade pode não mudar muita coisa, mas certamente servirá para que nossos filhos e netos nunca permitam que a história se repita.
Vida que segue. Tortura nunca mais! 
Viva Dilma!

Posted: 17 May 2012 01:05 PM PDT


É problemática a maneira como as ideias econômicas são revisadas - não apenas no Brasil mas na economia mundial, em geral.
Tome-se o novo papel do Banco Central.
Seu último presidente, Alexandre Tombini, além de experiência de mercado é um grande pensador econômico. Nos últimos 15 anos, o BC dispôs de alguns bons pensadores, como Armínio Fraga, Sérgio Werlang e o próprio Tombini.
São técnicos que foram beber nas águas internacionais, mas com suficiente inteligência para entender as especificidades da economia brasileira e promover ajustes - mesmo cometendo alguns erros estrondosos, como as operações casadas de hedge de Armínio em 2002.
No entanto, o discurso econômico midiático sempre se baseou na análise econômica mais rasa, mais facilmente convertida em slogans.
Numa ponta, economistas com bons conhecimentos de números, planilhas - e nenhuma visão sistêmica de economia -, como Afonso Bevilacqua e o inacreditável Alexandre Schwartsman. De outro, economistas sem conhecimento nem de números nem de conceitos - como o ex-ministro Maílson da Nóbrega.
Apesar da análise rasa, esse discurso torna-se tão poderoso que acaba inibindo qualquer tentativa de revisão de conceitos e de aprimoramento dos instrumentos monetários contra a inflação.
Por exemplo, qualquer analista com um mínimo de raciocínio e conhecimento da realidade econômica, saberia que medidas de influência direta sobre o crédito (redução de prazo, exigência de entrada maior) tem mais efeito sobre a demanda do que o mero aumento da taxa Selic - que sequer arranha o custo final do dinheiro.
Mesmo assim, foram necessários anos e anos para que Tombini finalmente rompesse com o dogma e passasse a utilizar ferramentas convencionais de política monetária em lugar de recorrer meramente à taxa Selic.
Dia desses, assisti o Bom Dia Brasil, da TV Globo. Lá, um exemplo muito interessante de como se propagam os slogans na mídia.
A comentarista econômica fala do aumento da inflação em abril - o dobro de março. Quando começa a detalhar os itens de alta, fica-se sabendo que as principais influências foram remédios e cigarros - altas pontuais, sem nenhuma relação com demanda ou câmbio. Aí aponta um conjunto de preços que teoricamente poderão subir nos próximos meses.
Ora, os índices de inflação são compostos por uma infinidade de preços. Periodicamente alguns sobem, outros baixam, dependendo da sazonalidade, de reajustes programados ou outros fatores. O que importa é a soma final. E a soma final mostra que, mesmo com essas altas pontuais, a inflação anual continuará caindo.
Mas a comentarista deixa no ar apenas parte da realidade que interessa - os preços que aumentam. Encerra o comentário e os dois apresentadores continuam martelando a alta dos preços.
Por que fazem isso? Terrorismo? Jogadas? Nada disso. Fazem isso porque é padrão. Maílson falou nesse tom para a comentarista, que falou nesse tom para o telespectador. E os demais colegas apelam para o mesmo tom, porque é padrão.
É por aí que se cria o clima na opinião pública que acaba inibindo os ajustes necessários para a economia.
Luis Nassif
No Advivo


Posted: 17 May 2012 12:52 PM PDT



Critico, logo existo
Saiu na Folha (*):

Comissão de juristas pede imunidade para jornalistas


Profissional de imprensa seria equiparado aos críticos literários, de arte e ciência


FILIPE COUTINHO

NÁDIA GUERLENDA

DE BRASÍLIA


A comissão de juristas criada pelo Senado para atualizar o Código Penal aprovou uma imunidade para os jornalistas não serem punidos ao fazer críticas: o jornalista poderá emitir "opinião desfavorável" sem ser condenado por injúria ou difamação.


A proposta coloca a imprensa junto a críticos literários, de arte e ciência, que já têm essa mesma imunidade.


No debate na comissão, ocorrido em março, chegou-se a levantar que a proposta poderia ser uma carta branca para ataques pessoais. Mas o texto acabou aprovado por acordo, após a ressalva de que poderá haver crime "quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar".


"Nesses casos o ônus da prova fica invertido: quem se diz ofendido é que terá que provar na Justiça que aquela crítica não é jornalística, que há outra motivação de má-fé", afirma o desembargador José Muiños Piñeiro, integrante da comissão.


O relator do grupo de juristas, procurador Luiz Carlos Gonçalves, disse que "a liberdade de imprensa compreende inclusive o direito de fazer uma manifestação crítica". Após a conclusão dos trabalhos do grupo, formado por 17 especialistas, a proposta para atualizar o Código Penal será entregue ao Senado, que iniciará a discussão do texto.

Navalha

Só no Brasil mesmo é que se torna preciso fixar em Lei que jornalista tem o direito de criticar.
Mas, já que é assim, não é mesmo, Nassif, Rodrigo, Azenha e centenas de blogueiros espalhados pelo país, já que é assim que se mude o Código.
Como diz a Ministra Carmen Lucia.
O Ministro Lewandowski, ao saudar os blogueiros sujos.
E o Ministro Ayres Britto, ao receber o convite – que não poderá aceitar – para ir ao Encontro de Blogueiros Sujíssimos e Críticos na Bahia, dia 25 deste mês.
A propósito: o ministro Britto mandou nos dizer que não pode ir à Bahia, como gostaria, porque há uma judicialização crescente da liberdade de expressão e talvez ele seja obrigado a se manifestar sobre isso.
Nada mais justo.
Toda a fuzilaria dos Dantas e assemelhados que, por exemplo, movem ações contra este ansioso blogueiro – umas 40 – pode acabar no Supremo.
Até que, como diz Britto, a censura pare de se esgueirar nas decisões judiciais de instâncias inferiores.
No Supremo, então, será consagrado o direito de se dizer que Dantas é o passador de bola apanhado no ato de passar bola, segundo o insuspeito testemunho do jornal nacional.
E que a expressão  "negro de alma branca" é uma forma de defender o negro e não de estigmatizá-lo.
Parece óbvio, mas dá trabalho, amigo navegante.

Trabalho que dignifica o direito de informar e CRITICAR, não é isso, Ali Kamel ?
Ou só a Globo pode ter o direiro de criticar ?



Em tempo: este Conversa Afiada não abre mão do direito inalienável de dizer que o Ali Kamel é o nosso Gilberto Freire com "i".


Paulo Henrique Amorim

Ainda do Blog CONVERSA AFIADA.

Posted: 17 May 2012 12:47 PM PDT

De Tancredo a Lula, as masmorras se fecharam

Não foi dizer que não há perdão a torturador.

Nem esquecimento.

Que não há remissão para os que morrem todo dia, porque não enterraram seus mortos.

Ou que a Lei da Anistia não equivale a cumplicidade com os agentes do Estado que torturaram ou se omitiram.

Não foi isso o que marcou o discurso da Presidenta – o melhor de sua carreira.

Não vai haver revanchismo – a palavra de consolo das carpideiras do regime militar – porque  a Comissão da Verdade não reverá a Lei da Anistia.

A revisão iminente da Lei da Anistia se dará nas ruas, a partir do "Esculacho", no Legislativo e subirá a escada do Judiciário, a partir da Primeira Instância, até chegar ao Supremo.

A Comissão da Verdade não apaga a condenação da Lei da Anistia na Corte dos Direitos Humanos da OEA.

O Brasil ficou menos marginal na Comissão da Verdade, mas ainda não pode olhar a Argentina no olho.

A Comissão da Verdade vai inevitavelmente informar e robustecer as ações judicias – queiram ou não os sócios do Clube Militar, os generais da ativa que dão entrevista em off ao Estadão,  e os colonistas (*) de quepe (invisível).

Também não adianta o ministro tucano da Comissão da Verdade achar que é preciso ouvir o outro lado"bobagem" que Paulo Sergio Pinheiro logo observou.

(Aliás, não poderia ser mais plano o discurso que o referido ministro tucano pronunciou na abertura da solenidade: a platitude exaltada !)

A sorte está trancada.

Dentro da Comissão.

Ali dentro ninguém entra mais.

Nem a Presidenta.

Nem o Albernaz ou o Ustra.

Os sete juízes vão trabalhar sob a intocável proteção da Democracia.

E este foi o ponto alto de um discurso soberbo.

O elogio da Democracia.

E o elogio dos presidentes que ajudaram a fincar 27 anos de horror à tortura imperdoável.

Tancredo, Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique e Lula.

O Brasil deve a eles esse primeiro passo: conhecer  a verdade.

Porque Dilma realçou esse traço da sociedade livre: a continuidade.

De Tancredo a Lula e a Dilma, a única mulher e torturada deles todos, de Tancredo a Dilma o Brasil se preparou: trancou a porta das masmorras.

E agora vai conhecer os crimes dos torturadores.

A Democracia se expandiu com o discurso da Dilma.

E a Lei da Anistia virou uma excrescência.

Uma vergonha.

Que a mesma Democracia saberá corrigir.



Paulo Henrique Amorim

Também do Blog CONVERSA AFIADA.

Posted: 17 May 2012 12:37 PM PDT





Saiu na Folha (*):

Serra agora nega ter nomeado diretor de aprovação de prédios

Pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra negou ontem ter nomeado Hussein Aref Saab para o cargo de diretor responsável pela aprovação de empreendimentos imobiliários na cidade.

"Nunca nomeei ninguém, pois prefeito não nomeia terceiro escalão numa secretaria."

A portaria de nomeação de Aref foi assinada pelo então prefeito Serra e publicada no "Diário Oficial" em 7 de janeiro de 2005.

Aref é investigado pela sua evolução patrimonial. Conforme revelado pelo "TV Folha", Aref adquiriu 106 imóveis nos sete anos em que comandou o setor de aprovação.

Serra lembrou que o ex-diretor trabalhou em outros cargos em gestões anteriores. Também criticou a veiculação do caso. "Há falha na reportagem, pois parece que foi ela [a Folha] quem descobriu. E quem descobriu foi a prefeitura. O prefeito afastou o sujeito."

A Corregedoria já investigava Aref, mas foi a Folha que descobriu a compra dos 106 imóveis. E Aref não foi demitido. Pediu demissão.




Navalha

O Cerra já disse que é engenheiro e não é.
Disse que é economista e não é.
Disse que fez o programa anti-aids e quem fez foi o Adib Jatene.
Cerra diz que fez os genéricos e quem fez foi o Jamil Haddad.
Disse que a Dilma faz o que ele faria na Presidência.
(Será que ele instalaria a Comissão da Verdade, como a Dilma ou preferia seguir a própria Folha (*) seu velho amigo Nelson Johnbim ? )

Cerra diz que a Privatria Tucana é um lixo.
Clique aqui para ler por que Cerra processa o Amaury Ribeiro Junior.
Clique aqui para ler "Tucanos tem um problema com a casa própria – III".
Paulo Henrique Amorim

Diretor não foi demitido. Foi embora porque quis

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da "ditabranda"; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de "bom caráter", porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Do Blog CONVERSA AFIADA.
Posted: 17 May 2012 10:17 AM PDT

Uma das principais estrelas da disco music, a cantora Donna Summer morreu nesta quinta-feira (dia 17), vítima de câncer. Ela tinha 63 anos.


A informação foi confirmada à agência Associated Press pela família da artista.
Segundo o site TMZ, a cantora morreu na Flórida e, nos últimos meses, estava trabalhando em um novo álbum.
Veja letras e ouça músicas de Donna Summer
Nascida LaDonna Adrian Gaines em 31 de dezembro de 1948, Summer lançou seu primeiro disco, "Lady of the Night", em 1974.
Alcançou o sucesso com o álbum seguinte, "Love to Love You Baby", de 1975. A faixa título tornou-se um clássico da disco music. Entre seus maiores sucessos da época, estão as músicas "Last Dance," "Hot Stuff" e "Bad Girls".
A partir dos anos 1980, sua popularidade diminuiu, mas ela ainda conseguiu colocar canções nas paradas, como "She Works Hard for the Money". Seu disco mais recente, "Crayons", foi lançado em 2008.

Do Portal do IG.COM.BR.

Posted: 17 May 2012 10:11 AM PDT

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta quinta-feira (17) sua página oficial no Facebook, no endereço facebook.com/lula. Para Lula, o Facebook será uma opção para quem quiser acompanhar as suas atividades e as do Instituto Lula no Brasil e no exterior, inclusive as iniciativas para cooperação com a África e a América Latina.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta quinta-feira (17) sua página oficial no Facebook, no endereço facebook.com/lula.

Para Lula, o Facebook será uma opção para quem quiser acompanhar as suas atividades e as do Instituto Lula no Brasil e no exterior, inclusive as iniciativas para cooperação com a África e a América Latina.

"Queremos reunir aqui todos os interessados em continuar compartilhando esperança e solidariedade na luta por um mundo mais justo", afirmou o ex-presidente em vídeo de lançamento que pode ser visto na página.

Lula começa com mais de 50 mil pessoas "curtindo" a página, migrados do perfil não oficial criado anteriormente por iniciativa de fãs do ex-presidente.

Vídeo de Lula e página em: facebook.com/lula

Fonte: Assessoria de Comunicação/Instituto Lula
Posted: 17 May 2012 10:06 AM PDT



Donna Summer
LaDonna Adrian Gaines
31 de dezembro de 1948 - 17 de maio de 2012

Posted: 17 May 2012 10:02 AM PDT




Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada
"O editorial do Globoem defesa de Robert(o) Civita e a resposta de Mino Carta, em editorial na Carta refletem uma batalha política que se trava com  métodos camorristas.

"Emissários" da Globo, em primeiro lugar, e de Robert(o) se aproximaram da Presidenta Dilma Rousseff de forma direta e indireta.

Sobre lideranças do Congresso, a pressão é menos sutil.

Do tipo "bateu num bateu em todos".

"Somos intocáveis."

"Liberdade de imprensa é assim: bateu, leva".

"Não bateu a gente afaga."

"Uma página amarela aqui, uma sonora no horário nobre ali."

"Somos todos policarpos".

De um dos chantageados: "a pressão é intolerável e você não faz ideia da pressão."

Faço.

Porque faço ideia do que eles tem a esconder."
Charge: Bessinha
Enviada por: Nogueira Junior/ 13:350 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 17 May 2012 09:58 AM PDT



"Senador Fernando Collor apresenta requerimento à CPI para resgate de depoimento de redator-chefe de Veja, Policarpo Júnior, em defesa de Carlinhos Cachoeira; feito em 2006, está nos arquivos da CPI dos Bingos; comissão se dividiu sobre assunto, mas relator Odair Cunha rejeitou pedido
Luciana Lima, Agência Brasil / Brasil 247
O requerimento para resgatar informações prestadas pelo jornalista Policarpo Júnior, diretor da sucursal da revista Veja, em Brasília, à Comissão Parlamentar (CPI) dos Bingos, em 2006, causou discussão entre os parlamentares da CPMI do Cachoeira. O requerimento foi apresentado pelo senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), mas não foi aceito pelo relator, deputado Odair Cunha (PT-MG). No entanto, dividiu o plenário da CPMI e tomou a maior parte da reunião de hoje.
No pedido, Collor lembrou que o jornalista testemunhou a favor de Cachoeira na CPI do Bingos e pediu que a CPMI destacasse desse depoimento as partes que indicam a relação com Cachoeira. "É necessário que pincemos esses trechos para que fique comprovado um conluio entre Policarpo Júnior e Cachoeira."
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), no entanto, classificou o pedido de Collor de atentado à liberdade de imprensa e de caráter "persecutório". "A função do jornalista é investigar. O jornalista de investigação conversa sim com pessoas próximas aos crimes", defendeu Miro. Já o senador Pedro Taques (PDT-MT) disse que Collor estava fazendo um "acerto pessoal" com a imprensa. "Esse requerimento tem inconstitucionalidade chapada", destacou."
Foto: Edição/247
Matéria Completa, ::Aqui::

Enviada por: Nogueira Junior/ 13:230 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 17 May 2012 09:53 AM PDT
Posted: 17 May 2012 08:49 AM PDT



 

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia Antunes Rocha, defendeu nesta terça-feira, 15, liberdade total de expressão, inclusive nas redes sociais, e afirmou que os cidadãos têm o direito de receber informações sobre tudo o que se passa durante as campanhas eleitorais. "Não há menor possibilidade de se ter eleições livres sem que a imprensa atue igualmente de forma livre e que seja levada a todos os rincões do País", disse ela na 7ª Conferência Legislativa sobre Liberdade de Expressão, na Câmara dos Deputados.
 


No início do mês, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, já tinha se manifestado a favor da liberdade ampla de imprensa durante um seminário internacional sobre o tema. "Onde for possível a censura prévia se esgueirar, se manifestar, mesmo que procedente do Poder Judiciário, não há plenitude de liberdade de imprensa", disse. "A liberdade de imprensa ocupa, na Constituição, este pedestal de irmã siamesa da democracia", completou.
 
Nesta terça, Cármen Lúcia afirmou que as eleições devem ser muito rigorosas para garantir a ética, mas extremamente livres para a democracia. "Ao cidadão, a palavra para que ele diga o que ele quer, como ele quer, do jeito que ele quer. E isso será respeitado. Afinal a Constituição Federal começa dizendo que a República Federativa do Brasil tem como fundamento a cidadania e a cidadania se exerce com liberdade, e a liberdade de expressão", declarou a presidente do TSE durante uma conferência sobre liberdade de expressão e novas mídias realizada na Câmara.


A ministra chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas, também defendeu a ampla liberdade de expressão durante a campanha, disse que não pode haver censura prévia e afirmou que a legislação não acompanhou o ritmo das mudanças promovido pelas novas mídias, como as redes sociais. Para Helena Chagas, a internet mudou completamente as vidas e as relações pessoais. "Mas as leis ainda não mudaram nessa mesma proporção. Ainda não acompanharam essa enorme mudança social recentíssima nas nossas vidas", afirmou.
 
No mesmo diapasão, a ministra presidente do TSE emendou: "Nós temos 138 milhões de eleitores, todos com suas opiniões, querendo falar, podendo falar e a Constituição garante o direito de falar, o direito de se expressar", afirmou. Autora de um voto no TSE favorável à liberação da comunicação no Twitter durante a pré-campanha, Cármen Lúcia disse que o uso das novas mídias será um dos principais desafios da eleição deste ano. Vencida no julgamento sobre o uso do Twitter, ela disse nesta terça que o papel da Justiça Eleitoral é punir excessos, abusos de poder, fraudes e corrupção. Mas nunca censurar. "Não vamos judicializar as campanhas eleitorais", afirmou.

A presidente do TSE reconheceu que imagens podem ser construídas e destruídas por meio da divulgação de informações ou leituras equivocadas. No entanto, segundo ela, não cabe à Justiça Eleitoral fazer uma censura prévia. "A Justiça Eleitoral não tem que entrar na questão a não ser naquilo que foi judicializado, para dar cumprimento à Constituição e à lei no sentido de que as eleições tenham lisura, tranquilidade, eficiência, e legitimidade", disse.




Fonte: Estadão



Do MobilizaçãoBR.

Posted: 17 May 2012 08:31 AM PDT



O presidente Lula convida todos a conhecerem e curtir sua página oficial no Facebook, lançada hoje (17):


Avisem os amigos que ainda não estão sabendo.


No twitter, use a hashtag #lulanoface para divulgar.
Por: Zé Augusto0 Comentários  
Posted: 17 May 2012 05:30 AM PDT


O Estado democrático não confere privilégios a ninguém. Não deveria. Digo isso a propósito dessa discussão sobre a eventual convocação do jornalista Policarpo Júnior à CPI do Cachoeira – e a depender das averiguações, do próprio Roberto Civita, o todo-poderoso da Editora Abril, a mão que balança o berço da revista Veja. Do meu ponto de vista, se houver, como há, claros indícios de participação da publicação nos propósitos criminosos de Carlinhos Cachoeira, não há atalhos possíveis para evitar a convocação de um deles, ou de ambos. O jornalista Luís Nassif tem insistido que se esqueça Policarpo Júnior porque o mandante de tudo é Roberto Civita.
É evidente que a discussão sobre o relacionamento dos jornalistas com a fonte não é simples. Lembro-me de um livro que li há muito tempo, de Yves Mamou, em que ele desenvolve a tese de que, longe de os jornalistas manipularem as fontes, são estas que os manipulam. É uma formulação que, em minha opinião, está muito próxima da verdade – ele trata no livro tanto do mundo dos negócios quanto do território da política.
Não há e não pode haver ingenuidade nessa relação, que é sempre um intercâmbio, uma troca. Há, sempre, um toma lá, dá cá – perigoso, tenso, delicado, sensível. E, nesse jogo, o jornalista pode esforçar-se para defender os interesses da sociedade, e não são todos que conseguem esse feito. Há aqueles que se submetem à fonte, aos interesses exclusivos da fonte, e aí, é claro, a notícia verdadeira, ou mais próxima da verdade, é sacrificada. E isso, como sabemos, não é raro.
Essa relação, nos dias de hoje, não pode ser pensada em termos individuais, como se o problema se circunscrevesse apenas à relação entre a fonte e o jornalista. Hoje, os jornalistas saem às ruas com a pauta pronta, com a ideia de provar uma hipótese elaborada na redação. São os editores que guiam os repórteres na sua relação com as fontes, mesmo que cada um tenha suas singularidades. Alguém pode imaginar um repórter de Veja cismando de pesquisar, aprofundar as denúncias contidas no livro do Amauri Júnior sobre as privatarias tucanas? Ora, ora, claro que não. A relação é mediada desde cima – a orientação editorial é que comanda a pauta e a relação fonte-jornalista, e o faz com mão de ferro, que ninguém se engane.
Dito isso, volto a nossa revista. Sabidamente, Veja se dedica, de modo militante, e sem nenhum escrúpulo, a combater o projeto político que o PT comanda no Brasil desde 2003. É uma revista filosófica e politicamente de direita – e nisso não haveria, em tese, nenhum mal. Bastava que fizesse isso observando algumas lições de manuais do jornalismo, que não chutasse tanto, não mentisse de modo tão desavergonhado, não fosse tão irresponsável e, agora podemos dizer, tão murdochiana. Sua visão tão sectariamente partidária – no amplo sentido da palavra, de ter um lado do qual não abre mão – faz com que mande às favas quaisquer escrúpulos e use quaisquer métodos, inclusive criminosos. O que fez Rupert Murdoch senão valer-se da arapongagem? E a Inglaterra soube reagir aos crimes daquele cidadão e suas empresas.
O que fez a revista nessa relação com sua fonte, Carlinhos Cachoeira? Poderia dizer que nos últimos anos tornou-se refém dela. Isso, no entanto, seria pouco. Veja terceirizou a pauta – é fácil perceber, pelo pouco que ainda sabemos, as muitas pautas que a fonte criminosa encomendou à revista, e foi prontamente atendida. Ou como a fonte atendeu a pedidos da revista para usar seus arapongas e construir matérias, verdadeiras ou falsas, muito mais falsas que verdadeiras. Pelas escutas divulgadas, a fonte comemorou tantas vezes o que Veja fazia, tudo previamente combinado. Muitas vezes comemorou com o senador Demóstenes Torres.
E é claro que Veja sabia quem era Carlinhos Cachoeira, a natureza de seus negócios, quem eram seus arapongas criminosos, quem era o senador Demóstenes Torres. Que justificativa há para tal, vá lá, conivência? Que justificativa há para tão íntima convivência? Que justificativa há para acobertar tantos crimes, inclusive contra o erário, que Veja, nos casos que seleciona, no mais das vezes sem critério, diz defender?
A CPI, instrumento que Veja sempre defendeu, é um instrumento do Estado de Direito. É um espaço democrático. Por que o medo da CPI? É só a revista se apresentar, se convocada, e provar que os mais de duzentos telefonemas trocados entre seu jornalista e Carlinhos Cachoeira atenderam aos critérios do bom jornalismo, aos interesses da sociedade. Ou não. E, se não, enfrentar as consequências. Simples assim.
Emiliano José, professor-doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia, jornalista, escritor e suplente de deputado federal(PT/BA).

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