sexta-feira, 4 de maio de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 03 May 2012 04:33 PM PDT
Durante um ano o governo Dilma Rousseff foi cauteloso. Desarmou bombas deixadas pelo caminho, baixou a fervura das disputas com a mídia, deu reconhecimento devido ao principal referencial da oposição, Fernando Henrique Cardoso, e ousou pouco.
Passou a impressão de ter se curvado aos excessos da realpolitik, da cautela.
Mas apenas seguia uma estratégia pensada, gradativa, mas sem perder de vista o objetivo final.
Passado o primeiro ano, consolidada a gestão, com índices altos de popularidade, Dilma deu início à segunda fase, a da ousadia. E colocou para fora seu lado desenvolvimentista, avançando contra dogmas de mercado, falsos.
O discurso de Dilma no 1º de maio é um divisor de águas, uma espécie de travessia de Rubicão, onde pela primeira vez estão explicitados os objetivos maiores do governo.
A lógica é direta.
O trabalhador ajuda a construir o país. E merece usufruir da riqueza do país, na forma de melhores empregos, salário digno e formação de qualidade.
Para poder lhe oferecer isso, o país necessita consolidar seu crescimento, equilibrar sua economia, diminuir as desigualdades, proteger a indústria e a agricultura, desenvolver novas tecnologias e ser competitivo e soberano no mundo.
"Não quero ser a presidenta que cuida apenas do desenvolvimento do país, mas das pessoas", enfatizou Dilma. Significa lutar por saúde melhor para pobres e classe média, educação de qualidade em todos os níveis – inclusive técnico e universitário -, no Brasil e no exterior. A menina dos olhos da presidente é o programa "Brasil Sem Fronteiras", que pretende conseguir bolsas para brasileiros nas principais universidades do mundo.
O objetivo é "enxergar o trabalhador com cidadão, e por isso plenos de direitos civis; e como consumidor, com condições de comprar todos bens e serviços que sua família precise para viver condignamente".
E aí entrou no tem a juros.
Segundo Dilma, a economia só será plenamente competitiva quando as taxas de juros internas se igualarem às taxas praticadas no cenário internacional. Aí os produtores vão poder produzir e vender melhor e os consumidores comprar mais e pagar com mais tranquilidade.
"É inadmissível ter um dos juros mais altos do mundo (…) O Brasil de hoje não justifica isso (…) Os bancos não podem continuar cobrando os mesmos juros para empresas e consumidores enquanto taxa básica cai, economia estável e maioria absoluta dos brasileiros honra seus compromissos", foram alguns dos trechos do discurso.
O grande desafio para a queda adicional dos juros está na remuneração da caderneta de poupança. Ontem, a equipe econômica esteve reunida por mais de cinco horas para fechar a proposta da nova forma de remuneração da poupança.
A ideia é uma proposta que tenha continuidade, um modelo que seja suficientemente flexível para perdurar no tempo.
No final do dia, a proposta foi encaminhada para a área jurídica, para dar o formato que permita ao Banco Central operar a mudança.
Amanhã o Ministro da Fazenda Guido Mantega deverá se reunir com diretores de redação de jornais e com jornalistas para explicar o mecanismo e tentar amenizar eventuais mensagens terroristas.
Luis Nassif
No Advivo


Do Blog COM TEXTO LIVRE
Posted: 03 May 2012 04:30 PM PDT




"Fatia brasileira de todo o recurso injetado na América Latina e Caribe lidera ranking e corresponde a 43,8%, mostra estudo da Cepal divulgado hoje
Redação da Rede Brasil Atual
Brasil recebeu US$ 66,7 bilhões em investimentos estrangeiros em 2011, segundo estudo divulgado hoje (3) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) em Santiago, no Chile. A fatia brasileira corresponde a 43,8% de toda a injeção de recursos na região – US$ 153,4 bilhões, valor que representa 10% dos investimentos em todo o mundo. 
Em 2010, a região recebeu US$ 120,9 bilhões e em US$ 2009, com a crise internacional, apenas US$ 81,6 bilhões, depois do registro do valor máximo histórico em 2008  - US$ 137 bilhões.
O estudo "O Investimento Estrangeiro Direto Na América Latina e no Caribe" coloca o Brasil no topo do ranking, seguido por México, com US$  19,4 bilhões, Chile, com US$ 17,3 bilhões, Colômbia, com US$ 13,2 bilhões,  Peru, com US$ 7,7 bilhões, Argentina, com US$ 7,2 bilhões, Venezuela, com US$ 5,3 bilhões e Uruguai, com US$ 2,5 bilhões. Desses países, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai alcançaram recordes históricos.
O Chile foi o país que mais investiu no exterior (US$ 11,8 bilhões), seguido pelo México (US$ 9,6 bilhões) e Colômbia (US$ 8,3 bilhões). Como bloco, a União Europeia (UE) é a maior investidora na América Latina e no Caribe. Na última década, investiu em média US$ 30 bilhões de dólares por ano na região, 40% do total recebido."
Matéria Completa, ::Aqui::

Enviada por: Nogueira Junior/ 20:240 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL!
Posted: 03 May 2012 04:26 PM PDT



"Ao discursar em seminário sobre cooperação do Brasil com a África, que marcou as  comemorações dos 60 anos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma dura crítica aos países ricos pelo comportamento diante da crise internacional. Ele protestou contra medidas de austeridade dos países europeus que tiram direitos dos trabalhadores.
Vermelho
"Punem as vítimas da crise e distribuem prêmios para os responsáveis por ela. Há algo muito errado nesse caminho", afirmou Lula para uma plateia de empresários e autoridades, neste que foi seu primeiro discurso oficial, após o tratamento de câncer na laringe.

"Ao sistema financeiro, todo apoio. E aos trabalhadores e aposentados, nenhum socorro", afirmou o presidente, na fala que durou cerca de 20 minutos. Antes de começar a discursar, Lula lembrou: "Faz sete meses que não falo. Espero que não tenha desaprendido a falar".

Curado de um câncer na garganta, contra o qual fez tratamento nos últimos meses, o presidente entrou no palco do BNDES com o auxílio de uma bengala. Seu pronunciamento foi aplaudido de pé pela plateia.

"As crises sempre são respondidas da mesma forma pelos países desenvolvidos: com medidas de austeridade para os trabalhadores e distribuição de benefícios para o sistema financeiro, que causou a crise", afirmou Lula. "Olho para trás e vejo que os governantes ainda não resolveram problemas da crise de 2008. Há medo de regular o sistema financeiro", completou.

Lula exaltou as relações de cooperação entre o Brasil e o continente Africano, que ganharam grande impulso em seu governo. "Em lugar de ficarmos paralisados com a crise internacional, que não foi criada nem por brasileiros nem por africanos, precisamos estreitar relações. O Atlântico não mais nos separa, nos une nas mesmas fronteiras, nos banhamos nas mesmas águas", afirmou."
Matéria Completa, ::Aqui::

Enviada por: Nogueira Junior/ 13:120 Comentários

Do Blog BRASIL! BRASIL!

Posted: 03 May 2012 02:52 PM PDT
Sempre afirmei que a "elite" brasileira é alienada, fútil, desinformada,mas com um inconfundível DNA conservador, o que faz ela se posicionar sempre,por instinto, contra governantes trabalhistas eleitos nos últimos dez anos. Asmulheres reunidas são consideradas "madames" e são completamentedivorciadas da realidade que vivem o Brasil e seu povo. A organizadora do"evento" considera a si e seu grupo como pessoas "formadoras deopinião", bem como "comprometidas com questões sociais". Nada é tão surreal como meia dúzia de senhoras entediadas estaremreunidas na "TV Folha", espaço cedido pela "TV Cultura" deSão Paulo à família Frias e seus empregados de confiança. "Folha de S.Paulo" e tucanos: corda e caçamba. Veja o vídeo. Lamente. E, se forpossível, "divirta-se" com a falta de discernimento, de sobriedade, deponderação, de conhecimento e de inteligência das socialites paulistanas, quepensam que o mundo se resume à Daslu e aos shoppings de Miami.

Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
Postado por às 14:360 comentários

Também do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Posted: 03 May 2012 02:40 PM PDT
Posted: 03 May 2012 02:35 PM PDT
Alguém se lembra de alguma CPI instalada no governo de FHC?
Eu, pelo menos, não lembro.
Pois bem.FHC em entrevista à Folha de S.Paulo disse que  teve experiência com CPI e que é coisa complicada.
FHC teve experiência porra nenhuma.
FHC teve tanta experiência com CPI que a da Compra de Votos no seu governo só veio a ser instalada no ano de 2005, no governo Lula.
FHC teve tanta experiência com CPI que Álvaro Botox Dias chegou a ser expulso do PSDB em 2002, depois de assinar  o requerimento pela abertura da CPI da Corrupção durante seu   governo corrupto(de FHC).


Na realidade, a grande experiência do governo FHC foi roubar( e muito) nossa Nação.Além do mais, o filho da puta de FHC só sabe levar chifre de Miriam Dutra, ex-repórter da Globo.
 
Quem teve experiência com CPI foi o governo Lula.
No governo Lula foi instalada a CPI da Compra de Votos, dos Cartões Corporativos, do Fim do Mundo, dos Caos Aéreos, das Ongs, dos Correios, da PETROBRAS.Esse governo, sim, pode falar em experiência com CPI.
 
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Posted: 03 May 2012 02:31 PM PDT



Três anos de bom combate

Com posts de Brizola Neto – "Ser diferente sendo o mesmo" – e do companheiro de 20 anos ao lado do avô, Fernando Brito – "O bom combate" – , o Tijolaço sai do ar.

Brizola Neto assume aos 33 anos um cargo que o avô não atingiu: o de Ministro, e do Trabalho, que Jango ocupa até hoje.

Brizola é o primeiro blogueiro sujo que chega a Ministro.

E, uma vez sujo, sempre sujo.

O Cerra sabe porque nos chamou de "sujos".

O Brizola também.

Sendo assim, o PiG (*) não deve celebrar.

Muito menos os que não percebem que "jornalista bandido bandido é", a última contribuição do Tijolaço e do Fernando Brito ao desmascaramento do PiG e da vinculação do Golpe ao Crime Organizado.

Brizola e Fernando só trocaram as armas.

Não trocaram de lado.

Não foram para o Chile.



Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Do Blog CONVERSA AFIADA.

Posted: 03 May 2012 01:32 PM PDT

Maioria dos ministros do STF decide pela validade dos critérios do Prouni
Em menos de 10 dias o DEM, o partido que não gosta de pobre mas adora roubar, levou duas porradas no STF.A primeira dela foi a questão das cotas sociais. Agora,  foi a vez da legalidade do PROUNI.DEM e  seus aliado PSDB fizeram de tudo para acabar com o PROUNI, e o resultado é esse aí. Quando chegar as eleições esses demotucanos corruptos vão dizer que não tem nada contra o PROUNI, que tudo não passa de trololó, tititi do PT, como costuma dizer o sanguessuga Zé bolinha de Papel.Esses demotucanos malditos deveriam ser varridos do mapa.Eu não sei como ainda existe gente que vota nesses desgraçados.


                                

A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou pela validade dos critérios de seleção (raciais e sociais) do Prouni (Programa Universidade para Todos). Votam dez ministros -Ricardo Lewandowski está em missão oficial fora do país- e, até o final do julgamento, eles podem mudar de posição. Segundo o Supremo, seis votaram a favor (Carlos Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Cezar Peluso, Luiz Fux, Rosa Weber e Dias Tóffoli) e, um, contra -o ministro Marco Aurélio Mello. A sessão foi suspensa por meia hora.
O argumento de Mello para a aceitação do recurso é o fato de o Prouni ter sido instituído por uma medida provisória, sem atender, segundo ele, os critérios de relevância e urgência, segundo estabelecido pela Constituição.
A votação da Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade), impetrada pelo DEM, Confenem (Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino) e Fenafisp (Federação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência Social), começou em 2008. 
Em 2010, durante as eleições presidenciais, a então candidata do PT, Dilma Rousseff, e o candidato do PSDB, José Serra, trocaram farpas sobre a ação do DEM contra o Prouni.

Cotas raciais são válidas

Por unanimidade, os ministros do STF votaram na última quinta-feira (26) a favor das cotas raciais em universidades públicas. Todos os 10 ministros votantes seguiram a opinião do relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, que se disse a favor da constitucionalidade da medida. O ministro Dias Tóffoli não participou do julgamento, já que, quando era advogado-geral da União, deu parecer favorável às cotas.


Foto 10 de 10 - Presidente do STF, Carlos Ayres Britto: "Com essa decisão, o Brasil tem mais um motivo para olhar no espelho da história e não se corar de vergonha". Por unanimidade, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votaram nesta quinta-feira (26) a favor das cotas raciais em universidades públicas.
Uma das ações sobre as cotas raciais em universidades também foi impetrada pelo DEM, em setembro de 2009, pedindo a suspensão delas na UnB. Na ação, o partido afirma que esse tipo de reserva de vaga fere a dignidade da pessoa humana, o preconceito de cor e a discriminação e afeta o próprio combate ao racismo.
Na época, o STF negou uma liminar para cancelar a adoção das cotas na universidade.
A ela, se juntou o recurso de um estudante do Rio Grande do Sul que não teria sido aprovado para administração na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Segundo ele, outros candidatos com notas menores que as dele, beneficiados pelo sistema de cotas, ingressaram no curso.Uol.
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Também do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Posted: 03 May 2012 01:29 PM PDT

O jornal "O Globo" noticiou:

"George Sadala tem contrato com estado e viajou com Cabral:

Mais um empresário com negócios com o governo do estado aparece ao lado do governador Sérgio Cabral em fotos feitas durante viagem a Paris, em 2009: Georges Sadala, dono da GelPar, que faz parte do consórcio AgilizaRio, responsável pelo programa Rio Poupa Tempo, que oferece mais de 400 serviços ao cidadão fluminense.

Lá no final "O Globo", sabendo que a blogosfera iria falar, incluiu o nome do senador Aécio Neves (PSDB/MG), discretamente:

...depois do seu casamento com Ana Paula, em festa que reuniu cerca de 800 convidados no Copacabana Palace. Um dos padrinhos do casal foi então governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), e um dos pajens era o filho de Sérgio Cabral.

O que "O Globo não disse foi que esta empresa Gelpar, do referido empresário cujo padrinho de casamento foi o senador Aécio Neves (PSDB/MG), também tem contrato com o governo de Minas para prestar este mesmo tipo de serviço que presta no Rio:

São bem-vindas as cobranças para qualquer governador, como Cabral, explicar suas amizades que causem estranheza, mas não tem sentido blindar um tucano como Aécio, quando está na mesmíssima situação.Os Amigos do Presidente Lula.
Postado por às 13:100 comentários

Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Posted: 03 May 2012 01:23 PM PDT
Posted: 03 May 2012 01:21 PM PDT



Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de posse do ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (3) que o Brasil vive uma era de formalização, e não de precarização do emprego. Ao empossar o novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, a presidenta disse que o Brasil está na contramão da tendência de desemprego e precarização da legislação trabalhista vivida pelos países desenvolvidos por causa da crise econômica.

"Nós navegamos na contramão dessa tendência e desse quadro sombrio (…) O Brasil vive uma era de formalização do emprego e não de precarização. Ficou no passado aquela triste época em que milhões de brasileiros precisavam fazer bico para sobreviver. Uma situação de mais emprego, mais trabalhadores protegidos e com bons salários é a situação que nós vivemos hoje e perseguimos sistematicamente".
De acordo com a presidenta, o Brasil tem três grandes problemas a solucionar. Segundo ela, o país necessita de taxas de juros compatíveis com aquelas praticadas no mercado internacional e de impostos mais baixos para assegurar a produtividade de seus produtos. Outro problema apontado por Dilma é a valorização do real causada por políticas monetárias expansionistas.
Dilma afirmou ainda que o Brasil mudou a forma de conceber o desenvolvimento, que hoje leva em conta a inclusão social. Ao ser empossado, Brizola Neto afirmou que o desenvolvimento sem justiça social é uma impossibilidade.

"Não temos apenas um ciclo de progresso econômico, mas experimentamos um avanço social que incorporou mais de 40 milhões de brasileiros à vida moderna, onde a conquista do consumo e de níveis básicos de conforto e sobretudo do desejo de continuar progredindo torna nosso país uma nação com um momento muito especial", disse o novo ministro.

Artigos relacionados

Do Blog do Planalto.
Posted: 03 May 2012 01:15 PM PDT



Posted: 03 May 2012 01:13 PM PDT


Crônicas do Motta
Passo os olhos pelas capas dos principais portais informativos da internet. No da Folha, um título me chama a atenção: Para leitor, fala de Dilma sobre bancos é 'populista'. Abro a nota e leio o seguinte:
"O arrogante e agressivo pronunciamento da presidente Dilma Rousseff no rádio e na TV deixou claro o populismo de nosso governo, pois juros, colocados aparentemente por equívoco no discurso presidencial do 1º de Maio, passaram a fazer parte do repertório eleitoral, como se está verificando.
Marketeiros comprovaram a força da expressão e esperamos muitas referências a eles até as próximas eleições. Isso apenas lembra atos de governos populistas recentemente ocorridos na América do Sul, com as estatizações de uma petroleira na Argentina e de uma distribuidora de energia na Bolívia, ambas estrangeiras.
Só para lembrar, os juros em cheque especial no Banco do Brasil no dia 27/4 eram de apenas 94%."
O sujeito que mandou a mensagem deve existir, mas é estranho que o jornal escolha exatamente aquela que critica a presidente por pelo menos tentar convencer os bancos privados a baixar as suas taxas. Mais estranho ainda é o fato de que, de várias maneiras, os nossos jornalões estão defendendo o juro alto, que, na teoria, é tão prejudicial a eles quanto para o resto do empresariado ou dos trabalhadores.
O tal leitor que escreveu a mensagem pode muito bem ser um alto funcionário de algum banco, pode mesmo ser um banqueiro, ou simplesmente achar sinceramente que a presidente fez um pronunciamento "arrogante e agressivo" para o 1º de Maio, que deixou explícito o seu "populismo".
Como este é um país que se supõe democrático, cada um pensa o que quiser e age como quiser, desde que esteja dentro dos limites da lei. Isso é bom porque por meio dessas opiniões variadas pode-se ter a noção do acerto ou do erro de uma determinada medida.
Pela mensagem escolhida pela Folha o que se nota é uma preocupação com o possível uso eleitoral da queda dos juros, comparada pelo sujeito que a mandou às ações de estatização feitas pela Argentina e Bolívia - no seu entendimento, os governos que baixam os juros e retomam o controle de empresas de setores estratégicos para a economia são "populistas". Enfim, cada um pensa o que quiser...
Mas é dessa forma dissimulada, sutil, que age a nossa imprensa em determinados casos. Não seria adequado criticar a presidente de imediato por ela querer baixar os juros, pois afinal é isso que 99,9% da população brasileira quer. Então, se adota outra tática, espalha-se o veneno em alguns lugares, planta-se a semente da dúvida aqui e ali para convencer alguns incautos de que se o governo quer baixar os juros é porque isso vai ser bom para ele e para mais ninguém.
Acho que é desnecessário dizer que os bancos são grandes anunciantes, prestam uma grande ajuda aos nossos jornalões, e até um deles, o Estadão, funciona, já faz alguns anos, sob a intervenção de banqueiros. A pauta das editorias de economia é quase toda ditada pelos departamentos econômicos das instituições financeiras, que distribuem com presteza e generosidade dezenas de "papers" cheio de números com todo o tipo de análise da área, obviamente que puxando a sardinha para o seu lado.
Há muitos anos a Fiesp e outras entidades empresariais deixaram de apitar nos jornalões. A visão macroeconômica que é passada ao leitor é, portanto, desequilibrada, aponta apenas para o lado do rentismo, do mercado financeiro, e não da produção.
O governo Dilma pode mesmo ter pensado em faturar alguma coisa mais com a queda dos juros. Claro que se os planos derem certo a sua popularidade aumentará. E, com mais respaldo, poderá fazer outras coisas boas para o desenvolvimento do Brasil, como, por exemplo, construir mais casas, mais hospitais, mais escolas, mais estradas...

 Isso é populismo? Se for, ótimo. Viva o populismo, então!

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Posted: 03 May 2012 01:08 PM PDT


Novo ministro do Trabalho lembra o avô Brizola e critica "receituário neoliberal" 
Brizola Neto disse que Estado precisa se modernizar, mas exaltou seu papel da defesa do emprego 
Do R7 

O ministro do Trabalho, Brizola Neto, assumiu o cargo nesta quinta-feira (3) com um discurso ideológico (?), no qual defendeu o papel do Estado brasileiro na defesa dos direitos dos trabalhadores.
Em sua fala, que durou cerca de dez minutos, Brizola condenou "o receituário neoliberal", que segundo ele classifica a ação dos governos como um "anacronismo" e prega a predominância do mercado financeiro, que "sozinho seria suficiente para resolver tudo". Segundo ele, essa lógica é defendida por quem quer que o Brasil "retroceda em seu processo de transformação".
Ele ressaltou, porém, que seu objetivo não é atacar a "liberdade empresarial", mas trabalhar para que o Estado continue a defender os direitos adquiridos pelos trabalhadores ante as mudanças ocorridas no mundo profissional.
— Não se quer dizer que as relações [de trabalho] não devam ser modernizadas, sobretudo no momento em que o mundo experimenta uma transformação tecnológica em uma velocidade inédita. Necessitamos que a presença do Estado nessas funções reguladoras se agilizem, se atualizem, se simplifiquem. As empresas mais modernas são aquelas que entendem os trabalhadores como a parte mais importante de seu capital.
O ministro, que tem 33 anos e é o mais jovem membro do primeiro escalão do governo, ainda lembrou o avô, o ex-governador Leonel Brizola, momento em que foi muito aplaudido pela presidente Dilma Rousseff e pela plateia que acompanhava sua posse, realizada no Palácio do Planalto, sede do governo.
— O sobrenome que possuo integra a linhagem de brasileiros ilustres que inclui Vargas, Goulart e a figura querida e saudosa do meu avô, Leonel Brizola.

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 03 May 2012 11:07 AM PDT



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Posted: 03 May 2012 11:04 AM PDT
Segundo tucanos, escutas mostram ligação do deputado com esquema de bicheiro 


O senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB) pediu na tarde desta quarta-feira (2) que o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) deixe a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga os negócios e as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos.
Em nome do PSDB, o senador disse há um impedimento legal contra Protógenes, que é ex-delegado da Polícia Federal, porque escutas telefônicas mostraram que ele tem ligações com o sargento da Aeronáutica da reserva Idalberto Araújo, o Dadá, apontado como um dos auxiliares de Cachoeira. 
Em resposta, o deputado classificou como "absurdas" as colocações do tucano e disse que ele mesmo pediu investigações sobre Cachoeira sendo autor da CPI mista. 


Para amenizar o mal estar, o presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou que a solicitação do PSDB deve ser apresentada ao presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB-MA).


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Do Blog O Esquerdopata.

Posted: 03 May 2012 08:28 AM PDT


Não é surpresa o comportamento do jornalão das Organizações Globo. Todos sabemos que as Organizações Globo estão sempre contra tudo aquilo que signifique defesa dos interesses do Brasil e dos brasileiros.

Isso é uma tradição de família, como a perseguição aos Brizola, à Petrobras e aos governos populares, desde Getúlio Vargas, passando por Jango, Lula e agora Dilma. Há 50 anos, O Globo já estampava manchete criticando a criação do décimo-terceiro salário.

Portanto, não há surpresa alguma na manchete de hoje de O Globo, reproduzida na imagem acima. Ao esforço da presidenta e seu governo em combater os juros altíssimos e imorais praticados pelos bancos (os mais lucrativos do mundo), as Organizações Globo respondem com uma campanha contra em todos os seus veículos.

Hoje, criam uma manchete capciosa e mentirosa, "Depois da pressão de Dilma, ações de bancos despencam", querendo linkar o pronunciamento da presidenta na ocasião do Dia do Trabalhador a um suposto "despencar" das ações dos bancos.

Em primeiro lugar, as ações dos bancos vêm caindo há meses, entre outras coisas por dificuldades de pagamentos de seus clientes, vítimas dos juros mais escorchantes do planeta.

Em segundo lugar, usar o verbo "despencar" é forçar demais a mão. Nesse modo, o verbo tem o sentido de cair desastradamente de grande altura (Aurelio), o que está longe de ser o caso. As ações do BB caíram, 2,7%, as do Itaú Unibanco (campeão de reclamações do Procon-SP), 2,48%, Bradesco (quarto colocado atualmente, mas o anterior campeão do Procon-SP), 1,4%, e Santander (sobre esse banco leia Mauro Santayana aqui e aqui), "despencou" 0,19%.

Com intuito de defender alguns de seus principais patrocinadores, as Organizações Globo seguem em campanha contra o Brasil e a melhoria de vida de todos os brasileiros. Afinal, é só perguntar a qualquer um se os juros mais baixos não são uma boa para a imensa maioria da população. E boa também para os bancos, pois, com juros menores, mais gente vai pedir crédito e poder honrá-lo.

É questão apenas de eles pararem de querer ganhar dinheiro sem esforço, com juros indecorosos e tarifas caríssimas sobre os mais variados serviços, o que faz do Brasil o lugar perfeito para o ditado que diz: "O melhor negócio do mundo é um banco bem administrado. O segundo melhor negócio do mundo é um banco mal administrado. E o terceiro, um banco falido".

Não é a cara do Brasil atual?

E é esse Brasil que o governo da presidenta Dilma está mudando. E contra a mudança e a favor do mercado estão as Organizações Globo.

Mas, quem sabe, depois dos bancos não chega a vez de nossa Ley de Medios?...



Posted: 03 May 2012 08:20 AM PDT
A Presidenta Dilma Roussef tinha em mãos um desafio saboroso: continuar a derrubar as taxas de juros.

Para isso, ela chamou os bancos privados na chincha, apesar da furiosa resistência do PiG (*), que defendeu os bancos antes da Associação que os reúne, a Febraban.

E, para continuar a reduzir os juros com jeito de  "de primeiro mundo", como ela diz, seria preciso alterar a regra da poupança.

A poupança remunera à base da TR (taxa referencial) mais juros de 6,17% ao ano.

Tornou-se uma barreira de resistencia à queda dos juros.

Isso vai mudar.

Segundo o Valor, os NOVOS poupadores serão remunerados à base de 70% da Selic e por degraus – poupador mais pobre recebe mais; mais rico, menos.

Essa providencia significa que os juros continuarão a cair; se os juros caem, o dinheiro estrangeiro da "ciranda" virá em menor quantidade; e o Real se desvalorizará, para a felicidade dos exportadores brasileiros.

Como já aconteceu nesta-quarta feira: o dolar chegou a R$ 1,92, o valor mais alto desde julho de 2009.

Que horror !

Os urubólogos estão de luto.

E, além disso, a Dilma desarmou outra encrenca, também estrutural.

Sancionou nesta quarta-feira o novo regime de previdência do funcionalismo público – e aliviou as contas da previdência para o futuro.

Desarmou uma bomba que países ditos "desenvolvidos" não conseguiram, ainda.

Compatibilizar a crescente expectativa de vida com a saúde dos fundos de previdência estatal.

A França, a Inglaterra, os Estados Unidos estão a dizer … essa Dilma …

Os Urubólogos estão de luto, de novo.

Essa Dilma…

Em tempo: a manchete do Globo é outro serviço que o PiG (*) presta à causa dos bancos privados:

"Depois da pressão de Dilma, ações de bancos despencam".

Sinal de que o pessoal lá de Marechal Hermes bate palmas para a Presidenta.

O Globo quer que a Classe C se exploda !

Acompanhe, agora, amigo navegante, os textos do PiG (*) sobre a Dilma.

É uma espécie de elogio fúnebre do colonismo (**) piguento:

Poupança deve ter rentabilidade igual a 70% da Selic


Por Claudia Safatle, João Villaverde e Monica Izaguirre

De Brasília


Após cinco horas de reunião com a presidente Dilma Rousseff, ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega voltou ao seu gabinete para terminar o novo modelo de remuneração das cadernetas de poupança que o governo anuncia hoje. A base da proposta do Executivo, que será encaminhada por medida provisória para o Congresso, é garantir à caderneta uma rentabilidade equivalente a 70% da taxa Selic. Discutia-se, ainda, a possibilidade de se fazer uma escala conforme o valor dos depósitos. Até determinada faixa (R$ 50 mil ou R$ 70 mil, por exemplo), o poupador receberia 80% da Selic e acima desse valor, 70%. Para as aplicações já existentes não deve haver qualquer modificação.


A divulgação da medida, que originalmente seria feita ontem, foi adiada para hoje. A presidente terá, à tarde, vários encontros para obter apoio político à alteração das regras da poupança. Primeiro, com o Conselho Político e, em seguida, com as centrais sindicais e empresários. Antes, porém, deverá ter uma nova discussão com Mantega para fechar o texto final.


Tratada com extrema cautela pela presidente, pelo impacto político que pode gerar a alteração na rentabilidade da principal aplicação do pequeno poupador, a caderneta acabou tornando-se um entrave para a queda da taxa básica de juros, a Selic.


Dilma sanciona lei da previdência do funcionalismo


DE BRASÍLIA


A presidente Dilma Rousseff sancionou com três vetos a lei que institui as Fundações de Previdência Complementar do Servidor Público (Funpresp). O novo regime é uma tentativa para reduzir o deficit da Previdência do funcionalismo federal, em torno de R$ 60 bilhões por ano.


O Ministério da Previdência calcula que as fundações poderão contabilizar R$ 160 bilhões nos próximos 25 anos, valor semelhante ao registrado pela Previ, fundo dos funcionários do Banco do Brasil.


"Considero um passo importante para reforma da Previdência e para tranquilidade daqueles que viam a sangria dos recursos da Previdência", disse o ministro da Previdência, Garibaldi Alves.


A lei modifica o regime de contribuição somente para futuros servidores federais, que forem nomeados após a aprovação da criação dos fundos pela Previc, órgão que regula o setor de fundos de pensão no Brasil. O Funpresp não atingirá servidores antigos.


Os servidores só terão aposentadoria garantida até o teto de R$ 3.916,20 mensais aplicado hoje pelo INSS, que atende os trabalhadores da iniciativa privada. Para receber mais, eles terão de contribuir para as fundações. O governo também contribuirá para os fundos, empatando o índice aplicado pelo funcionário até o limite de 8,5%.


Previdência urbana registrou em março o melhor superávit da história


Stênio Ribeiro

Repórter da Agência Brasil


Brasília – A Previdência urbana registrou arrecadação de R$ 21,78 bilhões no mês de março e desembolsou R$ 18,59 bilhões com o pagamento de 16,8 milhões de benefícios. Há portanto, um saldo de R$ 3,19 bilhões, que se constitui no melhor superávit de toda a série histórica, sem contar os meses de dezembro, quando a arrecadação quase dobra por causa do décimo terceiro salário.


A informação foi dada, hoje (2), pelo ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, ao apresentar relatório sobre o desempenho do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) no mês passado. O resultado de março reverteu o déficit de R$ 97 milhões em fevereiro último e o saldo de março aumentou 169,8% comparado a R$ 1,18 bilhão em igual mês do ano passado.


Segundo Garibaldi, o valor leva em conta o pagamento de sentenças judiciais e a Compensação Previdenciária (Comprev) entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os regimes próprios de Previdência Social (RPPS) de estados e municípios. Ele explicou que a arrecadação líquida de março cresceu 17,9% sobre fevereiro e 17,7% sobre março de 2011, especialmente por causa da prorrogação do pagamento dos tributos do Simples Nacional, cujo vencimento foi transferido de janeiro para até 12 de março.


Pelas contas do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), a Previdência urbana arrecadou R$ 59,58 bilhões de janeiro a março, com aumento de 8,9% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. As despesas com o pagamento de benefícios também cresceram, mas em volume proporcionalmente menor. Aumentaram de R$ 51,43 bilhões, em 2011, para R$ 54,70 bilhões neste ano, deixando saldo acumulado de R$ 4,885 bilhões no trimestre.

Do Blog CONVERSA AFIADA.

Posted: 03 May 2012 08:13 AM PDT

A partir de hoje,  serei o mesmo.
E estarei diferente.
Porque ficou no folclore da política a frase do professor Eduardo Portella: "Não sou ministro; estou ministro".
Mas estar ministro me impõe obrigações.
A começar pela da austeridade, primeira e maior lição que recebi de meu avô.
Não apenas porque é a austeridade é indispensável a um homem público como, mais ainda, é vital a alguém que sabe que será examinado e vigiado com lentes, por seu sobrenome, por suas posições de enfrentamento ao poder das empresas de comunicação e, claro, por fazer parte do Governo Dilma.
O Brasil é um país com muitos hábitos tortos na sua vida política.
A um político, mesmo – ou até sobretudo – exercendo um cargo na administração é corretamente exigida a transparência.
Fazer um blog, expor e defender publicamente suas ideias, travar a polêmica própria de sua atividade deveria ser encarado como parte de uma política transparente.
Infelizmente, porém, é tido como "atacar" a imprensa. A menos que pretender ter opiniões próprias e eventualmente dissonantes  e poder externá-las diretamente, sem o filtro da grande imprensa, seja um ataque à liberdade.
Eu prefiro achar que essa é uma conquista democrática que a internet e seu imenso alcance permitiu. Mais
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[Mensagem cortada]  



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Francisco Almeida / (91)81003406

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