domingo, 24 de junho de 2012

Via Email: Timerman: "O Mercosul e a Unasul aplicarão os tratados que firmamos"

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Boletim Carta Maior - 24 de Junho de 2012 Ir para o site

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"O Mercosul e a Unasul aplicarão os tratados que firmamos"
Em entrevista ao jornal Página/12, o chanceler argentino Hector Timerman fala sobre o golpe contra o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, e resume: "É triste o que aconteceu". Embora não tenha adiantado a decisão dos presidentes que se reunirão na quinta-feira em Mendoza, Argentina, a forma que o chanceler argentino utilizou para definir a destituição de Lugo antecipa o que o Mercosul e a Unasul farão. O Mercosul aplicará os tratados que firmamos. E a Unasul também", anunciou. A reportagem é de Martín Granovsky.
> LEIA MAIS | Internacional | 24/06/2012
Um golpe de novo tipo contra Lugo
No Paraguai o Poder Legislativo na condição de Tribunal político atentou contra dois princípios básicos de qualquer democracia minimamente séria: o princípio da "ampla defesa" e o princípio do "devido processo legal". É impossível um processo justo - mesmo de natureza política - que dispense um mínimo de provas. É impossível garantir o direito de defesa - mesmo num juízo político - sem que o réu tenha conhecimento pleno do crime ou da responsabilidade a partir da qual esteja sendo julgado. Tudo isso foi negado ao Presidente Lugo. O artigo é de Tarso Genro.
> LEIA MAIS | Internacional | 24/06/2012
O Golpe de Estado no Paraguai e a América do Sul
Por que o golpe de Estado quando praticamente se encerra a experiência de um tímido governo popular, arriscando as relações do país com seus vizinhos regionais de quem depende tanto comercialmente e no plano energético? O golpe de Estado se estabelece no elo mais fraco da cadeia de governos progressistas da região e sinaliza que as velhas estruturas da dependência, que combinam as oligarquias locais com o imperialismo, estão vivas. O artigo é de Carlos Eduardo Martins.
> LEIA MAIS | Internacional | 24/06/2012
• Gilberto Maringoni: Paraguai, golpe e passividade
• Frente anuncia luta contra governo golpista de Franco
Governo brasileiro condena "rito sumário de destituição" de Fernando Lugo
Em nota oficial divulgada sábado à noite, o governo brasileiro "condena o rito sumário de destituição do mandatário do Paraguai, em que não foi adequadamente assegurado o amplo direito de defesa. "O Brasil considera que o procedimento adotado compromete pilar fundamental da democracia, condição essencial para a integração regional", diz ainda a nota que informa que o embaixador do Brasil em Assunção foi chamado para consultas.
> LEIA MAIS | Internacional | 24/06/2012
• Os mortos de Curuguaty e o julgamento político de Lugo
• Em Brasília, militantes protestam contra golpe no Paraguai
Golpe expresso à paraguaia e a lembrança de Honduras
O caso paraguaio remete ao golpe de Honduras, que expulsou do poder o presidente Manuel Zelaya em junho de 2009, e logo em seguida forçou eleições fraudulentas, já que se realizaram sob um clima de terror e com proscrições, que levaram ao poder a Porfirio Lobo, em novembro desse mesmo ano. Os Estados Unidos aprovaram o golpe contra Zelaya, a quem viam com receio por estar aliado a Hugo Chávez, e respaldaram o processo eleitoral.
> LEIA MAIS | Internacional | 23/06/2012
• O Paraguai e a legalização de um golpe
• Latifundiários brasiguaios querem derrubar Lugo
• Fazendeiros estariam por trás da morte de camponeses
Democraduras
O Egito e o Paraguai vivem situações que podem ser comparadas. Durante as longas ditaduras que os dois países sofreram, só foi tolerada a oposição moderada, que compactuava com a ditadura. No Brasil foi preciso passar 17 anos de terminada a ditadura para que o PT chegasse a ter forças para conquistar a presidência. Enquanto isso, existem democraduras, cruzamento de democracia com ditadura. - 23/06/2012

Blog das Frases
Lugo: exceção ou o golpismo ainda lateja na América Latina?
O Senado paraguaio concluiu nesta sexta-feira o enredo do golpe iniciado no dia anterior e aprovou, por 39 votos a favor e quatro contra, o impeachment do presidente da República, Fernando Lugo. De olho nas eleições de abril de 2013, a oligarquia, a Igreja e a mídia queriam a destituição do Presidente, cuja base de apoio é maior no interior (40% da população vive no campo), sendo porém pouco organizada e pobre (30% está abaixo da linha da pobreza). A pressa evidenciada no rito sumário da votação, questionável até do ponto de vista jurídico, tinha como objetivo impedir a mobilização desses contingentes dispersos, pouco contemplados por um Estado fraco e acossado por interesses poderosos. O torniquete histórico que levou à destituição de Lugo ainda expressa a realidade estrutural de boa parte da América Latina. - 22/06/2012

Colunistas
Flávio Aguiar
Julian Assange: Londres diante de um problema sem precedentes
Em 2000, instado pela ex-primeira ministra Margareth Thatcher e pelo ex-presidente George Bush, o governo britânico literalmente atropelou o Judiciário britânico e a Câmara dos Lordes, liberando Pinochet, cuja extradição fora pedida pelo juiz Baltasar Garzón. Como disse Amy Goodman, para um genocida, a liberdade; para um ativista da mídia, a prisão e "o rigor da lei"... - 22/06/2012
Gilson Caroni Filho
O purismo e o verdadeiro Maluf
A estratégia era clara demais para comportar tergiversações. O Maluf atual, aquele que merece combate, aquele que é conhecido pelos métodos fascistas de lidar com adversários e movimentos sociais, atende por outro nome: José Serra. Será preciso desenhar? - 23/06/2012

Opinião
Luciano Wexell Severo
Deter o golpe no Paraguai
Desde 2009 o presidente Fernando Lugo vem denunciando permanentes ações dos setores ultraconservadores para destituí-lo. Faltando nove meses para novas eleições presidenciais, a elite e os partidos de direita estão desesperados frente à iminente possibilidade de continuidade do governo. - 22/06/2012

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Francisco Almeida / (91)81003406

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