terça-feira, 26 de junho de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 25 Jun 2012 03:56 PM PDT


Blog do Planalto: Revista relata reunião que não houve - Revista Veja, claro!


A Presidência da República, por meio da Secretaria de Imprensa, negou hoje que tenha ocorrido uma reunião relatada pela coluna Holofote, da revista Veja, na qual supostamente teriam se encontrado a presidenta Dilma Rousseff e diversos produtores de álcool.

Leia aqui.

Posted: 25 Jun 2012 03:42 PM PDT
Fotos como esta é que importam e que tem significado político maior:

O PCdoB abriu mão da candidatura de Netinho de Paula à prefeitura de São Paulo e oficializou hoje (25), no Instituto Lula, na capital, apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT).

Netinho deve concorrer à reeleição para o cargo de vereador nas eleições de outubro.

"A decisão foi baseada em um consenso sobre a importância de buscar partidos para compor com a gente. Não é o nosso perfil concorrermos sozinhos, preferimos fazer alianças", afirmou o presidente municipal do PCdoB, Wander Geraldo. "Queremos reforçar o campo onde estão nossos aliados políticos."

A presidente estadual do partido, Nádia Campeão, é a mais cotada como candidata a vice na chapa. Geraldo, no entanto, afirmou que as negociações com o PT para definir um nome para uma possível candidatura a vice começam amanhã. "Até agora estávamos focados em debater sobre o apoio", afirmou.

O PCdoB virá com uma chapa forte de candidatos a vereadores, tendo grandes puxadores de legenda, como Netinho de Paula e Orlando Silva. (Com informações da Rede Brasil Atual)
Posted: 25 Jun 2012 03:31 PM PDT
Posted: 25 Jun 2012 03:15 PM PDT




Contra o golpe no Paraguai, em defesa da democracia

O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores manifesta seu total repúdio e condenação ao afastamento do presidente constitucional do Paraguai, Fernando Lugo, legítimo mandatário daquele país.

A direita paraguaia, valendo-se de sua maioria parlamentar, promoveu uma deposição sumária, na qual concedeu ao presidente não mais que duas horas para se defender de um processo de impeachment.

Os setores conservadores paraguaios empreenderam, assim, um verdadeiro golpe de estado, destituindo um presidente eleito soberana e democraticamente pelo povo paraguaio.

O pretexto imediato utilizado para o golpe foi o confronto entre policiais e camponeses, durante ação de reintegração de posse de um latifúndio ocupado por sem-terra. Fala-se em mais de cem feridos, onze camponeses e seis policiais mortos.

A direita acusou o governo Lugo de responsável por incitar a violência, desencadeada pela polícia cumprindo ordem judicial. Mas os indícios todos apontam noutro sentido: o de que este confronto militar foi provocado por agentes estranhos aos camponeses, que vivem num país em que 80% da terra é controlada por 3% da população.

Ademais, qual a situação econômica e social do Paraguai? O país hoje cresce mais do que antes, a população vive melhor do que antes. E a nação guarani tem, sob Lugo, uma respeitabilidade que lhe faltava na época da ditadura Stroessner e de 60 anos de governo colorado.

Por isto, o motivo real do impeachment é outro: impedir uma vitória da esquerda paraguaia, agrupada na Frente Guasu, nas próximas eleições presidenciais marcadas para abril de 2013.

É por isto que a direita paraguaia recusou os apelos de adiamento da decisão e ampliação do prazo de defesa, feitos pelos governos da Unasul por intermédio de seus ministros de relações exteriores. É por isto, também, que a Corte Suprema do Paraguai, controlada pelas mesmas oligarquias que dominam o parlamento, calou-se e na prática avalizou o golpe.

O que ocorreu no Paraguai é de imensa gravidade. Trata-se de um atentado contra a democracia, somando-se a Honduras no perigoso precedente segundo o qual instrumentos jurídicos e expedientes parlamentares são manipulados para espoliar a vontade popular.

O golpe demonstra que certas forças de direita não têm compromisso com a democracia, não aceitam o processo de transformações sociais que está em curso na América Latina e são capazes de lançar mão de qualquer expediente para retomar os governos dos quais, pela vontade do povo expressa diretamente nas urnas, eles foram retirados.

O golpismo não será revertido apenas com palavras. É preciso uma reação latino-americana e internacional firme e dura.

Por isso, além de condenar o golpe, é fundamental que nenhum governo democrático reconheça o mandatário ilegítimo que foi empossado. E é urgente que os organismos da integração sul-americana, especialmente o Mercosul e a Unasul, utilizem-se de todos os instrumentos que estiverem a seu alcance para deter mais esta afronta à ordem constitucional por parte das forças conservadoras em nossa região – inclusive suspendendo imediatamente o Paraguai da condição de país membro até que a normalidade democrática seja restaurada.

O PT considera que a luta para restabelecer o governo legítimo do Paraguai é de todas e todos, e conclama nossa militância a se engajar nas manifestações e protestos que em diversos lugares clamam pela restituição de Fernando Lugo ao governo paraguaio.

Orientamos também nossos parlamentares em todas as casas legislativas a atuar nessa direção, através de pronunciamentos, declarações, moções e outras formas de manifestação de repúdio ao golpe e apoio à democracia paraguaia.

Ao povo paraguaio e ao presidente Fernando Lugo, todo nosso apoio e solidariedade contra o golpe!

Brasília, 25 de junho de 2012.

Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores

*Via sítio do PT Nacional - Foto: Uiara Lopes
Posted: 25 Jun 2012 03:10 PM PDT

Da esquerda para a direita: O ex-ministro Orlando Silva, o presidente do PC do B José Renato Rabelo, o vereador Netinho de Paula (PC do B), o ex-ministro Fernando Haddad, Lula, o vereador Donato (PT) e o presidente do Instituo Lula Paulo Okamotto. Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula
Da esquerda para a direita: O ex-ministro Orlando Silva, o presidente do PC do B José Renato Rabelo, o vereador Netinho de Paula (PC do B), o ex-ministro Fernando Haddad, Lula, o vereador Donato (PT) e o presidente do Instituo Lula Paulo Okamotto. Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula

O vereador Netinho de Paula (PC do B) visitou na tarde desta segunda-feira (25) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sede do Instituto Lula. Durante a reunião, Netinho anunciou sua decisão de apoiar o pré-candidato petista Fernando Haddad nas eleições para a prefeitura de São Paulo.
Para baixar a foto em alta resolução, visite o Picasa do Instituto Lula.
Do INSTITUTO LULA.
Posted: 25 Jun 2012 03:04 PM PDT
Piero Locatelli

O PCdoB anunciou nesta segunda-feira 25 apoio à candidatura do petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. A decisão foi confirmada durante encontro realizado no Instituto Lula, em São Paulo, no qual participaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad e dirigentes do PCdoB, como o presidente nacional do partido, Renato Rabelo e o ex-ministro Orlando Silva.

O vereador Netinho de Paula, cotado como candidato do PCdoB à prefeitura, também participou da reunião. Ele desistiu da candidatura própria para apoiar Haddad, alegando que polarização da eleição fez o PCdoB tomar a atitude de desistir da candidatura própria. Em entrevista para anunciar o parceria oficialmente, Netinho disse sair da disputa "ferido, mas não derrotado". "Não dá para esconder que o coração do negão está ferido", afirmou. O vereador, entretanto, disse que fará campanha para Haddad "com alegria".

Com o apoio do PCdoB, o PT ganha mais 35 segundos no horário eleitoral e terá cerca de um minuto e meio a mais por programa do que o seu principal adversário, José Serra (PSDB), líder das pesquisas até aqui.

Até a última semana, o PCdoB anda mantinha conversas com Gabriel Chalita (PMDB) e deixava em aberto a possibilidade de lançar Netinho de Paula como cabeça de chapa.

Outros apoios

O PT ainda tenta atrair o PTB, partido da base aliada da presidenta Dilma Rousseff. O PTB, que é cortejado também por Serra e Chalita, ainda cogita lançar Luiz Flávio D'Urso à prefeitura.

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Do Blog O Esquerdopata.

Posted: 25 Jun 2012 02:39 PM PDT

Posted by on 25/06/12 • Categorized as Crônica

Em primeiro lugar, deixemos registrado que a Folha de São Paulo, em sua edição do primeiro dia útil da semana, logo depois de sua "porta" ter sido "arrombada" pela internet, publicou as fotos da aliança que fizeram Paulo Maluf e Fernando Henrique Cardoso em 1998, aliança que teve direito até a outdoor. Aliás, vale mencionar que a foto do outdoor que os dois políticos dividiram naquele ano, essa não foi parar na Folha porque, também, ninguém é de ferro…
Mas as fotos mostram a tônica da política de nosso tempo, o tempo da Realpolitik, que, aliás, de novo não tem nada, haja vista que nada difere do que foi teorizado há séculos pelo formulador florentino Nicolau Maquiavel após ter sido usada durante toda a história da humanidade, quando impérios em guerra, que colocaram seus cidadãos para se matarem uns aos outros, casavam os próprios filhos entre si e, assim, estabeleciam paz que, de repente, seria rompida de novo. Ou pela primeira vez. Muitas vezes, até por uma traição conjugal.
O que se pode dizer do mundo contemporâneo é que ficamos mais cínicos e passamos a nos valer da Realpolitik por razões concretas em vez de por birras de reis ou rainhas corneados (as) por seus consortes. E só.
Todavia, após séculos (ou milênios?), os sucessores de uma aristocracia que não entendia nada de política – simplesmente porque nada entendia de povo –, os quais saíram das massas para comandar o Estado, passaram a exercer a política com maior competência, evitando guerras desnecessárias, sendo, assim, maquiavélicos sem culpa, sob a premissa do bem maior que alianças e rompimentos poderiam gerar ao bem comum.
Alguém disse, recentemente, que faltou um PMDB ao presidente defenestrado Fernando Lugo. Ou um Maluf. Talvez tenham faltado ambos. Certamente faltaram alianças. Possivelmente por o deposto não ter querido ceder "filhos" para o matrimônio, o que se entende por ceder em programas sociais e interlocução com sem-terras.
A deposição extemporânea e apressada de Lugo remete ao medo do processo de sua sucessão que estava à porta, sugerindo que os golpistas não sentiram-se seguros em disputar com ele a formação do novo congresso, que poderia lhe ser menos hostil.
Transfiram para o Brasil as eternas acusações de "corrupção" e "incompetência" que a direita faz à esquerda quando ela sobe ao poder – ou quando ameaça subir. Imaginem se Lula não tivesse alianças da esquerda à direita, passando pelo centro. As investigações exaustivas sobre seu envolvimento no mensalão deram em nada, mas as forças políticas esperaram as investigações terminarem. Não se pediu seu impeachement.
Até porque, em 2005 o processo eleitoral estava às portas, no ano seguinte, e as forças políticas que se assanharam com um só mandato para Lula acharam que o jogo estava jogado, após o bombardeio que fizeram da imagem dele durante a eclosão de um escândalo em que era abertamente acusado de mentor.
Se tivesse PMDB, PP e outras legendas menores de direita e centro-direita na oposição aberta a si, Lula teria sucumbido em questão de semanas, talvez um pouco mais de tempo do que Lugo. Mas, provavelmente, não tanto mais.
O golpe no Paraguai desnuda o que acontece sem alianças políticas e concessões. As acusações de "pragmatismo excessivo" e "endireitamento" aos governos Lula e Dilma partiram e partem de forças que sabiam e sabem que a Realpolitik é inevitável para manter o poder, para não ser destruído moralmente e, em casos extremos, até fisicamente.
É aceitável discutir esse império da conveniência sobre o direito e a dignidade na política, mas só é aceitável se for uma discussão honesta. A crítica a um dos que se valem da Realpolítik sendo feita pelos que sempre se valeram, valem-se e não pretendem deixar de se valer dela nunca é inaceitável, desonesta, hipócrita e atenta contra o bem comum.
Vejam Obama. Tinha tudo para revolucionar as Américas e o mundo. Negro, ascendência africana, ainda que adotado pela aristocracia, era a aposta no fim da supremacia branca, com a chegada de um negro ao cargo de maior poder na Terra.
O que será que aconteceu com Obama? Será que se rendeu ou será que entendeu? Talvez tenha descoberto que governar uma nação deixou de ser submetê-la aos próprios desejos, nem quando são os mais nobres, até quando são abjetos, meros caprichos como os de reis e imperadores de outrora que detinham o poder de impor a própria vontade.
Governar, hoje, é tomar decisões amparadas em sentimentos coletivos, tentando, ao máximo, sobrepor a justiça à injustiça, o que está longe de ser o ideal, mas que é melhor do que era dado à aristocracia, àqueles que, à diferença do que acontece no regime democrático, não precisavam demonstrar coerência ou se explicar.
É confuso. Haveria que discutir a Realpolitik, haveria que discutir a influência de grupos de pressão sobre governos, haveria que discutir a autonomia de mandatários para deliberarem. Haveria que discutir muita coisa.
O escritor e político alemão do século XIX Ludwig August von Rochau, seguindo a idéia de Klemens Wenzel von Metternich de achar caminhos para equilibrar as relações de poder, formulou a teoria da Realpolitik, da política "real", a qual vige, prepondera ou, do contrário, gera o que se viu no Paraguai recentemente. Gostemos ou não.
Do Blog da Cidadania.
Posted: 25 Jun 2012 02:34 PM PDT



"Ministro do novo presidente paraguaio, Federico Franco (esq.), diz que ex-presidente deposto na sexta pode responder judicialmente se levar adiante sua ideia de governo paralelo; Fernando Lugo diz que sua equipe irá fiscalizar nova gestão; Brasil tomará decisão conjunta sobre país vizinho

Brasil 247 / Abr

O novo governo do presidente do Paraguai, Federico Franco, reagiu hoje (25) com ironias à decisão do ex-presidente Fernando Lugo de instaurar um governo paralelo para fiscalizar e monitorar a equipe que o sucedeu. Para o ministro das Relações Exteriores paraguaio, José Félix Fernández Estigarribia, a iniciativa de Lugo é uma "piada" e se ele levar adiante sua decisão poderá responder judicialmente.

"É uma piada isso", disse Fernández Estigarribia. "Ele [Lugo] é um ex-presidente. Não tem função administrativa alguma. Se ele falar como presidente, será submetido às sanções previstas nas leis paraguaias", acrescentou.

Pela manhã, antes de Franco empossar toda a equipe ministerial, Lugo fez uma reunião denominada Gabinete de Restauração da Democracia e anunciou a decisão de instaurar o governo paralelo. Segundo ele, seu gabinete vai fiscalizar a equipe de Franco.

"Os ministros [do governo paralelo] se converterão em fiscais e vão monitorar todas as instâncias do governo [de Federico Franco]", disse Lugo, em entrevista coletiva, concedida depois da primeira reunião do governo paralelo marcada para começar às 6h. Duas horas depois, Franco empossou os novos ministros do seu governo."
Foto: Edição/247
Matéria Completa, ::AQUI::



Mais uma do Blog BRASIL! BRASIL!
Posted: 25 Jun 2012 02:28 PM PDT



"Documento da embaixada dos EUA em Assunção, vazado pelo Wikileaks, tratava de um possível golpe parlamentar contra Fernando Lugo; até agora, o governo de Obama não se pronunciou sobre a mudança de governo no país vizinho


Enquadrado como "confidencial" por Michael J. Fitzpatrick, o texto diz o seguinte:

"Rumores indicam que o general Lino Oviedo e o ex-presidente Nicanor Duarte estão trabalhando juntos para assumir o poder por meio de instrumentos (predominantemente) legais que deverão afetar o presidente Lugo nos próximos meses. O objetivo: capitalizar sobre qualquer tropeço de Lugo para iniciar o processo político no Congresso, impedir Lugo e assegurar sua supremacia política (...) A revolta relacionada a um programa de subsídios para agricultores por meio de ONGs foi considerada um pretexto para o impeachment antes que Lugo abandonasse o programa. Para um presidente que enfrenta muitos desafios – disputas políticas internas, corrupção e a percepção de que seu estilo de liderança é ineficiente – Lugo deve se preocupar para não cometer um erro, que seria seu último."

Até agora, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não se manifestou sobre o golpe de Estado no Paraguai. Na Rio+20, o jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo, foi cercado por seguranças quando tentou saber da secretária de Estado Hillary Clinton qual é a posição dos Estados Unidos a respeito da crise."


Enviada por: Nogueira Junior / 22:17 0 Comentários
Posted: 25 Jun 2012 02:24 PM PDT





Kelly Oliveira, Agência Brasil

"A estimativa de analistas do mercado financeiro para a inflação oficial este ano caiu pela sexta semana seguida. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desta vez, foi ajustada de 5% para 4,95%. Essa estimativa consta do boletim Focus, pesquisa feita pelo Banco Central (BC) com instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

Para 2013, a estimativa para o IPCA caiu pela segunda semana seguida, ao passar de 5,54% para 5,5%. As projeções estão acima do centro da meta de inflação, 4,5% , mas abaixo do limite superior de 6,5%.

Para a taxa básica de juros, a Selic, usada pelo BC como instrumento para controlar a inflação, a previsão para 2012 permanece em 7,5% ao ano, e para 2013 permanece em 9% ao ano. Atualmente, a Selic está em 8,5% ao ano.

Outra estimativa dos analistas é para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 4,53% para 4,54%, este ano, e de 5% para 4,96%, em 2013.

A expectativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) continua em 5,9%, este ano, e em 4,9%, em 2013. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), passou de 5,68% para 5,7% em 2012 e permanece em 5%, no próximo ano.

A estimativa dos analistas para os preços administrados foi ajustada de 3,6% para 3,5%, este ano, e foi mantida em 4,5%, em 2013."

Enviada por: Nogueira Junior / 13:22 0 Comentários
* ,

Também do Blog BRASIL! BRASIL!
Posted: 25 Jun 2012 02:19 PM PDT




"O jornal carioca O Globo publica entrevista do tenente-coronel reformado Paulo Malhães, torturador que o Centro de Informações do Exército incumbiu em 1970 de implantar a Casa da Morte de Petrópolis e de ser um dos oficiais que nela tentariam converter presos políticos em agentes infiltrados.

Segundo ele, a libertação de Inês Etienne Romeu, sobrevivente da Casa, teria sido um erro dos agentes: iludidos por ela, acreditaram que iria colaborar com a repressão.

Dentre os presos políticos que por lá passaram, Inês era tida como a única que saiu com vida, enquanto os mortos totalizariam 22. Malhães afirma, entretanto, que houve quem tenha se colocado a serviço das Forças Armadas, passando inclusive a receber ajuda financeira: "Na lista de desaparecidos tem RX [infiltrados]". Mas, não identificou nenhum nem apresentou provas.

Reticente quanto ao destino dos que, apesar das torturas, não aceitaram a proposta de "virar", ele acabou admitindo implicitamente que eram executados:

"Se ele deu depoimento, mas a estrutura [da organização guerrilheira] não caiu, ele pode ter sofrido as consequências".

Isto fica mais claro ainda em outro trecho, no qual, inclusive, ressalta que a execução era decidida por escalões superiores:

"Se era o fim da linha? Podia ser, mas não era ali que determinava".

Além dos estimados companheiros que eu sabia terem sido assassinados na Casa da Morte (José Raimundo da Costa e Heleny Guariba), a reportagem d'O Globo levanta a hipótese de que meu companheiro de militância desde o movimento secundarista, Gerson Theodoro de Oliveira, não haja morrido em tiroteio de rua (versão divulgada na época), mas sido lá abatido, pois "a certidão de óbito informa o endereço do DOI-Codi/RJ como local de sua morte".

Eis as cinco retrancas da reportagem (clique p/ abrir):

Torturador conta rotina da Casa da Morte em Petrópolis

Conheça as vítimas da Casa da Morte

Malhães se aliou ao PCdoB na Baixada

Única sobrevivente da Casa da Morte relata tortura, estupro e humilhação

Prisão clandestina pertencia a estrangeiro

Enviada por: Nogueira Junior / 14:32 0 Comentários
Posted: 25 Jun 2012 01:22 PM PDT
MÍDIA EXIGE QUE REVISOR APRESENTE SEU RELATÓRIO HOJE



Nunca se viu na História do Brasil uma pressão tão grande sobre um Tribunal e seus membros como a que acontece agora sobre o STF em relação ao caso denominado "MENSALÃO". O Ministro Ricardo Lewandowski acordou hoje com a faca no pescoço, tendo que, no entender da Mídia, entregar o relatório do processo de que é revisor, de qualquer maneira, mesmo que não esteja concluído.

A MÍDIA QUER, A MÍDIA EXIGE QUE O JULGAMENTO DO MENSALÃO comece no dia 1o. de Agosto. A MÍDIA FAZ QUESTÃO DO VOTO DO MINISTRO CESAR PELUSO. A MÍDIA NÃO ACEITA nada que seja diferente disso, nem da condenação de todos os réus. A MÍDIA quer um julgamento político (que já ocorreu) e não técnico como devem ser os julgamentos de tribunais.

A MÍDIA está querendo fazer do STF um TRIBUNAL de EXCEÇÃO no caso do "mensalão".

PELO ANDAR DA CARRUAGEM, parece que os MINISTROS do STF estão se esquivando de rechaçar essa postura da Mídia.
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Também do 007BONDeblog.

Posted: 25 Jun 2012 01:17 PM PDT


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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 25 Jun 2012 01:10 PM PDT
A TORTURA A ESTELA »
O horror vivido pela ministra Eleonora Menicucci contou ao Conselho de Direitos Humanos de Minas Gerais que sofreu em 1971, num quartel de Juiz de Fora, os mesmos castigos aplicados à sua amiga Dilma Rousseff

Sandra Kiefer



Eleonora recebe um abraço de Dilma na solenidade de posse como ministra, em fevereiro, no Planalto (Iano Andrade/CB/D.A Press - 10/2/12 )
Eleonora recebe um abraço de Dilma na solenidade de posse como ministra, em fevereiro, no Planalto
Processo da ministra no Conselho de Direitos Humanos de Minas Gerais (Jackson Romanelli/EM/D.A Press - 31/5/12   )
Processo da ministra no Conselho de Direitos Humanos de Minas Gerais


Belo Horizonte — A presidente Dilma Rousseff não é a única integrante do
atual governo que prestou depoimento ao Conselho de Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG) relatando as torturas que sofreu no período da ditadura. Nos arquivos localizados no Edifício Maletta, no Centro de Belo Horizonte, também está guardado o processo da ministra Eleonora Menicucci, hoje com 68 anos, nomeada em fevereiro para a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Embora sem a mesma riqueza de detalhes contados por Dilma em 2001, o documento referente à ministra reforça o horror vivido pelos militantes de esquerda em Minas durante os anos de chumbo. Eleonora conta que sofreu choques elétricos e socos, além de ameaças psicológicas envolvendo a filha de um ano e quatro meses e o marido.

O depoimento de Eleonora, revelado com exclusividade pelo Correio/Estado de Minas, não foi feito pessoalmente. Em 7 de maio de 2001, ela escreveu as suas agruras ao conselho para reivindicar o direito à indenização de R$ 30 mil oferecida pelo governo de Minas aos que sofreram tortura no estado. No texto, ela relata dois momentos de terror vividos em novembro de 1971 no quartel militar de Juiz de Fora, para onde foi levada presa depois de viajar "brutalmente algemada" num camburão desde o Presídio Tiradentes, em São Paulo. Numa noite, ela foi retirada da cela. "Fui torturada no próprio quartel com choques elétricos, tapas, socos e muita ameaça psicológica de que não voltaria viva para São Paulo, que voltaria separada de Ricardo (Prata Soares, seu marido), que eles me matariam durante a viagem e depois diriam que foi um acidente, que prenderiam novamente a minha filha."

Em outro momento, Eleonora, que disse no texto não lembrar os nomes dos seus torturadores, conta que pediu ao carcereiro alguma revista para ler e que recebeu como resposta o catálogo telefônico de Belo Horizonte. O carcereiro então lhe disse: "Se quiser ler, leia isto que lhe fará muito bem, é divertido, é uma leitura leve e vocês, terroristas, não necessitam mais que isso, sobretudo as mulheres que têm filhas como você".

A filha de Eleonora, Maria de Oliveira Soares, é um capítulo à parte nessa história, documentada no curta 15 filhos, disponível no YouTube. Publicitária e produtora que hoje mora em Nova York, ela viveu com a avó até os 3 anos. Só então se reencontrou com a mãe, que era socióloga e militava com o marido no Partido Operário Comunista (POC). Nessa e nas prisões seguintes de Eleonora, os militares ameaçavam matar o marido dela e também voltar a capturar sua filha, tentando arrancar confissões nos interrogatórios.

No filme 15 filhos é contado o drama da ditadura do ponto de vista dos descendentes de militantes políticos que foram presos e torturados. Além de Maria, filha da ministra, a co-produção do filme é da cineasta Marta Nhering, de 48. Aos 6 anos, ela perdeu o pai, Norberto Nhering, morto pelas forças da repressão em São Paulo, na década de 1960. "De início, a ideia era fazer um filme sobre a época da ditadura, mas ao começar a filmar os depoimentos dos sobreviventes começamos a ver que nós, filhos de militantes políticos, contávamos uma história parecida de dor, que havia sido sufocada pela censura", explica.

Segundo parecer do Conselho Regional de Psicologia, que embasou as decisões do Conedh-MG, os efeitos da tortura são sentidos pelos filhos, netos e bisnetos até a quinta geração de descendentes. Além disso, o percentual de suicídios consumados é até 23% maior entre as gerações posteriores de torturados políticos.

Sem perdão

A ministra deu uma entrevista ontem à noite ao Correio/Estado de Minas. Ela voltava da Rio +20, onde se encontrou a presidente Dilma Rousseff, mas não teve chance de conversar com a antiga companheira de militância em BH sobre a série de reportagens sobre as torturas sofridas em Minas, que disse estar acompanhando. Por telefone, já em Brasília, a ministra fez questão de ressaltar a importância do esclarecimento dos fatos pela Comissão da Verdade para impedir que se repitam episódios de tortura: "A Comissão da Verdade instalada será fundamental para recuperar a memória histórica da época da ditadura. O esclarecimento do que aconteceu naquele período servirá para evitar que se repitam as torturas vivenciadas por milhares e milhares de jovens brasileiros e também as que ainda existem hoje."

Eleonora não se pronunciou quanto a nome de torturadores e manteve o mesmo tom do que havia dito anteriormente à presidente. E avisa já ter superado a violência sofrida durante o período do regime militar: "Não tenho ódio nem magoa, é um sentimento de não perdão, mas de superação. Sou uma pessoa que consegui superar."

"Falta de punição é uma carta branca"

O presidente da seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wadih Damous, destacou ontem que a tortura a presos comuns está infiltrada no Estado brasileiro desde sempre, mas só ganhou notoriedade quando a ditadura militar a transformou em política de Estado. "A sociedade brasileira tem traços permanentes dessa prática bárbara, independentemente de estarmos vivenciando ditadura ou democracia. Enquanto houver anistia para os torturadores do passado, o problema continuará a existir, porque a falta de punição é uma carta branca aos torturadores do presente", frisou.
Postado por APOSENTADO INVOCADO 1 às 12:21 4 comentários Links para esta postagem

Do Blog APOSENTADO INVOCADO.
Posted: 25 Jun 2012 01:05 PM PDT


CHAPA PURO SANGUE ZONA SUL


Com todo o respeito, a questão é saber se eles sabem onde fica o BURACO DO LACERDA, ou então o bairro do Grotão.

LEIA + AQUI
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Do 007BONDeblog.

Posted: 25 Jun 2012 12:52 PM PDT
Do Viomundo - publicado em 24 de junho de 2012 às 23:28
iG – Com Reuters e EFE
Mercosul suspende Paraguai da próxima cúpula do bloco
via MVM News
Em comunicado conjunto, Argentina, Brasil e Uruguai anunciaram decisão de retirar país de encontro em Mendoza após impeachment relâmpago de Fernando Lugo
O Mercosul decidiu neste domingo suspender a participação do Paraguai da próxima cúpula do bloco, que será realizada na próxima sexta-feira na Argentina e na qual serão discutidas que medidas tomar em relação ao país após o impeachment de Fernando Lugo.
Em comunicado conjunto, Argentina, Brasil e Uruguai anunciaram sua decisão de "suspender o Paraguai, de forma imediata e por este ato, do direito a participar da 43ª Reunião do Conselho de Mercado Comum e Cúpula de Presidentes do Mercosul".
O bloco sul-americano, do qual o Paraguai é sócio fundador, também vetou a participação do Paraguai das reuniões preparatórias para a cúpula do Mercosul, que serão realizadas na cidade argentina de Mendoza.
A medida foi adotada, segundo argumenta a declaração, em consideração ao Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no Mercosul, assinado em 24 de julho de 1998, e que determina "a plena vigência das instituições democráticas" como "condição essencial para o desenvolvimento do processo de integração".
No comunicado, Argentina, Brasil e Uruguai e os países associados Chile, Peru, Venezuela, Bolívia, Equador e Colômbia expressaram a mais "enérgica condenação à ruptura da ordem democrático ocorrida na República do Paraguai, por não ter sido respeitado o devido processo" no julgamento político de Lugo, destituído na sexta-feira passada.
A declaração afirma ainda que os chefes de Estado considerarão na próxima sexta-feira, em Mendoza, novas "medidas a serem adotadas".
"O Brasil deve procurar tomar todas as decisões futuras em relação à situação política no Paraguai da forma mais multilateral possível, no âmbito do Mercosul e da Unasul. A suspensão está confirmada e espera-se que até dezembro, quando o Brasil sediará uma cúpula do Mercosul, o assunto já esteja equacionado", disse a assessoria do Ministério das Relações Exteriores brasileiro.
Na sexta-feira o Congresso paraguaio aprovou o impeachment do então presidente do país, Fernando Lugo, e deu posse a seu vice, o liberal Federico Franco. O processo relâmpago recebeu inúmeras críticas e alguns vizinhos regionais retiraram seus embaixadores do país para consultas.
Neste domingo, Lugo pediu que a democracia retorne ao seu país e anunciou que irá apoiar todas as manifestações pacíficas para que a abalada ordem institucional seja restabelecida. O ex-chefe de Estado anunciou que irá para Mendoza, na cúpula regional, para explicar a situação no Paraguai.
Unasul
Neste domingo, uma fonte do alto escalão do governo brasileiro disse à agência Reuters que o Paraguai deve ser suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) após o impeachment de Lugo.
Segundo essa fonte, que falou sob condição de anonimato, o governo brasileiro tem mantido contato com autoridades de outros países da região e acredita-se que existe um consenso para a suspensão do Paraguai na semana que vem, para quando está marcada uma reunião de cúpula do Mercosul em Mendoza, na Argentina.
"O ponto é transformar esse novo governo (paraguaio) em um pária", disse a fonte à Reuters.
Segundo a fonte do governo brasileiro, o embaixador do país em Assunção, chamado de volta para consultas, não deve retornar ao Paraguai. Essa autoridade disse ainda que o Brasil não pretende romper completamente suas relações com o Paraguai por conta de interesses brasileiros no país, como a usina hidrelétrica binacional de Itaipu.
A fonte disse ainda que o governo brasileiro não manterá contatos com Franco e manterá sua tradição de atuar no caso por meio de organismos multilaterais. Essa estratégia, segundo a autoridade, tem o objetivo abrir um precedente que deixe claro a gravidade das consequências de fatos como o ocorrido no Paraguai.
Especificamente, a meta é garantir que nada parecido aconteça em outros paises, como Bolívia e Peru. "Essa é uma reação institucional que mostrará aos outros as consequências negativas de uma medida agressiva como essa", completou a fonte.
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Com suspensão do Paraguai, Mercosul pode aprovar adesão da Venezuela
do Opera Mundi, via Grupo Beatrice
Aprovação no Senado paraguaio, que depôs o presidente Fernando Lugo, era o último entrave à entrada dos venezuelanos no bloco
Com a suspensão do Paraguai na Cúpula do Mercosul, que será realizada a partir desta quarta-feira (27/06), na Argentina, os países do bloco consideram a possibilidade de aprovar a inclusão da Venezuela como membro permanente, segundo fontes diplomáticas consultadas pelo Opera Mundi.
A suspensão do novo governo paraguaio na 43ª Reunião do Conselho de Mercado Comum e Cúpula de Presidentes do Mercosul foi anunciada neste domingo (24/06) em um comunicado conjunto dos governos da Argentina, Brasil e Uruguai. A decisão foi tomada em repúdio à deposição do presidente Fernando Lugo, na última sexta-feira (22/06), que viola a cláusula democrática do bloco regional.
As intenções de inclusão da Venezuela para o fortalecimento econômico do bloco tiveram início em 2005, quando o país solicitou a adesão como sócio pleno. Na última cúpula, realizada em dezembro do ano passado, em Montevidéu, a proposta foi discutida, mas encontrou resistência do parlamento paraguaio. Segundo as regras do bloco, a medida necessita apoio dos poderes Executivo e Legislativo dos países sócios.
Atualmente, a Venezuela tem um status de Estado em processo de adesão ao Mercosul, enquanto outros países, como Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e Equador, são membros associados.
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PITACO DO ContrapontoPIG
Aproveitar a oportunidade de permitir a entrada da Venezuela, seria uma troca excelente para o Mercosul.
Seria, além disso, uma espécie de 'contra-golpe' que este congresso paraguaio receberia em troca da sua canalhice.
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Postado por celvio às 11:14 0 comentários Links para esta postagem

Também do Blog ContrapontoPIG.
Posted: 25 Jun 2012 12:49 PM PDT


Do Blog do Miro - 24/06/2012

Por Altamiro Borges

Os países membros do Mercosul decidiram, na tarde deste domingo, suspender a participação do governo golpista do Paraguai da próxima cúpula do bloco, que ocorrerá na quinta e sexta-feira em Mendoza, na Argentina. A decisão representa mais um passo para o isolamento das forças direitistas que depuseram, "em rito sumário", o presidente democraticamente eleito Fernando Lugo.

Segundo comunicado, os países membros - Argentina, Brasil e Uruguai - e também os países associados - Chile, Peru, Venezuela, Bolívia, Equador e Colômbia - expressaram a "enérgica condenação à ruptura da ordem democrática ocorrida na República do Paraguai". O comunicado informa ainda que os chefes de estado irão analisar novas "medidas a serem adotadas" - inclusive a adoção de sanções econômicas. A cúpula em Mendoza se torna decisiva para o isolamento dos golpistas. Veja a íntegra da nota:

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La declaración de los estados partes del Mercosur y estados asociados sobre la ruptura del orden democrático en Paraguay, dice lo siguiente:

"La República Argentina, la República Federativa del Brasil, La República del Uruguay, la República Bolivariana de Venezuela, el Estado Plurinacional de Bolivia, la República de Chile, la República de Colombia, la República del Ecuador y la República del Perú considerando que, de acuerdo a lo establecido en el Protocolo de Ushuaia sobre Compromiso Democrático en el Mercosur suscrito el 24 de julio de 1998, la plena vigencia de las instituciones democráticas es condición esencial para el desarrollo del proceso de integración deciden:.

1.-Expresar su más enérgica condena a la ruptura del orden democrático acaecido en la República del Paraguay, por no haberse respetado el debido proceso.

2.- Suspender al Paraguay, de forma inmediata y por este acto, del derecho a participar en la XLIII Reunión del Consejo del Mercado Común y Cumbre de Presidentes del Mercosur, así como de las reuniones preparatorias, que tendrán lugar en la ciudad de Mendoza, entre el 25 y 29 de junio de 2012.

3.- Considerar, a nivel de Jefas y Jefes de Estado en la Reunión Cumbre del Mercosur del día 29 de junio, ulteriores medidas a ser adoptadas".
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Posted: 25 Jun 2012 12:22 PM PDT

Posted: 25 Jun 2012 04:08 AM PDT


ELES TEM O DNA DO GOLPISMO.

......REINALDO PEREIRA DE MERVAL NUNES, OU.......

MERVAL AUGUSTO DE AZEVEDO PEREIRA, OU......

Não importa, a ordem dos "fatores não altera o produto" e, a soma da atuação desses três senhores na imprensa brasileira é um resto que envergonha, pela desfaçatez com que eles se torcem e retorcem para apoiar um golpe de Estado, afirmando que tudo aconteceu dentro do que a Constituição Paraguaia determina, ainda que, nas entrelinhas do que "borram", deixem escapar que ritos, tempos, etapas foram suprimidas ou encurtadas, e que o sagrado direito de defesa não foi respeitado e concedido ao ex-presidente do Paraguai, Fernando Lugo.

Beira a raia da delinquência jornalística, ver que esses senhores, tendo como motivação de fundo o seu ódio, pelo PT, por Lula, Dilma, a "esquerda", Chaves, etc, etc.....atropelem os fatos, atropelem o direito, atropelem o senso democrático, e defendam a barbaridade que aconteceu no Paraguai, tendo o narcotráfico como um dos prováveis patrocinadores, apenas por que o deposto não era de "direita" e fazia um governo alinhado com o de outros governos da América Latina aos quais não suportam.

Posted: 25 Jun 2012 03:55 AM PDT
Posted: 24 Jun 2012 05:50 PM PDT


Lembro perfeitamente daquele dia em que Fátima Bernardes olhou soturnamente para a câmara e disse, na sua melhor voz de velório: "Hoje faz quatro meses que começou o escândalo do mensalão!" Penso que em seguida ela deve ter tido um orgasmo, depois daqueles quatro meses conseguindo levar o povo de cabresto, quase todo o país de olhos, narizes e emoções concentrados em Brasília e no Jornal Nacional, sem a menor chance de conseguir olhar para nada que se passasse um pouco além das nossas fronteiras.


Este é um dos grandes males de nosostros, brasileños: para a esmagadora maioria da nossa população, o mundo começa e acaba em Brasília, e o que acontecer além de Brasília não existe, o que quer dizer que coisas assim também não existam em outros países – vi um livro didático do Canadá que dava vontade de chorar: as crianças das escolas canadenses descobrem que há o Canadá – ao redor existem animais selvagens e alguns poucos homens "selvagens" – portanto, para elas, nosostros sequer existimos.


Portanto, lá no começo do milênio ficamos quatro meses tão fascinados pelo escândalo do mensalão que sequer nos demos conta do que ele queria esconder: no nosso vizinho tão próximo, encostadinho, o Paraguai, naqueles quatro meses foram aprovadas leis que permitiam a instalação de uma base estadunidense naquele país, que concordavam que os soldados estadunidenses podiam roubar, matar, estuprar, torturar, em território paraguaio, sem sofrer sanções – e naqueles quatro meses a tal base foi devidamente instalada em Mariscal Estigarribia, ao norte do Paraguai, pertinho pertinho do Brasil, e tem lá um aeroporto IMENSO (4.000 m de pista – 3,85 m de espessura, em concreto), capaz de receber todo o tipo de aeronave, e eu fui lá vi tudo isso com estes olhos que a terra há de comer, e meu amigo que estava junto até tirou fotos de tudo! Portanto, a qualquer momento qualquer aeronave pode subir, lá, e encher de bombas lugares como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília ou Porto Alegre, sem contar que fica facilzinho facilzinho bombardear, também, lugares como La Paz, Caracas ou Buenos Aires. E nós, aqui, bobos, a gemer de raiva orquestrados pela voz melíflua e fúnebre de Fátima Bernandes, sem dar a mínima para o que acontecia do lado de lá da fronteira. Alguém importante deve ter dado os parabéns à Fátima Bernardes, elogiado sua atuação ao fazer um país inteiro ficar surdo e mudo para o mundo por conta do fascínio dela, enquanto se armava a grande arapuca para a nossa área!


(Em tempo: acabo de consultar São Google, e lá tem de tudo sobre a tal base e o aeroporto – embora também tenha gente lá dizendo que é tudo mentira. Mas que vi, vi, e, inclusive, junto com outros passageiros de um ônibus, fui bastante humilhada pelos tais soldados estadunidenses numa estrada ao norte do Paraguai, ali por perto.)


Então, agora, andava me coçando: o que é que estava acontecendo, DE VERDADE, por detrás do caso Cachoeira, que há meses mantém, de novo, os brasileiros de cabresto, a olhar para Brasília? Algo havia que ter, e coisa séria – cheguei a comentar tal coisa com algumas pessoas. Procurava ver, mas não clareava – mas para o público do Jornal Nacional estar tão fascinado pelo Cachoeira que acho que já nem se importa mais com futebol, coisa grossa estava à vista, mas eu ainda não conseguia enxergar. Ontem, então, a coisa ficou clara, claríssima: num sórdido golpe de estado que eu assisti passo a passo via Telesur (facilzinho de pegar via Internet: WWW.telesurtv.net – clicar senal en vivo), o presidente Lugo, do Paraguai, foi deposto pelo Congresso daquele país, e um títere foi colocado no seu lugar. Lugo acatou, saiu – não quis ver sangue inocente derramado nas praças de Assunción, aquela cidade tão linda e tão querida, que é um bálsamo para o meu coração e um tesouro na minha vida , impedindo, assim, o massacre de milhares de pessoas que já lá estavam para defender a legalidade da democracia e que já estavam levando bala de borracha e gás lacrimogêneo.


O Condor volta a voar nas Américas. Faz três anos devorou Honduras; agora, foi a vez do Paraguai – amanhã ou depois será a nossa vez. Se você ainda não sabe o que é a Operação Condor, sugiro que se informe, pois muito sangue e muita lágrima já correu aqui na nossa Terra de Santa Cruz e em outros lugares por causa dela, e parece que tudo se repete. Com São Google, hoje, não há como se manter ignorante de coisas assim, das quais depende o nosso futuro. E quando o Jornal Nacional começar a falar demais no mesmo assunto, ligue as antenas: alguma maldade MUUUUITO maior está para acontecer.


Aqui, choro, como chorei tanto ontem, pelo nosso irmão Paraguai que está tão dentro do meu coração. Assunción, a linda e a doce, onde estão as flores das árvores pejadas de História das tuas praças? Ainda haverá primavera para ti, minha querida Assunción, ou só te restará ser o ninho podre daquele Condor de voos baixos e rasantes, ao contrário dos livres voos dos condores das altas montanhas?


Ah! Assunción, minha querida, fico aqui torcendo pela tua primavera. Ao se despedir, ontem, Lugo disse que o povo era forte, forte, forte... Quem sabe possa voltar a primavera? Por enquanto, é tempo de chorar, e choro.

Urda Alice Klueger é escritora, historiadora e doutoranda em Geografia pela UFPR.Direto da Redação.

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