quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Os fiascos de Roberto Freire


SARAIVA 13



Há seis meses, Marina afirmou não ver diferenças entre Campos, Dilma e Aécio

Posted: 08 Oct 2013 03:27 PM PDT


'Dilma, Aécio e Campos estão todos no mesmo diapasão', afirmou Marina Silva em março

A ex-senadora Marina Silva, recém-filiada ao PSB após o fracasso na criação do seu partido, o Rede Sustentabilidade, afirmou, em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo" em março deste ano, que o governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, com quem articulou seu ingresso na legenda, não apresentava diferenças com relação à presidente Dilma Rousseff e ao tucano Aécio Neves.
 A afirmação foi feita no momento em que Marina criticava a precocidade do debate eleitoral. "Antecipação da eleição leva para uma agenda do imediatismo que não nos dá o tempo para colocar termos de referência claros. Qual a diferença se for Aécio Neves, Eduardo Campos ou a Dilma? Tem diferença em relação ao modelo de desenvolvimento? Me parece que até agora todos estão no mesmo diapasão."

No último sábado (5), durante a assinatura de sua filiação ao PSB, Marina se confundiu e afirmou que se tratava de uma "coligação pragmática". A ex-senadora prontamente corrigiu a afirmação e disse tratar-se se uma "coligação programática". Acrescentou, na sequência, que a ideia da Rede não estava abandonada.

Além de Marina, outras figuras de peso que iriam aderir à Rede se filiaram ao PSB, como os deputados federais Walter Feldman (ex-PSDB-SP) e Alfredo Sirkis (ex-PV-RJ).
 Código florestal

As regras de filiação da Rede vetavam o ingresso no partido de quem votou a favor do novo Código Florestal, aprovado pelo Congresso em 2012. Encabeçada por ruralistas, a proposta encontrou forte rejeição nos movimentos sociais e ambientalistas, entre eles Marina Silva, que se engajou na campanha pela rejeição da medida.
 Na primeira votação da matéria na Câmara, em março de 2011, 27 dos 30 deputados federais do PSB foram favoráveis ao projeto do deputado Aldo Rebelo (PC do B-AL). Apenas o PV, partido de Marina na época, o PSOL votaram integralmente contra o texto –no PT, 37 dos 43 deputados foram contrários.

O Senado votou um texto considerado mais equilibrado, em dezembro de 2011, com relatoria do senador Jorge Viana (PT-AC), Três dos quatro senadores socialistas votaram a favor da matéria --novamente apenas PV e PSOL foram contrários.

Já em segunda votação na Câmara, a matéria foi alterada e passou a englobar mais elementos defendidos pelos ruralistas. Desta vez, nove deputados do PSB foram favoráveis ao texto e 16 contrários.

Alianças nos Estados

O ingresso de políticos do DEM ao PSB, como o ex-senador Heráclito Fortes (PI) e o ex-deputado federal Paulo Bornhausen (SC) --filho de Jorge Bornhausen--, também pode atrapalhar as relações dos egressos da Rede e inviabilizar alianças nos Estados.

Questionada, Marina afirmou que seu ingresso no partido não significa a fusão da Rede com o PSB e que o apoio às candidaturas no Estados será analisado caso a caso.

"A Rede não está se fundindo, está se dispondo à construção de um processo para mudar o Brasil. Não está dizendo que vai apoiar candidatura X, Y ou Z nesse ou naquele estado. Em 2010 eu apoiei candidatos do PSB, PT, PC do B e vários partidos." As informações são da Uol
Por: Helena™3 Comentários  
 

O mundo encantado de Marina

Posted: 08 Oct 2013 03:23 PM PDT

Marina, um problemaço para o PT

Posted: 08 Oct 2013 03:20 PM PDT


Marina não é de esquerda. Não bastassem as acusações de "chavismo" ao atual governo, seu fundamentalismo religioso provavelmente a coloca à direita de Aécio Neves. Ambos devem ter o mesmo programa econômico – produzido por inquilinos da Casa das Garças e órfãos de FHC – com uma diferença: até aqui Aécio não fala em ensinar criacionismo nas escolas e nem se coloca contra avanços nos costumes.
Mas essa seguramente é opinião de um setor minoritário da população. Para a maioria, Marina foi ministra do Meio-ambiente de Lula, defende a natureza e saiu do governo por causa da "velha política" (algo tão indefinível quanto "rede sustentabilidade"). Além disso, ela e Eduardo Campos foram ministros e aliados de primeira hora da gestão petista.
Todos integrariam um condomínio político semelhante e representam – aos olhos das maiorias – um racha no campo progressista.
Como diferenciar?

Como se diferenciarão as candidaturas de Dilma e Marina/Eduardo Campos em 2014?
Tudo indica que não será pelo contraste político. A postulante petista não poderá falar que o PSB tem como aliados Bornhausen, Heráclito Fortes e Paulo Skaf, integrantes da fina flor da direita brasileira. A aliança petista com Sarney, Collor, Sérgio Cabral, Blairo Maggi, Paulo Maluf e Katia Abreu (para não falar de Gleici Hoffmann, Paulo Bernardo e José Eduardo Cardozo) deixarão a presidente sem argumentos, se for retrucada à altura.
Zero a zero até aí.

No segundo turno de 2010, Dilma atacou pesadamente seu oponente José Serra, em debate pela TV Bandeirantes. Acusou-o de ser privatista e de planejar vender o pré-sal. Eleita, ela rendeu-se à fúria privatizante – estradas, portos e aeroportos - e quer passar nos cobres parte do pré-sal .
Jogo empatado.

Lula, nesta semana, deu mais uma contribuição à geleia política. Afirmou que o projeto do PT para a Constituição de 1988, "se tivesse sido aprovado, certamente tornaria o país ingovernável". E detalhou os motivos: "O PT queria um texto mais avançado, contemplando reforma agrária, estabilidade no emprego, imposto sobre fortuna, criação do Ministério da Defesa". Ou seja, uma plataforma democrática básica, segundo o ex-presidente, tornaria o país "ingovernável".
É mais menos ou que dizia José Sarney, em 1988, e o empresariado nacional nos anos seguintes
Marquetagem

A diferença em 2014 será também marcada por quem tiver o marqueteiro mais competente (e mais caro). A julgar pelas arrecadações de campanha de três anos atrás, Dilma levará a melhor nesse quesito.
A presidenta poderá alardear os êxitos dos governos petistas em elevar salários e manter a estabilidade da moeda. Mas estará discursando sobre o passado, enquanto campanhas pedem mais. Pedem planos para o futuro.
Eduardo Campos não exibe conteúdo algum em suas falas. Ninguém sabe ao certo o que pensa da vida. Mas sempre que pode, propaga que fará "mais" e "diferente". Numa campanha esvaziada de demarcações claras, é um começo.
Economia e protestos

Um componente importante da disputa de 2014 estará largamente pautado pelo desempenho da economia e pela volta ou não das manifestações de junho.
Apesar do crescente déficit externo, nada parece indicar uma queda abrupta nas expectativas. Emprego, renda e inflação seguem estáveis. O governo escolheu a senda da contração – através da agressiva política de elevação dos juros básicos – e devemos ter mais um ano de PIB medíocre. Mas não um solavanco, como em 2009.
Uma nova explosão social às portas das eleições (na época da Copa, por exemplo) pode ter efeito devastador para a candidatura oficial. Mas aqui adentramos, por enquanto, no terreno do imponderável.
Saída pela esquerda?

O 1º vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, em entrevista à Carta Maior, afirmou sobre a candidatura Eduardo Campos (possivelmente extensiva hoje à Marina) que "A minha expectativa é que ele seja uma pontuação à esquerda da candidatura da Dilma. Uma oposição pela esquerda".
Se for verdade, a postulação Marina/Campos poderá ter algumas consequências importantes na conjuntura eleitoral:
A. Tornará o apoio do PMDB ainda mais vital para o PT. Com isso, teremos uma bolha especulativa no preço do apoio da agremiação de Michel Temer;
B. Pode forçar alguma definição política entre as candidaturas.
C. Mandará para o limbo as pretensões do PSDB e seu candidato.
D. Uma postulação mais à esquerda, com maior nitidez, pode se destacar.
Até aqui, Dilma tem ampla vantagem. O que se desenha agora é um possível segundo turno. Mas há muito tempo pela frente.

Gilberto Maringoni, jornalista e cartunista, é professor de relações internacionais da Universidade Federal do ABC. Doutor em história pela Universidade de São Paulo, é autor de "A Venezuela que se inventa – poder, petróleo e intriga nos tempos de Chávez" (Editora Fundação Perseu Abramo).
Postado por às 16:30Marcadores: , , , ,
 
Do Blog COM TEXTO LIVRE.

Marina, Caiado e os "sonháticos"

Posted: 08 Oct 2013 11:43 AM PDT


Nem os "sonháticos" da Rede sonhavam com esta possibilidade. O ruralista Ronaldo Caiado, líder do DEM na Câmara Federal, declarou o seu apoio entusiástico à aliança entre a verde Marina Silva e o governador Eduardo Campos. O demo já havia embarcado na canoa do cacique do PSB em Goiás e briga para que o seu partido o apoie nacionalmente. Pragmático, ele festejou a adesão da ex-rival ambientalista. "Marina prega ética e transparência, o que combina com minha biografia", afirmou ao blog da jornalista Fabiana Pulcineli, hospedado no jornal goiano O Popular.

Na maior caradura, o líder dos ruralistas - famosos pelas práticas violentas dos seus jagunços - ainda pregou que "o momento é de equilíbrio. Temos de acabar com esse maniqueísmo. Não há motivos para queda de braço. Nós não vamos disputar com a Marina nem ela conosco... Não tenho preconceito para debate. É momento de diálogo e de se estabelecer pontos de concórdia. Quem gosta de cizânia e de satanizar produtores rurais é o atual governo".

Bornhausen e a "velha política"

Criador da reacionária União Democrática Ruralista (UDR), que defende os interesses do latifúndio e rechaça a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) contra o Trabalho Escravo, Caiado agora propõe "acabar com o maniqueísmo" e "estabelecer pontos de concórdia". Será curioso vê-lo ao lado de Marina Silva nos palanques de Eduardo Campos. A ex-verde – que se arrogava defensora do "novo na política" e do fim das alianças espúrias e pragmáticas – também terá outras companhias inóspitas e constrangedoras na campanha presidencial de 2014.

Paulo Bornhausen, secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina e filho do "banqueiro" Jorge Bornhausen – um dos símbolos do conservadorismo no país – também comemorou a filiação de Marina Silva ao PSB. "Em nível estadual, pouco muda com sua vinda. Já no nível nacional, uma terceira via se fortalece. Iremos trabalhar para que a disputa não fique polarizada entre PT e PSDB, como sempre esteve nos últimos anos. A ideia é apresentar uma alternativa, uma via que se diferencie dessa velha política que os dois partidos estão fazendo".

"Constrangidos" e "desolados"

Diante destas curiosas parcerias não é de se estranhar que muitos "sonháticos" da Rede, que não conseguiu a sua legalização, estejam acuados. Segundo a Folha desta terça-feira, eles "reagiram mal à notícia de que Marina Silva se filiaria ao PSB. Em mensagens trocadas no final de semana, antes da entrevista coletiva que a ex-senadora deu ao lado do governador Eduardo Campos (PE), integrantes do grupo que coordena a Rede em São Paulo se disseram 'constrangidos' e 'desolados' com a filiação".

"Coordenadores chegaram a chamar a migração de 'volta à velha política' e disseram que o fato de terem começado a discussão sobre um futuro sem a Rede era por si só uma situação 'vexatória'. Outros defenderam a 'purificação' da sigla. Mesmo os que apoiaram a aliança nacional entre os dois partidos disseram ver obstáculos ao acordo em São Paulo". Marina Silva, que passou mal na segunda-feira e foi levada a um pronto-socorro de Brasília, ainda não conseguiu convencer os seus fieis seguidores.

Sonháticos e pragmáticos

Ainda é cedo para saber quais os efeitos da exótica aliança. Eduardo Campos festeja a adesão e Marina Silva garante que a aliança criará uma terceira via capaz de enfrentar o "chavismo petista". Mas até colunistas da mídia famosos por sua militância oposicionista estão perplexos. Eliane Cantanhêde, a da "massa cheirosa", questiona se dará certo o casamento entre "os sonháticos e os pragmáticos". Para a "calunista" da Folha, "do ponto de vista dos votos, ou da aritmética, pode haver uma soma zero, pois o resultado não parece aumentar a hipótese de segundo turno".

"O desafio de Campos e Marina, a partir do anúncio de sábado, é somar suas forças, não subtrair uma da outra. É unir o sonho da Rede (que não está morta...) ao pragmatismo e à bandeira da eficiência dos apoiadores de Campos. Ou os votos dos sonháticos urbanos, indigenistas e ambientalistas aos de pragmáticos como Jorge Bornhausen, criador do PFL e do DEM, e Ronaldo Caiado, líder ruralista. A força de Marina tem de atrair o seu eleitor para o desenvolvimentismo de Campos. E Campos tem de convencer o seu de que sustentabilidade não é atraso", conclui a tucaninha.

A flexibilidade circense na política 

Já o jornalista Janio de Freitas, com posições mais independentes, duvida do sucesso da empreitada. "Tudo indica que Marina Silva e Eduardo Campos voltaram os olhos para o futuro e viram apenas um momento do presente. Em um só lance, os dois plantaram fartos problemas para a sua adaptação mútua, em meio a igual dificuldade de seus grupos. Políticos costumam ter flexibilidade circense, mas não é o caso, por certo. Bem ao contrário". Para ele, a tendência é que aflorem fortes tensões na surpreendente aliança logo que saírem as primeiras pesquisas eleitorais.

"Os seguidores de Marina nem esperam por próximas pesquisas, já entregues à campanha pela cabeça da chapa. As simpatias dos dois grupos vão mostrar o que são, de fato, quando se derem as verdadeiras discussões sobre liderança, temas de campanha, respostas às cobranças do eleitorado, a batalha. A história das eleições, mesmo a recente, já legou exemplos suficientes de que acordos, garantias, alianças e comunhões são passíveis de também desmanchar-se no ar. É só bater um ventinho mais conveniente para um dos lados". A conferir!

Altamiro Borges
 
Do Blog COM TEXTO LIVRE.

Lula não é um FHC: deixou descendência

Posted: 08 Oct 2013 08:45 AM PDT


Do Conversa Afiada:

Dudu + Bláblá: a culpa é do Haddad
FHC arrasou a terra por onde passou. Lula semeou a terra.
Árvore do Dudu
O ansioso blogueiro ainda não se recuperou do murro no fígado  que o Lula deu na Folha (*).

Lamenta, sinceramente, a violência do gesto presidencial. 

É que nem a Folha acredita na Folha.

E a Tacanhêde, que, agora, deu para concordar com o Ciro  ?

Os colonistas (**) merválicos estão desnorteados.

Para não incorrer no mesmo erro, o ansioso blogueiro preferiu tirar dúvidas com o Oráculo de Delfos, que se escondia no bar do magnífico restaurante Beijupirá, em Porto de Galinhas, depois de inspecionar quanto o Nunca Dantes despejou de dinheiro no porto de Suape.

(E o Dudu pensava que Suape era dele…)

Ocioso dizer que o Oráculo se dedicava a uma caipirinha de caju.

- Prezado Oráculo, por que a Bláblárina se casou com o Dudu ?

- Recomendo que você tenha respeito a dois candidatos a Presidente.

- Qual deles é o candidato, Oráculo amigo ?

- É … nessa você me pegou …

- Então, vamos lá: o que deu na telha dos dois para casar zero com zero …

- Esse Ciro é danado , hein, ansioso blogueiro ?

- E não é que a Tacanhêde concorda com o Ciro  ?

- É o que você pensa. Ela concorda para discordar.

- Como assim, Mestre ?

- É uma manobra para chegar à candidatura do Serra …

- Aqui a gente trata ele de Padim Pade Cerra, por sua vocação de Pade Ciço da Móoca, por sua trajetória espiritual, devota, casta, monogâmica ao lado da Ética e da Moral…

- Com violinos ao fundo, não é isso ?

- Violinos e o Amaury … Mestre.  Por que eles tentam somar zero com zero ?

- Por culpa do Haddad !

- Do Haddad ? O que ele tem a ver com isso ?

- Tudo. Ele, o Padilha … 

- Haddad, Padilha… Não alcanço, Mestre.

- É porque o Dudu e, até certo ponto, a Marina – embora, no caso dela, o apetite insaciável seja mais sôfrego -, no caso deles dois havia a perspectiva de a era Lulilma se esgotaria na Dilma.

- Por que, Oráculo ?

- Por uma questão geracional. Os dois, Lula e Dilma, concluíam o seu ciclo, com um só mandato da Dilma e a Direita …

- Aquela que o Bresser chama de tartúfica e ôca .  

- Essa mesmo. A Direita voltava ao Poder com os mais jovens: Marina e Eduardo.

- Até aí eu acompanho.

- Faça um esforço profundo, franza os músculos da testa que você vai acompanhar …

- Essa caipirinha de caju deixou o amigo metido a engraçado…

- Pois bem. O Haddad, principalmente ele, e o Padilha que vem aí, desmancharam essa hipótese do "fim de uma geração".

- Por que ?

- Porque depois do Lula veio a Dilma, depois tem Haddad, tem Padilha e depois tem um desses 4,6 milhões de jovens da geração "pronatequeana" .

- Ou seja, o Lulismo…

- Que a sabida da Marina chama de "chavismo"ou "bolivarismo" .

- Original, ela, não ? Anda lendo o Ataulfo (***).

- A Direita do Bresser…

- Aqui se chama de Big House, em inglês, fica mais chic …

- Tá legal ! A Big House achava que tinha matado a descendência do Lula com o mensalão.

- Como assim ?

- Ué, os teus ataulfos apostaram nisso: o Dirceu, o Genoino, vai tudo pra fogueira. Não sobra nada de lulismo depois deles …

- É verdade. Era uma fogueira udenista … Quem acendeu o fósforo foi Lacerda…

- Pois é, meu filho. Acontece que o Lula tem descendência. Não é como o Fernando Henrique …

- O senhor quer dizer Príncipe da Privataria , o que, segundo o Miguel, não mostrou o DARF .

- Deve ser ele mesmo. O Fernando Henrique arrancou a grama por onde passou. Lula semeou o caminho !

- Temos um poeta !

- Não, meu filho ! É pura matemática eleitoral.

Pano rápido


Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da "ditabranda"; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de "bom caráter", porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.


(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(***) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse [10]. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de "Ataulfo Merval de Paiva", por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance "O Brasil".

Marina trocou o "chavismo" pelo "caiadismo"? Ruralista aplaude aliança Campos-Marina

Posted: 08 Oct 2013 08:42 AM PDT

machado

Do Tijolaço - 7 de outubro de 2013 | 21:19


 Aliado de primeira hora do candidato do PSB ao Planalto, o líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), foi informado logo cedo, na manhã do último sábado, que a ex-ministra Marina Silva estava ingressando no PSB, podendo ser a vice na chapa de Eduardo Campos. Passava pouco tempo depois das 8h quando Caiado recebeu ligações do deputado Márcio França (PSB-SP) e do ex-deputado Pedro Valadares (SE), que lhe informaram da filiação de Marina. Agora à tarde, Caiado conta que na hora "aplaudiu o gesto", que consagra Eduardo Campos como "um grande articulador político" que deu demonstração de "capacidade de aglutinação".

- O PT quer governar em regime de paz dos cemitérios. Mas democracia é a convivência das divergências. Um estadista não tem que demonizar ninguém. Não precisa transformar médicos em bandidos. Ideias divergentes vão existir sempre. Cabe ao estadista conseguir o equilíbrio – afirma Caiado.

O parlamentar do DEM diz que "não veta ninguém" e que sua única restrição na costura de alianças políticas está relacionada às questões éticas e morais. Caiado conta que tem ótimas relações com o ex-deputado Fernando Gabeira e com o deputado Sarney Filho (PV-MA), e que tem convergências com o deputado Alfredo Sirkis (PSB-RJ) no tema da reforma política. 

Ronaldo Caiado, para quem não se lembra, é aquele mesmo da UDR, que trabalhou contra a PEC do Trabalho Escravo, combatendo a desapropriação de terras onde se escravizasse trabalhadores com uma frase ao estilo do "estupra, mas não mata" de Paulo Maluf:
""Podemos até decretar prisão perpétua nesses casos, mas não podemos colocar em risco o direito de propriedade."

Vai ser interessante ver a aliança do verde com o machado.

Por: Fernando Brito
 
Também do Blog ContrapontoPIG

Os fiascos de Roberto Freire

Posted: 08 Oct 2013 08:39 AM PDT

Do Blog do Miro - segunda-feira, 7 de outubro de 2013

 

 

Por Altamiro Borges

                      

 O estridente oposicionista Roberto Freire, chefão do PPS, não para de colecionar fracassos. O resultado é que a sua legenda míngua a cada dia que passa. No troca-troca partidário encerrado neste final de semana – que resultou na migração de 57 parlamentares –, o seu partido perdeu mais três deputados federais e sua bancada – que já era de apenas oito – caiu para cinco. Na sua histeria contra o que chama de "lulopetismo", o parlamentar – que era de Pernambuco, mas se transferiu para São Paulo com a generosa ajuda dos tucanos - fica ainda mais isolado e comete um erro atrás do outro.

Em meados deste ano, já prevendo a desgraceira, Roberto Freire apostou na fusão do PPS com o PMN. A jogada pragmática e eleitoreira não deu certo. O PMN não topou a união dos "nanicos". Logo na sequência, o tucano disfarçado de "socialista" ofereceu de mão-beijada a sigla ao eterno candidato José Serra, que ameaçava deixar o PSDB em função das sangrentas bicadas com Aécio Neves. A manobra também deu zebra. O eterno candidato José Serra, que é ambicioso, mas não é burro, descartou a aventura e deixou o fiel amigo Roberto Freire pendurado na broxa.

Desesperado, o presidente nacional do pobre PPS ainda tentou uma última cartada. Ofereceu a legenda para a Marina Silva, prometendo-lhe a vaga na disputa presidencial de 2014. A "verde" ex-senadora também desprezou a oferta e preferiu aderir ao governador Eduardo Campos. Irritado com o terceiro fiasco, Roberto Freire criticou a aliança dos "sonháticos" com os pragmáticos do PSB. Disse que ela enfraquece a oposição à presidenta Dilma nas eleições de 2014. Nem é preciso que a sua tese se confirme. Pelo andar da carruagem, o PPS caminha rapidamente para a extinção!


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PITACO DO ContrapontoPIG

Roberto Freire representa o maior exemplo de degradação e de prostituição política da história recente do país.

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Do Blog ContrapontoPIG

FHC, Gilmar e o "esqueçam o que escrevi"

Posted: 08 Oct 2013 08:35 AM PDT


O jornalista Frederico Vasconcelos, que mantém o blog Interesse Público na Folha, ironiza, sem usar adjetivos, o comportamento de Fernando Henrique Cardoso e do Ministro Gilmar Mendes.

Fred, como é conhecido, extrai trechos do artigo publicado no jornal "O Estado de S. Paulo" pelo ex-presidente, com lamúrias pelo STF ter acolhido os embargos infringentes, "recurso de que só os doutos se lembravam e sabiam dizer no que consistia", diz que isso caiu sobre a opinião pública "como ducha de água fria".

O jornalista traz, então, trechos do voto de celso de Mello, lembrando que o douto Fernando Henrique deles se lembrar e os tentara extinguir, quando Presidente, propondo a sua supressão, em projeto de lei do Executivo.

E corta na carne, com uma faca gentil:

Talvez por elegância ou esquecimento, o decano (Celso de Mello) não mencionou que o seu vizinho de plenário, ministro Gilmar Mendes, que votara pela rejeição dos embargos infringentes, foi um dos autores do projeto que pretendia abolir esses recursos no STF.

Em seu currículo, Gilmar Mendes registra que, "na condição de Subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil (abril de 1996/janeiro de 2000) participou da elaboração, coordenação ou revisão dos projetos e estudos legislativos e constitucionais do Governo Fernando Henrique Cardoso".

"É um dos autores, junto com Ives Gandra Filho e Sálvio de Figueiredo Teixeira, do texto do Projeto de Lei no 4.070/98 do Poder Executivo, que resultou na Lei no 9.756/98, que introduziu importantes mudanças na legislação processual civil".

Ou seja, Gilmar Mendes "esqueceu" – e certamente não por elegância, mas por conveniência e escasso espírito jurídico – o que ele próprio escreveu e recebeu a chancela presidencial de FHC.

Quem sai aos seus não degenera, não é verdade?

Fernando Brito
 
Do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Francisco Almeida 




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