Portal Vermelho:
Eduardo Bomfim
"Não creio que haja para uma pessoa, com razoável discernimento das coisas, alguma dúvida sobre a época sombria em que vive o mundo na atualidade.
Sob a inclemente aridez de uma crise global da economia resultante da desvairada acumulação e concentração do capital financeiro mundial, as nações entram em crise profunda e a conta recai, como sempre, sobre os trabalhadores em particular e a sociedade em geral.
Desta vez a profundidade da crise não vem poupando sequer os países mais ricos como é o caso da Europa, sem falar dos Estados Unidos da América, porque é por lá que se localiza o epicentro desse terremoto econômico.
Paralelamente a todo esse contexto financeiro e social gravíssimo, cresce a extrema direita por todos os lados muito especialmente no velho continente e nos EUA.
O que representa um movimento estratégico desse próprio capital global de contenção das manifestações populares profundamente penalizadas pelas medidas de aguda recessão.
Medidas essas adotadas pelos governos conservadores que tentam minimizar os efeitos da bancarrota nos Estados nacionais atingidos, adotando o receituário do FMI e das políticas neoliberais.
Em decorrência das agudas contradições que vão se gestando aumentam os conflitos entre os movimentos sociais que vão às ruas em protestos e as forças policiais que os reprimem.
Mas as tendências agressivas do grande capital financeiro não se restringem à adoção de medidas econômicas recessivas e de profundos cortes nos direitos sociais das populações.
Nesse contexto mundial em que estamos vivendo ressurgem as guerras de agressão e pilhagem contra as nações e suas matérias primas.
A Líbia é atacada por uma coalizão americana, francesa e inglesa sob a bandeira da OTAN. Já na Costa do Marfim também reaparece, como um surto de nostalgia colonial, a mão pesada e armada do neocolonialismo francês. A beligerância intervencionista se estende ao continente africano.
Na Síria o que é sistematicamente divulgado pela imprensa são as ações de terroristas financiados por esses mesmos governos visando desestabilizar essa nação.
Assim, o atual espírito da História é o da reafirmação intransigente da soberania, autodeterminação, respeito à integridade territorial e econômica de todos os povos contra as intervenções dessa aliança imperial.
– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"
Eduardo Bomfim
Advogado, membro do Comitê Central do PCdoB |
"Não creio que haja para uma pessoa, com razoável discernimento das coisas, alguma dúvida sobre a época sombria em que vive o mundo na atualidade.
Sob a inclemente aridez de uma crise global da economia resultante da desvairada acumulação e concentração do capital financeiro mundial, as nações entram em crise profunda e a conta recai, como sempre, sobre os trabalhadores em particular e a sociedade em geral.
Desta vez a profundidade da crise não vem poupando sequer os países mais ricos como é o caso da Europa, sem falar dos Estados Unidos da América, porque é por lá que se localiza o epicentro desse terremoto econômico.
Paralelamente a todo esse contexto financeiro e social gravíssimo, cresce a extrema direita por todos os lados muito especialmente no velho continente e nos EUA.
O que representa um movimento estratégico desse próprio capital global de contenção das manifestações populares profundamente penalizadas pelas medidas de aguda recessão.
Medidas essas adotadas pelos governos conservadores que tentam minimizar os efeitos da bancarrota nos Estados nacionais atingidos, adotando o receituário do FMI e das políticas neoliberais.
Em decorrência das agudas contradições que vão se gestando aumentam os conflitos entre os movimentos sociais que vão às ruas em protestos e as forças policiais que os reprimem.
Mas as tendências agressivas do grande capital financeiro não se restringem à adoção de medidas econômicas recessivas e de profundos cortes nos direitos sociais das populações.
Nesse contexto mundial em que estamos vivendo ressurgem as guerras de agressão e pilhagem contra as nações e suas matérias primas.
A Líbia é atacada por uma coalizão americana, francesa e inglesa sob a bandeira da OTAN. Já na Costa do Marfim também reaparece, como um surto de nostalgia colonial, a mão pesada e armada do neocolonialismo francês. A beligerância intervencionista se estende ao continente africano.
Na Síria o que é sistematicamente divulgado pela imprensa são as ações de terroristas financiados por esses mesmos governos visando desestabilizar essa nação.
Assim, o atual espírito da História é o da reafirmação intransigente da soberania, autodeterminação, respeito à integridade territorial e econômica de todos os povos contra as intervenções dessa aliança imperial.
– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"
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