SARAIVA 13
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- Dilma: Brasil não tomará medidas de austeridade contra crise
- CHARGE DO BESSINHA
- Ocultação de ficha suja leva promotor a pedir impugnação de José Serra
- DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS.
Posted: 14 Jul 2012 03:14 AM PDT
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (13) que não recorrerá a medidas de austeridade no combate à crise econômica, como fazem alguns países da Europa, como a Espanha. Segundo ela, o Brasil usa uma fórmula mais eficiente: fomentar o desenvolvimento "distribuindo o bônus para o povo".
Dilma elogiou a iniciativa do presidente Lula em resgatar indústria naval
A declaração aconteceu em Maragojipe, na Bahia, quando Dilma participava da cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Estaleiro Enseada do Paraguaçu e de "batismo" da plataforma P-59, da Petrobras. Dilma disse que vai transformar a crise econômica internacional em oportunidade para o Brasil melhorar as condições de produção.
"Hoje eles (os espanhóis) estão cortando o 13° salário, 30% do salário dos vereadores e aumentando os impostos e (mesmo assim) o país vai de mal a pior. Queremos, de forma sistemática, reduzir os custos no Brasil. Não como estão fazendo lá fora que é reduzir os ganhos sociais e salários, queremos reduzir custos baseado em redução de impostos e capacitação da nossa força de trabalho, nosso caminho não é o de tirar direitos dos trabalhadores", disse a presidenta.
A presidenta afirmou ainda que seu governo age para garantir que o país tenha o melhor desenvolvimento possível. Disse que tem adotado medidas contra os gargalos que entravam o crescimento, entre elas a redução dos juros, "que estão num nível como nunca antes na história deste país", a redução de impostos e a prática de "taxas de câmbio que impedem que a indústria brasileira seja sucateada".
Segundo Dilma, não se pode mais esperar que a economia cresça para dividir os dividendos com a população. "Foi-se o tempo em que foi concebível que o bolo precisava crescer para ser distribuído depois. Agora, à medida que cresce o bolo repartimos, isso leva a um bolo maior que o inicial".
Plataforma
A Petrobras investiu US$ 360 milhões na plataforma batizada no evento. A P-59 alcança 9,1 mil metros de profundidade e pode perfurar poços sob condições de alta temperatura e pressão. Segundo Dilma, a construção da plataforma se deve à "teimosia" da indústria brasileira e é simbólica para a retomada da produção naval nacional.
"O que tem aqui nessa plataforma não e só aço, nem apenas todo o sistema altamente computadorizado que permite que se extraia [petróleo] sem um grande risco para o ser humano. O que está aqui é um caminho de futuro, o fato de que vamos continuar gerando aqui emprego e renda para os brasileiros".
Dilma também aproveitou para elogiar as iniciativas do ex-presidente Lula em retomar o desenvolvimento do país e reestruturar a indústria naval. Lembrou que os governos anteriores a Lula "disseram que essa plataforma não era possível, que estávamos completamente loucos em fazer plataforma no Brasil".
A crise no setor naval, para Dilma, só foi revertida graças à "teimosia de um brasileiro chamado Lula. Ele acreditou na capacidade do brasileiro". A presidenta lembrou que a indústria naval brasileira que chegou a ser a segunda do mundo antes da década de 1980 e depois entrou em decadência.
Com agências
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Posted: 14 Jul 2012 03:08 AM PDT
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Posted: 14 Jul 2012 03:03 AM PDT
A candidatura tucana de José Serra (PSDB) tentou "dar a volta" na justiça eleitoral e dar um jeitinho de contornar a lei da Ficha Limpa, segundo apurou o promotor Roberto Senise Lisboa, do Ministério Público Eleitoral de São Paulo (MPE). O tucano ocultou certidões sobre em que pé anda dois processos criminais em que ele é réu na 8ª Vara Criminal e na 21ª Vara Criminal da capital, além de quatro processos relativos a acidente de trabalho. "Ele tem que esclarecer como estão esses processos, para sabermos se ele foi condenado ou se ainda se encontram em fase de julgamento", disse o promotor. Se Serra já foi condenado em órgão colegiado, ele não poderá ser candidato devido a ficha suja. Na eleição de 2010 ele foi o candidato com a ficha mais encardida: tinha 17 processos (confira aqui). O tucano tem 5 dias para apresentar sua folha corrida ao MPE, sem esconder nada. Após o prazo, a promotoria vai tomar as providências cabíveis, que pode ser confirmar a impugnação. A decisão final caberá ao juiz eleitoral, que decidirá sobre as impugnações até 5 de agosto. Outros candidatos também são alvo de pedido de impugnação e terão que regularizar sua situação. Anaí Caproni (PCO) não apresentou certidões criminais, prova de desincompatibilização e programa de governo, Ana Luiza (PSTU) e Levy Fidelix (PRTB), por falta de certidões criminais, e Carlos Giannazzi (PSOL) não entregou programa de governo (o que pode ser apenas uma minuta ou carta de intenções). Em situação mais delicada está Celso Russomanno (PRB). Ele teria que pagar uma multa eleitoral no valor de R$ 5 mil até o dia 5 julho, mas só pagou no dia 12. Segundo o promotor, ao perder o prazo, a lei impede que ele se candidate neste ano. Mas neste caso, parece haver rigor exagerado, pois trata-se apenas de erro formal.
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Posted: 14 Jul 2012 03:04 AM PDT
Diversas notas na mídia, todas na mesma linha, censuram decisões tomadas pelo presidente do Equador, Rafael Correa, em relação a veículos de comunicação, associando-as a uma pretensa imposição de censura e de ameaça à liberdade de imprensa no país. A maior parte das notas se origina no fato de a Corte Constitucional do Equador ter decidido nesta 5ª feira (ontem) liberar a aplicação de uma lei que, segundo a nossa mídia, limita o trabalho da imprensa durante a campanha eleitoral no país. A Corte levantou medida cautelar (espécie de liminar) que suspendia o chamado "Código da Democracia", cuja constitucionalidade é questionada por associações de imprensa do país. O levantamento da medida cautelar foi o pretexto para a conservadora mídia do continente desencadear acusações de que o presidente Correa intensificou pressões sobre emissoras de rádio e TV e que nas últimas três semanas fechou - por decisões judiciais, registra nossa mídia - meia dúzia de emissoras, entre elas a Rádio Cosmopolita, no ar há 60 anos. Presidente alega que fechamento se dá por problemas legais O presidente Correa justifica que o fechamento ocorre por problemas legais e técnicos, pelo fato de os meios de comunicação atingidos não estarem cumprindo normas das concessões dadas pelo governo. O presidente acrescentou que sua gestão renovou cerca de 200 concessões, mas que aproximadamente 90 tiveram que ser fechadas por questões "legais, administrativas ou técnicas". De acordo com ele, todos os fechamentos decorrem de decisões da Superintendência de Telecomunicações, um órgão autônomo em relação ao governo. A mídia aproveita, também, para dar pau na nova nova Lei da Comunicação equatoriana, em debate no Parlamento, que prevê a redução de meios privados na área de rádio e TV de 85% para 33%. Segundo ressalta a própria mídia, a decisão sobre a medida cautelar em relação à cobertura da eleição foi tomada pela Corte Constitucional. As demais decisões, segundo o presidente Correa, são tomadas pela Superintendência de Telecomunicações, um órgão independente em relação ao governo. Dois pesos e duas medidas Espera um pouco: nossa mídia não questionou, pelo contrário, insiste que foi válido, legal e legítimo, dentro do que prevê a Constituição do Paraguai, o impeachment do presidente do país, Fernando Lugo, deposto sem direito de defesa. Da mesma forma julga correto que a Corte Suprema paraguaia sequer tenha acolhido recurso de Lugo contra a deposição. Se vale a Constituição do Paraguai para uma decisão dessa natureza, se é legal o impeachment de Lugo e a Corte Suprema do país não acolher recurso dele, por que não são legais as decisões tomadas pela Corte Constitucional do Equador com base em sua Constituição? Se a Constituição e o que decidiu a Corte Suprema do Paraguai têm de valer, são válidas também as decisões tomadas no Equador... A propósito da deposição do presidente paraguaio, convido vocês a lerem o artigo Deposição de Fernando Lugo foi golpe contra o Brasil, publicado pelo nosso habitual colaborador, Breno Altman, no portal Opera Mundi.
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