segunda-feira, 25 de junho de 2012

Via Email: SARAIVA 13

SARAIVA 13


Posted: 24 Jun 2012 04:34 PM PDT


Em comunicado conjunto, Brasil, Argentina e Uruguai anunciaram sua decisão de "suspender o Paraguai, de forma imediata e por este ato, do direito a participar da 43ª Reunião do Conselho de Mercado Comum e Cúpula de Presidentes do Mercosul".

Também vetou a participação do Paraguai das reuniões preparatórias para a cúpula do Mercosul, que serão realizadas na cidade argentina de Mendoza.

No comunicado, Argentina, Brasil e Uruguai e os países associados Chile, Peru, Venezuela, Bolívia, Equador e Colômbia expressaram a mais "enérgica condenação à ruptura da ordem democrático ocorrida na República do Paraguai, por não ter sido respeitado o devido processo" no julgamento político de Lugo, destituído na sexta-feira passada.

A declaração afirma ainda que os chefes de Estado considerarão na próxima sexta-feira, em Mendoza, novas medidas a serem adotadas.
Posted: 24 Jun 2012 04:27 PM PDT


Hipocrisia diplomática do Ocidente: milhares de palestinos já foram mortos e outras milhares de casas foram demolidas pelas forças israelenses, mas Israel, protegido pelos EUA, jamais sofreu sanções da ONU
O Ocidente, ou melhor os EUA e seus fiéis caninos aliados, pressiona Irã por causa de seu projeto
de beneficiamento nuclear.
Teerã afirma que seu uso é para fins de geração de energia.
EUA e Israel duvidam.
O Conselho de Segurança da ONU, cartório dos EUA nas nações unidas, deve endurecer e aprovar novas sanções contra o Irã, tensionando ainda mais o cenário para favorecer o estopim de uma ação militar.

O Ocidente também tem pressionado a Síria, devido aos recentes conflitos, mas esquecido dos ataques cruéis que Israel, há décadas, promove contra a Palestina.
Esquecem das colônias judaicas em território ocupado e a restrição de direitos do povo palestino.
Os EUA se calam sobre este massacre, lento e constante.

O Conselho de Segurança não aprova qualquer medida drástica contra o governo de Tel Aviv.

Washington se coloca em um pedestal de defensores da liberdade e da democracia do planeta, construído por maciça propaganda de Estado, mas ignora fatos que não estejam em rota de colisão com seus interesses, como os golpes de estado no Paraguai e em Honduras.

Na entrevista que se segue a este comentário, Hans Blix, diplomata sueco e ex-diretor da agência atômica das Nações Unidas, afirma: "Ninguém poderia dizer que o Irã tem realizado um ataque armado contra uma ou outra nação. Nem mesmo Israel ou os EUA(...) É como alguém que fuma um charuto reclamar de quem fuma um cigarro [ sobre a hipocrisia das potências nucleares]".


Hans Blix: "Ataque contra o Irã pode desencadear uma guerra", diz ex-chefe da agência nuclear da ONU


As seis potências mundiais (EUA, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha) retomaram em abril as negociações com o Irã para fiscalizar e controlar o programa nuclear do país. No entanto, após novo encontro nesta semana, as seis nações não conseguiram convencer o país persa a abrir suas portas para os observadores internacionais, aumentando ainda mais a instabilidade na região, em meio a uma guerra de ameaças entre iranianos e israelenses.


Ainda que as negociações e as sanções econômicas sejam as estratégias mais usadas pela comunidade internacional contra Teerã, autoridades de EUA e Israel já citaram diversas vezes que um ataque preventivo contra o Irã continua sendo uma alternativa sobre a mesa.


As ameaças vindas de Washington e Jerusalém seguem o mesmo tom do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que já considerou diversas vezes a possibilidade de varrer o Estado judaico do mapa.


Em meio a essa guerra silenciosa — marcada por atentatos contra diplomatas israelenses, de um lado, e assassinatos de cientistas iranianos, de outro — um ataque contra Teerã provavelmente envolveria grande parte dos países da região.


— Um ataque contra o Irã seria um desastre, ilegal, e poderia desencadear uma guerra no Oriente Médio.


A opinião é do diplomata sueco Hans Blix, que há mais de 30 anos luta contra a proliferação de armas nucleares no mundo. Ex-diretor da agência atômica das Nações Unidas, Blix foi o chefe dos inspetores da ONU no Iraque, em 2002 e 2002, antes da invasão norte-americana ao país.


— Se Israel bombardeasse o Irã, seria terrível. Principalmente porque seria um retrocesso e uma violação ao estatuto das Nações Unidas, que permitiria ataques se fosse um caso de autodefesa.


Em entrevista ao R7, em Estocolmo, Blix adverte que "a única maneira de (EUA ou Israel) agirem legalmente seria por meio de uma permissão do Conselho de Segurança".


No entanto, diz ele, não há nada que justifique uma ação como essa.


— Ninguém poderia dizer que o Irã tem realizado um ataque armado contra uma ou outra nação. Nem mesmo Israel ou os EUA. (…) E não há como o Conselho de Segurança autorizar um ataque contra o Irã. Mesmo que o caso vá para a Assembleia Geral em busca de autorização, irá falhar.


Senhores das armas
Dentre os seis países que participam das negociações com o Irã, cinco deles são potências que já possuem arsenal de bombas atômicas. Não por acaso, são esses os países que fazem parte do Conselho de Segurança da ONU como membros permanentes: EUA, China, Rússia, Grã-Bretanha e França. A Alemanha é a única nação não nuclearizada entre as seis.


Ao R7, Blix afirma que são esses países que devem liderar o desarmamento nuclear em todo o mundo, em especial os EUA e a Rússia, as maiores potências, antes de cobrar uma postura do Irã.


— É como alguém que fuma um charuto reclamar de quem fuma um cigarro.


Esses cinco países são signatários do TNP (Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares). Assinado em 1968, o acordo prevê o controle dos programas nucleares para garantir uso pacífico da energia atômica e o desarmamento dos países que já desenvolveram esse tipo de arsenal militar.


Quando o documento foi assinado, esses cinco países já tinham desenvolvido armas nucleares, mas até hoje ainda não cumpriram sua parte no TNP.


Como signatário do TNP, o Irã também sofre acusações de romper o tratado desde que um relatório da agência atômica da ONU apontou indícios de que o país estaria fabricando uma bomba atômica. O que as seis potências pedem é que Teerã interrompa o enriquecimento de urânio para seus reatores, já que isso poderia levar ao desenvolvimento de armamento nuclear.


Provocações
O que torna as conversas com o Irã mais quentes, explica Blix, é a forte presença norte-americana na região.


— Os EUA têm enviado porta-aviões para o Golfo, e o tom de Israel também tem sido muito contundentes.


Já com a Coreia do Norte, apesar dos recentes testes nucleares e exercícios militares, o tratamento é diferente.


— A Coreia do Norte tem provocado muito, realizando ação militar. Ainda assim, o outro lado não tem respondido com meios militares. Isso é inteligente porque, se existe na Coreia do Norte o medo de que os EUA vão invadir ou atacá-los, é bom que os americanos não façam ameaças para fortalecer esse medo.


Segundo o especialista em armamento nuclear, a situação na região ainda é "muito quente, mesmo que tenham ocorrido alguns avanços".


Mas apesar da proximidade entre as tropas dos EUA e o Irã, Blix parece otimista quanto ao desfecho de ambos os casos.


— O que me dá esperança nos dois casos, tanto na Coreia do Norte como no Irã, é que eu não vejo nenhum dos dois exatamente ameaçados por alguém, na questão da segurança.

R7

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Postado por Palavras Diversas às 19:50

Do Blog Palavras Diversas.
Posted: 24 Jun 2012 03:42 PM PDT
Posted: 24 Jun 2012 03:32 PM PDT


Reuters - O bloco comercial Mercosul suspendeu neste domingo a participação do Paraguai na próxima cúpula regional que o grupo realizará na semana que vem, informou neste domingo a chancelaria argentina.

Em comunicado, a chancelaria argentina informou que os países-membros do Mercosul e os Estados associados expressaram "sua mais enérgica condenação à ruptura da ordem democrática na República do Paraguai, por não ter sido respeitado o devido processo".

Por isso, decidiram "suspender o Paraguai de forma imediata e, por este ato, do direito de participar da Reunião do Conselho do Mercado Comum e da cúpula de presidentes do Mercosul".

Os encontros serão realizados na cidade argentina de Mendoza, entre os dias 25 e 29 de junho.

Na sexta-feira o Congresso paraguaio aprovou o impeachment do então presidente do país, Fernando Lugo, e deu posse a seu vice, o liberal Federico Franco.

O processo foi aberto na quinta-feira e concluído no dia seguinte.

(Reportagem de Magdalena Morales)
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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 24 Jun 2012 02:17 PM PDT
Mais uma impagável capa do jornal Meia Hora

Publicado por

De O Diário de Todos os Dias News.

Posted: 24 Jun 2012 02:06 PM PDT

Por zanuja castelo branco
OEA questiona 'julgamento sumário' que destituiu Lugo no Paraguai
Por Pablo Uchoa, Da BBC Brasil em Washington
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, questionou neste sábado o processo que levou ao impeachment do ex-presidente do Paraguai, Fernando Lugo, em menos de 24 horas em Assunção.
"O que nos preocupa não é somente o respeito ou a falta de respeito à lei, mas que a norma escrita seja interpretada de forma propícia para alterá-la com fatos."Através de nota, José Miguel Insulza disse que a destituição de Lugo foi um "julgamento sumário que, ainda que formalmente apegado à lei, não parece cumprir com todos os preceitos legais do Estado de direito de legítima defesa".
Em nota separada, a Comissão Interamericana dos Direitos Humanos (CIDH), ligada à OEA, disse que o processo é uma "paródia de Justiça".
"É uma paródia da Justiça e uma afronta ao Estado de Direito remover um presidente em 24 horas, sem garantias para se defender", qualificou o secretário-executivo da CIDH, Santiago Canton. Os dois órgãos têm sede em Washington.
Lugo foi deposto na sexta-feira pelo Congresso paraguaio com base no artigo 225 da Constituição do país, que confere poderes à Câmara de Deputados para iniciar um julgamento político contra o presidente e ao Senado, para atuar como tribunal.
Entretanto, começando e terminado no período de apenas 24 horas, o processo foi considerado por governos da região como um golpe de Estado "branco" contra Fernando Lugo, o primeiro político de esquerda a chegar à Presidência paraguaia.
"É inaceitável a rapidez do julgamento político contra o presidente constitucional e democraticamente eleito", afirmou Santiago Canton.
Impacto na região
A crise política no Paraguai levou a Assunção ministros da Relações Exteriores e o secretário-geral do bloco sul-americano (Unasul), o venezuelano Ali Rodrigues Araque, que qualificou a situação de "golpe de Estado de fato".
Em sua nota, José Miguel Insulza lamentou que já tenham sido "várias as ocasiões (na América Latina) que em alguns países, apegando-se ao pé da letra da lei, violam-se princípios democráticos que devem ter vigência universal."
"Ninguém quer que isto se transforme em uma tendência que obscure este período democrático da nossa região, que foi tão difícil alcançar."
Ele lembrou que a Constituição paraguaia e os tratados internacionais assinados pelo país "consagram os princípios universais do devido processo e da ampla defesa usando todos os recursos processuais, contando para isto com prazos suficientes entre o início do julgamento e a sua conclusão".
O órgão panamericano prometeu "tomar decisões" no início da próxima semana, após manter-se em contato com diplomatas da região durante estes sábado e domingo.
Do Luis Nassif Online.

Posted: 24 Jun 2012 01:45 PM PDT

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:


Aconteceu com Lugo o que quase aconteceu com Lula: a deposição.

Lugo e Lula têm semelhanças notáveis, fora o "Lu": são fruto, para o bem e para o mal, da extraordinária desigualdade social da América do Sul. Os dois surgiram, Lugo no Paraguai e Lula no Brasil, pelos braços dos pobres. Braços e, importante sublinhar, votos.


A diferença fundamental é que Lula teve, em seus tumultuados anos de presidência, o apoio de um sindicalismo organizado e claramente disposto a reagir caso seus opositores encontrassem uma maneira de derrubá-lo. Afastar Lula teria sido um movimento muito mais arriscado do que foi tirar João Goulart, em 1964. Ou mesmo Collor, nos anos 1990.

Por isso, Lula não apenas cumpriu dois mandatos como elegeu Dilma, que os pobres, em sua sabedoria nada livresca e completamente intuitiva, deduziram que continuaria a fazer o que a administração anterior fizera.

Lugo, no Paraguai, jamais teve um suporte remotamente parecido com o de Lula. Os camponeses esperavam muito dele, mas Lugo acabou fazendo pouco — menos por vontade do que por um sistema que petrifica e perpetua a desigualdade. Quase toda a terra cultivável paraguaia está nas mãos de pouco mais de 1800 pessoas, que as ganharam praticamente de graça como recompensa pelo apoio à ditadura de Stroessner.

Uma delas é um brasileiro – ou brasiguaio, gente do Brasil radicada no Paraguai – chamado Tranquilo Favero. Favero, que apoiou a queda de Lugo, virou uma das pessoas mais odiadas do Paraguai ao dizer que camponês deve ser tratado a pancadas, "como mulher de malandro".

As tentativas de reforma agrária de Lugo esbarraram num sistema judicial corrupto, montado para servir milionários como Favero. O fracasso de Lugo em promover uma reforma agrária não elimina o fato de que enquanto ela não for feita o Paraguai estará condenado a ser o país miserável que é.

O Paraguai não tem indústria relevante, e consequentemente o sindicalismo lá é frágil. Os trabalhadores rurais – carperos, como são conhecidos lá – não representam uma ameaça séria aos golpistas. São desorganizados e acabaram não enxergando em Lugo, um padre progressista que em nada lembra na aparência e nos modos um carpero, a resposta para seus problemas.

Por isso Lugo caiu, sob a alegação de "mau desempenho" feita por parlamentares de um partido, o Colorado, sob cujo domínio inepto, iníquo e corrupto de décadas o Paraguai foi transformado no paradigma supremo de tudo que um país não deve ser. Agora é uma democracia falsificada, como os uísques que incautos compram lá.

E por ter a retaguarda de sindicatos organizados – e também por ter sido visto, se não como solução, ao menos como uma esperança pelos pobres – Lula não caiu.

Também do Blog ContrapontoPIG.
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T

Posted: 24 Jun 2012 01:40 PM PDT
Do Cafaezinho - 24/06/2012
Sinceramente, estou cansado de escrever sobre isso. Hoje o Globo traz longa matéria para mostrar que a geração de empregos caiu. O título é "Menos 440 mil empregos".
Ocorre que o desemprego no Brasil chegou a seu nível mais baixo em maio, segundo o IBGE: 5,8%.
Acho incrível que uma confusão matemática, por burrice ou má fé, esteja durando tanto.
Se cai o desemprego, cai também o número de mão-de-obra ociosa, disponível. Cai portanto, necessariamente, o nível de geração de emprego.
Não dá para gerar milhões de empregos, se todo mundo já está empregado.
Que cansaço, meu Deus!
Como é possível que a mídia transforme uma situação de emprego quase pleno numa notícia ruim!
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Posted: 24 Jun 2012 10:22 AM PDT





Enviada por: Nogueira Junior / 13:15 0 Comentários
Posted: 24 Jun 2012 09:50 AM PDT


LOUVE-SE A ATITUDE DE FERNANDO LUGO


Se Fernando Lugo tivesse feito um só gesto para resistir ao GOLPE DE ESTADO aplicado pela direita conservadora com o apoio de fundo e base do NARCOTRÁFICO paraguaio, estaríamos agora diante de um BANHO DE SANGUE no país vizinho. Lugo agiu com sabedoria e teve uma atitude de patriota e ESTADISTA. Submeteu-se ao julgamento fulminante e sumário, e aceitou ser cassado e entregar o cargo, mesmo sem ter tido o mínimo direito de defesa.

O Paraguai está agora diante de uma encruzilhada. Seus parceiros e vizinhos da América Latina não estão aceitando o GOLPE e isso pode custar o seu completo isolamento, exceto é claro, pela ação dos Estados Unidos que vai atuar para que a COLÔMBIA reconheça o novo governo.

De toda a sorte, somente quando novas eleições presidenciais foram realizadas ( Fernando Lugo pode concorrer ) e, se as mesmas forem eleições LIMPAS, é que o Paraguai vai conseguir retornar ao patamar de relações diplomáticas e comerciais normais com o MERCOSUL e UNASUL.

É PRECISO SINALIZAR DE FORMA CLARA que GOLPES DE ESTADO, violentos ou ardilosos, falsificados como se fossem constitucionais, não serão mais admitidos na América Latina.

O TEMPO em que os EUA apoiava a DIREITA CRUEL e regimes de exceção por aqui acabou.

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BRASIL CONDENA GOLPE E CHAMA EMBAIXADOR



Posted: 24 Jun 2012 09:09 AM PDT
Posted: 24 Jun 2012 09:04 AM PDT

Plantando a democracia na Praça Tahir (Cairo - Egito). Charge: Carlos Latuff.
DEMOCRACIA
Por Laerte Braga(*)

Este artigo faz parte de uma série** publicada em comemoração ao 1º ano de vida do QTMD?, completado em 08 de Abril de 2012.
Democracia começa na praça. Em minha cidade, Juiz de Fora, MG, tinha um prefeito que cuidava das praças com um carinho extremo. Ficou conhecido e marcado por isso. As praças hoje estão abandonadas, sujas e as pessoas reclamam da falta do prefeito que cuidava das praças.
Para Millôr Fernandes "a democracia sempre existiu. E de maneira perfeita em determinados momentos da História. Por exemplo: quando há guerras os pobres também são chamados a defender sua terra".
Muitos escravos foram libertos na chacina que chamamos Guerra do Paraguai. Imposta ao Brasil pelos ingleses preocupados com a concorrência do mate guarani e dos tecidos de Solano Lopez. A Inglaterra era, então, o "império onde o sol não se põe".
Não existe democracia sem praça, como a Ágora, qualquer que seja o tamanho do país, mesmo um país de dimensões continentais como o Brasil. É que a realidade imediata de cada um de nós, o local onde nascemos é a cidade. Onde crescemos, nos formamos, constituímos família, somos família, trabalhamos e onde morremos, é a cidade.
O sujeito acorda, abre a janela do quarto e vê um horror de prédios à sua volta se for em São Paulo, ou uma praça se for numa cidade como as sonhadas em tantos e tantos livros escritos por sonhadores.
Uma roseira, uma praça, o coreto, a matriz, até a zona boêmia, um pouco distante, mas parte indispensável de cada cidade democrática.
Numa certa sexta-feira da paixão um bispo reacionário proibiu as "mulheres decaídas" de participarem da procissão do enterro. Houve uma revolta geral e o bispo cedeu. Foram todas descalças, os cabarés ficaram fechados, centenas de velas acesas e nenhuma palavra de condenação. E nem tem como, a companheira de Cristo foi Madalena, extraordinária virtude por sinal.
A voz da praça, do burgo.
"Duzentos milhões de crianças no mundo dormem hoje nas ruas. Nenhuma é cubana. Duzentos e cinqüenta milhões de crianças no mundo com treze anos são obrigadas a trabalhar para viver. Nenhuma é cubana. Mais de um milhão de crianças são forçadas à prostituição infantil e dezenas delas foram vítimas do comércio de órgãos. Nenhuma delas é cubana. Vinte e cinco mil crianças morrem no mundo a cada dia de sarampo, caxumba, difteria, pneumonia e desnutrição. Nenhuma delas é cubana".
A afirmação foi feita por Fidel Castro e confirmada pelo UNICEF, departamento das Nações Unidas, aquele mesmo que a GLOBO usa aqui para descontar doações alheias no imposto de renda, portanto, insuspeito.
Democracia é isso.
E QUEM TEM MEDO DA DEMOCRACIA?
Ora! Demóstenes Torres, para ficar nos escalões inferiores da corrupção. Pau mandado de Carlinhos Cachoeira.
Os "rambos" que pularam de pára-quedas numa praia da cidade do Rio de Janeiro para comemorar o golpe de 1964 e o fizeram com a bandeira do Brasil aberta, mostrando uma valentia que não têm quando se trata de abrir os baús da ditadura. Escondem-se atrás da saia da anistia, na covardia típica dos valentões das câmaras de tortura.
No duro mesmo somos incipientes nessa história de democracia. Não se faz democracia sem povo e o modelo político e econômico sob o qual vivemos é perverso. Não há democracia possível no capitalismo.
Um exemplo? Para que câmaras municipais? Conselhos de cidadãos, de categorias, regionais, resolveriam com muito mais eficiência, afastariam a corrupção e a representação popular seria mesmo que figurada na praça. Ou até nem tão figurada assim.
O deputado Eduardo Azeredo, um fac totum dos principais acionistas do Estado instituição, pensa que existe politicamente. Como? É eleito pelo dinheiro dos banqueiros, dos grandes empresários, dos latifundiários e além de pretender criar a censura na rede mundial de computadores, não quer que a urna eletrônica tenha um voto impresso como garantia para eventuais fraudes.
Ele e Nelson Jobim acham que a urna é perfeita. Tudo bem, desde que não falte luz, ou um grupo de hackers invada o sistema.
A revolução russa de 1917 foi um exemplo vivo de democracia. O povo nas ruas decidindo. A revolução cubana de 1959 seguiu o mesmo modelo. Trezentos guerrilheiros desbancaram a ditadura de Fulgêncio Batista.
Na Venezuela o golpe fracassado de 2002 levou as elites ao orgasmo no governo de horas do bandido Pedro Carmona. Um dos líderes golpistas ao anunciar as novas medidas afirmou que "está desfeito o conselho do povo".
"Não têm pão? Pois que comam brioche!"
Maria Antonieta, quem diria, virou modelo e hoje faz propaganda de uma rede de canais de tevê via satélites. Luís XVI esquenta os brioches mesmo que o micro ondas não tenha ainda sido inventado.
Uma das últimas manifestações de democracia nos EUA foi a destituição – renunciou – de Richard Nixon. Produto de um trabalho de jornalistas quando a mídia ainda era livre e capaz de produzir feitos assim.
Hoje, a chamada mídia de mercado, é apenas um braço do modelo totalitário que se reveste de caráter democrático, mas não passa de um clube de amigos e inimigos cordiais.
A "sociedade do espetáculo".
Tudo bem que a rede mundial de computadores esteja bagunçando esse coreto. Mas está viva e continua mais perversa que nunca a fábrica de zumbis. A mídia.
De pessoas que obedecem cegas e marcham pelas ruas sem noção de nada que não seja o olhar do grande irmão.
Ou as bordunas dos "trabalhadores" do Estado que desocuparam Pinheirinhos em São José dos Campos para atender aos despachos legais comprados por Nagi Nahas.
Democracia é povo. É o desafio das forças populares. De mobilizar, organizar, formar e sair às ruas. Ir às praças.
E tudo por uma razão simples. A sobrevivência da própria espécie. Estamos ameaçados por insanos que tanto invadem uma escola para matar uma secretária, como se entopem de sanduíches da rede McDonald's, ou arrasam países como o Iraque, o Afeganistão, a Líbia, tentam fazer o mesmo com a Síria e o Irã, montam o plano Grande Colômbia, em fúria animalesca que chamam de paz e ajuda humanitária.
E esses caras, todos eles, têm um baita medo de povo, de democracia. De um grande despertar.
E para terminar com o mesmo Millôr. "Uma democracia começa com três refeições diárias".
*Laerte Braga é jornalista e colaborador do "Quem tem medo da democracia?", onde mantém a coluna "Empodera Povo".
**Confira a série completa de textos especiais do 1º aniversário do QTMD?, clicando aqui.
Do Site QTMD?
Posted: 24 Jun 2012 09:07 AM PDT




"O presidente Federico Franco fez de tudo para convencer o Brasil de que pode ser mais "barato" do que Fernando Lugo, falando em pagar dívidas de Itaipu e em proteger os brasiguaios; no entanto, no seu primeiro teste internacional, Dilma agiu bem ao rejeitar o suborno e mostrar que, na diplomacia, princípios pesam mais do que interesses


Nas primeiras entrevistas que concedeu como presidente do Paraguai, Federico Franco tentou subornar o Brasil. Simples assim. Logo depois de ser empossado, ele sinalizou que pagaria dívidas de Itaipu, que protegeria os 6 mil fazendeiros brasileiros no Paraguai, conhecidos como brasiguaios, diante dos camponeses locais e fez de tudo para demonstrar que, na relação bilateral, poderia ser mais "barato" para o país do que seu antecessor Fernando Lugo.

Ocorre que, na diplomacia, não existem apenas interesses econômicos. Há também princípios. E estes devem vir na frente. Foi exatamente isso o que a presidente Dilma Rousseff demonstrou na nota divulgada na noite deste sábado, após uma reunião de emergência que contou com a participação do chanceler Antônio Patriota, do ministro Celso Amorim, da Defesa, de Edison Lobão, de Minas e Energia, e do presidente de Itaipu, Jorge Samek. Na prática, o Brasil condenou a ruptura da ordem democrática no Paraguai e convocou para consultas em Brasília o embaixador brasileiro em Assunção. É o primeiro passo para a imposição de sanções econômicas e diplomáticas ao Paraguai.

Como gigante regional, o Brasil também fortaleceu o processo de integração sul-americana ao enfatizar que a decisão brasileira será tomada em conjunto com os demais países da Unasul, a União de Nações Sul-Americanas. Leia, abaixo, a nota do Itamaraty:

" O governo brasileiro condena o rito sumário de destituição do mandatário do Paraguai, decidido em 22 de junho último, em que não foi adequadamente assegurado o amplo direito de defesa. Medidas a serem aplicadas em decorrência da ruptura da ordem democrática no Paraguai estão sendo avaliadas com os parceiros do Mercosul e da Unasul".

Enviada por: Nogueira Junior / 11:25 0 Comentários
Posted: 24 Jun 2012 07:49 AM PDT
Uma nota publicada na coluna Painel da Folha mostra que, Serra quer se livrar de seu afilhado político. A nota informa que, o novo Datafolha alimentará na campanha de José Serra dilema que já preocupa seus principais estrategistas: o grau de associação da candidatura tucana à gestão de Gilberto Kassab, sobretudo na TV. Nada menos que 80% dos eleitores afirmam esperar do novo prefeito ações diferentes das do atual. Com rejeição em índices críticos, Kassab deseja que o tucano defenda seu legado. A tendência, contudo, é que Serra cole em Geraldo Alckmin e evite a figura do prefeito na TV.
Posted: 24 Jun 2012 07:23 AM PDT
Por Ígor Lopes* para o "Mundo Lusíada"

Maria Helena, comendadora e fundadora do Arouca Barra Clube, a neta Ana Helena tavares e o comendador e primeiro presidente do Arouca no Rio, Alberto José de Oliveira (conhecido como Rezende).

Edição impressa. Clique para ampliar.
Ana Helena Ribeiro Tavares. Essa é a jovem carioca de 27 anos que está determinada a lutar "para que a humanidade seja protegida". Administradora de um projeto jornalístico on-line, Ana mantém na internet o site "Quem Tem Medo da Democracia?" (QTMD?). A página, que está completando um ano de vida, evoca temas político-sociais e visa à publicação não só de textos seus, mas também de colaboradores. De descendência lusitana, ela é ainda autora de um livro – de edição caseira – que fala sobre o trabalho da sua avó portuguesa, Maria Helena, para fundar o Arouca Barra Clube, no Rio de Janeiro.
Na página inicial de seu site, o aperto de mãos entre Luís Inácio Lula da Silva e Ulysses Guimarães promete muitas descobertas ao longo da leitura. De cara, a pergunta inicial é digna de reflexão: "Quem Tem Medo de Democracia?". Mais abaixo, uma frase instigante avisa que ali é lugar de "jornalismo-político e alguma arte". Ora, que mundo, virtual, é este em que arte e política se misturam? Pois bem, a resposta está nos mais de 860 textos que compõem o site. São eles frutos de artigos e entrevistas de nomes renomados que fazem parte do time de colaboradores desse trabalho jornalístico, que celebrou um ano no dia 8 de abril, com a postagem de textos comemorativos.
O número de acessos ao site impressiona. No primeiro ano, houve 110.583 acessos, o que dá uma média mensal de 9.215 visualizações ou 300 visitas por dia. O perfil do leitor do portal contempla pessoas de visão política de esquerda, com mais de 50 anos de idade. Mas há visitantes também de outras correntes políticas. "Isso me orgulha. Gosto de incomodar", ironiza Ana.
Perfil determinado
No dia em que a nossa reportagem se encontrou com Ana Helena, essa luso-descendente mostrava um brilho nos olhos digno de uma jovem que caminha pelos "socalcos" da comunicação. A entrevista foi na Zona Norte do Rio, num centro comercial movimentado, tal qual a agenda da nossa entrevistada. Ana Helena acabara de chegar da gravação de um programa especial sobre mulheres para a TV Comunitária do Rio. Ela participou em um dos blocos falando sobre o papel da mulher na política e a influência que isso exerce no seu trabalho no QTMD?.
Após quase duas horas de conversa ficamos com a sensação de que algo a incomodava. Ana Helena havia marcado de fazer contato com dois entrevistados ilustres do seu site: Fernando de Santa Rosa, militar legalista preso em 64 e hoje capitão de Mar e Guerra reformado, e Paulo Mello Bastos, ex-piloto da Aeronáutica e ex-comandante da Varig (foi ele quem pilotou o avião que trouxe João Goulart de volta ao Brasil em 1961). Os telefonemas foram feitos e o jornalismo seguiu o seu curso. Mas, o que esses personagens têm em comum? Fizeram parte da história. Contudo, os fatos o leitor só será capaz de conhecer ao longo da série de entrevistas que Ana está preparando sobre o golpe civil-militar de 1964 em http://quemtemmedoda democracia.com. A idéia da série é fruto de uma conversa de Ana com o jornalista Antônio Martins, do site "Outras Palavras". Ao todo já nasceram 12 entrevistas. O objetivo é chegar a 20 e publicar um livro.
Portugal na veia
A sua ligação às raízes portuguesas é marcante. A comendadora Maria Helena Ribeiro, sua avó materna, foi fundadora do Arouca no Rio. Falecida em 2005, aos 83 anos, ela não viu ficar pronto o livro escrito pela neta. A obra "Uma mesa e um telefone" foi lançada em 2006 e conta a história da fundação de uma casa que é hoje tradicional na cidade carioca. Ana é filha de Maria do Céu Ribeiro, carioca, e do arouquense Manuel Tavares. O casal se conheceu no clube fundado por Maria Helena. Hoje, Manuel é naturalizado brasileiro.
A escrita como destino
Dona de uma paixão desenfreada pela escrita, Ana optou por estudar na Faculdade de Letras da UFRJ. O intuito era seguir carreira como escritora. Mas, ao freqüentar as aulas, se desiludiu com a grade curricular. Acabou abandonando o curso e enveredou pelas lides da formação em jornalismo, na Facha. "Tudo isso pela vontade de escrever", conta Ana, que é ex-aluna do colégio Pedro II.
Mas nem sempre o campo político fascinou Ana Helena. Em2002, ajovem se afastou dessa temática. No ano de 2008, voltou a se interessar por política, após um "empurrãozinho" do professor universitário Gilson Caroni Filho.
"Eu sempre percebi que a Ana era uma pessoa diferenciada. Quando ela resolveu entrar na blogosfera, dei muita força, sabia que ela faria um trabalho de excelente nível. Claro que ela ainda tem muito a aprender, mas não há dúvidas de que seu futuro é promissor. O trabalho dela no site revela uma pessoa extremamente empenhada em brigar pela democracia, e seu texto, nessa empreitada, é a ferramenta mais importante", aponta Gilson, ex-professor de Ana. Segundo o mestre, que diz ter "muito orgulho" da ex-aluna, Ana é uma pessoa "múltipla".
"Ela escreve, entrevista, edita, diagrama, revisa, fotografa e ainda replica comentários dos leitores", explica Gilson, que é colaborador do site "com muita satisfação", garante. Porém, afirma que não é fácil prever o futuro do "QTMD?". "Dependerá muito da disposição que ela terá em manter um projeto que, dificilmente, contará com financiamento ou patrocínio", analisa.
A morte do seu irmão Daniel Tavares, em fevereiro, aos 30 anos de idade, acabou por lhe dar ainda mais força para continuar. "O meu irmão me apoiava bastante. Acabo sentido obrigação de vencer, de acreditar em mim mesma", conta.
O mundo virtual
O site nasceu como um blog que atendia pelo nome de "Quem Tem Medo do Lula? (QTML?)". Com a saída do ex-sindicalista da presidência, Ana decidiu mudar o nome do portal, mas continuou a utilizar a palavra medo. "As pessoas têm medo não da democracia em que vivemos mas da verdadeira democracia", sublinha Ana. Satisfeita com o site, ela rechaça, agora, a comparação com o blog. "Hoje temos domínio próprio. A exibição do conteúdo obedece a um padrão de site, mesmo".
Colaborações de ouro
O portal reúne a colaboração de 22 pessoas. Mas apenas dez o fazem freqüentemente. Esses colaboradores "passeiam" pelas áreas do jornalismo, sociologia ou antropologia. Um dos destaques é Dênis de Moraes. Jornalista e professor do departamento de Estudos Culturais e Mídia da UFF, Dênis escreve para o site, onde mantém a coluna "Batalha da Mídia".
A escolha dos colaboradores "acontece naturalmente". Muitos vieram do blog "República Vermelha", que já não existe, no qual Ana também colaborava. Mas, em 2010, o QTML?, que pertencia a Rodrigo Frazão, entrou na vida dessa entusiasta política, quando ela descobriu que o blog necessitava de colaboradores. "Comecei a colaborar e imprimi um estilo mais moderado como colaboradora", diz.
Ana e Rodrigo só conversavam pela rede mundial de computadores. Nunca chegaram a se conhecer pessoalmente. Mais tarde, Rodrigo decidiu deixar sob responsabilidade de Ana o destino da sua criação.
"Ele achava meu estilo muito diferente do dele. Em sua opinião, o blog deveria estar nas mãos de alguém que entendesse de escrita. Passou por sérios problemas de saúde e, então, achou por bem colocar o projeto na minha mão", frisa Ana, que de pronto abraçou a idéia.
Sem dinheiro no caixa
Engana-se quem pensa que o QTMD? rende remuneração. Simplesmente, todo o trabalho de manter o site e atualizá-lo é voluntário. O projeto conta apenas com o suporte financeiro do seu pai, Manuel. Sobre o futuro, Ana Helena dispara: "É um projeto de vida. Vejo-me já idosa editando o site. Acredito que um dia possa vir a ter um patrocínio bacana. Vou terminar a faculdade e seguir em frente", finaliza Ana, que, profissionalmente, já passou pela assessoria de imprensa do Ministério Público e, hoje, atua na área de comunicação do Sindicato da Polícia Civil do Rio.
*Ígor Lopes é jornalista e correspondente do jornal paulista "Mundo Lusíada" no Rio de Janeiro.
Nota: Dedico esta postagem à minha avó Maria Helena, que exerceu papel fundamental na formação do meu caráter. (Ana Helena Tavares)
Posted: 24 Jun 2012 07:10 AM PDT
Posted: 24 Jun 2012 06:51 AM PDT


Posted: 24 Jun 2012 04:18 AM PDT
Por Davis Sena Filho - editor do Portal do Blog da Dilma — Blog Palavra Livre

Celso Lafer tirou os sapatos e escancarou a subserviência da elite deste País.

"Quem tirou os sapatos, de forma subalterna, não foi apenas o ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, mas, sobretudo, o governo entreguista e neoliberal de FHC". (DSF)

A notícia vergonhosa correu pelo Brasil em 31 de janeiro de 2002: "Ministro das Relações Exteriores Celso Lafer tira os sapatos no aeroporto de Miami".

Sempre quando tenho oportunidade cito este fato, este humilhante acontecimento para o Brasil e para o seu povo. O episódio é simbólico e retratou o Brasil colonizado, subserviente, dominado e sem esperança, porque autoridades descompromissadas com a grande Nação brasileira se submeteram aos ditames e aos interesses dos países considerados desenvolvidos, notadamente os EUA. Foi vergonhosa a conduta do senhor chanceler Celso Lafer, bem como demonstrou que quem tem complexo de vira-lata é uma parcela de nossa elite colonizada e atrasada, pois acostumada que é em receber ordens e migalhas de quem ela considera ser a Corte.

Espero, até o fim da minha vida, nunca mais ter de ver o Brasil de joelhos, com o pires na mão e submetido às ordens e aos interesses dos imperialistas colonizadores. As correntes neoliberais e oligárquicas do Itamaraty sempre defenderam que a instituição de Rio Branco efetivasse uma política externa de punhos de renda e mancomunada com os salões de Washington, Londres e Paris. Lula acabou com isso e efetivou uma política externa não alinhada e baseada na igualdade entre os países no que é relativo ao tratamento e aos respeito na hora de tratar de negócios e de política internacional.

O Brasil se voltou para a África, abriu espaços na Ásia amarela e no Oriente Médio e fortaleceu o Mercosul e a Unasul e rejeitou a Alca estadunidense que quase levou o México à bancarrota e à insolvência, bem como passou a participar com mais força e ênfase de questões internacionais, além de estar a lutar por uma cadeira cativa no Conselho de Segurança da ONU. A política do Itamaraty no Governo Lula foi independente ao ponto de ter sido criado o G-20 e os Brics, organizações criadas com forte influência brasileira e que hoje tem força econômica tão poderosa quanto o G-8, no que diz respeito à comparação dos PIBs e dos mercados internos desses 20 países com os dos países desenvolvidos e que atualmente estão a penar com a crise iniciada em 2008, que gerou alto desemprego, dívidas gigantescas e protestos, alguns violentos, nas ruas das metrópoles europeias e dos EUA. Hoje, o mundo vive uma nova realidade de correlação de força e poder. É visível. Não enxerga quem não quer. Intelectuais das universidades mais importantes do mundo e políticos e burocratas de países em crise econômica reconhecem esses novos fatores.

Além disso, o Governo de FHC (Itamaraty) teve a desfaçatez de propor que o Brasil apoiasse os países ocidentais belicosos na invasão do Iraque. Agora fica a pergunta que não quer calar: no futuro, hipoteticamente, qual seria a moral do Brasil em relação a ter apoio da comunidade internacional, por exemplo, se os EUA da América e seus aliados de pirataria da OTAN resolvessem invadir o gigante sulamericano de língua portuguesa por causa do pré-sal ou da Amazônia ou até mesmo por causa da água? Porque se um país invade o outro e o seu governo apoia ou participa de tal ação de guerra não tem como reclamar depois se for invadido. Não é isso? Pois bem, era exatamente este argumento que o grande chanceler nacionalista, Celso Amorim, usava para refutar "convites" para o Brasil fazer parte de alianças bélicas, de pirataria e rapinagem.

Voltemos aos sapatos e aos pés descalços do chanceler tucano de FHC. A conduta equivocada e submissa de Celso Lafer humilhou o valoroso e trabalhador povo brasileiro. Sempre quando tenho oportunidade lembro do lamentável acontecimento. Cito-o em muitos dos meus textos e artigos, em casa para a minha família, no restaurante com os amigos, no trabalho e em qualquer conversa, informal ou não, em que o Brasil e a sua independência e autonomia se tornam referências ou objeto de questionamentos. O tirar os sapatos do chanceler Celso Lafer resume o que foi o governo entreguista do vendilhão e neoliberal Fernando Henrique Cardoso e o seu descompromisso com a Pátria. É submissão em toda sua plenitude e o complexo de vira-lata na veia.

Do Blog da Dilma.
Posted: 24 Jun 2012 04:10 AM PDT




Enviado por luisnassif, sab, 23/06/2012 - 19:15
Por Stanley Burburinho
Jornalista da Folha faz pergunta para Hillary e seguranças vetam seu acesso a pavilhão no Riocentro
DO RIO
A segurança da ONU vetou a presença do jornalista Fernando Rodrigues, da Folha, no pavilhão 5 do Riocentro, onde se realizam as sessões plenárias com chefes das delegações dos 193 países que participam da Rio+20.
Na parte da manhã desta sexta-feira (22), Rodrigues assistiu ao evento no qual a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, anunciou um programa de ajuda a países africanos na área de energia limpa.
Ao final, na saída da sala, o jornalista fez uma pergunta à chefe da diplomacia dos EUA a respeito da posição dos EUA sobre a crise política no Paraguai. Hillary respondeu brevemente, dizendo que estava acompanhando.
Nesse momento, seguranças dos EUA e da ONU empurraram o repórter e o impediram de fazer novas perguntas. Rodrigues então foi seguido até a sala ocupada pela Folha no pavilhão 3 do Riocentro. No local, os seguranças da ONU e dos EUA pediram novamente para ler e anotar os dados da credencial do repórter.
Às 13h30, quando estavam sendo distribuídos passes para a entrada de jornalistas na plenária da tarde, funcionários da ONU informaram que a presença de Rodrigues estava vetada naquele local.
De acordo com Robin Della Rocca, do departamento de Informação Pública da ONU e responsável pelo atendimento à imprensa na Rio+20, seguranças de Hillary informaram à ONU que, apesar de advertido, Rodrigues insistira em se aproximar da secretária e que, por isso, pediam que fosse vetado seu acesso ao Pavilhão 5, onde se reúnem os chefes de Estado. O pedido foi atendido pela ONU.
O consulado americano no Rio negou que a segurança da secretária Hillary Clinton tenha pedido que o acesso de Rodrigues ao Pavilháo 5 fosse vetado.
O diretor-executivo da Associação Nacional de Jornais, Ricardo Pedreira, disse que a entidade lamentava "atitude discriminatória contra o jornalista Fernando Rodrigues por estar exercendo a sua função de jornalista. Ainda mais vindo dos Estados Unidos, um país reconhecido por sua liberdade de imprensa".
Posted: 24 Jun 2012 04:06 AM PDT
À tentativa de subornar o Brasil, através do "pagamento" das dívidas de Itaipu, da proteção aos 6 mil fazendeiros brasileiros no Paraguai, conhecidos como brasiguaios, diante dos camponeses locais, a Presidenta Dilma respondeu ao golpista paraguaio:

" O governo brasileiro condena o rito sumário de destituição do mandatário do Paraguai, decidido em 22 de junho último, em que não foi adequadamente assegurado o amplo direito de defesa. Medidas a serem aplicadas em decorrência da ruptura da ordem democrática no Paraguai estão sendo avaliadas com os parceiros do Mercosul e da Unasul".
Posted: 24 Jun 2012 04:02 AM PDT
A estratégia era clara demais para comportar tergiversações. O Maluf atual, aquele que merece combate, aquele que é conhecido pelos métodos fascistas de lidar com adversários e movimentos sociais, atende por outro nome: José Serra. Será preciso desenhar?

- por Gilson Caroni Filho*, na Agência Carta Maior

O "Coiso" na Veja: esse é o novo Maluf
Ao firmar acordo com o deputado federal Paulo Maluf (PP), se deixando fotografar com seu adversário histórico, o ex-presidente Lula produziu a perplexidade que dominou, no primeiro momento, setores do próprio campo progressista. O debate que se seguiu foi - e é da maior seriedade - e da maior gravidade.

O purismo tem que despertar da frívola ciranda para a dura realidade do mundo adulto, do universo das relações reais entre pessoas e partidos. O erro maior de quase todos os revolucionários brasileiros, do século XIX em diante, foi não apenas ter frequentemente cometido equívocos nas análises das condições objetivas, mas também no exame da condição subjetiva fundamental, que é o alheamento político a que um modelo de exploração desigual submeteu nosso povo. A exclusão de processos decisórios torna-o cético diante do que não sabe, enquanto a classe dominante dá o exemplo com sua atitude invariavelmente cínica.

Analistas políticos que não percebem bem o que acontece por um misto de má-fé e preguiça mental - resultante da partidarização da imprensa e da academia - pontificaram sobre a logística comandada por Lula. E, triste, foram endossados por setores que se apresentam como a "esquerda autêntica". O papel de um operador político do quilate do ex-presidente é semelhante ao do regente de uma orquestra. Não faz a música, mas dá o compasso, define a harmonia do conjunto e tira de cada instrumento o som mais adequado.

Não pode ser confundido com alguém ocupado em arranjos paroquiais para colocar seu candidato em uma posição mais confortável. Não deve ser tratado como bufão que faz parte do espetáculo, mas não é bem-visto na peça. Não lhe faz justiça a roupagem de um Moisés a quem cabia levar seu povo à terra prometida, mas terminou por preferir ser adorador de um bezerro de ouro.

Não houve vacilações ou atitudes opacas, mas perfeito tino da logística requerida pela dinâmica política. A estratégia era clara demais para comportar tergiversações:aliança com ex-prefeita Erundina e o PSB, à esquerda, para garantir o apoio dos socialistas e neutralizar os descontentamentos do grupo ligado à senadora Marta Suplicy. Aliança com Maluf, à direita, para neutralizar parte do PSD de Kassab. Um tabuleiro sobre o qual havia que se debruçar meticulosamente, sem pruridos de uma ética de algibeira
.

Esses apoios levariam o candidato do PT ao segundo turno até por que o partido tem históricos 30% dos votos na capital e, à exemplo de Dilma, a rejeição do Fernando Haddad é muito pequena em São Paulo. Para isso seria necessária a manutenção das candidaturas de Russomano e de Netinho, até então provável candidato do PC do B no primeiro turno. No segundo turno, ainda teríamos agregado o apoio de Chalita, do PMDB Apenas assim se conseguiria derrotar a máquina eleitoral do estado e do município de São Paulo pró- Serra, que tem cerca de 30% de rejeição dos eleitores na capital.

Pelo visto , faltou combinar com uma geração que gosta do suicídio político para expiar culpas sociais. Faltou dizer que o Maluf atual, aquele que merece combate, aquele que é conhecido pelas falcatruas e pelos métodos fascistas de lidar com adversários e movimentos sociais, atende por outro nome: José Serra. Será preciso desenhar?

*Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil
Posted: 24 Jun 2012 03:51 AM PDT

"No campo da comunicação, mudanças no marco regulatório com a finalidade de deixar a mídia mais plural, se chocam com a "guerra midiática" promovida contra o presidente Hugo Chávez.


Radio Agência MP

A história parece familiar: grandes grupos de comunicação que possuem jornais, canais de televisão e rádio, exercem um domínio sobre toda a informação que circula no país. Esse é o cenário do Brasil, Colômbia, Peru e, até bem pouco tempo atrás, era também o da Venezuela. O país vem, nos últimos anos, deixando mais plural a sua mídia.

Até 1998, ano da eleição que tornou Hugo Chávez presidente, existiam na Venezuela 331 concessões privadas de rádio e televisão, 11 canais de radiodifusão públicos e nenhum comunitário. Ao longo de mais de uma década de governo, todos os setores tiveram aumento. No final de 2011, o país possuía 473 televisões e rádios privadas, 83 meios públicos e 244 canais comunitários. Os dados são da Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel).

A democratização da mídia e a pluralidade da informação foram propostas assumidas por Chávez, como observa o professor de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Dênis de Moraes.

"Com o processo de profundas transformações que estão acontecendo desde então na Venezuela, o Estado voltou a ter um papel protagônico. O governo Chávez tem desenvolvido uma série de ações e mudanças regulatórias para tentar progressivamente democratizar o sistema de comunicação. E se esse objetivo é muito ambicioso, pelo menos aumentar significativamente as margens de diversidade informativa e cultural."

Mídia e golpe

Um momento de ruptura de projeto de comunicação ocorre em abril de 2002, quando a Rede Caracas de Televisão (RCTV) participa da tentativa de golpe de Estado. Nesse momento, uma relação que era estável, entre governo e grande mídia, passou para um conflito declarado, como relata o jornalista e historiador, Gilberto Maringoni, que esteve no país e acompanhou o pós-golpe.

"Os meios de comunicação não só comemoraram o golpe, mas logo depois da queda e da volta do Chávez continuaram uma campanha de desgaste, de desqualificação em toda a grade de programação. Eu vi naquela situação um clima extremamente hostil e beligerante por parte da mídia."

O descolamento entre a realidade vivida pela população e o que a mídia exibia foi o que mais surpreendeu Maringoni.

"A vida das pessoas começou paulatinamente a melhorar, ao mesmo tempo em que a mídia acentuava os seus ataques. A pessoa vê que sua vida está mudando e percebe que tem algum problema em quem ataca tanto o presidente. Esse descolamento é que ficou evidente no golpe, porque a população três dias depois da queda do Chávez foi às ruas, embora os meios continuassem a fazer uma campanha contra o governo."
Artigo Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior / 21:29 0 Comentários
Posted: 24 Jun 2012 03:43 AM PDT




A Presidente Dilma Rousseff está reunida com três de seus Ministros para discutir a questão do GOLPE DE ESTADO no Paraguai. O interessante é notar que o Ministro das Minas e Energia é um dos três. Normal a presença do Ministro Patriota (Relações Exteriores) e do Ministro Celso Amorim (Defesa), mas, a presença de Lobão é sintomática e tem como motivo a questão específica da USINA DE ITAIPU.


BINACIONAL, a Usina e sua ENERGIA são administradas em conjunto por Paraguai e Brasil e, qualquer fato que possa interferir no seu funcionamento, afeta de maneira brutal o abastecimento de energia para o nosso país, pois 17% da energia aqui consumida é gerada em ITAIPU.


O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, disse ainda durante a Conferência RIO + 20, que mantém contato permanente com o diretor-geral paraguaio da usina, Efraín Enríquez Gamón, e que não acredita em qualquer tipo de contaminação em relação a Itaipu por conta da crise política no Paraguai.


É certo porém que por conta da Usina, o Brasil vai ter que pensar com muito mais calma como vai tratar o golpe de Estado no país vizinho, e tem de deixar prontinho um plano de ação para evitar um apagão no fornecimento de energia, com consequências inimagináveis.


Posted: 24 Jun 2012 03:37 AM PDT
Começo a ficar preocupado com o debate em torno do golpe no Paraguai.
Meu receio é o contrabando ideológico, com idéias exóticas que podem ser trazidas ao Brasil e germinar por aqui.
Estou falando sério. É grande o número de comentaristas que dizem que a deposição de Fernando Lugo foi um processo dentro da lei e que, por essa razão, não pode ser comparado a um golpe de Estado.
Já li comparações inclusive com o impeachment de Fernando Collor. Teve até um professor universitário que disse isso no Rio Grande do Sul.
Vamos combinar que é feio reescrever a história, ainda mais a partir de fatos tão recentes.
Fernando Collor foi investigado por vários meses e considerado culpado pela Polícia Federal, que encontrou vários indícios de corrupção e troca de favores.
A CPI sobre PC Farias recolheu provas contra o tesoureiro e o presidente. Os auxiliares de Collor foram questionados, puderam se defender e acusar. Apareceu uma testemunha, com um cheque usado para comprar um carro para a primeira dama. E apareceram vários cheques-fantasma do esquema e suas conexões. A polícia federal descobriu um computador com a descrição gráfica do esquema financeiro. Estava tudo lá: quem recebia, quem pagava.
Depois de tudo isso, o Congresso votou o impeachment do presidente. O país estava convencido de sua culpa. Os estudantes foram às ruas pedir sua renuncia. Collor pediu apoio popular. Recebeu maiores protestos.
Ao contrário de Lugo, Collor não foi deposto. Renunciou. Lugo tinha apoio popular, a tal ponto que um dos motivos para a pressa dos golpistas era impedir a chegada de seus aliados a Assunção. É trágico: para dar um golpe contra o povo, correram de populares.
As acusações contra Collor não foram histórias que cairam céu contra um presidente fraco que, por falta de apoio parlamentar, foi despachado para casa.
Collor enfrentou um processo democrático, onde teve direito a ampla defesa.
Não tivemos nada disso contra Lugo. Não há um fiapo de prova de suas responsabilidades pelas 17 mortes num conflito agrária, que criou a comoção que ajudou os golpistas a criar um ambiente favorável a derrubá-lo.
Os outros quatro episódios são acusações vagas e genéricas. Em nenhum deles a culpa de Lugo está demonstrada. Sequer é descrita. Estamos falando aqui de um arranjo político, uma oportunidade. Lugo era um presidente incômodo, com ideias de esquerda – bastante moderadas, por sinal – e seus adversários não quiseram perder uma chance de livrar-se dele.
É o poder oligárquico em sua expressão extrema, anti-democrática e absoluta – tão poderoso que pode cumprir um simulacro de democracia para pervertê-la.
Falar que se cumpriu o ritual democrático é o mesmo que dizer que o ditador Alfredo Stroessner, que governou o Paraguai por 35 anos, acumulou uma fortuna ilícita estimada em 5 bilhões de dólares e deixou uma lista de 400 desaparecidos políticos era um presidente legítimo porque de tempos em tempos promovia eleições que vencia com mais de 90% dos votos.
E é isso o que mais preocupa neste caso. O gosto pelo simulacro.
Vitima de um golpe de Honduras, Manoel Zelaya foi acusado de tentar avançar uma emenda constitucional para permitir a reeleição presidencial – não para ele, mas para seus sucessores. Nem a embaixada americana acredita que esse fato era motivo para seu afastamento. Em documentos enviados para Washington, a representação diplomática em Tegucigalpa explicava que se tratava de um golpe de Estado. Mas havia, em Honduras, um pretexto que, de forma distorcida e abusiva, foi usada para depor um presidente constitucional.
Contra Fernando Lugo não havia nem pretexto e mesmo assim ele foi derrubado, um ano e dois meses antes do fim de seu mandato.
Mas nossos golpistas adoram uma novilíngua. Em 64, quando João Goulart foi deposto, eles anunciaram que a democracia foi resgatada. Fizeram marchas para comemorar a liberdade…Vai ler os jornais e está lá assim: a democracia foi salva…A liberdade venceu…
Que horror, não?
Paulo Moreira Leite
No Vamos combinar


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Também do Blog COM TEXTO LIVRE.
Posted: 24 Jun 2012 03:32 AM PDT


O Governo brasileiro condena o rito sumário de destituição do mandatário do Paraguai, decidido em 22 de junho último, em que não foi adequadamente assegurado o amplo direito de defesa. O Brasil considera que o procedimento adotado compromete pilar fundamental da democracia, condição essencial para a integração regional.
Medidas a serem aplicadas em decorrência da ruptura da ordem democrática no Paraguai estão sendo avaliadas com os parceiros do MERCOSUL e da UNASUL, à luz de compromissos no âmbito regional com a democracia.
O Governo brasileiro ressalta que não tomará medidas que prejudiquem o povo irmão do Paraguai.
O Brasil reafirma que a democracia foi conquistada com esforço e sacrifício pelos países da região e deve ser defendida sem hesitação.
O Embaixador do Brasil em Assunção está sendo chamado a Brasília para consultas.
Brasília, 23 de junho de 2012.

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