terça-feira, 3 de julho de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 02 Jul 2012 04:15 PM PDT

Posted by Leandro Fortes under Política [248] Comments



Adeus também foi feito pra se dizer
Fernando Henrique Cardoso foi um presidente da República limítrofe, transformado, quase sem luta, em uma marionete das elites mais violentas e atrasadas do país. Era uma vistosa autoridade entronizada no Palácio do Planalto, cheia de diplomas e títulos honoris causa, mas condenada a ser puxada nos arreios por Antonio Carlos Magalhães e aquela sua entourage sinistra, cruel e sorridente, colocada, bem colocada, nas engrenagens do Estado. Eleito nas asas do Plano Real – idealizado, elaborado e colocado em prática pelo presidente Itamar Franco –, FHC notabilizou-se, no fim das contas, por ter sido co-partícipe do desmonte aleatório e irrecuperável desse mesmo Estado brasileiro, ao qual tratou com desprezo intelectual, para não dizer vilania, a julgá-lo um empecilho aos planos da Nova Ordem, expedida pelos americanos, os patrões de sempre.
Em nome de uma política nebulosa emanada do chamado Consenso de Washington, mas genericamente classificada, simplesmente, de "privatização", Fernando Henrique promoveu uma ocupação privada no Estado, a tirar do estômago do doente o alimento que ainda lhe restava, em nome de uma eficiência a ser distribuída em enormes lucros, aos quais, por motivos óbvios, o eleitor nunca tem acesso.
Das eleições de 1994 surgiu esse esboço de FHC que ainda vemos no noticiário, um antípoda do mítico "príncipe dos sociólogos" brotado de um ninho de oposição que prometia, para o futuro do Brasil, a voz de um homem formado na adversidade do AI-5 e de outras coturnadas de então. Sobrou-nos, porém, o homem que escolheu o PFL na hora de governar, sigla a quem recorreu, no velho estilo de república de bananas, para controlar a agenda do Congresso Nacional, ora com ACM, no Senado, ora com Luís Eduardo Magalhães, o filho do coronel, na Câmara dos Deputados. Dessa tristeza política resultou um processo de reeleição açodado e oportunista, gerido na bacia das almas dos votos comprados e sustentado numa fraude cambial que resultou na falência do País e no retorno humilhante ao patíbulo do FMI.
Isso tudo já seria um legado e tanto, mas FHC ainda nos fez o favor de, antes de ir embora, designar Gilmar Mendes para o Supremo Tribunal Federal, o que, nas atuais circunstâncias, dispensa qualquer comentário.
Em 1994, rodei uns bons rincões do Brasil atrás do candidato Fernando Henrique, como repórter do Jornal do Brasil. Lembro de ver FHC inaugurando uma bica (isso mesmo, uma bica!) de água em Canudos, na Bahia, ao lado de ACM, por quem tinha os braços levantados para o alto, a saudar a miséria, literalmente, pelas mãos daquele que se sagrou como mestre em perpetuá-la. Numa tarde sufocante, durante uma visita ao sertão pernambucano, ouvi FHC contar a uma platéia de camponeses, que, por causa da ditadura militar, havia sido expulso da USP e, assim, perdido a cátedra. Falou isso para um grupo de agricultores pobres, ignorantes e estupefatos, empurrados pelas lideranças pefelistas locais a um galpão a servir de tribuna ao grande sociólogo do Plano Real. Uns riram, outros se entreolharam, eu gargalhei: "perder a cátedra", naquele momento, diante daquela gente simples, soou como uma espécie de abuso sexual recorrente nas cadeias brasileiras. Mas FHC não falava para aquela gente, mas para quem se supunha dono dela.
Hoje, FHC virou uma espécie de ressentido profissional, a destilar o fel da inveja que tem do presidente Lula, já sem nenhum pudor, em entrevistas e artigos de jornal, justamente onde ainda encontra gente disposta a lhe dar espaço e ouvidos. Como em 1998, às vésperas da reeleição, quando foi flagrado em um grampo ilegal feito nos telefones do BNDES. Empavonado, comentava, em tom de galhofa, com o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, das Comunicações, da subserviência da mídia que o apoiava acriticamente, em meio a turbilhão de escândalos que se ensaiava durante as privatizações de então:
Mendonça de Barros – A imprensa está muito favorável com editoriais.
FHC – Está demais, né? Estão exagerando, até!
A mesma mídia, capitaneada por um colunismo de viúvas, continua favorável a FHC. Exagerando, até. A diferença é que essa mesma mídia – e, em certos casos, os mesmos colunistas – não tem mais relevância alguma.
Resta-nos este enredo de ópera-bufa no qual, no fim do último ato, o príncipe caído reconhece a existência do filho bastardo, 18 anos depois de tê-lo mandado ao desterro, no bucho da mãe, com a ajuda e a cumplicidade de uma emissora de tevê concessionária do Estado – de quem, portanto, passou dois mandatos presidenciais como refém e serviçal.
Agora, às portas do esquecimento, escondido no quarto dos fundos pelos tucanos, como um parente esclerosado de quem a família passou do orgulho à vergonha, FHC decidiu recorrer à maconha.
A meu ver, um pouco tarde demais.
Do Blog Brasília, eu vi. Blog de Leandro Fortes.
Posted: 02 Jul 2012 03:53 PM PDT



De saída

O ainda Senador DEMóstenes Torres (Ex-DEM-GO) discursou hoje para um esvaziado plenário no Senado Federal. Outra vez, DEMóstenes apelou para o "emocional" de seus pares, pediu "perdão", mas, negou o inegável, diante de tudo que já se ouviu e se viu, e até do que ele mesmo admitiu em seu depoimento na Comissão de Ética.

O mundo dá muitas voltas, e DEMóstenes Torres hoje, mais uma vez, reclamou de estar sendo massacrado, injuriado, insultado, injustiçado, reclamou que sua família sofre, que ele mal consegue dormir, diante do bombardeio de que se considera "vítima". É senador, e pensar que o senhor foi durante todo o tempo de seu mandato parlamentar, um dos que mais fez isso com deputados, senadores, ministros.

A diferença, é que alguns desses que o senhor massacrou, eram inocentes.

LEIA + AQUI
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-07-02/para-evitar-cassacao-demostenes-pede-perdao-em-discurso-no-senado
Posted: 02 Jul 2012 03:48 PM PDT

O senador Cachoeira, além de ser um corrupto de alta estirpe, é muito cara-de-pau.


Em depoimento, hoje, no Senado Demóstenes disse:


"Não coloquei o meu mandato a serviço de Cachoeira, mas tão somente à disposição das forças produtivas do meu Estado e do Brasil. Os setores da economia que me procuraram foram atendidos, na medida da presteza que determinados ocupantes de órgãos públicos reservavam para integrantes da oposição. Nunca pedi nada de ilegal a nenhum deles nem a ninguém. Simplesmente atuai apenas em nome do desenvolvimento do meu Estado", afirmou. "Eu não percebi nem recebi vantagem indevida nem algo em troca de minhas ações no Senado".


Esse meliante deve estar brincando.


Um cara que recebe propina de R$ 3 mil reais, que recebeu como presente de casamento uma cozinha de R$ 47 mil reais, que é acusado de ser sócio de Cachoeira(segundo a PF, Demóstenes recebe 30% do faturamento das Organizações Cachoeira), que foi pego em mais de 1 mil grampos na Operação Monte Castelo da PF ainda tem o desplante de dizer que é inocente.Inocente uma ova!Esse bandido está querendo subestimar a inteligência das pessoas.


Por muito menos que isso vários mensaleiros correm o risco de serem condenados pelo Supremo Tribunal Federal, principalmente José Dirceu, que está sendo acusado sumariamente, sem nenhuma prova contra ele.


A bem da verdade, esse escroque já era para estar preso, pois lugar de bandido é na cadeia.
Postado por às 14:26 Nenhum comentário:

Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Posted: 02 Jul 2012 02:31 PM PDT




"A indicação de Alexandre Schneider desenterrou a crise enfrentada pelo PSDB em 2008, quando o então secretário municipal de Educação liderou o movimento de dissidência na sigla em apoio à candidatura de Kassab

Brasil 247

A relação entre o governador Geraldo Alckmin e o pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, estão por um fio desde a indicação de Alexandre Schneider ao posto de vice. A escolha desenterrou a crise enfrentada pelo PSDB em 2008, quando o então secretário municipal de Educação liderou o movimento de dissidência na sigla em apoio à candidatura de Kassab. Leia na matéria da Folha:

O processo de montagem da candidatura de José Serra à prefeitura reavivou a desconfiança entre serristas e alckmistas em São Paulo.
Enquanto aliados de Geraldo Alckmin reclamam da escolha de um "cooptado" do prefeito Gilberto Kassab (PSD) para a vice, o ex-secretário de Educação Alexandre Schneider, interlocutores de Serra acusam o governador de leniência na costura de alianças.


Na avaliação de aliados de Serra, a falta de empenho de Alckmin está expressa na chapa final da campanha. Dos partidos que compõem o governo, só o DEM engrossou a aliança na capital paulista.

Ainda assim, o acerto dependeu mais da adesão do PSDB à candidatura de ACM Neto à Prefeitura de Salvador do que de uma ação do Palácio dos Bandeirantes.


Outros aliados do governo --como PSB, PP e PTB-- desembarcaram da candidatura Serra rumo ao PT e até ao PRB, de Celso Russomanno.

Serristas ficaram particularmente contrariados com relato feito pelo presidente estadual do PTB, Campos Machado, ao senador Aloysio Nunes Ferreira e ao deputado Vaz de Lima."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior / 13:13 0 Comentários
Posted: 02 Jul 2012 02:27 PM PDT




"Mais um capítulo de Minha Tribo: O Jornalismo e os Jornalistas, o de número 50 Nele, defendo a idéia de que caráter, num jornalista, é tão ou mais importante que a competência técnica.


Jornalista, como os ginecologistas segundo Nelson Rodrigues, deveria ser um santo, um São Francisco de Assis. Andar de sandálias, ter vida reta, fazer voto de pobreza e servir ao público. Falar com os passarinhos, eventualmente.

Só que não somos São Francisco.

Mas podemos ser razoavelmente bons, se nos empenharmos para isso. Se fizermos uma espécie de ginástica interior. É possível diminuir a distância que nos separa de São Francisco.

Sempre que montei equipes, me preocupei com caráter, tanto quanto com competência. Errei no julgamento, algumas vezes. Na maior parte, acertei. É o que interessa.

Em minha carreira, o maior exemplo do oposto da santidade que conheci numa redação foi Mario Sergio Conti. Nunca vi um jornalista tão ruim – mau, maldoso, quero dizer – quanto ele.

Como é tecnicamente bom, e como caráter não é coisa muto cobrada na imprensa brasileira, Mario fez uma carreira que o levou a cargos de destaque. Chegou a diretor da Veja. A ascensão de Mario acabou sendo um problema para o caráter, em geral, do jornalismo brasileiro. Porque ele, com poder, acabaria gerando iguais. Maus gostam de maus. Maus promovem maus. Maus se reproduzem. Não são apenas os bons que lideram por exemplo. Os maus também.


O ápice da maldade de Mario foi quando escreveu, na Veja, que era ruim derrubar árvores para imprimir livros como os de Caio Fernando Abreu. Ele tinha alguma diferença pessoal com Caio Fernando, e fez o que fez. Na gestão de Mario, João Gilberto era tratado como Deus, por ordem sua, e Caetano Veloso como demônio. E alguma questão pessoal que ele teve com Otavio Frias Filho o levou a proibir os editores da Veja São Paulo de escrever, na seção cultural da revista, o nome dele na resenha de sua peça, Rancor. Era uma peça sem autor, na Vejinha."
Artigo Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior / 13:55 0 Comentários
Posted: 02 Jul 2012 02:21 PM PDT


Do Blog do Miro - 1/7/2012

Altamiro Borges

O ex-demo Demóstenes Torres, o "mosqueteiro da ética" da Veja, não tem mais nada a perder. A votação do pedido da Comissão de Ética do Senado pela sua cassação está agendada para 11 de julho. Ele já sabe que caminha celeremente para o inferno e parece que decidiu desembuchar. Segundo o seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, "a partir de segunda-feira (2), ele vai falar".


Em seu blog, Kakay informa que o ex-líder do DEM "vai ocupar a tribuna todos os dias para fazer o enfrentamento pontual de tudo o que foi imputado a ele". Desde que foi denunciado por suas ligações com o mafioso Carlinhos Cachoeira, o falso arauto da moralidade estava em silêncio. Segundo Josias de Souza, da Folha tucana, o bravateiro estava "ausente da tribuna do Senado há 116 dias".

"Colegas fogem de seus telefonemas"

Agora, pelo jeito, ele resolveu abrir o bico. O "ingênuo" Demóstenes deve reafirmar que não conhecia as atividades criminosas de Cachoeira e deverá pedir clemência aos seus pares no Senado – desculpando-se por se projetar como um cruel assassino de reputações. Mas, segundo os boatos, ele também pode atacar os seus antigos aliados, que o abandonaram no momento mais difícil da sua carreira.

O ex-demo não perdoa os dirigentes do seu antigo partido, a quem tanto ajudou nas campanhas eleitorais. "Demóstenes teve de bater em retirada do DEM para não ser expulso. Ele perdeu a aura de paladino da ética e o título de líder. Passou a frequentar o plenário só de raro em raro. Longe dos refletores, os colegas fogem dos seus telefonemas", relata Josias de Souza.


Ao decidir "soltar a língua", o senador que era tão paparicado pela mídia pode complicar a vida de muita gente. Será que irá falar sobre as suas relações privilegiadas com a Veja? De como ajudou a produzir várias capas sensacionalistas da revista? Será que vai abrir o jogo sobre o financiamento ilegal para as campanhas dos demotucanos, inclusive para presidente da República em 2010? A conferir
.
Posted: 02 Jul 2012 02:12 PM PDT
Para Roma, com Amor (To Rome With Love) | Trailer Legendado
Postado por Luis Favre
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Também do Blog do Favre.

Posted: 02 Jul 2012 01:45 PM PDT
Organismos econômicos já questionam a fronteira entre nações ricas e emergentes

02 de julho de 2012

JAMIL CHADE, CORRESPONDENTE / GENEBRA – O Estado de S.Paulo

Numa recente edição dedicada à alimentação, a revista The Economist foi clara: "Quando o mundo era simples, rico era gordo e pobre era magro". Hoje, a complexidade da cadeia alimentar transformou essa fronteira, com milhares de países ditos pobres vivendo o problema da obesidade, enquanto é justamente nos países ricos que a alimentação saudável ganha força.
Mas não é apenas no mundo da alimentação que as fronteiras entre países ricos e países em desenvolvimento começam a ser questionadas. Um levantamento feito pela reportagem do Estado nos principais organismos econômicos revela uma verdadeira transformação na posição de países emergentes no mapa econômico nos últimos 20 anos, obrigando multinacionais, bancos e governos a redefinirem suas prioridades, além do equilíbrio de poder.
Nem a ONU, nem entidades assistenciais deixam de alertar: o crescimento das economias emergentes ainda não significa o fim da miséria. Ao contrário. Em muitos desses países, a diferença entre a camada mais rica e a mais pobre nunca foi tão pronunciada. Em resumo: ser a sétima economia do mundo ajuda. Mas nem em uma miragem resolve décadas de profundos problemas sociais, desigualdades e ineficiências estruturais.
A Espanha pode ter 24% de desemprego e ser hoje um país que pede resgate. Mas conta com educação e saúde públicas para todos, mesmo que muitos já se perguntem quanto tempo isso vai durar. Pelo Índice de Desenvolvimento Humano- indicador apontado como sendo a real medida de bem-estar das sociedades -, as economias ditas "emergentes" nem sequer aparecem perto dos líderes, lugares reservados há anos para países nórdicos e demais europeus.
Um estudo exclusivo da consultoria Roland Berger, obtido com exclusividade pelo Estado, aponta que economias desenvolvidas gastam um terço do Produto Interno Bruto (PIB) em sistemas sociais. Na China, esse segmento recebe apenas 6% do PIB, enquanto na Rússia, 12%.
Ainda assim, os sinais de uma transição para um novo mapa-múndi da economia não podem ser ignorados. Por vários indicadores, os emergentes desbancaram nos últimos anos tradicionais potências, causando mal-estar em poderes consolidados e obrigando um repensar de certas fronteiras.
Hoje, Europa, Japão e Estados Unidos representam o menor peso na economia mundial nos últimos 50 anos, segundo dados da OCDE. O pico, no caso americano, foi em 1960. O mundo ainda não havia totalmente superado as sequelas da Segunda Guerra Mundial e a economia dos Estados Unidos representava 38,6% do PIB do planeta. Em 2011, essa taxa cairia para 21%, seu ponto mais baixo desde então.
No caso europeu, a queda foi de um pico de 34% em 1980 para atuais 25%. A Alemanha, que em 1969 representava 8,9% da economia mundial, hoje tem uma parcela de apenas 5,8%. A economia japonesa representava 17% do PIB mundial em 1994. Em 2011, era apenas 8%. Em 2010 e 2011, França, Reino Unido e Itália registraram a menor fatia no PIB mundial em sua história contemporânea.
Alguns países emergentes seguiram uma tendência contrária. Em 1987, a China representava apenas 1,6% da economia mundial. Hoje, tem quase 10% e o segundo PIB do planeta. Já a Coreia do Sul, que tinha apenas 0,1% do PIB mundial em 1965, hoje representa 2%. Em 1969, a economia brasileira tinha 1,5% do PIB mundial. Hoje, se aproxima de 3%, ameaçando desbancar a França na sexta posição.
"75% do crescimento mundial nos últimos cinco anos ocorreu graças aos países emergentes", confirmou Jaime Caruana, diretor-gerente do Banco de Compensações Internacionais, o BC dos BCs.
Indicadores. O peso na economia mundial não seria o único indicador da necessidade de redesenhar o mapa-múndi. Segundo dados da Organização Mundial do Comércio, metade do fluxo de exportações hoje é realizado por países emergentes. A China, que em 1990 não estava nem entre os dez maiores exportadores, é hoje o maior vendedor do planeta e dona da maior produção industrial.
Na lista dos dez primeiros produtores industriais, quatro são emergentes. Em termos de reservas externas, países hoje como o Brasil acumulam mais reservas que toda a zona do euro. Já a China tem um terço das reservas mundiais -US$ 3,1 trilhões.
Postado por Luis Favre
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Do Blog do Favre.

Posted: 02 Jul 2012 01:39 PM PDT


Parece mau demais para ser verdade.
Cortesia da emissão da Televisão de Angola, fiquei a saber - talvez muita gente já soubesse mas eu pessoalmente não sabia - da nova "modernização" da Língua Portuguesa que está na calha. Chama-se Vocabulário Ortográfico Comum, e será um dos temas a serem tratados, entre amanhã e Quinta-feira, em Luanda, no Colóquio Internacional «O Português nas Organizações Internacionais», uma iniciativa do IILP – Instituto Internacional da Língua Portuguesa, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores de Angola.
Em que consiste o Vocabulário Ortográfico Comum? Simples: em integrar na Língua Portuguesa todos os vocabulários em uso nas línguas autóctones de países lusófonos. Por exemplo, e tal como explicou o director-executivo do IILP, o professor brasileiro Gilvan Müller de Oliveira, as palavras das línguas bantus de Angola ou dos dialectos dos índios amazónicos passarão a fazer parte da Língua Portuguesa, podendo ser usadas em pé de igualdade com as palavras do Português original e no mesmo texto, na mesma frase. Ou seja, será possível usar na mesma frase termos mauberes, kikongos e tupinambás, sempre sem deixar de falar Português. E estamos realmente a falar de todos os vocábulos dessas línguas, uma vez que o processo de recolha dessas palavras em línguas locais será feito com recurso a programas informáticos funcionando na internet, efectuando um rastreio a sites ou documentos PDF à procura de novas palavras, que assim serão registadas e integradas automáticamente na base de dados que constituirá o VOC.
É claro que a cada novo vandalismo com a cultura portuguesa surgirão sempre ardentes defensores da "evolução", e da "dinâmica" cultural, com argumentos em favor da aproximação de gentes e de formas de encarar o mundo. Outros justificarão com razões geopolíticas de que Portugal tem de acompanhar o processo. Melhor compreensão é que seguramente não poderá ser argumento.
De acordo com o anunciado, o colóquio poderá ser seguido pela internet, seguindo as indicações do blogue do IILP em: http://iilp.wordpress.com/
No Estado Sentido

Posted: 02 Jul 2012 01:33 PM PDT


O atual governo paraguaio passará por um isolamento político, após ser suspenso das reuniões do Mercado Comum do Sul (Mercosul), ao menos até as próximas eleições presidenciais, em abril de 2013. O mandato de nove meses, a ser cumprido por Federico Franco, e o processo que conduzirá o país às próximas eleições, será monitorado pelo Mercosul, que de acordo com o cenário político internacional, poderá prolongar o prazo de suspensão. Com o Paraguai temporariamente carta fora do jogo, a crise interna do país foi a oportunidade vista pelo Mercosul para crescer com a inclusão da Venezuela.
"Venezuela é o quarto exportador de petróleo, e tem poder de voto nas Nações Unidas. Distribui petróleo a muitos países e tem negócios fortes. O Paraguai leva o voto de Taiwan. O que posso lhe dizer?".
As projeções frente ao atual cenário de conflito político internacional vivido pelo Paraguai foram desenhadas por Milda Rivarola, historiadora e socióloga. Paraguaia, exilada política na Espanha e na França, por dez anos, durante a ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989). Ela afirmou não ser "luguista" e contou ter rejeitado o cargo de ministra de Relações Exteriores, ao ver a impossibilidade de trabalhar com os políticos disponíveis no Congresso.
"Suspender e observar. Em linguagem médica se chama quarentena. Alguém que tem um vírus perigoso é afastado dos demais, observado e depois são tomadas as medidas, se é que essa enfermidade é realmente contagiosa", concluiu, irônica, Milda Rivarola.
Segundo a socióloga, a classe política paraguaia irá entender as desvantagens em não participar do Mercosul, quando for tomada alguma medida econômica, como a elevação dos impostos aos empresários que comercializam com os países do bloco.
Pois, de acordo com Rivarola, apenas com aplicações econômicas os empresários agroexportadores que apoiaram e fomentaram o golpe contra o ex-presidente Fernando Lugo, entenderão o que significa a suspensão do Mercosul e, assim, poderiam deixar de apoiar o atual governo de Federico Franco.
"Quando os produtores de soja, os pecuaristas e industriais perceberem o que lhes custou o golpe, aí podem deixar de apoiar o governo. Eles acreditaram que o golpe sairia grátis. É preciso mostrar o que custa ser suspenso do Mercosul. Que sintam no bolso, pois é o único lugar onde entendem", afirmou Rivarola.
Ao tratar a classe política paraguaia de predadores do Estado, Rivarola ressaltou que o parlamento atuou sem pensar nas consequências políticas, pois não sabem administrar e não têm conhecimento sobre relações exteriores.
"Não pensaram nas consequências. Provocaram um conflito externo que não sabem dirigir. Não administram a posição e situação que o Paraguai tem no mundo", disse Rivarola, que lembrou o fato de que o início da guerra da Tríplice Aliança (1864-1870) foi celebrado no Paraguai, e ela acredita que agora o cenário se repete.
"Estão fazendo o mesmo convertendo um conflito externo no Mercosul, que não podem administrar, em propaganda política interna. Retornaram da reunião da OEA dizendo que foi um êxito, quando foram desmerecidos. E falam como se não existisse internet", afirmou Rivarola. Durante a reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA), não foi decidido o envio de uma delegação ao país, o que fez o secretário-geral, José Miguel Insulza, disponibilizar-se para verificar a situação político-social.
Suspenso até...
A possibilidade de seguir suspenso das reuniões do Mercosul, após abril de 2013 – mesmo ao cumprir com as eleições presidenciais livres e democráticas – não deixa de ser considerada pela possível continuidade dos desacordos entre as políticas externas e internas implementadas pelo Paraguai e os demais países do bloco.
Para Milda Rivarola, o país não traz benefícios ao Mercosul, pois impõe vetos aos projetos de crescimento do bloco, como era a impossibilidade de acordos comerciais com a China, devido as relações do Paraguai com Taiwan, e além de sempre haver sido o único país contrário ao ingresso da Venezuela.
"Isso era o Paraguai no Mercosul, um país pequeno que não oferecia nenhuma vantagem comparativa e impunha veto a todos os projetos de desenvolvimento do bloco para construção de um conjunto competitivo frente à União Europeia e outras uniões mundiais", disse Rivarola.
Mais um fator que poderia somar como justificativa para o prosseguimento da suspensão do Paraguai, no Mercosul, é quem será o presidente eleito no próximo ano. Questionada sobre a possível vitória de um dos três empresários mais ricos, Horacio Cartes, candidato pelo Partido Colorado, que deixou de governar o país, por primeira vez na história, após a vitória de Fernando Lugo.
"Difícil pensar que sentarão para dialogar com Horacio Cartes", afirmou Rivarola. Horacio Cartes esteve preso por evasão de divisas, na época da ditadura militar, hoje, é dono de várias empresas, inclusive da marca de refrigerante mais popular do Paraguai (Pulp) e conhecido como dono do "Club Libertad", o qual atualmente preside.
Maíra Vasconcelos, de Montevidéu
No Advivo

Do Blog COM TEXTO LIVRE.
Posted: 02 Jul 2012 01:29 PM PDT



Paulo Moreira Leite

Se você está preocupado com as causas do golpe militar no Egito, que já traiu as principais conquistas da primavera árabe, vale a pena ler um artigo de Sara Khorshid, publicada no New York Times e reproduzido na edição de hoje (21/06) do Estadão.

O texto tem a utilidade de desmontar mentiras estabelecidas sobre o que está ocorrendo naquele país.

A principal é mostrar que a força por trás do golpe militar não é uma suposta falta de cultura democrática do país, como a maioria dos antropólogos de botequim gosta de afirmar.

O artigo de Sara Khorshid recorda que os militares são sustentados pelo governo americano, com uma ajuda anual de US$ 1,8 bilhão por ano. Essa ajuda foi restaurada após a revolução e é ela que garante o poder supremo dos generais. Sem esse dinheiro, eles teriam sido escorraçados.

O povo, como se vê nos jornais, está na rua berrando a todos pulmões que quer democracia. Compareceu em massa às urnas. Denunciou fraudes e tentativas. Mas isso não interessa a todos.

Como o repórter José Antonio Lima demonstrou após uma viagem ao Cairo, onde cobriu a revolução, as verbas americanas garantem até um constrangedor reforço mensal no soldo dos generais, que embolsam milhares de dólares por mês e vivem como nababos numa terra de miseráveis.

Também permitem a aquisição de equipamentos modernos, ajudando a fazer do Exército o verdadeiro pilar do Estado Nacional, uma força que ninguém ousa desafiar.

Corrupto e autoritário, Hosni Mubarack era um fantoche nas mãos desse poder militar. Os recentes arranjos no Egito se destinam a manter essa situação. A ideia é transformar o novo presidente num Mubarack com votos. Por isso o resultado do segundo turno presidencial está demorando. Por trás da vontade popular, tenta-se negociar um acordo nos bastidores.

Falta de cultura democrática? Nada disso. Excesso de dólares no bolso de quem não quer democracia.

A noção de que os povos árabes são intolerantes e dão pouco valor à democracia integra uma das noções típicas do pensamento neo-conservador de nossa época e costumam ser transmitidos, de jornal em jornal, de comentarista para comentarista, como se fossem uma verdade científica.

Essa visão foi elaborada no início dos anos 90, num artigo célebre, Choque de Civilizações, de um professor americano chamado Samuel Huntington.

Para Huntington, o grande conflito de nossa época envolve valores culturais e morais – e não mais ideologias. Essa visão tem uma utilidade política clara. Serve para justificar o esforço norte-americano para manter seu domínio imperial em várias partes do mundo, inclusive no Oriente Médio. Em vez de dizer que os EUA querem petróleo, Huntington garante que querem defender valores moralmente mais elevados. .

O problema é que os compromissos externos dos EUA com valores democráticos são determinados por interesses concretos, que não se submetem aos caprichos da antropologia cultural. Podem ser abandonados quando não tem maior serventia, como acontece no Egito.

A manutenção de uma ditadura militar no Egito é de extremo interesse dos EUA. Contribui para preservar as boas relações com Israel, prioridade número 1 dos EUA naquela parte do mundo.

Por essa razão, a Casa Branca até fechou os olhos para uma lei do Congresso que limita a ajuda militar a regimes que defendem liberdades fundamentais. Já assegurava isso nos tempos de Mubarack e segue na mesma linha, quando o ditador já foi destronado.
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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Também do Blog O Esquerdopata.
Posted: 02 Jul 2012 01:23 PM PDT


México muda para ficar igual
Crônicas do Motta

O México moderno, com todos os seus inúmeros problemas sociais, é uma obra do Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o país, ininterruptamente, de 1929 ao ano 2000, quando Vicente Fox, do Partido da Ação Nacional (PAN) ganhou a eleição presidencial. Doze anos depois de ter saído do comando da nação, o PRI está de volta à presidência: Enrique Peña Nieto, seu candidato, declarou-se vitorioso nas eleições de domingo, com base em uma amostragem conhecida como contagem rápida dos votos.

Peña Nieto também foi cumprimentado pelo presidente mexicano Felipe Calderón, do Partido Ação Nacional (PAN), mas o candidato esquerdista Andrés Manuel López Obrador, do Partido da Revolução Democrática (PRD), recusou-se a fazer qualquer pronunciamento até um anúncio oficial dos resultados da votação. A contagem rápida – feita com base em uma amostra de 7 mil atas de registros de votos de 143 mil mesas eleitorais – costuma ser um indicador confiável dos resultados das eleições mexicanas.

De acordo com essa estimativa, Peña Nieto teria entre 37,93% e 38,55% dos votos e Obrador entre 30,09% e 31,86%. Josefina Vázquez Mota, candidata do PAN, de Calderón, teria obtido entre 25,10% e 26,03% dos votos. Obrador ficou em segundo lugar nas eleições presidenciais de 2006. Na época, ele se recusou a reconhecer a vitória de Calderón e liderou uma série de protestos. Desta vez, todos os candidatos prometeram respeitar o resultados do pleito, que não prevê um segundo turno.

Além de seu novo presidente, os mexicanos escolheram novos congressistas, alguns governadores e prefeitos, em uma eleição marcada pelo debate sobre economia e a guerra às drogas. Autoridades mexicanas afirmaram que a votação transcorreu pacificamente na grande maioria do país. Milhares de policiais foram mobilizados para proteger quase 80 milhões de eleitores de possíveis atos de violência de cartéis da droga em zonas eleitorais.

No campo econômico, as questões mais prementes na campanha eleitoral foram a pobreza extrema – que afeta quase um terço dos mexicanos – e a sensação, de grande parte da população, de perda de poder aquisitivo, apesar das taxas de crescimento recentes do país (de 3% a 4%).

Outro tema importante do debate eleitoral foi a insegurança. O México enfrenta sua maior série de violência ligada ao narcotráfico, com casos de chacinas, sequestros e desaparecimentos ligados a disputas entre cartéis e entre narcotraficantes e autoridades. São estimados 50 mil mortos desde 2006, quando o presidente conservador Felipe Calderón foi eleito e abriu uma ofensiva contra o narcotráfico. No entanto, não é esperada uma mudança extrema na política de repressão ao tráfico, nem a retirada do Exército das ruas do país.

O futuro do país depende do poder que o narcotráfico terá nos próximos anos. Se o Estado conseguir diminuir a influência dos cartéis no dia da dia da nação, o México ainda terá alguma chance de se tornar um protagonista da cena mundial, mas se, ao contrário, a situação permanecer como está, ou se deteriorar, o México continuará a ser o que é hoje: um grande país, com uma grande população, mas de instituições fracas e refém do crime organizado, condição que impossibilita qualquer movimento efetivo de combate à desigualdade e rumo ao desenvolvimento econômico e social.
Peña Nieto já foi governador do Estado do México e prometeu reduzir a violência do narcotráfico e fomentar a criação de empregos para jovens. Também se apresenta como a "nova cara" do tradicional PRI. No Estado de Tamaulipas – um dos mais afetados pela guerra às drogas – a legenda foi afetada por denúncias de corrupção e de manter elos com narcotraficantes. Oponentes criticam sua ligação com grupos empresariais e a mais poderosa rede de TV do país, a Televisa. Também dizem que a volta do PRI ao poder significaria um retorno ao autoritarismo.

Lopez Obrador, de novo segundo colocado, é natural do Estado de Tabasco, conhecido por seus inflamados discursos contra oligarcas poderosos – ainda quLinke tenha adotado um tom mais conciliador na atual campanha. Ele prometeu diminuir a participação militar no combate ao narcotráfico, criar 7 milhões de empregos e promover crescimento na casa dos 6% anuais.

(Com informações da Agência Brasil)

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 02 Jul 2012 12:49 PM PDT


Em entrevista ao canal fechado Fox Sports Brasil, o ex-jogador Romário, atual deputado federal (PSB-RJ), não economizou nos adjetivos em relação ao secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. Adjetivos nada agradáveis, diga-se de passagem.

Durante entrevista ao repórter da emissora, Victorino Chermont, o baixinho foi lembrado sobre uma declaração do secretário de que nem todas as obras visando à Copa do Mundo no Brasil precisariam necessariamente ficar prontas até 2014. Foi a deixa para que Romário "batesse" pesado não só em Valcke, mas na própria Fifa.

"Infelizmente para nós essa frase dele significa: 'faz a gente chegar no estádio, faz ter o jogo e o resto é problema de vocês'. Ou seja, a Fifa quer vir aqui, se colocar, se impor, receber o seu dinheiro, sair daqui com o seu lucro, que será acima de 10 bilhões de reais, e o povo brasileiro que se dane. Em se tratando do Jérôme, não é nenhuma novidade. Ele é um idiota, um imbecil, mesmo, e só fala besteira", disparou Romário. Para quem não se lembra, Valcke afirmou em março que o Brasil merecia "um chute no traseiro" para acelerar as obras da Copa de 2014.

Na mesma entrevista, o ex-jogador comentou sobre os principais pontos que julga preocupantes em relação aos preparativos do país para o Mundial. "Uma das coisas que mais me preocupa é em relação às obras de mobilidade urbana, que seria o maior legado que seria deixado para a população das cidades que vão sediar os jogos. E infelizmente a gente vê dentro dessa área, da matriz de responsabilidades, que teriam que ser feitas 50 obras, mas apenas 25 começaram e só seis estão em dia", apontou.

"Em relação aos estádios, orçamentos que fizeram há três anos diziam que ficariam entre 430 milhões e 450 milhões e que hoje já estão em quase 800 milhões de reais. Nenhuma obra foi concluída. Quase todas não chegaram nem na metade. Espero que entendam e que haja tempo para gastarem menos e fazer as coisas mais certas", cobrou o baixinho.

De Recife - PE. Diógenes Afonso às 16:37 0 comentários

Também do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 02 Jul 2012 12:46 PM PDT
Da redação do Terra Brasilis, com informações da Blogosfera.

Os filhos da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, estão sendo acusados de pertencerem a uma rede de pedofilia via internet. Um deles, Rodrigo Vieira Emereciano - o Mução -, é um famoso humorista e radialista nordestino. 

Preso pela Polícia Federal, Mução [apresentador das "Pegadinhas do Mução"] já foi posto em liberdade, graças a uma reviravolta no caso que revelou ser o irmão mais novo do apresentador o verdadeiro criminoso. 

Em nota divulgada, Mução se diz "Aliviado com o desfecho judicial". Leia abaixo íntegra da nota:

Aliviado com o desfecho judicial que reconheceu a minha absoluta inocência em relação às graves acusações que me foram injustamente imputadas, venho a público agradecer aos meus fãs, espalhados por todo o mundo, pelo apoio irrestrito e a confiança na minha palavra.

Da mesma forma, gostaria de firmar agradecimento à imprensa que agiu com prudência e esperou a elucidação dos fatos; e aos meus patrocinadores e afiliados que em nenhum momento retiraram seu apoio profissional e pessoal.

Por fim, reitero o meu repúdio a qualquer conduta voltada à inaceitável prática de pornografia e pedofilia.

Recife-PE, 30 de junho de 2012.

A Polícia Federal também emitiu nota sobre o caso em que afirma ter o irmão do radialista confessado o crime. Leia abaixo:

NOTA À IMPRENSA

"Polícia Federal esclarece desdobramentos da prisão do conhecido radialista ocorrida dentro da operação "DIRTY-NET".

A Polícia Federal em Pernambuco, através da presente nota, vem esclarecer os desdobramentos da operação "DIRTY-NET", deflagrada no dia 28/06/2012, com o cumprimento de 04 (quatro) Mandados de Busca e Apreensão (02 em Recife, 01 em Natal e 01 em Fortaleza) e 01 (um) Mandado de Prisão Temporária, os quais foram expedidos pela 13ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária de Pernambuco.

Na referida ação foi preso temporariamente, no bairro de Meireles em Fortaleza/CE, o investigado pela prática delituosa.

Ressalte-se que a prisão temporária tem natureza provisória e é decretada pelo Poder Judiciário, quando imprescindível para as investigações do inquérito policial e tem por objetivo propiciar a coleta de provas (buscas, interrogatórios, acareações e etc) enquanto perdurar a medida.

Após a prisão, durante as buscas e interrogatórios, foi levantada – pelo próprio investigado – a possibilidade de os acessos terem sido feitos por uma terceira pessoa, com acesso amplo e irrestrito ao suspeito, aos seus locais de residência e trabalho, bem como aos seus dados pessoais.

Assim, a partir dos dados fornecidos no interrogatório, novas diligências foram feitas culminando com a identificação, intimação e a consequente confissão do irmão do investigado, o qual ocupava um cargo de direção na empresa deste.

Durante seu interrogatório, além do conhecimento das senhas pessoais, o irmão do investigado admitiu que criou e-mails e perfis de usuários em nome daquele, através dos quais, acessou, por diversas vezes, em diferentes ocasiões e localidades programas de compartilhamento de dados utilizados para divulgação e trocas de imagens contendo cenas de sexo explícito e pornográficas, como se o investigado fosse.

Descortinados os fatos, prosseguem as investigações com fito de esclarecer toda a prática delituosa.

Por essas razões e por ter sido plenamente atendida, no caso, a função da prisão temporária, foi representada judicialmente pela revogação da medida.

Recife/PE, 29 de junho de 2012.

Comunicação Social SR-PE

Veja o vídeo com reportagem do Domingo Espetacular, da Record:




Posted: 02 Jul 2012 12:45 PM PDT
Pagina 12 – Argentina - Tradução: Renzo Bassanetti


Buenos Aires, 1º de julho - O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón qualificou de absurdo o julgamento político que destituiu Fernando Lugo como presidente do Paraguai, e advertiu que ele fragiliza a solidez democrática da América Latina, em uma entrevista publicada neste domingo no diário Página12.

"Não é bom para o fortalecimento democrático da região. Depois da péssima experiência em Honduras e as consequências que trouxe o golpe de 2008, parecia que a região já estava estabilizada e que os maiores incidentes políticos estavam sendo resolvidos pela via democrática, e agora nos surge esse absurdo que questiona a solidez democrática", disse.

Segundo Garzón, "o fato de um mecanismo estar previsto na Constituição não quer dizer que seu uso seja adequado ou jurídicamente correto, ou inclusive que não possa chegar a ser uma fraude".

"Se (a destituição de Lugo) foi uma fraude, também deveriam responder política e judicialmente os que se aproveitaram desse mecanismo para acabar com o mandato de alguém que o estava desempenhando legitimamente por eleição popular", sustentou.

Na sua opinião, o julgamento político que o Senado paraguaio levou adiante no dia 22 de junho passado, foi realizado de forma inesperada, obscura e com aleivosia.

Garzón, assessor da Comissão de Direitos Humanos da Cãmara dos Deputados da Argentina, está na província de Tucuman (noroeste da Argentina), para reunir-se com organismos de defesa dos direitos humanos que promovem ali os julgamentos pelos crimes cometidos durante a ditadura (1976-1983).

O ex-magistrado, mundialmente conhecido pela detenção do ex-ditador chileno Augusto Pinochet em 1998, em Londres, foi condenado em 9 de fevereiro passado pelo Tribunal Supremo espanhol a 11 anos de inabilitação como juiz por ordenar a gravação de conversas entre advogados de defesa e seus clientes na prisão, presumíveis cabeças de uma rede de corrupção que em 2009 salpicou a altos quadros do Partido Popular (de direita), que agora governa a Espanha.

Contudo, a justiça espanhola o absolveu poucos dias depois da acusação de infringir a Lei de Anistia votada pelo Parlamento espanhol em 1977, ao abrir, em 2008, uma investigação sobre o desaparecimento de mais de 100 mil pessoas durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) e o franquismo (1939-1975).

"Na Espanha não há intenção alguma de investigar os crimes franquistas e isso denuncia a permanência ideológica do franquismo. Não é somente revisar a história, pois há muitos atos criminosos que continuam sendo cometidos", afirmou.
De Recife - PE. Diógenes Afonso às 11:07 0 comentários

Do Blog TERRA BRASILIS.

Posted: 02 Jul 2012 12:37 PM PDT






Senhora Andressa Mendonça, bonitinha, mas......

Pensa que o Brasil inteiro é feito de um bando de idiotas. Alias, para que serve uma entrevista dessas levada ao ar pelo "Fantástico" ?

A senhora Andressa (muito bem orientada por seus advogados, como diz o Jornal O Dia) tem a cara de pau de afirmar que seu marido "é preso político", "bode expiatório" e que o Carlos que ela conhece é "empresário" e não bicheiro. Por último, a senhora Andressa diz que seu marido quer falar, que ele tem o que falar, que vai falar. ÓTIMO ! Já devia ter falado quando foi a CPMI pela primeira vez.

Se a senhora Andressa tentou com esse "recado" intimidar, saiba que o Brasil inteiro quer que o marido dela fale, assim como ele falava nas horas e horas que as escutas LEGAIS da Polícia FEDERAL pegaram e gravaram sua voz, e que comprovam fartamente que a sua atuação no ramo da contravenção não tem nada de "cunho politico" e que ele é, se não o número UM, alguém BEM FORTE E INFLUENTE dentro da organização criminosa da jogatina.

DONA ANDRESSA, volte aí para o "trabalho" de decoração da casa que o seu marido comprou do governador, onde segundo o arquiteto contratado já foram gastos mais de 500 MIL e pare de ficar querendo passar atestado de otário em todos nós.

Andressa Mendonça, bonitinha, mas............

LEIA + AQUI
Posted: 02 Jul 2012 12:31 PM PDT


QUEM FEZ TRATO COM CACHOEIRA QUE ASSUMA SUAS RESPONSABILIDADES.


Raul Filho (PT - TO) e sua esposa - O prefeito de Palmas deve explicações aos seus eleitores, aos membros do Partido e a toda a sociedade sobre suas possíveis ligações com Cachoeira e, se no seu governo a organização criminosa tem alguma participação.

QUE SEJA CONVOCADO PARA DEPOR NA CPI e que o MP investigue as concessões e receitas de seu governo.


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Do 007BONDeblog.
Posted: 02 Jul 2012 12:25 PM PDT


Hoje, dois de julho, é feriado na Bahia. É o dia em que comemoramos a nossa independência, mas na verdade esta é a data em se deveria comemorar a independência do Brasil. A rigor, o dois de julho é mais importante para o processo de luta pela independência do Brasil do que mesmo o sete de setembro. Não é bairrismo de baiano, não! É verdade!
Aliás, a imagem que o Brasil tem da independência é aquela do quadro do pintor Pedro Américo em que o imperador Pedro I, montado a cavalo e empunhando uma espada, gritou para uns poucos soldados: independência ou morte! Sem povo, sem luta, sem guerra, sem sangue, tudo na paz...
Na Bahia, não. Aqui teve luta e foi daqui que os portugueses foram definitivamente expulsos das terras brasileiras. Há também relatos fantasiosos como a participação de Maria Quitéria, mulher vestida de soldado, no exército brasileiro e do cabo-corneta, Luiz Lopes, que teria salvado o exército brasileiro ao tocar "avançar a cavalaria, e sucessivamente à degola", ao contrário do toque de retirada ordenado pelo Tenente-coronel Barros Falcão, na histórica batalha de Pirajá.
O certo é que as tropas do português Bandeira de Mello foram sitiadas em Salvador e abandonaram a cidade em 1º de julho de 1823. No dia seguinte, em dois de julho de 1823, o exército brasileiro entrou em Salvador pela Estrada das Boaiadas (hoje bairro da Liberdade), Lapinha, Soledade, Carmo, Pelourinho, Terreiro de Jesus, Praça da Sé e Praça Municipal.
O dois de julho, portanto, ficou marcado na história do Brasil como sendo a data em que, definitivamente, o exército brasileiro, com luta e apoio popular, tomou o último reduto português em nosso solo.
Depois, conta a história que o resultado não foi bem aquele esperado pelo povo, pois a elite continuou no poder e o povo, caboclos, índios e negros continuaram sem terra, sem casa e sem pão. Teriam vindo daí os sem-terra de hoje?
Gosto muito do refrão do hino ao dois de julho: nunca mais o despotismo regerá nossas ações, com tiranos não combinam brasileiros corações...


HINO AO DOIS DE JULHO
Letra: Ladislau dos Santos Titara
Música: José dos Santos Barreto
Nasce o sol a 2 de julho
Brilha mais que no primeiro
É sinal que neste dia
Até o sol é brasileiro.
Nunca mais o despotismo
Regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações.
Salve, oh! Rei da Campinas
De Cabrito e Pirajá
Nossa pátria hoje livre
Dos tiranos não será.
Nunca mais o despotismo
Regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações.
Cresce, oh! Filho de minha alma
Para a pátria defender
O Brasil já tem jurado
Independência ou morrer.
No Gerivaldo Neiva

Posted: 02 Jul 2012 09:44 AM PDT


A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve condenação da Google Brasil Internet Ltda. a pagar indenização por danos morais, no valor de R$ 20 mil, por não ter retirado do ar ofensas publicadas em blog contra diretor de faculdade em Minas Gerais. A Turma entendeu que não se pode responsabilizar direta e objetivamente o fornecedor do serviço pelas ofensas de terceiros, mas sua omissão pode ser penalizada.
O diretor acionou o Google depois de encontrar conteúdo difamatório produzido por alunos no site Blogspot, mantido pela empresa. Ele obteve tutela antecipada determinando a remoção das mensagens, mas a ordem não foi cumprida pela empresa. Houve então condenação em R$ 20 mil a título de danos morais.
O Google recorreu ao STJ, argumentando que o provedor não podia ser responsabilizado por material divulgado por terceiros. Alegou também que a empresa só não forneceu o endereço eletrônico (IP) do responsável pela postagem por estar impossibilitada, por força de norma constitucional, de identificar o usuário, ressalvando que "não houve pedido e muito menos ordem judicial determinando a quebra do sigilo dos dados".

Internet e consumo

A ministra Nancy Andrighi afirmou que nem a gratuidade do serviço prestado pelo provedor nem seu aspecto virtual descaracterizam a relação de consumo. "No caso do Google, é clara a existência do chamado cross marketing, consistente numa ação promocional entre produtos ou serviços em que um deles, embora não rentável em si, proporciona ganhos decorrentes da venda de outro", esclareceu.
"Apesar de gratuito, o Blogspot exige que o usuário realize um cadastro e concorde com as condições de prestação do serviço, gerando um banco de dados com infinitas aplicações comerciais", afirmou. "Há, portanto, inegável relação de consumo nos serviços de Internet, ainda que prestados gratuitamente", concluiu.

Filtragem ativa

No entanto, a relatora estabeleceu limites para a responsabilidade da empresa. "O serviço do Google deve garantir o sigilo, a segurança e a inviolabilidade dos dados cadastrais de seus usuários, bem como o funcionamento e a manutenção das páginas na internet que contenham os blogs individuais desses usuários", anotou.
Mas ela ponderou que a fiscalização do conteúdo postado pelos usuários não constitui sua atividade intrínseca, não sendo possível considerar defeito do serviço a falta de exame do conteúdo gerado pelos usuários. "Tampouco se pode falar em risco da atividade como meio transverso para a responsabilização do provedor por danos decorrentes do conteúdo de mensagens inseridas em seu site por usuários. Há de se ter cautela na interpretação do artigo 927, parágrafo único, do Código Civil de 2002", afirmou.
Para a ministra, não se pode considerar que o dano moral a terceiros seja um risco inerente às atividades dos provedores de serviço de internet, já que não implicam riscos maiores para esses terceiros que as atividades comerciais em geral.

Violação de sigilo

A ministra Nancy Andrighi ainda considerou que a filtragem prévia de conteúdo viola a Constituição Federal: "O controle editorial prévio do conteúdo das informações se equipara à quebra do sigilo da correspondência e das comunicações. Não bastasse isso, a verificação antecipada, pelo provedor, do conteúdo de todas as informações inseridas na web eliminaria – ou pelo menos alijaria – um dos maiores atrativos da internet, que é a transmissão de dados em tempo real", completou.
"Em outras palavras, exigir dos provedores de conteúdo o monitoramento das informações que veiculam traria enorme retrocesso ao mundo virtual, a ponto de inviabilizar serviços que hoje estão amplamente difundidos no cotidiano de milhares de pessoas, como é justamente o caso dos blogs cuja dinâmica de funcionamento pressupõe sua rápida e constante atualização. A medida, portanto, teria impacto social e tecnológico extremamente negativo", asseverou a relatora.

Subjetividade discricionária

"Mas, mesmo que fosse possível vigiar a conduta dos usuários sem descaracterizar o serviço prestado pelo provedor, haveria de se transpor outro problema, de repercussões ainda maiores, consistente na definição dos critérios que autorizariam o veto ou o descarte de determinada informação", acrescentou.
"Ante a subjetividade que cerca o dano moral, seria impossível delimitar parâmetros de que pudessem se valer os provedores para definir se uma mensagem ou imagem é potencialmente ofensiva. Por outro lado, seria temerário delegar o juízo de discricionariedade sobre o conteúdo dessas informações aos provedores", alertou a ministra.

Desamparo social

Porém, a relatora entendeu que não seria razoável afastar qualquer responsabilidade dos fornecedores de serviços de internet usados para atividades ilegais. Ela comparou normas internacionais e projeto de lei brasileiro que tratam das responsabilidades desses fornecedores, tendendo a afastar a fiscalização prévia, mas impondo a ação imediata em caso de notificações.
"Realmente, este parece ser o caminho mais coerente. Se, por um lado, há notória impossibilidade prática de controle, pelo provedor de conteúdo, de toda informação que transita em seu site; por outro lado, deve ele, ciente da existência de publicação de texto ilícito, removê-lo sem delongas", afirmou.

Identificação e anonimato

A relatora acrescentou às obrigações do Google o dever de propiciar meios que permitam a identificação de seus usuários, sob pena de responsabilização subjetiva por negligência.
"Dessa forma, ao oferecer um serviço por meio do qual se possibilita que os usuários externem livremente sua opinião, deve o provedor ter o cuidado de propiciar meios para que se possa identificar cada um desses usuários, coibindo o anonimato e atribuindo a cada manifestação uma autoria certa e determinada", asseverou a ministra.
Ela observou que não se trata, porém, de burocratizar excessivamente a internet. "Há de se ter em mente, no entanto, que a internet é reflexo da sociedade e de seus constantes avanços. Se, ainda hoje, não conseguimos tutelar com total equidade direitos seculares e consagrados, seria tolice contar com resultados mais eficientes nos conflitos relativos à rede mundial de computadores", considerou.
"Em suma, pois, tem-se que os provedores de conteúdo: não respondem objetivamente pela inserção no site, por terceiros, de informações ilegais; não podem ser obrigados a exercer um controle prévio do conteúdo das informações postadas no site por seus usuários; devem, assim que tiverem conhecimento inequívoco da existência de dados ilegais no site, removê-los imediatamente, sob pena de responderem pelos danos respectivos; devem manter um sistema minimamente eficaz de identificação de seus usuários, cuja efetividade será avaliada caso a caso", concluiu.
No STJ

Posted: 02 Jul 2012 09:36 AM PDT

Posted: 02 Jul 2012 04:12 AM PDT


Altamiro Borges, Blog do Miro
Saiu hoje na coluna Painel da Folha tucana:

*****

Estrada para 2014

A escolha de Alexandre Schneider para vice de José Serra desagradou Geraldo Alckmin, que preferia uma chapa "puro-sangue". Ao seu estilo, o governador não tentou vetar o escolhido nem fez objeções pessoais a Schneider. Mas disse a Serra que o PSD de Gilberto Kassab, que conseguiu impor o vice, apoia candidatos do PT em quase todas as cidades com mais de 200 mil habitantes do Estado – o que, para ele, evidencia que o projeto do prefeito para 2014 é se afastar do PSDB.

****

Desconfiança na coligação tucana

A notinha confirma que reina a desconfiança na coligação de José Serra – que junta os tucanos escaldados, os demos natimortos, os "traíras" do PSD, o PR e os "verdes" do PV. A hipótese de Gilberto Kassab abandonar a oposição demotucana já é dada como certa. Afinal, no seu pragmatismo, o PSD tenta se firmar como partido que "não é de esquerda, nem de direita e nem de centro".

Mas as desconfianças não param por ai. A entrega da vice na chapa majoritária para o representante do PSD também é vista por alguns mais desconfiados como mais um sinal de que José Serra abandonará novamente a prefeitura para entregá-la ao seu aliado preferencial, Gilberto Kassab. O eterno candidato nunca desistiu do seu sonho de ser presidente da República.

Para bagunçar ainda mais o ninho tucano, aumentam as especulações de que José Serra pode até deixar o PSDB. Ele não se sente mais confortável no partido, hoje hegemonizado por aliados do governador Geraldo Alckmin e por partidários da candidatura presidencial do senador mineiro Aécio Neves. Pelo jeito, não é apenas Kassab que preocupa os caciques do PSDB."

Enviada por: Nogueira Junior / 22:36 0 Comentários
Posted: 02 Jul 2012 04:09 AM PDT



"Será o vice-prefeito Roberto Carvalho, que disputará contra o atual ocupante do cargo, Márcio Lacerda; decisão muda o quadro nacional e poderá ter repercussões em 2014


Acaba de sair o resultado da convenção do PT, em Belo Horizonte. Confirmando notícia antecipada pelo 247, o partido decidiu lançar candidatura própria na capital mineira. O candidato será Roberto Carvalho, que é o atual vice-prefeito de Márcio Lacerda, do PSB. A decisão significa o rompimento da aliança entre os dois partidos não só em Minas, mas em várias regiões do País. Em Recife, a frente dos partidos de esquerda foi também rompida. O PT concorrerá com uma chapa puro-sangue, formada por Humberto Costa e João Paulo, enquanto o PSB lançou Geraldo Júlio.

No caso de Belo Horizonte, Roberto Carvalho conta com o apoio do ex-prefeito Patrus Ananias e com a neutralidade do ministro Fernando Pimentel, que pode disputar o Palácio da Liberdade em 2014 e, a princípio, apoiava a aliança com Marcio Lacerda – Pimentel, no entanto, prometeu não interferir na questão local.

Leia, abaixo, notícia publicada agora há pouco pelo jornal O Tempo:

PT anuncia candidatura própria para prefeitura de BH

O Partido dos Trabalhadores (PT) anunciou na tarde deste sábado (30) que lançará candidatura própria para a prefeitura de Belo Horizonte, o que significa rompimento com Márcio Lacerda, que confirmou sua candidatura pelo PSB no fim da tarde de hoje.

Durante convenção do PT, os membros do partido aprovaram a medida por 11 votos a 4. O nome do candidato não foi anunciado, mas o único inscrito é o atual vice-prefeito de Belo Horizonte, Roberto Carvalho."

Enviada por: Nogueira Junior / 13:49 0 Comentários
Posted: 02 Jul 2012 03:09 AM PDT


Golpistas paraguaios atropelaram a vontade do povo em nome de interesses exógenos... Mas Mercosul e Unasul driblam, com categoria democrática, o golpe e seus apoiadores, e avançam com a inclusão da Venezuela ao bloco
Um velho jargão: em toda crise há sempre algo que se aproveite como positivo, oportunidades que se apresentam ou novas perspectivas que se apresentam.
A crise paraguaia criou a oportunidade de, sem a inoportuna oposição do parlamento conservador, retrógrado e sem visão de integração regional de Assunção, tornar possível a associação venezuelana ao bloco comercial mais importante da América Latina, o Mercosul.
O golpismo praticado pelos opositores de Lugo serviu para isolar o Paraguai com seus parceiros políticos e econômicos do continente.
A entrada da Venezuela significa importante avanço rumo a integração regional e dá maior peso político e econômico ao Mercosul.

Em um completo artigo publicado no portal Carta Maior, Luciano Wexell Severo apresenta alguns desdobramentos que resultam da decisão do Mercosul e Unasul em suspender o Paraguai destes blocos e promover a entrada Venezuelana como membro oficial deste grupo de nações.
Abaixo ele enumera alguns importantes aspectos e a dimensão da admissão da Venezuela ao Mercosul:

"(...)Com o ingresso do país caribenho, o PIB do MERCOSUL passará a somar cerca de US$ 3,2 trilhões, alcançando 75% do total da América do Sul. Por sua vez, a população dos países membros aumentará para 272 milhões, para 70% do total da região. O bloco se estabelecerá como um dos mais importantes produtores mundiais de energia, alimentos e produtos manufaturados. A Venezuela possui outras vantagens comparativas, relacionadas com as suas imensas reservas de minerais, água potável e biodiversidade, que lhe projetam um crescente papel no cenário mundial. Além disso, o país tem uma localização geográfica especial, relativamente muito mais inserida nos fluxos internacionais do comércio do Hemisfério Norte.

Como fruto da crise internacional e da queda dos preços do petróleo, a economia venezuelana terminou 2010 com o quarto maior PIB da América do Sul, atrás de Brasil, Argentina e Colômbia. Em 2009, havia acumulado o segundo maior PIB, somente abaixo do Brasil. A sua população venezuelana, física e culturalmente muito parecida com a brasileira, se aproxima dos 29 milhões, distribuídos ao longo de um território de 916 mil km2. O país conta com as riquezas em torno da Cordilheira dos Andes, da bacia do Orinoco e da Floresta Amazônica, na fronteira com a região Norte do Brasil.

Segundo relatório anual da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), divulgado em julho de 2011, a Venezuela chegou ao fim de 2010 com uma reserva comprovada de mais de 250 bilhões de barris, superando a Arábia Saudita. As reservas venezuelanas triplicaram nos últimos cinco anos e alcançaram quase 20% do total mundial. O resultado está relacionado com as recentes descobertas e certificações da Faixa Petrolífera do Orinoco. Desde 2010, empresas multinacionais também vêm descobrindo imensos campos de gás na Faixa Gasífera do Caribe venezuelano. O Informe Estatístico de Energia Mundial 2011, da British Petroleum, aponta que o país detém a oitava maior reserva de gás do planeta. As recentes descobertas fortalecem a iniciativa de constituir uma Organização dos Países Exportadores de Gás (OPEG) e impulsionam as articulações para a construção do Gasoduto do Sul, que conectaria o subcontinente desde a Venezuela até a Argentina."


Apesar da conclusão favorável a direita em Assunção, os governos progressistas do cone sul, reunidos em Mendoza, conseguiram, em primeiro momento, fazer deste limão destro uma limonada sinistra.


Postado por Palavras Diversas às 21:32

Posted: 02 Jul 2012 02:36 AM PDT


Perguntado se tinha alguma garantia de retornar ao poder, Lugo respondeu: "La garantia soy jo"

PROJAC - Incomodados com a onipresença de Fátima Bernades em todos os programas da Globo, senadores paraguaios votaram pelo impeachment do programa Encontro com Fátima: "Nosotros ligamos la TV Gluebo Internacional e encuentramos com Fátima en el Faustón, en el Fantastico, en el Globo Ciência, en el fútbol y en la Turma del Didi", discursou o senador Francisco Arce Gamarra.
Endossando o pedido de impeachment, a bancada brasiguaia apresentou um dossiê com provas concretas – e ilustradas – de que o penteado de Fátima Bernardes seria falsificado. "O original era crespo", defendeu o conservador José Arangas Chilavert. O documento foi entregue a Celso Kamura para perícia.
Enquanto romeiros e ex-BBBs se aglomeravam nas cercanias do Projac para orar por um crachá que desse acesso ao Encontro com Fátima, um comerciante paraguaio vendia medalhinhas com o rosto de Fátima e William Bonner. Segundo relatos que circulam entre romeiros, pelo menos uma senhora do interior do Sergipe se curou de erisipela ao segurar a medalhinha e repetir "Boa noite, Fátima, como estão os trigêmeos?"

Posted: 02 Jul 2012 02:32 AM PDT


Sarney e Kassab afirmaram que torcerão para que Corinthians e Boca Juniors ganhem a Libertadores
MARANHÓN - Após crispado debate para definir a posição do PMDB frente à crise política no Paraguai, José Sarney anunciou que o partido não transigirá e, com desassombro, adotará a posição resoluta de apoiar tanto Fernando Lugo quanto Frederico Franco. "Somos intransigentemente a favor de quem foi deposto e de quem depôs", perorou o senador vitalício, com firmeza. "Há espaço para todos!"
Sarney anunciou que, nas próximas horas, uma comitiva do PMDB desembarcará em Assunção para ajudar a compor o governo de transição. "Temos experiência em gerir crises políticas. No Brasil, produzimos e nos beneficiamos de quase todas", disse, com ar grave.
O diretório internacional da Juventude Peemedebista instalou-se na casa de Fernando Lugo com o objetivo de capitanear uma revolta infanto-fisiologista que leve o ex-presidente de volta ao poder. Até o momento, o partido já conseguiu aumentar substancialmente o número de empregados domésticos do ex-presidente. De uma diarista que vinha às segundas, quartas e sextas, Lugo agora busca recursos para remunerar dois mordomos, três cozinheiros, sete copeiras e três arrumadeiras, todas ligadas à família Sarney, além de um indivíduo cuja função é estabelecer parcerias com ONGs de cunho social com o intuito de desviar o curso de pelo menos duas quedas d'água de Itaipu.

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