quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 02 Aug 2012 02:14 PM PDT



A mídia "privada" é bastante seletiva na escandalização da política. Nos últimos dias, ela só pensa naquilo - no "julgamento do século" do chamado "mensalão do PT", que se inicia nesta quinta-feira (2) no Supremo Tribunal Federal. As revistonas deram capas terroristas; as manchetes dos jornais parecem combinadas; e os "calunistas" da tevê não falam em outra coisa. De tão concentrada, porém, a mídia deixou de noticiar que Ministério Público Federal decidiu fazer a denúncia formal sobre a famosa Lista de Furnas.
O premiado jornalista Amaury Ribeiro Jr., autor do livro "A privataria tucana" – o best-seller que também foi omitido pela mídia tucana –, registrou ontem no jornal Hoje em Dia a decisão do MPF. Segundo revelou, a autenticidade de "lista" já teria sido provada. Ela revela que a estatal Furnas superfaturou contratos para repassar dinheiro a cerca de 150 políticos durante a campanha eleitoral de 2002. Os principais beneficiários seriam candidatos do PSDB e do DEM, entre eles o mineiro Aécio Neves e o paulista Geraldo Alckmin.

Cinismo dos tucanos e da mídia

A famosa "lista de Furnas", que os demotucanos juravam não existir e que a mídia "privada" sempre evitou investigar, teria sido feita pelo próprio ex-presidente e ex-diretor de planejamento da empresa, Dimas Toledo. Para a procuradora Andrea Bayão Ferreira, do Rio de Janeiro, agora não há mais dúvida sobre a sua autenticidade. De posse dos documentos, Amaury Ribeiro inclusive já pensa em escrever a segunda parte do livro "A privataria tucana". Para ele, a lista comprova a existência de um "mensalão" de Furnas.
A decisão do MPF também animou o deputado Rogério Correia (PT-MG). Com base num laudo pericial da Polícia Federal, ele foi um dos primeiros a denunciar o rombo na estatal para financiar a eleição de Aécio Neves ao governo de Minas, em 2002. "Quando fiz a denúncia, tentaram até mesmo cassar o meu mandato. Mas a verdade, finalmente, começa a prevalecer". Para ele, a lista comprova a hipocrisia dos tucanos. "Eles só querem investigar os esquemas dos outros, porque esse de Furnas eles tentam abafar até agora".

Posted: 02 Aug 2012 02:11 PM PDT
Começa hoje no Supremo Tribunal Federal o maior reality show jurídico brasileiro de todos os tempos
Por Túlio Vianna*, Revista Fórum
02/08/2012
Começa hoje no Supremo Tribunal Federal o maior reality show jurídico brasileiro de todos os tempos. É bem verdade que no Brasil já tivemos até impeachment de presidente da república, mas não tínhamos ainda TV Justiça, Twitter e Facebook, então o espetáculo era mais teatral e menos interativo.
Lamentavelmente as concessões públicas de TV do Estado laico brasileiro são dadas a canais religiosos como Canção Nova e Rede Viva, mas a TV Justiça só pode ser assistida por quem paga por TV a cabo ou por internet banda larga. Os pobres mais uma vez só terão notícias do julgamento interpretado ideologicamente pelos grandes meios de comunicação, o que não fará muita diferença a esta altura do campeonato.


Boa parte dos brasileiros já julgou o caso pelo que leram por aí e qualquer decisão do STF contrária à sua opinião convicta será taxada de absurda. A maioria absoluta não se deu o trabalho de sequer ler o relatório de 122 páginas do Min. Joaquim Barbosa que é um resumão das mais de 50 mil páginas de provas coletadas e de argumentos da acusação e da defesa. Leram uma ou outra notícia por aí e formaram uma opinião essencialmente política com base na sua simpatia ou antipatia pelo PT e pelos acusados.
Tecnicamente falando, porém, este é um dos processos mais complicados que já existiu não só pela relevância política do caso, mas também pelo número de acusados (são 38), de testemunhas (são mais de 600), pelo número de acusações e pelo alto nível da defesa técnica que é composta pelos mais famosos advogados criminalistas brasileiros. Qualquer opinião responsável sobre a condenação ou absolvição dos réus só deveria ser emitida por quem teve acesso direto aos autos e algum conhecimento jurídico para opinar. Simpatia ou antipatia por alguém, seu partido e sua ideologia política não é motivo para absolver ou condenar. E a grande mídia entende tanto de direito e processo penal quanto eu entendo o Bóson de Higgs. A diferença é que eu não saio por aí opinando sobre a validade das provas da existência do Bóson de Higgs.
Como não li os autos e não confio na grande mídia a ponto de julgar alguém por suas notícias, vou lendo aos poucos os documentos que o STF tem colocado no site e assistindo na TV Justiça o julgamento que, por certo, será mais interessante que a ginástica artística nas Olimpíadas. E vou postando aqui meus pensamentos sobre o julgamento para quem, assim como eu, está tentando formar uma opinião sobre os fatos que foram efetivamente provados nos autos, independentemente de simpatias e antipatias em relação aos envolvidos.
Aos demais, ergam suas bandeiras, soprem suas vuvuzelas e acomodem-se no sofá, que o espetáculo já vai começar.
*Túlio Vianna (www.tuliovianna.orgé professor da Faculdade de Direito da UFMG e acompanhará, na página eletrônica da Fórum, o julgamento da Ação Penal 470 no STF.

Do Maria Frô.
Posted: 02 Aug 2012 02:07 PM PDT

Bem humorado e sorridente, o presidente Lula foi homenageado pela União Brasileira de Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) e pela Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), nesta quinta-feira. Estas entidades consideram Lula o patrono do biodiesel no Brasil.

Na cerimônia, Lula ouviu de empresários o pedido para que voltasse ao Palácio do Planalto, o que ele rechaçou de imediato. "Eu não preciso voltar, eu já voltei. Não vou parar (por causa do câncer na laringe). Estou aqui inteiraço para ajudar a Dilma ser eleita mais uma vez", afirmou o ex-presidente.

Lula é o grande responsável pela criação e consolidação do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), incluindo o marco regulatório e as metas para produção deste biocombustível. E este foi um dos legados do seu governo, incentivando novas fontes de energia, mais limpas e renováveis.

Foi também no governo Lula que o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) criou o Selo Combustível Social, em benefício de mais de 100 mil famílias de pequenos agricultores. O Selo é conferido às usinas que compram pelo menos 30% de matéria prima da agricultura familiar organizada em cooperativas.

Hoje o Brasil produz cerca de 2,7 bilhões de litros de biodiesel por ano, emprega 1,3 milhão de pessoas, com investimentos superiores a R$ 4 bilhões, de um parque industrial de mais de 60 usinas.

A Aprobio acredita que já em 2013 estará regulamentado o chamado "B7", diesel com adição de 7% de combustível renovável.

As associações têm intenção de adicionar 20% de biodiesel ao diesel até 2020, com investimentos estimados de 28 bilhões de reais até 2020.

Na saída do evento, quando os repórteres abordaram Lula... ganha um doce quem adivinhar sobre o que perguntaram?

Acho que todo mundo adivinhou. Lula respondeu: "Tenho coisa melhor para fazer. Quem tem que assistir são os advogados".
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 02 Aug 2012 02:05 PM PDT


 O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, aquele mesmo que engavetou por três anos os roubos de Demóstenes Torres, disse que "para ser feita justiça" o tribunal terá de condenar os 38 réus. "Eu creio que o Supremo fará justiça. E, na visão do Ministério Público, justiça é condenar todos". Para Gurgel, as provas são "contundentes" e "falam por si". Contundentes eram as provas contra Demóstenes Torres, e a despeito disso esse prevaricador safado não moveu uma palha para abrir o inquérito, terminou Demóstenes sendo cassados pelos seus pares, sem que até agora esse procuradorzinho o tivesse denunciado.Gurgel deve ter recebido uma grande bolada da Organização Cachoeira para não incomodar seus negócios.
Postado por às 13:52Nenhum comentário:

Também do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 02 Aug 2012 02:02 PM PDT

A imprensa brasileira pode ser acusada de tudo, menos de não ser seletiva. O cardápio de notícias apresentado diariamente à sociedade brasileira também pode ser recriminado por tudo, menos pela repetição do prato principal. Refiro-me à Ação Penal 470, no linguajar jurídico, e ao mensalão, no linguajar dos jornalões.
A depender da grande imprensa, o dia 2 de agosto de 2012 passa a ter mais importância que o 7 de setembro de 1822 e, por isso, merece ser eternizado em nosso calendário cívico como a verdadeira data da independência do Brasil.
É aqui que começa a seletividade monocórdia, a opção desabrida pelo que merece ser visto como o início de uma nova era para os brasileiros: a imprensa julgou o assunto antes do Supremo Tribunal Federal e espera deste nada menos que a sua validação. Exarada a sentença nos noticiários das emissoras de rádio do Sistema Globo de Comunicação, proferida repetidas vezes do alto da audiência de que desfruta em todo o país o Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, impressa em alto relevo em capas, páginas coloridas e colunas de fofocas que pretendem tratar de política da revista Veja, o carro-chefe – um tanto avariado, é verdade – da Editora Abril, em tudo o foco é um só: a Ação Penal 470 só desembocará em julgamento justo se dispensar o arcabouço jurídico a ser brandido pelas diversas teses de defesa, e se desconsiderar os aspectos técnicos mais comezinhos e indispensáveis a uma ação jurídica dessa envergadura.

Dois golpes

Desde os últimos dias de julho parecemos estar vivendo aquela última semana de dezembro de todos os anos: retrospectivas para um só gosto. Explico: a título de informar as pessoas sobre o julgamento do mensalão, são pinçadas não mais que as cenas que demonizem os réus, marquem suas frontes com ferro em brasa a insculpir a palavra "culpado", imputem-lhes todas as iniquidades não republicanas e expiem o Himalaia de atos condenáveis que tão somente nossa legislação eleitoral poderia conter.

As retrospectivas do Jornal Nacional e da rádio CBN, ambos veículos de grande audiência, pertencem à família Marinho. A mais chamativa retrospectiva dos veículos impressos tem a chancela da Folha de S.Paulo, pertencente à família Frias. E os mais variados "renascimentos" do mensalão têm como sala de obstetrícia as redações da Editora Abril, de propriedade dos Civita. É impressionante como o monopólio dos meios de comunicação do Brasil é capaz de competir na batalha por corações e mentes em condições de paridade com o Poder Judiciário e sua mais elevada instância, o Supremo Tribunal Federal.
Chama a atenção como a parcialidade no noticiário pode ser nociva à própria ideia de democracia. E como o pensamento único pode ser danoso, além de cruel, à realização do ideal de justiça. E a AP-470 deve merecer, em futuro não muito distante, alentadas teses acadêmicas sobre a natureza e amplitude da influência que os meios de comunicação podem ter em um país que se diz moderno e, no entanto, se comporta de maneira partidarizada e sempre contundente graças ao elevado estado de concentração e aos efeitos pernósticos de um monopólio cada vez mais insustentável.
Enquanto isso, agentes do Direito, em especial do Ministério Público, sentem-se insuflados pelos meios de comunicação a subverter o real significado de eventos históricos de nossa tumultuada vida política. Para ilustrar à perfeição, encontramos ampla repercussão na imprensa dessa injuriosa frase à história do Brasil, proferida pelo procurador-geral da República Roberto Gurgel: "O mensalão é o maior escândalo da história do Brasil". Será mesmo? Ou por trás de tão absurda declaração não existe a vaidade escancarada de se sentir partícipe de evento de tão grande magnitude?
Ainda bem que o ilustre procurador não é autor de livros didáticos de história usados por estudantes do ensino fundamental; do contrário, milhões de crianças e jovens aprenderiam que o processo em vias de julgamento no STF eclipsou em importância nada menos que o escândalo de 1954, urdido por Carlos Lacerda (provavelmente o melhor aprendiz de Nicolau Maquiavel da política brasileira recente) para derrubar Getúlio Vargas e que, ao final, custou-lhe a vida, a eternização da expressão "mar de lama" e a beleza poética da carta-testamento do presidente suicida, certamente um dos mais importantes documentos políticos da história do Brasil.
Considerar o mensalão "o maior escândalo da história" é transformar os dois golpes de Estado ocorridos em 1955, ainda na esteira do suicídio de Vargas, em não mais que tempestades em copo d'água.
Dever divino
Poderia aproveitar o gancho e discorrer por alguns outros episódios que facilmente seriam impostos pelos fatos para ganhar a medalha de ouro, o lugar máximo do pódio de nossas crises e escândalos políticos: a chamada Intentona Comunista dos idos de 1935; o golpe militar que apeou do poder o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura cruel (nada de "ditabranda", como preferem alguns) que ceifou 20 anos da vida brasileira, exilou intelectuais, podou a criação artística, instaurou julgamentos sumaríssimos nos famigerados DOI-CODIs; e as imagens ainda vívidas da esteira de escândalos que envolveram personagens carimbados de nossa história recentíssima, como Fernando Collor de Mello, Pedro Collor, PC Farias, os Jardins da Babilônia recriados na Casa da Dinda, o Fiat Elba amarelo, a Operação Uruguay – todos episódios que culminaram com o primeiro impeachmentde um presidente do Brasil, legitimamente eleito e legitimamente destituído do cargo.
Quer dizer, então, que nenhum desses eventos nefastos e seus terríveis desdobramentos não passaram de meros exercícios mentais, meros esboços de escândalos e crises políticas ante a AP-470? Sim, mas na abalizada visão jurídica do procurador-geral da República Roberto Gurgel tudo isso foi, vamos dizer, fichinha. A tese do senhor procurador-geral é por demais impertinente e falseia a história como um todo – porque o que falseia a parte, falseia o todo.
Nada contra o procurador-geral se equivocar. Nada mais natural, nada mais humano. Mas não deixa de ser curioso observar que esse seu equívoco de julgamento é realmente fichinha se comparado aos longos três anos que Sua Excelência consumiu para se posicionar ante os robustos resultados apresentados pelas operações da Polícia Federal de nomes Vegas e Monte Carlo, e que culminaram na prisão do meliante-mor Carlinhos Cachoeira, na cassação do mandato do senador Demóstenes Torres, e que deve levar ao fio da navalha o mandato do governador goiano Marconi Perillo, além de manchar reputações de personagens de menor projeção política.
O problema é a forma entusiástica com que a grande imprensa encampou a declaração do procurador-geral: repercutiu em primeiras páginas, foi à escalada dos telejornais noturnos, recebeu o destaque que as frases grandiloquentes costumam ganhar por parte dos ditos colunistas de política. Mas não ficou por aí. Com essa frase sobre "o maior escândalo da história" se turbinou na mídia uma nova fase do game "Detonando o mensalão": retrospectivas, operações Lázaro (aquela que ressuscita mortos-vivos políticos) e se colocou, do cabo à lâmina, a faca nos pescoços de nossos supremos julgadores, os integrantes do STF.
O poeta e filósofo romano Quinto Horácio Flaco (65 a.C.-8 d.C.) foi contundente quando afirmou: "Ousa saber! Começa!" (Sapere aude!)
E ousar saber e começar nada mais é que o irrecusável convite a que saiamos da estagnação mental e partamos para o conhecimento das leis, deixando ao largo todas as pressões – desde aquelas que gritam mais que mil comícios do III Reich nazista até as que, ao amparo da liberdade de imprensa, exercem seu divino dever de usar a liberdade de pressão para fazer valer suas teses, ideologias e mesmo anseios tardios por vingança, aquele velho prato que na literatura anglo-saxã sempre deveria ser servido frio.
[Washington Araújo é jornalista e escritor; mantém o blog http://www.cidadaodomundo.org]
Postado por às 13:34

Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 02 Aug 2012 11:51 AM PDT



Altamiro Borges, Blog do Miro
"A mídia "privada" é bastante seletiva na escandalização da política. Nos últimos dias, ela só pensa naquilo - no "julgamento do século" do chamado "mensalão do PT", que se inicia nesta quinta-feira (2) no Supremo Tribunal Federal. As revistonas deram capas terroristas; as manchetes dos jornais parecem combinadas; e os "calunistas" da tevê não falam em outra coisa. De tão concentrada, porém, a mídia deixou de noticiar que Ministério Público Federal decidiu fazer a denúncia formal sobre a famosa Lista de Furnas.
O premiado jornalista Amaury Ribeiro Jr., autor do livro "A privataria tucana" – o best-seller que também foi omitido pela mídia tucana –, registrou ontem no jornal Hoje em Dia a decisão do MPF. Segundo revelou, a autenticidade de "lista" já teria sido provada. Ela revela que a estatal Furnas superfaturou contratos para repassar dinheiro a cerca de 150 políticos durante a campanha eleitoral de 2002. Os principais beneficiários seriam candidatos do PSDB e do DEM, entre eles o mineiro Aécio Neves e o paulista Geraldo Alckmin.
Cinismo dos tucanos e da mídia
A famosa "lista de Furnas", que os demotucanos juravam não existir e que a mídia "privada" sempre evitou investigar, teria sido feita pelo próprio ex-presidente e ex-diretor de planejamento da empresa, Dimas Toledo. Para a procuradora Andrea Bayão Ferreira, do Rio de Janeiro, agora não há mais dúvida sobre a sua autenticidade. De posse dos documentos, Amaury Ribeiro inclusive já pensa em escrever a segunda parte do livro "A privataria tucana". Para ele, a lista comprova a existência de um "mensalão" de Furnas.
A decisão do MPF também animou o deputado Rogério Correia (PT-MG). Com base num laudo pericial da Polícia Federal, ele foi um dos primeiros a denunciar o rombo na estatal para financiar a eleição de Aécio Neves ao governo de Minas, em 2002. "Quando fiz a denúncia, tentaram até mesmo cassar o meu mandato. Mas a verdade, finalmente, começa a prevalecer". Para ele, a lista comprova a hipocrisia dos tucanos. "Eles só querem investigar os esquemas dos outros, porque esse de Furnas eles tentam abafar até agora".
Enviada por: Nogueira Junior/ 13:140 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 02 Aug 2012 08:26 AM PDT

O Conversa Afiada reproduz decisão do Conselho Nacional do Ministério.



O Conversa Afiada reproduz decisão do Conselho Nacional do Ministério sobre a intimação para que o brindeiro Gurgel e a mulher deponham sobre a acusação de "prevaricação" interposta pelo Senador Fernando Collor :





















Do Blog CONVERSA AFIADA.

Posted: 02 Aug 2012 08:17 AM PDT



A presença de Marcus Vinícius Freire, medalhista olímpico nos Jogos de Los Angeles de 1984, e superintendente-executivo de esportes do Comitê Organizador da Olímpiada de Londres, durante o programa Conexão SporTV desta quarta-feira (1º de agosto) gerou uma saia justa entre Galvão Bueno e o comentarista Renato Maurício Prado. O "piti" do apresentador ressuscitou a campanha "Cala Boca Galvão", febre na internet em 2010.
O entrevero entre os dois, que costumam trocar cutucadas, começou quando Renato pediu que Galvão contasse a piada que fez fora do ar sobre a conquista da seleção brasileira de vôlei em 1984. (assista aqui)
"Fala agora o que você falou da medalha de prata deles em Los Angeles antes do programa, que só ganhou a medalha por causa de boicote", disse o comentarista.
O comentário deixou Galvão extremamente irritado e o clima entre os dois azedou.
"Isso não se faz. Tem que ter responsabilidade, estamos falando para milhões de pessoas. Em nenhum momento eu falei isso. Você foi deselegante", afirmou o apresentador.
A troca de farpas durou mais de dois minutos e Renato, em uma tentativa de conciliação, deixou Galvão no "vácuo".
Na sequência do programa, porém, os dois fizeram as pazes e o cumprimento, enfim, saiu.
A saia justa virou um hit nas redes sociais. Ninguém quer perder a oportunidade de esculhambar com um dos narradores esportivos mais criticado pelos brasileiros. A onda via web fez lembrar a campanha "Cala Boca Galvão" que, desencadeada em 2010, tornou-se uma verdadeira febre na internet e deixou a Rede Globo de Televisão em maus lençóis.
Relembre a emblemática campanha de 2010 com o vídeo abaixo:
No Vermelho

Posted: 02 Aug 2012 08:12 AM PDT

O Governador Marcelo Déda venceu uma
batalha jurídica contra a revista Veja


"O Diário Oficial do Estado de Sergipe publicou, nesta quarta-feira, decisão da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça que aprova, por unanimidade, a condenação da revista semanal de ultradireita Veja a pagar R$ 200 mil, atualizados com base na correção monetária, ao governador Marcelo Déda (PT). A sentença recai sobre a publicação de matéria veiculada sob título Micareta picareta, em maio de 2006. Em 1ª instância, o Tribunal havia definido uma indenização de R$ 80 mil, com o que nenhuma das partes concordou.
Devido à insatisfação, ambas as partes encaminharam recursos à instância superior. O de Veja foi julgado improcedente, parcialmente, tendo reduzido os honorários advocatícios de 20% do valor da causa para 15%. Já a petição de Marcelo Déda obteve provimento para ampliar o valor de R$ 80 mil para R$ 200 mil. A decisão foi motivada tendo em vista a repercussão da notícia e as circunstâncias do hoje governador, que na época era prefeito de Aracaju.
A revista publicou matéria com uma falsa denúncia, a de que o poder público teria pagado a duas micaretas (carnavais fora de época) com o propósito de promover o então prefeito na disputar ao governo de Sergipe, em 2006. A primeira festa teria sido o Pré-Caju e a outra a Veja chamou PTCaju. A matéria publicada pela revista teve grande repercussão no Estado e foi usada pelos opositores do governador na campanha, embora sem sucesso, pois Déda foi eleito por larga diferença de votos."
Enviada por: Nogueira Junior/ 22:480 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 02 Aug 2012 08:05 AM PDT
As vozes 
Janio de Freitas

É incerto que os julgadores do mensalão ouçam a opinião pública, como lhes recomenda Fernando Henrique Cardoso. Com tantas pressões dirigidas aos leitores, espectadores e ouvintes, em linha direta e como reflexo das pressões sobre o Supremo Tribunal Federal, no momento não se sabe o que a voz silenciosa da opinião pública pede aos seus magistrados mais altos. Mas tal incerteza está acompanhada de ao menos duas certezas.

O rendado de palavras que enfeita, em torno, a recomendação de Fernando Henrique evidencia que a opinião pública referida é a opinião do público peessedebista.

A recomendação é um apelo velado no sentido de que o Supremo Tribunal Federal não negue o seu socorro ao catatônico PSDB, nesta hora difícil dos confrontos eleitorais. Tudo por um punhado de condenações de petistas.

Outra certeza é o que diz a voz verdadeira da opinião pública. A voz quando não desafinada pelas pressões, a respeito do que deseja dos seus magistrados, ou, como prefere, da Justiça.

É a imparcialidade nos julgamentos todos. É a equanimidade entre as decisões voltadas para os desprovidos e aquelas que se dirigem aos possuidores de riqueza ou de força política. É o direito à justiça também quanto ao tempo, porque, mesmo se favorável, a decisão que tarda dez, 20, 30 anos nunca fará justiça. É o julgamento limpo do mensalão, para condenar sem maldade ou absolver com grandeza.
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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 02 Aug 2012 08:00 AM PDT

"Gurgel tropeça na bola e Gilmar apita: penaaaaalidade máxima! E aí, Arnaldo? Olhando o replay não foi pênalti contra o time do PT, mas do ângulo que o juiz Gilmar estava, ele pode ter confundido, ele não viu".

Até aqui o texto foi piada, mas a cobertura dos barões da mídia no julgamento do chamado "mensalão" está mais para o ôba-ôba das promoções de lutas de Vale-tudo (UFC) do que para noticiário político sério.

Requentam os velhos bordões e chavões martelados durante sete anos, sem buscar aprofundar, nem informar a verdade.

Como é o sistema político brasileiro? Permite coligações de partidos? Sim. O financiamento de campanha eleitoral é exclusivamente público? Não. Os partidos são obrigados a passar o chapéu no empresariado, se quiserem concorrer com chances.

É óbvio que partidos coligados também precisam de dinheiro para financiar a campanha de deputados, senadores, prefeitos, vereadores, etc. O empresariado sempre prioriza doações para quem tem poder de mando, ou seja, para o partido cabeça de chapa. Logo é natural que partidos coligados também exijam que o cabeça de chapa repasse parte das doações. E, até prove em contrário, foi apenas isso que Delúbio Soares fez, errando apenas quanto ao chamado caixa-2.

A função de Delúbio era fechar as contas partidárias. Ele buscava doações ou empréstimos e cumpria os acordos partidários entre os partidos para disputarem eleições, e não para a governabilidade. O próprio Delúbio não tinha obrigação e nem como saber o que era feito do dinheiro depois que ia para outros partidos ou candidatos, e nem o que era feito do dinheiro antes de entrar como doação ou empréstimo, afinal como saber o que se passava dentro da gestão das empresas privadas que doavam ou emprestavam?

A lei é assim. É uma porcaria de lei, porque empreiteiras, bancos e até bicheiros financiam campanhas, em geral buscando vantagens futuras nos governos. Os governos eleitos tem que ser muito populares, como foi Lula, para ter como resistir aos ataques de corruptores sem ser derrubado (como tentaram) e ainda ser reeleito. 
Mesmo resistindo, como o estado brasileiro é grande (e tem que ser, para sermos uma grande nação e haver democracia popular), lobistas acabam conseguindo se infiltrar pelas bordas. Mas são casos à parte, são elos fracos da corrente que se rompem, e que órgãos como CGU vivem tendo que expulsar do serviço público, e que a Polícia Federal vive tendo que fazer a faxina.

A lei não prevê caixa-2, é claro, mas também sempre tratou o caixa-2 como uma infração menor, o que acabou se tornando sinônimo de tolerância e uma prática disseminada nas campanhas eleitorais. Basta ver que o mensalão tucano teria passado despercebido e estaria funcionando até hoje, se Lula não tivesse sido eleito. Só quando descobriram o caixa-2 do PT é que desvendaram, por tabela, o mensalão tucano (e mesmo assim, com uma enorme má vontade em aprofundar, com medo de atingir Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin).

O leitor deve perguntar: e a turma que deu dinheiro, fez de graça? As intenções podem ser as mais diversas e escusas possíveis, como pode ser de quem doa oficialmente pelo caixa-1, mas a questão é que, até agora, pelo que se sabe, Delúbio só deu tapinha nas costas de quem doou dinheiro. 
Daniel Dantas investiu fortunas em publicidade nas empresas de Marcos Valério, e acabou sendo preso durante o governo Lula. As próprias empresas em que Valério era sócio, sofreram devassa da Receita Federal e da PF. O Banco Rural também.

Estamos acostumados com políticos demagogos, que dão tapinha nas costas do eleitor pobre, quando ele pede emprego ou bens materiais. Depois de eleito, nem trata mais do assunto. Talvez nunca tenhamos visto gente que faça algo parecido com grande financiadores de campanha, por isso muita gente acha difícil acreditar. Mas então, por que razão o mensalão tucano funcionou tão bem desde a década de 90, e não funcionou no governo Lula? À luz da história, é razoável considerar se os petistas aceitaram doações para campanha via caixa-2, mas recusaram retribuir com dinheiro público. Talvez, justamente por contrariar interesses, é que todo o escândalo veio à tona. Porém, em vez de focar no que houve, o caixa-2 (coisa que comprometeria justamente os corruptores, com interesses contrariados), havia o interesse da oposição e da imprensa demotucana em forjar boatos de que a origem do dinheiro seria público e, em vez de caixa-2, haveria compra de votos parlamentares.

São estas vertentes da história é que são censuradas do noticiário, por interesse eleitoreiro dos barões da mídia em favorecer seus aliados demotucanos.

Se o Procurador-Geral conseguir provar, não por ilações, mas com provas materiais, que alguém meteu a mão em dinheiro público para favorecer os financiadores do chamado "mensalão", teremos que aceitar a condenação de quem tenha sido responsável pelo delito. Mas condenar justamente quem não cumpriu as supostas expectativas de corrupção de financiadores de campanha, será uma completa inversão de valores.
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 02 Aug 2012 07:55 AM PDT



Posted: 02 Aug 2012 06:58 AM PDT


Do Blog do Miro - 01/8/2012





Por Wagner Gomes, no sítio da CTB:

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta quinta-feira (02) o julgamento do chamado "mensalão". As forças conservadoras estão alvoroçadas com o fato. Com a cumplicidade da grande mídia, a direita neoliberal, capitaneada pelo PSDB e DEM, mal disfarça a vontade de tirar vantagem eleitoral do episódio no pleito de outubro, de forma a sair das catacumbas a que foi remetida pelo eleitorado brasileiro e ganhar musculatura para 2014.

O ruído que os monopólios da comunicação estão fomentando em torno do tema é revelador dessas intenções políticas. Querem transformar o que eles próprios denominam de "julgamento do século" numa sentença condenatória contra os 38 réus do processo, boa parte deles políticos petistas aliados aos movimentos sociais, incluindo o ex-presidente do PT José Dirceu, acusado de ser o chefe de um suposto esquema operado pelo publicitário Marcos Valério, que seria destinado a fornecer dinheiro de origem ilícita para políticos da base do governo Lula no Congresso. Pressionado, Dirceu saiu do governo e teve seu mandato de deputado federal cassado.

Convém recordar que o escândalo estourou em 2005 e foi amplificado pelos holofotes da grande mídia, que em 1997, diferentemente, tratou de abafar a compra de votos no Congresso Nacional para aprovar a ementa constitucional que permitiu a reeleição de FHC. Sete anos atrás, a direita promoveu um carnaval midiático em nome da moralidade pública a fim de desmoralizar e derrubar o presidente Lula, objetivos que só não alcançou devido à reação dos movimentos sociais em defesa do governo.

Não é a moral nem os bons costumes que estão em jogo nesta peleja. A CPI do Cachoeira e as evidências de ligação do ex-senador Demóstenes Torres (DEM) com o famoso bicheiro revelam a hipocrisia das forças conservadoras. Antes de ser cassado, o político goiano eleito com dinheiro do crime organizado havia sido transformado pelos monopólios da comunicação em paladino da luta contra a corrupção. Parecia grande autoridade no tema, com destaque em jornais e TV, até a divulgação dos grampos telefônicos da PF, em que se revela um mero serviçal do contraventor.

O povo brasileiro não demorou a perceber o jogo sujo da direita em 2005 e fez ouvidos moucos ao canto de sereia neoliberal. No ano seguinte, embora o suposto mensalão continuasse ecoando com força na mídia, o eleitorado reelegeu Lula, impondo nova derrota a demos e tucanos, assim como aos monopólios da comunicação. A dose amarga para nossa direita foi repetida em 2010. Assim, a população fez seu próprio julgamento político do episódio.

O que se inicia agora, quinta-feira, é o julgamento jurídico pelos ministros do STF. O movimento sindical está convencido de que os ministros do Supremo saberão separar o joio do trigo e realizar um julgamento estritamente técnico do processo, absolvendo ou punindo os réus com base nos autos e nas provas, sem se deixar levar pelas pressões da mídia e dos políticos.

O pano de fundo do suposto mensalão, assim como do esquema armado pelo bicheiro Cachoeira a partir de Goiás, é o financiamento privado das campanhas eleitorais, que estimula o uso de recursos não contabilizados (Caixa 2) nas eleições, subordina os políticos e as instituições ao poder econômico e multiplica os canais da corrupção. A solução para esses e outros males passa necessariamente pela aprovação de uma reforma política democrática, que entre outras coisas deve contemplar o financiamento público das campanhas políticas.

* Wagner Gomes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 02 Aug 2012 06:53 AM PDT


Vai começar hoje o maior espetáculo  promovido pela  mídia brasileira em todos os tempos. Por determinação da mídia golpista  do PIG, ninguém deve sair da frente da TV para  trabalhar, estudar, fazer compras, namorar. Os bancos não devem abrir, bem como as lojas, os shoppings, os restaurantes e as farmácias. Médicos   e dentistas não devem atender seus pacientes. As aulas devem ser suspensas para que alunos e professores assistam ao início do julgamento da ação penal 470, vulgo mensalão. Todos os jornalistas do PIG estão excitadíssimos, querem que todos sejam condenados mesmo sem provas, e para isso forçam suas facas nas gargantas dos ministros do STF.  A cereja desse bolo, a estrela do espetáculo, o réu na carroça do patíbulo tem nome: é o ex-ministro José Dirceu.  Hoje, 02/08/2012, a jornalista do PIG Eliane Catanhêde escreveu  em seu texto na Folha  de São Paulo "A condenação de Dirceu anteciparia o fim do julgamento. Tiraria toneladas dos ombros dos ministros, de advogados e dos demais réus". Só faltou acrescentar: "Entenderam  ou preciso desenhar?".  Mas felizmente o povo brasileiro é sabido, ficou esperto, e  o Brasil não vai parar, como quer a mídia do PIG. Apenas aqueles famosos 5% que nunca aceitaram Lula presidente,  a oposição ao PT,  é que irão ficar grudados na telinha da TV, regorgitando espasmodicamente o ódio que acumularam nos últimos dez anos.  Afinal, essa é a recompensa que terão por anos de calúnias contra o governo do PT, de invenções, mentiras, ilações,  assistindo ao Lula sendo reeleito e elegendo sua sucessora, a presidenta  Dilma. Que se  locupletem, pois é  só isso que eles vão ter.  Voltar ao poder para destruir o Brasil, entregar nossos bens, afundar nossa economia, isso nunca  mais.
Jussara Seixas

De Recife - PE. Jussara Seixasàs 08:240 comentários 
Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 02 Aug 2012 04:08 AM PDT


Se você ainda não sabe do perrengue entre Galvão Bueno e o comentarista Renato Maurício Prado no programa Conexão Sportv, pode conferir no vídeo abaixo. Tudo começou por conta de um gracejo de Prado que, diante do convidado Marcus Vinícius Freire, medalha de prata pela seleção de vôlei masculino em 1984, soltou para o locutor: "Fala agora o que você falou da medalha de prata deles em Los Angeles antes do programa, que só ganhou a medalha por causa de boicote".
O boicote a que Prado se refere é o fato de as Olimpíadas daquele ano não terem contado com a União Soviética e países do Leste Europeu, o que teria tornado o caminho brasileiro até a medalha mais fácil. Galvão não gostou, esbravejou e, depois, ao tentar encerrar o assunto cumprimentando o parceiro de programa, "ficou no vácuo".
Mas é preciso defender o locutor global pela ótica do trabalhador. Eles fazem jornadas extenuantes nesse tipo de evento, estão longe de casa, e, o pior de tudo, ficam trabalhando de madrugada dia após dia, já que Londres está quatro horas adiante do fuso brasileiro. Não dá tempo nem de dar aquela passadinha no bar. Se isso não é motivo pra ficar de mau humor ou irritado com besteiras, vai saber o que é...
Dessa vez, convém dar um desconto ao Galvão. Só dessa vez.
No Futepoca

Posted: 02 Aug 2012 04:02 AM PDT

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Do Blog O Esquerdopata.
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