terça-feira, 3 de abril de 2012

Via Email : SARAIVA 13




SARAIVA 13


Posted: 31 Mar 2012 05:07 PM PDT



DEBATE ABERTO

Na década de 1990,o Acordo Multilateral de Investimento era negociado na surdina, entre países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, por iniciativa dos EUA e da União Européia, com cinco países observadores, entre eles o Brasil, então governado pelo consórcio demotucano.

Gilson Caroni Filho
O que está acontecendo na Grécia, país que perdeu parte significativa de sua soberania, tornando-se um laboratório para experimentos do capital financeiro, não pode ser atribuído a um raio num dia de céu azul ou a uma saída de emergência para salvar o capital dos credores, mesmo que o preço seja levar o país à falência. É produto de uma ação planejada há mais de duas décadas.


A presença permanente de uma equipe da troika (Banco Central Europeu, União Européia e FMI), monitorando o fluxo de empréstimos, a criação de uma conta vinculada destinada exclusivamente ao pagamento do serviço da dívida e aceitação que tribunais de Luxemburgo julguem dissídios, não cabendo ao governo grego qualquer tipo de recurso, são evidências de uma estratégia amadurecida ao longo do tempo. Trata-se de remover os entraves colocados pelo Estado-Nação e pela democracia à dinâmica capitalista que requer, em última instância, salários baixos e elevadas taxas de poupança. Pela capacidade do capital de evitar a tributação e condições empregatícias onerosas, através da livre movimentação para outros mercados, o sonho social-democrata se desfaz como uma carta antiga de Bernstein


Mas voltemos no tempo para irmos aos fatos.


Na década de 1990,o Acordo Multilateral de Investimento( AMI) era negociado na surdina, entre os países desenvolvidos da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), por iniciativa dos Estados Unidos e da União Européia, com cinco países observadores, entre eles o Brasil, então governado pelo consórcio demotucano.


O que vinha a ser esse documento pôde ser resumido numa frase de Renato Ruggiero, à época diretor-geral da OCDE: "Com este documento estamos escrevendo a Constituição de uma economia global Unificada". Assim, ficamos sabendo por que até 1997 as negociações da AMI eram secretas. Ou seja, o acordo não era conhecido nem pelos parlamentares dos países envolvidos. O sigilo era explicável se conhecermos algumas das condições contidas no documento.


O AMI era uma espécie de carta magna das corporações internacionais concebidas com o objetivo de vigência mundial, para respaldar suas atividades, por cima das instituições e constituições onde atuavam. Uma antecipação do cavalo de Tróia entregue à Grécia recentemente. Criava uma nação corporativa, virtual, acima das nações convencionais, movida por um único e superior motivo: o lucro do capital internacional.


Nos seus termos conhecidos, os investidores poderiam ingressar em qualquer área, setor ou atividade sem qualquer tipo de restrição, podendo contestar ações políticas ou governamentais, desde que entendessem que qualquer uma delas viesse a prejudicar seus lucros. Muito ao contrário, o governo deveria assegurar os investimentos externos e garanti-los contra tudo que pudesse afetar sua rentabilidade.


Os governos nacionais deixavam assim de ser guardiões de seus cidadãos e passavam a representar uma espécie de guarda pretoriana do capital externo. E, se não exercesse bem essa função,cada governo passava a ser responsabilizado para cobrir qualquer intervenção do Estado suscetível de reduzir a capacidade das corporações de obterem um lucro maior. E, vejam a terrível coincidência, quem escolheria o foro para tais litígios seria o grande capital, ficando o Estado sem qualquer status jurídico-político,sem poder negar o tribunal escolhido, nem submeter os litígios à arbitragem internacional.


Nesses temos, a nossa soberania (lembremos que eram os tempos de FHC), inclusive política, estaria num dos livros-caixa dos grandes conglomerados ou disquetes de organismos multilaterais de crédito. Estaria eliminado todo e qualquer sentido de autodeterminação e independência que ainda pudéssemos ter.


O aparente recuo foi meramente tático. O que vemos na Grécia é a implantação de um fundamentalismo de mercado incompatível com o sistema democrático. Repletos de volumosas estatísticas e modelos matemáticos arcanos que fornecem a ideologia para o estabelecimento de governos autocráticos, capazes de impor sua vontade a um povo com seus direitos fundamentais subtraídos.


Se tais fatos e manobras chegam a espantar pelo tamanho da queda imposto a países com tradição democrática, imaginemos o que poderia ter acontecido ao Brasil se o resultado das urnas tivesse sido outro em 2002, 2006 e 2010. O capital nos ensina que "presente de grego" não tem nacionalidade específica. E, principalmente, que "em cavalo dado não se olha os dentes". Principalmente se estivermos diante de um pangaré troiano.


Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

Do Site Carta Maior.
Posted: 31 Mar 2012 03:38 PM PDT


Ator e deputado federal (PPS-RJ) pede afastamento de seu partido; Nercessian recebeu empréstimo de R$ 175 mil de Carlinhos Cachoeira, em maio passado; dois dias depois, devolveu o dinheiro; ele também deixará a Comissão de Combate ao Crime Organizado da Câmara
Não deu para segurar. Sem explicações convincentes para um empréstimo de R$ 175 mil obtido junto ao contraventor Carlinhos Cachoeira, o ator e deputado federal Stepan Nercessian (PPS-RJ) pediu neste sábado afastamento de seu partido. Ele tentou dialogar pelo twitter com os internautas que questionaram sua atitude, mas o máximo que conseguiu argumentar foi que é nascido em Goiás e amigo de longa data de Cachoeira. O que ele teria feito para merecer o mimo? Essa pergunta não foi respondida. Nercessian também deixará a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, da Câmara dos Deputados.
De acordo com a reportagem publicada pelo jornal "Folha de S. Paulo", o deputado recebeu R$ 175 mil de Carlinhos Cachoeira.
O parlamentar admitiu que recebeu o dinheiro e disse que conhece Cachoeira há muitos anos, e recorreu ao amigo porque temia que um empréstimo no banco não fosse aprovado.
Stepan Nercessian afirmou que depois devolveu o dinheiro. Segundo ele, R$ 160 mil foram usados para a compra de um apartamento. Os R$ 15 mil restantes foram gastos para a compra de um camarote, no Sambódromo, no carnaval deste ano.
Abaixo, notícia publicada nesta sábado por 247 a respeito do caso:
Uma pergunta não quer calar hoje no twitter: por que cargas d'água o ator, deputado federal e gente fina Stepan Nercesian (PPS-RJ), historicamente ligado a causas progressistas e de esquerda, teria recebido R$ 175 mil diretamente do contraventor Carlinhos Cachoeira, que está preso pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal? O próprio Stepan está tentando responder a essa dúvida por meio de sua conta no microblog, mas a verdade é que ainda não convenceu (leia abaixo duas mensagens que ele postou).
O nome de Sepan foi parar na lista dos assuntos mais comentados da rede social como repercussão de uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, que diz que o parlamentar recebeu R$ 175 mil do contraventor Carlinhos Cachoeira. Ele é mais um dos políticos envolvidos com o empresário de jogos ilegais, preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que custou até agora o cargo de Demóstenes Torres (DEM-GO) como líder do partido no Senado, e tende a complicar muito mais a situação do senador.
O deputado falou sobre o assunto no Twitter. Em um dos tuítes, Nercesian responde a um usuário: "Emerson, conheço O Cachoeira a muitos anos. Ele me emprestou um dinheiro e dois dias depois eu devolvi. É crime?". Pouco tempo depois, continua: "ele mexia com o Jogo qdo era legalizado em Goiás. Mas comheci o empresário.Sou de Goias e temos muitos amigos em comum".
Leia abaixo a reportagem da Folha deste sábado:

Deputado Stepan Nercessian recebeu R$ 175 mil de Cachoeira

Folha de São Paulo
O deputado federal e ator Stepan Nercessian (PPS-RJ) recebeu R$ 175 mil no ano passado do empresário Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar uma quadrilha que explorava o jogo ilegal.
Stepan admitiu à Folha que recebeu o dinheiro, após ser informado de que as transações aparecem em grampos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que levou à prisão de Cachoeira.
Ele confirmou que recebeu do empresário um depósito no valor de R$ 160 mil em 17 de junho no passado.
Segundo Stepan, o montante era para ser usado na compra de um apartamento no Rio, avaliado em mais de R$ 500 mil. No dia 20 de junho, o deputado devolveu o dinheiro para a mesma conta de uma empresa do grupo de Cachoeira, segundo extrato que ele enviou à Folha.
Abaixo trecho do filme Marcelo Zona Sul, de 1970, que tornou Nercessian famoso do grande público e identificado com um modo de vida da região mais nobre do Rio de Janeiro.
No Brasil 247

Posted: 31 Mar 2012 03:32 PM PDT


O blogueiro da Veja, Reinaldo Azevedo, era o candidato oculto de uma chapa de direita (o nome já diz tudo, Reação) que disputou o DCE da USP em eleição que se encerrou ontem. A chapa, inflada por seus posts, numa ação que mostra em que nível a Veja chegou, o de ficar disputando eleição em DCE, teve apenas 2.660 votos de um conjunto de 13.134. Todas as outras chapas eram vinculadas a movimentos de esquerda, sendo que a vencedora, "Não vou me adaptar", recebeu 6.964 votos.
A forma como a Veja e seu blogueiro "disputaram" a eleição foi o que motivou o recorde de votos neste processo eleitoral. Em média, participam de 7 a 8 mil alunos. Neste ano os votantes quase dobraram.
Como não há segundo turno nas eleições do DCE, houve um voto útil compreensível para derrotar a direita para a chapa "Não vou me adaptar", onde boa parte dos integrantes têm vínculos com o PSoL e o PSTU.
Como Reinaldo ainda é jovem (deve estar com uns 50) ele tem tempo para aprender com a derrota. Este blog que já passou da fase de se envolver em disputas estudantis, parabeniza os vencedores e lhes deseja sucesso nas lutas que virão, pois o processo na USP da gestão Rodas não anda nada fácil.
Mas parabeniza principalmente a comunidade acadêmica, incluindo professores e funcionários, que souberam se mobilizar pra derrotar nas urnas a direita da universidade e seus propagandistas e "pensadores".
Não sei o que está sendo pior para o Reinaldo, perder a eleição para o DCE da USP ou ver o que está acontendo com a dupla Demóstenes Torres e Policarpo Jr.

Posted: 31 Mar 2012 02:22 PM PDT

O governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, também teria se banhado nas águas de Cachoeira, mostra documento da Polícia Federal, reproduzido a seguir (clique para ampliá-lo):





































Demóstenes Torres, Policarpo da Veja, governador de Goiás, todo mundo no chuê, chuê e no chuá, chuá.


Quem mais terá se banhado nessas águas?


[Fonte: Jornal O Popular, de Goiás, que, como não abre para consulta, não recebe link]

Posted: 31 Mar 2012 01:14 PM PDT

Saiu na capa da Carta Capital reportagem de Leandro Fortes:


"O crime no poder."


Segundo investigação da Policia Federal, Carlinhos Cachoeira mandava e desmandava no Estado de Goiás, que, na teoria, é governado por Marconi Perillo, um tucano frente e verso.


Leandro já tinha demonstrado que Demóstenes ficava com 30% da receita do Cachoeira.


E, quando tentaram desmenti-lo, Leandro matou a cobra.


Agora, nesta edição que chega às bancas, ele mostra:


"Em conversas telefônicas, o bicheiro jacta-se da influência sobre Perillo e sempre recorria a Demóstenes Torres, vulgo 'gordinho' "


O juiz Paulo Lima disse: "É assustador o alcance dos tentáculos da organização criminosa."


Leandro também conta que o sargento Jairo Martins, da PM de Brasilia, foi quem gravou o famoso vídeo da propina nos Correios, que deu origem ao chamado "mensalão" aquele que, segundo o Mino, ainda está por provar-se.


O sargento Martins operava para Cachoeira.


Leandro reafirma que Policapo Jr., insigne representante do detrito de maré baixa em Brasília, deu mais de 200 telefonemas para Carlinhos Cachoeira.


Mas, afinal, explica-se: a Veja odeia o Brasil, porque o dono, o Robert(o) Civita não passa de um perdedor.


E, perdido por um, perdido por mil.


Ainda mais que ele não está na Argentina.


Porque, na Argentina, mandaram os Civita embora.


Viva o Brasil !


Paulo Henrique Amorim



Cachoeira (E) manda no Perillo (D)


Do Blog CONVERSA AFIADA.
Posted: 31 Mar 2012 01:02 PM PDT


Enviada por:Nogueira Junior/13:590Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 31 Mar 2012 12:55 PM PDT


Veja apela para a fé para diminuir impacto do escândalo que atinge em cheio a oposição e sua própria redação. Demóstenes é apenas um destaque de canto de capa.  E se o escândalo atingisse o governo, como seria esta capa?
Um escândalo de proporções devastadoras para a oposição brasileira foi descoberto a partir de escutas da Polícia Federal, com autorização da justiça.  O senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás, foi pego falando diretamente com o bicheiro e um dos chefões da máfia de caça níqueis, Carlinhos Cachoeira.
O pior neste caso é que Demóstenes, segundo as escutas, trabalhava no parlamento para os interesses do crime organizado, a serviço do "professor Cachoeira".  

Demóstenes, desde a vitória de Lula, têm sido figurinha fácil nas principais emissoras de TV's, jornais e revistas como interlocutor da oposição no senado, sempre discursando em nome da ética e da honestidade política.   Suas falas editadas no púlpito midiático construíram tal imagem de "menestrel da ética", que seus laços suspeitos agora destroem.
A revista Carta Capital desta semana repercute este fato e aponta que as investigações podem chegar ao governador de Goiás, pela terceira vez, o tucano Marconi Perillo.

Sexta-feira em sua página, Veja dissimula ao noticiar o devastador escândalo da oposição: prefere destacar o MST, criminalizando-o, como de costume


Fernando Britto no blog Tijolaço mostra que as teias deste escândalo chegam a redação da revista Veja, onde o chefe de redação do semanário e Carlinhos Cachoeira "trocavam idéias" sobre o que seria ou não pauta da revista.  A troco de que?

Oposição e setores da grande imprensa foram pegos com as calças nas mãos neste episódio. Este conluio é notório há tempos, basta ver o que fizeram virar matéria e aquilo que não deixaram ser publicado, como as investigações agora comprovam.

E a revista Veja toca no assunto, finalmente, mas não sem antes querer enfiar todos no mesmo saco, confundindo o leitor e safando-se de fininho em suas tortas linhas editoriais, destacou em sua página na intenet na sexta-feira, matéria sobre o MST, criminalizando-o, e na sua edição impressa, que estampa bancas de jornal e consultórios e afins, uma matéria que ocupa mais de 90% da capa sobre o repetitivo tema do santo sudário, manobra clássica de despiste.

Postado porPalavras Diversasàs11:00 
Do Blog Palavras Diversas
Posted: 31 Mar 2012 12:34 PM PDT
PPS quer explicação de Stepan Nercessian por ligação com Cachoeira


O PPS afirmou neste sábado (31) que vai pedir explicações do deputado federal e ator Stepan Nercessian (PPS-RJ), por ter recebido R$ 175 mil no ano passado do empresário Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar uma quadrilha que explorava o jogo ilegal.


O deputado terá que se explicar na Comissão de Ética do partido. Ele já pediu afastamento das funções de direção na sigla.


Stepan admitiu à Folha que recebeu o dinheiro, após ser informado de que as transações aparecem em grampos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que levou à prisão de Cachoeira.
O valor de R$ 160 mil, segundo ele, seria usado na compra de um apartamento no Rio. O deputado devolveu o dinheiro, de acordo com extrato enviado à reportagem.
"Estava fazendo o empréstimo [com um banco para comprar o imóvel] e, na hora 'H', fiquei com medo de não sair o dinheiro e pedi para ele [Cachoeira], para não perder o negócio. Ele é um cara que eu sei que se eu pedisse ele emprestava. Acabou que o empréstimo saiu e não precisei do dinheiro", afirmou.
Stepan disse que é amigo de Cachoeira há muitos anos, já que os dois são de Goiás.
Outros R$ 15 mil, diz, foi usado para comprar ingressos do Carnaval carioca para Cachoeira.
O deputado diz que pode se licenciar. "Qualquer coisa que tenha que fazer, para esclarecer, a primeira coisa que farei é me licenciar. Mesmo eu estando tranquilo, o PPS não merece ser envolvido."
Na operação, a PF levantou conversas de Cachoeira sobre as transações.Folha.
Postado poràs10:270comentários 


Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 31 Mar 2012 12:21 PM PDT




Veja se antecipou aos críticos e divulgou um dos grampos da Policia Federal em que o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o araponga Jairo falam sobre Policarpo. Pinça uma frase – "o Policarpo nunca vai ser nosso" – para mostrar a suposta isenção do diretor da Veja em relação ao grupo.
É uma obviedade que em nada refresca a situação da Veja. Policarpo realmente não era de Carlinhos Cachoeira. Ele respondia ao comando de Roberto Civita. E, nessa condição, estabeleceu o elo de uma associação criminosa entre Cachoeira e a Veja.
Não haverá como fugir da imputação de associação criminosa. E nem se tente crucificar Policarpo ou o araponga Jairo ou esse tal de Dadá. O pacto se dá entre chefias – no caso, Roberto Civita, pela Abril, Cachoeira, por seu grupo.
Como diz Cachoeira, "quando eu falo pra você é porque tem que trabalhar em grupo. Tudo o que for, se ele pedir alguma informação, você tem que passar pra mim as informações, uai".
O dialogo abaixo mostra apenas arrufos entre subordinados – Jairo e Policarpo.
Os seguintes elementos comprovam a associação criminosa:
  1. Havia um modus operandi claro. Cachoeira elegeu Demóstenes. Veja o alçou à condição de grande líder politico. E Demóstenes se valeu dessa condição – proporcionada pela revista – para atuar em favor dos dois grupos.
  2. Para Cachoeira fazia trabalho de lobby, conforme amplamente demonstrado pelas gravações até agora divulgadas.
  3. Para a Veja fazia o trabalho de avalizar as denúncias levantadas por Cachoeira.
Havia um ganho objetivo para todos os lados:
  1. Cachoeira conseguia afastar adversários, blindar-se contra denúncias e intimidar o setor público, graças ao poder de que dispunha de escandalizar qualquer fato através da Veja.
  2. A revista ganhava tiragem, impunha temor e montava jogadas políticas. O ritmo frenético de denúncias – falsas, semi-falsas ou verdadeiras – conferiu-lhe a liderança do modelo de cartelização da mídia nos últimos anos. Esse poder traz ganhos diretos e indiretos. Intimida todos, anunciantes, intimida órgãos do governo com os quais trabalha.
  3. O maior exemplo do uso criminoso desse poder está na Satiagraha, nos ataques e dossiês produzidos pela revista para atacar Ministro do STJ que votou contra Daniel Dantas e jornalistas que ousaram denunciar suas manobras.
Em "O caso de Veja", no capítulo "O repórter e o araponga" narro detalhadamente – com base em documentos oficiais – como a cumplicidade entre as duas organizações permitiu a Cachoeira expulsar um esquema rival dos Correios e se apossar da estrutura de corrupção, até ser desmantelado pela Polícia Federal. E mostra como a Veja o poupou, quando a PF explodiu com o esquema.
Civita nem poderá alegar desconhecimento desse ganho de Cachoeira porque a série me rende cinco ações judiciais por parte da Abril - sinal de que leu a série detalhamente.
Desde 2008 – quando escrevi o capítulo – sabia-se dessa trama criminosa entre a revista e o bicheiro. Ao defender Policarpo, a revista, no fundo, está transformando-o em boi de piranha: o avalista do acordo não é ele, é Roberto Civita.
Em Londres, a justiça processou o jornal de Rupert Murdoch por associação indevida com fontes policiais para a obtenção de matérias sensacionalistas. Aqui, Civita se associou ao crime organizado.
Se a Justiça e o Ministério Público não tiverem coragem de ir a fundo nessa investigação, sugiro que tranquem o Brasil e entreguem a chave a Civita e a Cachoeira.
Da Veja
Cachoeira, em gravação: 'O Policarpo nunca vai ser nosso'
Conversa telefônica mostra Cachoeira reclamando a ex-agente da Abin Jairo Martins porque ele havia passado informações ao jornalista, um dos redatores-chefes de VEJA e diretor da sucursal da revista em Brasília
Poleto desmascarado em 2005: ele mentiu sobre Policarpo e quase saiu preso do Senado
Convocado em 2005 por uma comissão do Senado a explicar sua participação no transporte de mais de 1 milhão de dólares ilegais usados na campanha petista de 2002, o economista Vladimir Poleto disse que fora violentamente constrangido pelo jornalista Policarpo Junior, que teria obtido a declaração gravando-o sem seu consentimento. O sistema de som do plenário, então, reproduziu a íntegra da entrevista. A conversa entre Policarpo e Poleto foi transmitida pela TV Senado para todo o Brasil. Diante da gravidade das denúncias feitas pelo economista, Policarpo pediu autorização para gravar a entrevista, registrando a hora, o local e o contexto em que ela estava ocorrendo. Poleto respondeu em voz clara: "Pode gravar". Os senadores em plenário caí­ram na gargalhada. Desmascarado, Poleto tentou desajeitadamente se explicar, mas foi interrompido pelo então senador Tasso Jereissati: "É melhor se calar, senhor Poleto, pois o correto seria o senhor sair preso daqui por ter mentido sob juramento".
Assim, com total transparência de propósitos, trabalha o jornalista Policarpo Junior, um dos redadores-chefes de VEJA e diretor da sucursal da revista em Brasília. Seu nome é citado algumas vezes nas gravações legais de conversas telefônicas entre Carlinhos Cachoeira e o ex-agente da Abin Jairo Martins, apontado pela Polícia Federal como um dos vários agentes públicos pagos pelo contraventor para fechar casas de jogos que não integravam sua "franquia" da jogatina. VEJA teve acesso ao diálogo, captado em 8 de julho do ano passado. Cachoeira - que foi fonte de informações de Policarpo e de muitos outros jornalistas - reclama com o policial porque soube que ele havia passado informações ao diretor da sucursal de VEJA em Brasília. A íntegra em texto e áudio da conversa interceptada se encontram a seguir:
Cachoeira: Fala, Jairo.
Jairo: Fala, doutor, tranquilo? Deixa eu te falar: o Dadá ontem me ligou, pô, me falando uma história aí que você ficou puto comigo, me xingou e o casseta, disse que eu tô trabalhando contra você e tal... Eu falei: pô, cara, de novo o homem lá fala um negócio desse, cara? Eu falei: porra, cara, se eu fiz um favor pro cara lá é justamente pra ficar próximo dele, pra saber o que ele anda me falando. Por quê? Eu pessoalmente uso da minha atividade, eu não preciso dele... Nem... E ele pra mim não influencia em nada, entendeu? Mas se ele me pediu um favor e eu fiz é pra ficar próximo dele e ouvir o que ele anda me falando, entendeu? Como me falou ontem à noite umas coisas. Como me falou anteriormente que eu contei pro Dadá, entendeu? Eu falei: porra, não tô entendendo o homem, não.
Cachoeira: Não, Jairo, foi isso não. Deixa eu falar pra você. Se Dadá estiver aí pode pôr até no viva-voz. Olha, é o seguinte: a gente tem que trabalhar em grupo e tem que ter um líder, sabe? O Policarpo, você conhece muito bem ele. Ele não faz favor pra ninguém e muito menos pra você. Não se iluda, não. E fui eu que te apresentei ele, apresentei pro Dadá também. Então é o seguinte: por exemplo, agora eu dei todas as informações que ele precisava nesse caso aí. Por que? É uma troca. Com ele tem q ser uma troca. Não pode dar as coisas pra ele, igual você sai correndo pra fazer um favor pra ele, pega e dá de graça, enquanto isso ele mete o pau no Dadá pra mim, e deve meter o pau no Dadá pra você também. Então você não deve aceitar ele falar mal do Dadá porque você não trabalha pra ele. E eu também não trabalho pro Policarpo. Eu já ajudei ele demais da conta. Entendeu? Demais da conta! Então, quando eu falo pra você é porque tem que trabalhar em grupo. Tudo o que for, se ele pedir alguma informação, você tem que passar pra mim as informações, uai.
Jairo: Não, beleza. Eu te peço até desculpa disso ai. Mas eu não tô sabendo que você tá. Ultimamente eu não tô sabendo quando você vem aqui, às vezes a gente não se fala. Muito difícil a gente se falar, e eu não ter ido aí, às vezes quem vai é o Dadá. Então de repente eu não tô sabendo que você tá trocando alguma informação com ele. E também não admito ele falar mal do Dadá pra mim. Não admito, corto logo, falo: "O cara é meu amigo, é meu parceiro". Entendeu? Esses dias ele veio falar uma historia que tava rolando aqui na cidade, de um negócio aí, entendeu, de um dinheiro, de uma gravação. Eu chamei o Dadá, falei: Dadá, liga pra ele, fala porque tem uma história assim, assim, eu já falei pra ele. Isso não existe, não é ele, não sou eu, isso não é a empresa, entendeu? Aí o Dadá ligou pra ele, tal, tal tal. Mas, então, cara, eu te peço desculpas. E não é trabalhar nunca contra você. Pelo contrário, pô. Eu não sou louco, né, Carlinhos!? Eu não posso ser burro.
Cachoeira: Jairo, põe um trem na sua cabeça. Esse cara aí não vai fazer favor pra você nunca isoladamente, sabe? A gente tem que trabalhar com ele em grupo. Porque os grande furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz. Todos eles fomos nós que demos. Então é o seguinte: se não tiver um líder e a gente trabalhar em conjunto... Ele pediu uma coisa? Você pega uma fita dessa aí e ao invés de entregar pra ele fala: "Tá aqui, ó, ele tá pedindo, como é que a gente faz?". Entendeu? Até pra fortalecer o Dadá. Por que Dadá... Ele tá puto. E ele vai pegar o Dadá na revista ainda, você pode ter certeza. Ele vai pegar o Dadá na revista. Ele não gosta do Dadá. Falou ontem pro Cláudio. Porra, tá arrumando tudo pra ele... Eu fiquei puto porque ontem ele xingou o Dadá tudo pro Cláudio, entendeu? E você dando fita pra ele, entendeu? Então, o seguinte: você não fala mais do Dadá, porque a gente trabalha em conjunto. Entendeu? Então chega. [Diz a ele:] Então qualquer coisa agora você conversa com o Carlinhos. Fala assim, porra.
Jairo: Não, beleza, porra. Agora eu tô orientado dessa maneira. Eu não to sabendo q vocês tão tratando de outro assunto com ele, entendeu? Até ele me falou realmente que falou com o Cláudio uma época aí. Ele me falou: "Ah, falei com o Cláudio, o cara parece que é gente boa". Eu falei: "Não, o cara é gente boa, tal, tal, tal, é um cara sério. Mas outras coisas eu não tô sabendo. Não tá chegando até a mim. Por exemplo, não tão falando comigo. Aí eu te digo o seguinte: eu te peço desculpa porque realmente eu errei, porque ele quando me pediu esse favor eu poderia realmente ter falado contigo, mas tem tanto tempo que a gente não senta e não conversa que pra mim você não tava nem falando com ele. Eu não tô sabendo dessa articulação.
Cachoeira: Olha, Jairo. É porque, assim mesmo, você tem que chegar perto de mim qualquer pedido dele. Cara, ele não vai fazer nada isolado. E outra coisa: com ele, daqui pra frente tem que ser na base da troca. Porque dessa forma tá te fortalecendo, fortalecendo o Dadá, fortalecendo eu, o Cláudio. Entendeu? Porque com ele, você sabe, ele não vai fazer nada procê. Ainda mais meter o pau no Dadá? Ah, vai pra puta que pariu, uai.
Jairo: Pô, eu não tava sabendo, cara. Eu não tava sabendo. Mesmo. Eu peço desculpa pra você, pro Cláudio. Não admito. Sempre quando ele vem falar do dadá eu não admito.. nunca admiti dele falar de Dadá ou de você. Nunca admiti. Não admito. Quando ele veio falar do Claudio eu só rasguei de elogio. Então aí realmente eu te peço desculpa, realmente eu errei. Eui deveria ter dfalado contigo realmente. Mas passei assim batido, sabe? Quando ele me chegou me abordou, me pediu, porra você travbalha aqui na ´parea você me conhece. conheço, tal. Não eu falei com eles, tal. Então tem como você ver isso pra mim? Eu falei: tem. Aí eu peguei esse negócio tão rápido. Ainda comentei com Dadá: pô o cara me peiu um negócio assim, assim, eu vou ajudar esse filho da puta porque tem q ficar perto dele, pra saber algumas coisas que ele anda me falando ai sobre o que interessa à gente. Mas passei assim batido, entendeu?
Cachoeira: Pois é. Mas ele não vai soltar nunca nada pra você, o Jairo. Eu conheço o Policarpo, você conhece também. O Policarpo é o seguinte, ele pensa que todo mundo é malandro. E o seguinte, ele pensa que você e o Dadá trabalham pra ele, rapaz. Você sabe disso. Eu já cansei de falar isso pro Policarpo: 'Policarpo, põe um negócio na sua cabeça, o Jairo e o Dadá não trabalham pra você. A gente trabalha no grupo. Então se tiver algum problema, você tem que falar comigo´. Já discuti com ele, você sabe disso, já presenciou eu falando com ele. Ele pensa que o Dadá, devido àqueles problemas que o Dadá teve, tinha de passar por ele sempre. Vai tomar no rabo. Nunca fez nada pra gente, rapaz. Que que esse cara já fez?
Jairo: É, não, isso é verdade aí. Aí eu te peço desculpa cara, mas nunca foi negócio de trabalhar contra vocês, trabalhar contra o grupo, estar passando a perna em vocês e admitir que ele fale mal do Dadá. Isso aí nunca, nunca. Falo na frente dele. Nunca. Sempre falei, ´O, lá é meu parceiro, tal´ Os caras, sempre... Em lugar nenhum eu menti que sou amigo do Dadá, em lugar nenhum eu menti que sou teu amigo, entendeu? Não é falando não, mas porra hoje eu tenho até restrição na minha ficha devido a reportagem de Globo lá, que consta na minha ficha que eu disse que sou seu amigo. E quem me pergunta, eu falo. Então às vezes a gente erra aí, mas não é errando querendo sacanear não, é errando às vezes sendo burro realmente como você falou. Sendo burro.
Cachoeira: Não. Tá tudo tranquilo. Agora, vamos trabalhar em conjunto porque só entre nós, esse estouro aí que aconteceu foi a gente. Foi a gente. Quer dizer: mais um. O Jairo, conta quantos foram. Limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho pro Brasil, essa corrupção aí. Quantos já foram, rapaz. E tudo via Policarpo. Agora, o cara vai pensar que o Dadá trabalha para ele? Porque o Dadá não fez o que ele queria ele tem o direito de ficar chateado com o Dadá, rapaz? Um dia ele chegou perto de mim e falou assim: 'Não, o Jairo eu gosto, mas aquele rapaz eu não gosto dele não. Aquilo é um malandro'. Vai tomar no cu. Ninguém trabalha para ele não, rapaz.
Jairo: E nós não estamos aqui para ele gostar da gente ou desgostar. A gente tem uns objetivos que às vezes infelizmente tem que passar por ele. Mas não tem nada de ele gostar ou deixar de gostar. Mas realmente eu nunca admiti que ele falasse mal do Dadá na minha frente não, nunca aceitei. E eu não tava sabendo dessa situação toda que você me colocou agora, entendeu, de ele ter metido o pau no Dadá pro Claudio. Aí é sacanagem dele, entendeu? Aí mais uma vez eu peço desculpa aí, Carlinhos. Desculpa mesmo. Jamais eu tive a intenção de sacanear nada, de sacanear ninguém. Pelo contrário, entendeu?
Cláudio: Não, porque se fosse com você, ô Jairo, eu tomaria as mesmas dores. Agora, não é bom você falar isso com o Policarpo não, sabe. É só afastar dele, sabe? Você tem que afastar dele e a barriga dele doer, sabe? É isso que nós temos de fazer. Tem que ter a troca, ô Jairo. Nunca cobramos a troca.
Jairo: Isso é verdade. De antemão ele está atrás de uma outra situação aí que veio me perguntar. Ou eu afasto dele ou se eu conseguir, aí eu te passo aí, tá? Mas, de antemão eu vou me afastar.
Cachoeira: E fala pra ele, Jairo, na hora que ele falar com você: ´O Policarpo, não vou ajudar mais não, sabe por que? Eu fiquei chateado aí, o Dadá está chateado com você porque você anda falando mal dele. O problema é que eu não trabalho para você, cara, eu não fico indo atrás das coisas para trabalhar pra você. Eu ganho algum centavo seu, Policarpo? Não ganho. Então o seguinte, na hora que eu pedi alguma coisa pra você, você nunca pode fazer. Você nunca faz, você corre. Então você tem que pôr isso na sua cabeça. Quantas matérias nós já te demos, o grupo já te deu? Quantas? E você nunca fez nada em troca, cara.
Jairo: Não. Beleza, beleza. A partir de agora eu vou me afastar dele. Apesar de ele ter um negócio aí de um retorno aí já antes dessa situação que você tá me colocando. Mas se eu colocar a mão nesse negócio, aí eu vou te entregar aí e tu decide o que faz aí.
Cachoeira: Certamente, rapaz. Nós temos de ter jornalista na mão, ô Jairo. Nós temos que ter jornalista. O Policarpo nunca vai ser nosso. A gente vai estar sempre trabalhando para ele e ele nunca traz um negócio. Entendeu? Por exemplo, eu quero que ele faça uma reportagem de um cara que está matando a pau aqui, eu quero que eles façam uma reportagem da educação, sabe, um puta de um projeto de educação aqui. Pra você ver: ontem ele falou para mim que vai fazer a reportagem, mas acabando esse trem ai, ele pega e esquece de novo. Quer dizer, não tem o troco sabe.
Jairo: É, não tem não, não tem não. Ele não tem mesmo não. Ele é f...
Cachoeira: Não, não (Glória a Deus - ?) Então tá, um abraço, Jairo.
Jairo: Falou, meu irmão, Desculpa aí, tá?
Luis Nassif
No Advivo

Posted: 31 Mar 2012 12:15 PM PDT
Cerca de 80 militares da reserva e familiares se reuniram neste sábado em um quiosque na praia da Barra da Tijuca (zona oeste do Rio) para assistira a um salto de paraquedas em comemoração aos 48 anos do golpe de 1964.


Quatro coronéis pularam do avião carregando bandeiras do Brasil.


Ao contrário dos atos que aconteceram durante a semana no Rio, não houve manifestações contrárias.


Mais cedo, um avião sobrevoou toda a orla da zona sul carioca com uma faixa escrita "parabéns Brasil, 31 do 3 de 64".


"Sou macho, mas estou arrepiado", disse o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).


Foi ele quem pagou R$ 2.000 pela faixa e voo. Ele deve pagar mais R$ 1.500 para um segundo voo no domingo.




Share/Bookmark


Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution


Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 31 Mar 2012 12:04 PM PDT
De Recife - PE.GUERRILHEIROS VIRTU@ISàs09:380comentários 


Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 31 Mar 2012 11:52 AM PDT

Serra inaugurando sua ponte-factóide
Em 2010, publicamos um post com o título "Serra começa a governar no quarto ano e inaugura maquete da ponte Santos – Guarujá" (imagem acima).
Naquela ocasião, afirmávamos:
"Vale tudo para o (talvez) pré-candidato a Presidente, José Serra. Inclusive iniciar o governo no início do quarto ano de mandato!
Na falta de obras de vulto concluídas, qualquer coisa serve para inaugurar: obra inacabada ou obra que não será construída.
É o caso de hoje: para competir com a Ponte Rio-Niterói – afinal São Paulo não pode ficar prá trás em relação ao Rio de Janeiro -, Serra inaugurou a maquete de uma ponte  que ligará Santos a Guarujá!
Perguntas que não querem calar:
1. Se a obra é tão importante, porque os tucanos que governam o estado há 16 anos não a fizeram até agora?
2. Porque inaugurar a maquete da ponte no início de um ano eleitoral?
3. Cadê o projeto básico da obra?
4. Cadê a licença ambiental?
5. Quando será a licitação da obra?
Eu que não sou bobo respondo:
1. Os tucano não fizeram essa ponte, nem as obras do Plano Diretor de Drenagem, nem a organização do trânsito em São Paulo, muito menos obras de contenção de cheias em São Luiz do Paraitinga. Simplesmente, porque os tucanos são péssimos gestores. O Governo FHC mostrou claramente isso.
2. Porque as Organizações Serra dão cobertura a qualquer coisa que o Serra ordene cobrir. Fazer maquete é fácil, barato e causa boa impressão (pros trouxas).
3. Não tem projeto básico. Só maquete.
4. Não tem nem terá licença ambiental tão cedo. Sem o que não poderá licitar a obra.
5. A licitação da obra não ocorrerá em menos de três anos. Depois, segundo o Serra, serão mais três anos de construção.
Ou seja, na melhor das hipóteses, essa obra estará pronta para uso em 2016!"
***
Em 10/12/10, publiquei o post:
Santos – Guarujá: 12 anos de túnel e mais 12 de ponte; no final ficarão as barcaças
Há 12 anos os tucanos enganam os paulistas sobre o túnel que ligaria Santos a Guarujá e, com isso, eliminaria a arcaica travessia por barcaças.
Em janeiro de 2009, o Governador José Serra anunciou que as obras do túnel iniciariam até o final daquele ano.
Agora, de repente, é inaugurada (9/3/10) a maquete de uma ponte estaiada (foto), que substituirá o túnel (não há  maquete do túnel).
Um breve histórico para entender a farsa número 1 – a do túnel:
  • O projeto é previsto desde 1947, pelo Plano Regional de Santos, elaborado pelo urbanista Prestes Maia
  • Em 1997, o ministro dos Transportes de FHC, Eliseu Padilha, autorizou as prefeituras de Santos e Guarujá a formar um consórcio para a construção e a operação de um túnel submarino entre as duas cidades. O custo estimado da obra era R$ 110 milhões.
  • No Plano Plurianual do Governo do Estado de São Paulo consta o estudo do túnel (clique aqui e vá à pag. 97) e não consta o estudo da ponte
***
Leia também "Cadê o projeto da ponte Santos-Guarujá?"
***
Como se sabe, esse projeto não foi à frente, como previmos, e mais recentemente o desgovernador Alckmin anunciou a construção de um túnel submerso no lugar da ponte.

Alckmin des-inaugura a ponte do Serra

Aliás, antes da ponte-factóide do Serra, o projeto inicial era de túnel, como mencionamos em outro post, em que tentamos esclarecer os leitores sobre o assunto, já que as Organizações Serra não o fazem.
Assim é o Serra: promete o que não tem intenção ou o que sabe que é inviável cumprir!
*
Leave a comment Publicado por em 31 31America/Sao_Paulo março 31America/Sao_Paulo 2012 em Uncategorized

Posted: 31 Mar 2012 09:19 AM PDT




"Novos documentos e escutas mostram aintensa troca de favores entre o senador Demóstenes Torres e o bicheiro CarlinhosCachoeira – da saúde pública às licitações da Copa
Marcelo Rocha, Murilo Ramos e AndreiMeireles / ÉPOCA
Qual é o papel de um líder? Conseguir queoutros o sigam. Inspirar seus subordinados por meio de suas próprias ações.Servir de exemplo para as futuras conquistas de um corpo coletivo. O senador DemóstenesTorres, do DEM de Goiás, liderava seu partido no Senado Federal. Suaspalavras e atitudes, apoiadas num passado de credibilidade no mundo jurídico ecomo secretário da Segurança Pública de seu Estado, eram respeitadas na cenapolítica nacional. Não mais. Documentos e escutas telefônicas revelados nasúltimas semanas mostram que, em vez de representar seus mais de 2 milhões deeleitores, Demóstenes se concentrou em defender os interesses de um únicocidadão brasileiro: o empresário Carlos Augusto Ramos, o CarlinhosCachoeira. Demóstenes fez lobby para Cachoeira no Congresso Nacional, naAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e na Infraero, empresaresponsável pela infraestrutura dos aeroportos do país. Uma transcrição obtidacom exclusividade por ÉPOCA mostra que Demóstenes também pedia favores aCachoeira. Ele queria que o bicheiro, influente no Centro-Oeste, ajudasse aagência de publicidade de um amigo a conseguir contratos em Mato Grosso para aCopa do Mundo (leia o documento abaixo). Acumulam-se as evidências de umarelação promíscua entre um legislador e um fora da lei.
nvestigações da Polícia Federal mostram queessa relação incluía inúmeras conversas amistosas, acompanhadas de troca defavores. Um desses bate-papos ocorreu num final de tarde, exatamente às 16h38,do dia 11 de abril de 2011. Os dois conversaram sobre negócios ao telefone.Demóstenes pediu ajuda a Cachoeira para vencer uma licitação em Mato Grosso. Estavaem disputa a prestação de serviços de marketing relacionados à Copa do Mundo de2014. Demóstenes diz a Cachoeira que um "amigo nosso", dono de agência depublicidade, está interessado. "Cê acha que consegue?", pergunta Demóstenes."Acho um negócio bacana. Se for do interesse seu... (de Demóstenes)", respondeCachoeira. "Eu acho que consigo." Quatro minutos depois, os dois voltam a sefalar, e Demóstenes afirma que passará na casa de Cachoeira para conversar maissobre o assunto. A ocasião realmente merecia uma discussão mais profunda:estavam em jogo dois lotes, de R$ 13 milhões cada um. Mais tarde, Cachoeiratratou do mesmo assunto com Cláudio Abreu, representante da empresa DeltaConstruções no Centro-Oeste. "Pega uma (um dos lotes) pra nós", diz Cachoeira.Em milhares de páginas, o inquérito da Operação Monte Carlo expõe em detalhescomo Demóstenes Torres conciliou – e muitas vezes misturou – sua função desenador da República com a de prestador de serviços e parceiro privado deCachoeira. Tais serviços incluíam lobby, tráfico de influência e corrupção."
Matéria Completa, ::Aqui::
Enviada por:Nogueira Junior/13:090Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 31 Mar 2012 09:16 AM PDT
Atualização às 12:50hs - Texto revisado. Reinaldo Azevedo editou o diálogo com cortes que deturpam o teor. O Nassif publicou o diálogo completo, que muda o teor do diálogo em alguns pontos.


Na semana em que a revista Carta Capital aprofunda na reportagem investigativa indo muito além do senador Demóstenes Torres e entranhando no governo de Marconi Perillo, e quando até a revista Época, da Globo, colocou o Demóstenes na capa, a Veja foge da reportagem da semana e apela para o manto sagrado de Cristo ...


Mas o pior é o blogueiro Reinaldo Azevedo tentando defender o colega Policarpo Júnior e complicando mais ainda a situação.


Em vez de revelar um único diálogo, entre os cerca de 200 entre Policarpo e Cachoeira, Azevedo pinçou uma edição do diálogo onde o bicheiro manda o araponga subalterno Jairo Martins parar de "aceitar trabalhos encomendados" diretamente por Policarpo, sem passar por Cachoeira, inclusive dizendo "... o Policarpo nunca vai ser nosso... afaste-se dele...".


Ora, o diálogo contém indícios de que Policarpo ocuparia numa posição hierárquica superior dentro da pirâmide de relacionamentos de Cachoeira, e o bicheiro estaria "proibindo" Jairo, seu subordinado, de agir como se fosse subordinado de Policarpo, porque senão quebra a cadeia de comando de Cachoeira, e ele não poderia fazer o toma-lá-dá-cá com Policarpo.


E desde quando elogio "eloquente" de Carlinhos Cachoeira é atestado de idoneidade, como sugere Azevedo? Cachoeira também elogiava Demóstenes, e como elogiava!


Outra curiosidade... Quando se diz que um médico não faz favor pra ninguém, entende-se que o médico cobra por tudo o que faz! Então quando Cachoeira diz que um jornalista não faz favor para ninguém... logo... e Azevedo ainda acha que isso é uma boa peça de defesa.


E quem acredita que seja uma coisa positiva Carlinhos Cachoeira dizer que "os grandes furos do Policarpo fomos nós que demos", quando o bicheiro está sendo acusado de espionar para supostamente chantagear (inclusive publicando seletivamente denúncias através da imprensa), para obter vantagens financeiras nos negócios e proteção política?


E o escárnio de Cachoeira falar em estar "limpando o Brasil da corrupção" (ao passar arapongagens para Policarpo)? Logo quem! Aquele que aparece nos autos corrompendo senadores, policiais, deputados, altas autoridades do governo de Goiás, e, ao que tudo indica, jornalistas.


Eis o diálogo pinçado por Azevedo:
Cachoeira - O Policarpo, você conhece muito bem ele. Ele não faz favor pra ninguém e muito menos pra você. Não se iluda, não (…) Os grandes furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz (…) Ele não vai fazer nada procê.
Jairo - É, não, isso é verdade aí.
Cachoeira - Limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho por Brasil, essa corrupção aí. Quantos já foram, rapaz!? E tudo via Policarpo. Agora, não é bom você falar isso com o Policarpo, não, sabe? Você tem que afastar dele e a barriga dele doer, sabe? Tem que ter a troca, ô Jairo. Nunca cobramos a troca.
Jairo - Isso é verdade.
Cachoeira - E fala pra ele (…) eu ganho algum centavo seu, Policarpo? Não ganho (…) Nós temos de ter jornalista na mão, ô Jairo! Nós temos que ter jornalista. O Policarpo nunca vai ser nosso…
Jairo - É, não tem não, não tem não. Ele não tem mesmo não. Ele é foda!
O diálogo completo está publicado aqui no Nassif, onde contexto de chamar Policarpo de "foda" não é bem um elogio, e a íntegra do diálogo confirma o jogo do toma-lá-dá-cá entre a revista e a organização criminosa.


Só o desespero explica essa "defesa" forçada de Reinaldo Azevedo.


Nem precisa desenhar para entender que se Policarpo fosse "foda" como Reinaldo Azevedo tenta engambelar seus leitores, Carlinhos Cachoeira seria a reportagem da capa, daquelas de ganhar prêmio Esso, tamanha a intimidade e confidências do repórter com a organização criminosa. Bastava abrir o bico sobre o que sabe e está escondendo do leitor, mas... todo mundo tem o direito de ficar em silêncio para não se incriminar.


Não custa lembrar também a nota do portal 247:  Veja defende "empresário" Cachoeira desde 2004
Por:Zé Augusto0Comentários 
Também do Blog Os Amigos do Presidente Lula.
Posted: 31 Mar 2012 09:13 AM PDT

´Então você tem que repartir comigo, que eu fiz você receber´

Além de Demóstenes, Cachoeira também negociava com dois deputados:Carlos Leréia (PSDB-GO) e Sandes Júnior (PP-GO)

LERÉIA: negociação com um operador de Cachoeira

SANDES JR.: contraventor cobrou dele divisão de dinheiro

O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) não foi o único parlamentar fisgado em conversas comprometedoras com Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e outros integrantes da organização que comanda a exploração ilegal de máquinas caça-níqueis em Goiás. Os deputados Carlos Leréia (PSDB-GO) e Sandes Júnior (PP-GO) também foram flagrados pela Polícia Federal ao longo de 2009 em nebulosas transações com chefes da suposta organização criminosa de Cachoeira.

Em trechos de diálogos, Leréia cobra de Wladimir Garcez, um dos principais operadores de Cachoeira, o depósito de determinada quantia de dinheiro. As conversas são truncadas. Mas, a partir da análise do conjunto das informações, a polícia diz o grupo fala sobre licitações e outros negócios de interesse direto de Cachoeira.

- Eu liguei pro rapaz lá, falou que só fizeram um depósito daquele lá, entendeu. De cinco... Podia verificar isso aí ? - pede Leréria em linguagem cifrada.

- Não, foi feito ontem o outro, viu ? - responde Garcez.

O deputado não entende e Garcez tenta explicar de forma velada o depósito do dinheiro na conta indicada pelo deputado.

- Foi feito ontem o outro... foi (sic) feito os dois - acrescenta.

Depois desta e de outras conversas, Garcez informa ao tesoureiro da organização de Cachoeira "os dados da empresa e da conta corrente onde deverão ser depositados R$ 100 mil", diz relatório que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF). Garcez foi um dos presos na Operação Monte Carlo, no fim do mês passado. Ele é apontado como o braço direito da organização criminosa de Cachoeira.

O contraventor também negocia com o deputado Sandes Júnior.

- O negócio não andou nada. Eu te falei que o trem lá não sai - queixa-se Cachoeira.

- O negócio já está no departamento jurídico pra formatar o edital e fazer concorrência pública. Tá muito mais adiantado do que você possa imaginar - responde Sandes.

- Ah é? Tá bom - diz Carlinhos Cachoeira.

- Você recebeu lá na ADI. Eles deram vários cheques. É melhor dividir do que não receber. Até o final desse ano - diz Sandes.

- Uê, foi bom então, uê. Então você tem que repartir comigo, que eu fiz você receber - finaliza o contraventor.
Posted: 31 Mar 2012 09:08 AM PDT

 48 ANOS DO GOLPE 


Em trechos inéditos de um depoimento histórico, o ex-presidente Ernesto Geisel defende a tortura e confirma que o Exército matou Vladimir Herzog e o operário Manuel Fiel Filho
Ernesto Geisel não se recusou a tratar de temas cruciais
como os enforcamentos nas prisões em 36 horas
 gravadas pelos historiadores
A poucos dias do anúncio dos nomes da Comissão da Verdade responsáveis por desvelar os segredos guardados nos porões da ditadura militar (1964-1985), um pouco das histórias escondidas pela repressão foi trazido à luz por uma entrevista concedida em 1993 pelo general Ernesto Geisel ao Centro de Documentação e Pesquisa (CPDOC) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Quarto presidente a ocupar o Palácio do Planalto depois do golpe de 31 de março de 1964, o "Alemão" confirmou que o regime à época não só praticava a tortura, como foi o responsável direto pelas mortes do jornalista Vladimir Herzog, em 1975, e do operário Manuel Fiel Filho, em 1976. Geisel chegou a confirmar aos historiadores Maria Celina D'Araújo e Celso Castro que, ao contrário da versão oficial difundida à época, Fiel Filho foi, sim, morto por militares: "Num fim de semana, ele (o então comandante do Exército em São Paulo, general Ednardo D'Ávila Mello) não estava em São Paulo e mataram o operário".
O material recolhido pelos pesquisadores, e que deve ser analisado pela Comissão da Verdade, reúne mais de 36 horas de gravações que traçam um panorama da história recente do país. Parte já foi publicada no livro Dossiê Geisel, mas vários trechos permanecem inéditos — como a confissão do assassinato de Fiel Filho pelo Exército. Maria Celina diz ao Estado de Minas que, mais importante do que os depoimentos dos comandantes militares coletados pela instituição — que encerram um ciclo até porque muitos morreram —, é avançar na reconstituição dos aparelhos de terror do Estado.
"Os militares, inclusive Geisel, defenderam a repressão, mas o regime de terror de Estado teve participação ativa da mídia e de empresários. Essa é a história que falta levantar. Espero que a Comissão da Verdade avance nesse sentido", pressiona Celina. Geisel, explica ela, tentou driblar e desmantelar a esquerda e a extrema direita durante o seu governo. "Teve êxito no primeiro combate, pois a esquerda se desmantelou, mas a extrema direita se manteve ativa e operante até o atentado no RioCentro, em 30 de abril de 1981, durante o show do 1º de Maio", esclarece. Faltaria ouvir, portanto, empresários que estão vivos e podem esclarecer o funcionamento das masmorras.
"A sociedade que participou dessa repressão precisa e deve ser ouvida, como ocorreu na Alemanha pós-Hitler e como ocorre hoje na Espanha em relação à ditadura de Franco." Celina está convencida de que, assim, a história será resgatada e de que a anistia estará em xeque e poderá ser revista. "O governo do general João Baptista Figueiredo foi o governo dos órgãos de inteligência e o texto da Lei de Anistia levou em conta essa realidade. "A historiadora não vê esse resgate da memória como sinal de revanche, mas como dever de Estado, em nome da verdade histórica.
Falta de comando Maria Celina contou que não se surpreendeu na manhã de 1993, quando Geisel defendeu a tortura, porque "o fez em nome da corporação, do Exército". Descendente de alemães, o general, que nasceu em Bento Gonçalves (RS) em 3 de agosto de 1907, teve formação luterana e guardava profundo respeito à hierarquia. Ao defender a tortura, tratou de dizer que um grupo de militares aprendeu as táticas na Inglaterra durante o governo de Juscelino Kubistchek de Oliveira e que, para evitar mal maior, a tortura se justificava. A confissão, dita em tom seco, tenta justificar a prática ainda negada pelos militares, e será alvo da revisão histórica da Comissão da Verdade. "Acho que a tortura em certos casos torna-se necessária, para obter confissões", defendeu Geisel aos pesquisadores.
O general, apesar de manter a visão corporativa da tropa, disse a historiadora, não se recusou a falar de temas cruciais, como as mortes, durante o seu governo, do jornalista Vladimir Herzog e do operário Manuel Fiel Filho. Atribuiu os dois enforcamentos nas dependências da repressão em São Paulo à ausência de comando e diz que o general Ednardo D'Ávila Mello, do II Comando Militar em São Paulo, teria abandonado a tropa para atender a convites da alta sociedade de São Paulo. "Ele ia passear no fim de semana, fazendo vida social, e os subordinados dele, majores, faziam o que queriam. Ele não torturava, mas, por omissão, dava margem à tortura."

Confissões da caserna

Os depoimentos de generais, almirantes, brigadeiros, coronéis e tenentes tomados pelos pesquisadores do CPDOC/FGV deram origem aos livros Visões do golpe: a memória militar sobre 1964; Os anos de chumbo: a memória militar sobre a repressão e A volta aos quartéis: a memória militar sobre a abertura, todos coordenados e organizados por Maria Celina com Celso Castro e Gláucio Soares. Já trechos do depoimento do general Ernesto Geisel deram origem ao Dossiê Geisel, livro editado pela FGV, que está esgotado. Apenas para pesquisadores, a FGV franquia o acesso aos depoimentos fonográficos e à transcrição completa do depoimento do general, morto em 1996. O testamento em que fala abertamente da vida pessoal e militar e de suas impressões sobre o Brasil e a política foi revisado, página por página, pelo próprio general até 1996, quando morreu em 12 de setembro, vítima de câncer. A filha, Amália Lucy Geisel, também historiadora, foi quem deu aval para a FGV divulgar o documento.
Carlos Franco
No Conteúdo Livre

Também do Blog COM TEXTO LIVRE
Posted: 31 Mar 2012 09:02 AM PDT


"Fantástico" e Eduardo Faustini esconderam matéria sobre Riva



A Rede Globo de Televisão e o repórter Eduardo Faustini devem uma explicação à sociedade matogrossense. Ong Moral quer saber por que o Fantástico escondeu reportagem sobre Geraldo Riva
O Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania, mais conhecido como Ong Moral, divulgou nesta quinta-feira o seguinte comunicado:
CARTA ABERTA À REDE GLOBO DE TELEVISÃO
O Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania – Moral, vem manifestar seu apoio à campanha da Rede Globo com denúncias sobre corrupção apresentadas no programa Fantástico.
A importância desse tipo de denúncia vem compensar a falta de atividade legislativa no país, onde em todos os níveis não existe fiscalização dos atos do executivo. Assim, as propinas azeitam as milionárias campanhas políticas e as trocas de favores por cargos são tão comuns que o povo vive desesperançado.
No estado de Mato Grosso a grande mídia faz um silêncio pavoroso quando o assunto são as denúncias de quem ordena despesas para campanhas publicitárias que são um escândalo. Só a Assembléia legislativa em 2010 usou de 18 milhões do erário para comprar o silêncio da maioria dos veículos.
Por isso vimos pedir que a Rede Globo esclareça ao povo de Mato Grosso e do Brasil, porque em dezembro de 2010 deixou de levar ao ar uma reportagem feita pelo "repórter sem rosto" Eduardo Faustini sobre os processos que envolvem o presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva, acusado pelo Ministério Público de desviar, em valores atualizados, cerca de meio bilhão de reais dos cofres públicos.
O repórter da Globo, acompanhado de um militante da Ong Moral, com veículo locado pela entidade, foi a Campo Verde onde entrevistou os contadores que montaram as empresas fantasmas. No cemitério em Várzea Grande filmou o túmulo do homem que depois de morto assinou cheques recebidos da Assembléia. O repórter conversou com promotores que promoveram as ações e reuniu-se também com um grupo de dirigentes do Moral, quando as informações foram complementadas.
Porém, na noite do domingo quando todos sentaram à frente da televisão para assistir a reportagem do Fantástico, o que se viu foram quatro inserções de propaganda da Assembléia Legislativa e nada sobre as acusações ao deputado. A reportagem nunca foi ao ar.
O repórter Faustini passou a não atender as ligações em seus telefones, não dando nenhuma explicação para o silêncio da Rede Globo ante as graves denúncias. Enquanto os boatos nos meios jornalísticos e políticos davam conta que a negociação do silêncio envolveu a soma de 10 milhões de reais.
Não acreditando nos boatos, a direção da Ong Moral enviou uma carta ao Diretor de Jornalismo da emissora no Rio de Janeiro, Carlos Henrique Schroder, sem obter resposta. A falta de esclarecimento é um desrespeito inclusive aos profissionais sérios do jornalismo desta emissora que atuam em todo o país.
Como é sabido, o deputado José Riva responde a mais de cem processos, entre ações civis públicas e ações penais, que patinam nos meandros do nosso Poder Judiciário. Para se manter no comando do legislativo local por 17 anos, gasta em média 1,5 milhão de reais por mês com propaganda, emprega fantasmas e loteia favores para acomodar a maioria do seus pares calados e acovardados.
A Rede Globo de Televisão e o repórter Eduardo Faustini devem uma explicação à sociedade matogrossense. O melhor seria a apresentação a reportagem guardada, cujo assunto continua atual. Se aqui em nosso estado uma reportagem sobre corrupção, carregada de provas robustas foi engavetada, quantas mais pelo Brasil terão o mesmo destino?
Cuiabá, 30 de março de 2012.
Assinam os diretores da Ong Moral:
Ademar Adams
Cláudio Fim
Roberto Vaz da Costa
Gilmar Brunetto

Posted: 31 Mar 2012 08:57 AM PDT


***
SALVEM O DEM
***


O primeiro sinal foi dado nas últimas eleições parlamentares. Nomes importantes da oposição, como Heráclito Fortes e Luis Carlos Aleluia, do DEM; Arthur Virgilio e Tasso Jereissati, do PSDB, não foram reeleitos.


Em seguida, como todo rato que abandona o navio na iminência do naufrágio, o prefeito de São Paulo, Esperto Kassab, se mandou para fundar novo partido, levando comparsas consigo.


Agora, diante de provas contundentes contra Demóstenes "Paladino" Torres - que molhou a mão na cachoeira do bicheiro - e contra Agripino "Fumaça" Maia, envolvido até o pescoço com propinas de uma empresa que ganhou a licitação para a inspeção de veículos em Natal/RN, coisa de 1 bilhão de Reais ... a oposição está sumindo.


Resta, todavia, ACM "Chaveirinho" Neto que nunca poderá ser condenado por ser di-menor.


É preciso que a sociedade brasileira se mobilize para salvar o DEM, visto que grande parte da velha midia sobrevive destas figuras! É preciso garantir o emprego de centenas de jornalistas da veja, da folha, do estadão, do globo ...


***
Posted: 31 Mar 2012 08:48 AM PDT
Posted: 31 Mar 2012 03:40 AM PDT


SARAIVA, do BLOG DO SARAIVA,e-mail: saraiva3@terra.com.br , está vendendo sua LANCHA Real 24 Class, ano 2.005, que pode ser vista nas fotosda PORTO NÁUTICA, site: www.portonautica.com.br,clique em LANCHAS, Semi novas, contato pelo Tel. ( 21 ) 7836-0846 e e-mail contato@portonautica.com.br, com o Sr. DENILSON, que está no meu Blog emMeus Favoritos e em Últimas Notícias ( último link ). 
Lancha em excelenteestado de conservação, estado de nova, ÚNICO DONO, comprada de Fábrica, Motor Mercury150EFI. Toda equipada com Rádio-CD, Rádio de comunicação legalizado na ANATEL,com antena de alto alcance, carreta também nova. Portas varas para caniços,além de coletes salva vidas, defensa, etc.
A Lanchapode ser vista no IATE CLUBE DE ITACURUÇÁ, em Itacuruçá, 3º distrito deMangaratiba-RJ, Costa Verde, Antes de Angra dos Reis, com o Sr. JORGE BELO, Celular (21) 7193-2138, quecuida da lancha e trabalha na parte Náutica do Iate Clube.
Preço: R$55.000,00 À VISTA.
E sócomprar, encher o tanque e sair para navegar pelas Ilhas da Bahia de IlhaGrande.
Motivo da venda:COMPRA DE OUTRA MAIOR. Razão porque não vendo o título do Clube nem tampouco avaga.
Vejam a 1ª foto,mesmas do site do PORTO NÁUTICA, no total de quatro.


Bom dia!

Saraiva
Posted: 31 Mar 2012 03:33 AM PDT

O Ministério Público Estadual de São Paulo abrirá três frentes de investigação para apurar crimes do governo tucano e da banda podre da polícia relatados pela inteligência da Polícia Civil.


Uma das frentes  investigará os supostos crimes indicados nos relatórios, que envolvem tráfico de drogas, roubo de caixas eletrônico e grupos de extermínio, além de ligações com a facção criminosa PCC.
Outra frente investigará a cúpula da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, por acobertamento dos crimes, ao engavetar as apurações.
Há indícios de que o governador Geraldo Alckmin teria sido conivente com o acobertamento e engavetamento das investigações, pois os promotores pretendem pedir à Procuradoria Geral da República que investigue o Governador tucano (os promotores estaduais não podem investigá-lo por ser governador e ter foro privilegiado, da mesma forma que aconteceu com José Roberto Arruda no mensalão do DEM, quando era governador).
A TV Bandeirantes exibiu esta semana a série de reportagens sobre estes fatos:
Por:Zé Augusto0Comentários 
Também do Blog Os Amigos do Presidente Lula.
Posted: 31 Mar 2012 03:27 AM PDT



Deu na IstoÉ:
Eleições 2012
O anfitrião
José Serra e Paulo Maluf jantarão juntos neste fim de semana. O prato principal será o apoio do PP à eleição do tucano a prefeito de São Paulo. O encontro acontecerá na casa de Maluf, nos Jardins...
Na oportunidade os dois poderão trocar suas impressões sobre os paraísos fiscais das Ilhas Jersey e das Ilhas Virgens Britânicas.


Será que Serra lançará de novo a chapa "vote em 1 careca e ganhe 2"? Uma chapa Serra-Maluf seria a dos sonhos... dos adversários.
Por:Zé Augusto0Comentários 
Posted: 31 Mar 2012 02:33 AM PDT


"Pré-candidato à Prefeitura de São Paulopelo PSDB, José Serra já repensa vice do DEM em chapa, enquanto ospré-candidatos democratas Rodrigo Maia, do Rio de Janeiro, e ACM Neto, deSalvador, temem interferência do caso entre o ex-líder do DEM no Senado e CarlinhosCachoeira em suas campanhas
A repercussão das relações entre o senadorDemóstenes Torres (DEM-GO) e o bicheiro Carlinhos Cachoeira extrapolou oCongresso Nacional e as gravações que revelam a intimidade entre os dois amigosdevem atrapalhar o já combalido Democratas nas eleições deste ano. Incomodados,candidatos a prefeito do partido em todo o país já cobram do presidentenacional da legenda, senador José Agripino Maia (RN), uma saída rápida para ocaso. O tucano José Serra, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, também járepensa a possibilidade de compor chapa com um vice do DEM.
O desconforto geral está registrado emnotas da coluna Poder Online, do portal IG. Depois de se solidarizarem como ex-líder do partido no Senado, os colegas temem ter suas campanhas afetadaspela péssima repercussão do caso Demóstenes-Cachoeira, que piora a cada dia. Pré-candidatosdo partido no Rio de Janeiro e em Salvador, respectivamente, os deputadosfederais Rodrigo Maia e ACM Neto estariam, inclusive, com raiva deDemóstenes.
A Executiva Nacional do DEM iria se reunirna próxima terça-feira para começar a discutir o destino do seu outrora grandeexpoente moral, mas o encontro foi cancelado por Agripino. Membros do partidoem Goiás foram escalados para tentar convencê-lo a deixar a legenda antes da aberturade um processo que possa resultar na sua expulsão."
Enviada por:Nogueira Junior/21:140Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 31 Mar 2012 02:06 AM PDT
Ilustração do ContrapntoPIG

Do Blog do Miro - 30/3/2012

Por Altamiro Borges



Depois de Demóstenes Torres, o falso moralista do DEM flagrado em negociatas com o mafioso Carlinhos Cachoeira, agora é a vez do senador José Agripino Maia, presidente nacional dos demos. O Ministério Público do Rio Grande do Norte acaba de enviar à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de investigação sobre a sua ligação com a máfia da inspeção veicular no Estado.




A solicitação foi feita com base num depoimento do empresário José Gilmar de Carvalho Lopes, preso pela Operação Sinal Fechado da Polícia Federal. Ele denunciou o repasse de R$ 1 milhão ao senador e a Carlos Augusto Rosado, marido da governadora Rosalba Ciarlini, também do DEM. O repasse ilegal, feito em dinheiro, ocorreu durante a campanha de 2010 e a grana não foi declarada na Justiça Eleitoral.


No sótão do apartamento do demo


Segundo a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, José Gilmar é sócio oculto do advogado George Olímpio, apontado como mentor das milionárias fraudes na inspeção veicular no Detran-RN. Em 24 de novembro do ano passado, mesmo dia das prisões de envolvidos no esquema, o empresário disse que seu sócio relatou ter feito pagamentos a Agripino e Rosado.


"A negociação teria ocorrido no sótão do apartamento do senador em Natal. Agripino nega ter recebido propina, mas diz que Olímpio esteve no imóvel, interessado em implementar o contrato de inspeção veicular no governo de Rosalba", relata o Estadão. As denúncias são graves e caberá ao PGR encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de abertura de investigação.


O papel da blogosfera potiguar


A Operação Sinal Fechado vinha sendo abafada pela mídia demotucana. A PF confirmou o desvio de recursos do Detran para as empresas de Olímpio e para pessoas ligadas a ele. Segundo as investigações, políticos receberam vantagens para favorecê-las em licitação e contratos públicos. Agora, com a solicitação do Ministério Público, o caso volta à tona, para desgraça dos demos.


A blogosfera do Rio Grande do Norte é uma das responsáveis pela retomada deste escabroso caso. Blogueiros corajosos, como Daniel Lemos e Renato Dantas, entre outros, nunca deixaram de denunciar as supostas maracutaias do todo-poderoso presidente do DEM. Vale conferir uma das inúmeras postagens de Daniel, no blog "De olho no discurso":


*****


Quando em 24 de novembro do ano passado o Ministério Público estadual deflagrou a Operação Sinal Fechado, todos tomamos conhecimento do esquema criminoso que pretendia faturar em torno de um bilhão de reais em dez anos, mas que antes já faturara bastante com um modus operandi envolvendo cartórios e veículos automotivos. A quadrilha, com ramificações no Paraná e São Paulo, surpreendia pelo patente envolvimento de políticos, magistrados e outras autoridades nas suas ações.


Já naquele momento os indícios se aproximavam perigosamente do senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM. Afinal, um dos presos e sobre quem recaem fortemente as acusações era o seu suplente, o ex-deputado João Faustino, do PSDB... Mesmo depois da suspensão e posterior cancelamento do contrato entre Detran e Inspar, a organização criminosa continuou se movimentando.


*****


Agora o caso denunciado pelos blogueiros chega à velha mídia, ainda de forma discreta - sem manchetes nos jornalões ou destaque nos telejornais. Será mais difícil abafar o suposto escândalo. Pelo jeito, o diabo terá muita dor de cabeça para alojar tantos demos no inferno!
.
Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 31 Mar 2012 02:02 AM PDT
Do Brasil 247 - 30 de Março de 2012 às 18:54
Veja defende Foto: Edição/247

Antes mesmo do mensalão, Policarpo Júnior já atuava em sintonia com Carlinhos Cachoeira, a quem chamava de "empresário de jogos" na revista; filmes gravados ilegalmente foram usados à época contra deputados do Rio; na Monte Carlo, há 200 ligações entre eles

30 de Março de 2012 às 18:54
247 – A parceria entre o jornalista Policarpo Junior, editor-chefe e diretor da sucursal da revista Veja em Brasília, e o contraventor Carlinhos Cachoeira é anterior e vai além dos 200 telefonemas entre eles, grampeados pela Polícia Federal, feitos no período de 2008 a 2010.
Ilustração do ContrapontoPIG
Sob o título de Sujeira para Todo Lado, reportagem assinada por Policarpo em 3 de novembro de 2004, na edição 1.878, teve como efeito prático criar um clima político adverso à prisão de Carlos Cachoeira, cujo pedido neste sentido havia sido feito pela unanimidade dos 58 deputados estaduais do Rio de Janeiro. Eles aprovaram o relatório final da CPI da Loterj, mas a reportagem de Veja, feita com base em conversas gravadas por auxiliares de Cachoeira entre eles próprios e o então deputado federal pelo Rio de janeiro André Luiz, trata de cercar de suspeitas a atuação da própria Comissão. No texto se diz que Cachoeira só teve seu pedido de prisão requerido porque foi vítima de extorsão e se recusou a pagar R$ 4 milhões para sossegar os ânimos dos deputados estaduais. Uma vítima, portanto, e não um réu, como era o caso.
O então repórter Policarpo Junior chegou a essa conclusão de inversão do papel do "empresário de jogos" a partir da escuta de fitas gravadas cladestinamente por auxiliares do próprio Cachoeira, que "sugerem que André Luis agia em nome de um grupo de deputados. Um deles era Jorge Piciani, presidente da Assembléia Legislativa", como está no texto de Veja. Não pareceu importante, ao jornalista, registrar que o nome de Piciani sequer fora citado em qualquer das conversas gravadas ilegalmente. Igualmente não adiantou o então presidente da Alerj responder à Veja que "se alguém tentou vender alguma facilidade, entendo que é bandido com bandido". Mais forte que qualquer apuração, a tese da reportagem, como se diz no jargão interno de Veja, era a de que "o empresário de jogos Carlos Cachoeira", como Policarpo o qualificava, era um empresário honesto envolvido num cerco de chantagens. E foi isso o que foi publicado. Sobre as acusações feitas contra Cachoeira na ocasião, nenhuma menção na referida reportagem. Veja teve o cuidado, ao contrário, de levar suas denúncias de tentativa de extorsão contra Cachoeira – cujas provas, repita-se, foram gravadas por auxiliares do mesmo Cachoeira – a reverberar na Câmara dos Deputados. Informado do caso pela revista, o então presidente da Câmara, João Paulo Cunha, comprometeu-se com a abertura de uma sindicância. "No fim do processo, caso comprove a tentativa de extorsão, André Luis pode ser cassado", escreveu Policarpo. O certo é que, no papel de vítima, Cachoeira não foi preso na ocasião, ao contrário da recomendação da CPI fluminense. Ele só caiu em fevereiro deste ano, quando se soube que, no período imediatamente anterior, havia trocado nada menos que 200 telefonemas com seu interlocutor Policarpo. No ano seguinte à publicação da reportagem sobre a não comprovada tentativa de extorsão sobre Cachoeira, o mesmo Policarpo recebeu do "empresário" a fita que mostrava o diretor dos Correios recebendo propina de R$ 3 mil, fato que deu origem ao que se conhece hoje como escândalo do Mensalão. Não foi coincidência. Foi bom relacionamento.

.
Do Blog ContrapontoPIG
You are subscribed to email updates from BLOG DO SARAIVA
To stop receiving these emails, you may unsubscribe now.
Email delivery powered by Google
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610





--
Francisco Almeida / (91)81003406

Nenhum comentário:

Postagens populares