SARAIVA 13 |
- Haddad é símbolo da parceria Lula-Dilma
- Uma voz no tiroteio
- Blogueiro da Veja quer prisão de jornalista que acuse sem provas
- Tremei, tucanos ladrões!
- A marca da maldade (e da destruição) de Alckmin e Cury
- Escândalo do estupro faz audiência do BBB despencar
- Petrobras chama Dora Kramer de mentirosa. M-E-N-T-I-R-O-S-A
- A privataria, a pancadaria e a disputa de idéias
Posted: 26 Jan 2012 12:55 PM PST Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho "Difícil dizer quem estava mais feliz nafesta em que se transformou a troca de ministros no Palácio do Planalto naterça-feira: se o criador Lula, a criatura Dilma ou Fernando Haddad, o símboloda bem sucedida parceria entre o ex-presidente e a presidente, lançado candidatoa prefeito de São Paulo. A cerimônia marcou a emocionante volta deLula à cena política, depois de quase três meses recluso para tratar de umcâncer na laringe, e mostrou que errou feio quem apostou em jogar um contra ooutro para enfraquecer o governo e apagar a imagem do ex-presidente, que deixouo governo com mais de 80% de aprovação. Dilma, que foi recepcionar Lula na garagemdo Planalto, estava feliz em reencontrar o velho amigo, ainda comemorando os59% de aprovação registrados pelo último Datafolha, um recorde em primeiro anode governo desde que a pesquisa é feita. E Lula não poderia ter escolhido momentomelhor para voltar ao palácio. De terno e chapéu pretos, levou um tempão parasubir ao gabinete presidencial do terceiro andar, que foi seu por longos oitoanos, parado todo o momento para dar autógrafos, receber um abraço ou tirarfotos. Foi uma choradeira geral, como disse Dilmaem seu discurso de improviso. Quando os dois desceram a rampa que leva ao SalãoNobre no segundo andar, foi a consagração da parceria Lula-Dilma e de umapolítica de governo que deu certo. Foi bonito. Fernando Haddad, levado por Lula para oMinistério da Educação e mantido por Dilma, deixou o cargo depois de sete anospara Aloizio Mercadante, outro velho amigo e parceiro do ex-presidente desde afundação do PT." Artigo Completo, ::Aqui:: |
Posted: 26 Jan 2012 12:50 PM PST Daniella Cambaúva, CartaCapital "Diante da câmera, o porta-voz da PolíciaMilitar em São Paulo,major Marcelo Soffner, defende o trabalho dos quase 2 mil soldados duranteexpulsão dos moradores do assentamento Pinheirinho, em São José dos Campos. "Apolícia não bate. Se teve problema, foi pontual", diz. "A polícia é séria e temcomo base o respeito aos direitos humanos, a filosofia de polícia comunitária ea gestão pela qualidade. Tudo o que fazemos fazemos com toda a dedicaçãonecessária", garantia. Ao seu lado, o advogado Antonio DonizeteFerreira, de 54 anos, parece não crer no que houve. Pudera: nos últimos trêsdias, corria por todos os lados da igreja para onde foram levadas as famíliasdo assentamento evacuado pelos policiais. Sempre cercado por moradores em buscade orientação. "O que mais me entristece é ver, de umlado, gente pobre, soldado que é filho de operário, que é pobre, é assalariado,batendo em pobre, que está lutando por um teto. Enquanto o dono, que é o NajiNahas, um criminoso do colarinho branco, está no seu ar-condicionado, dormindonuma cama King Size, enquanto tem uma criança dormindo no chão lá, com doismeses de idade". A fala chega como um torpedo, do qual omajor não saberia se desvencilhar. "Quem vê o major falando aqui pensa que apolícia é um bando de freiras que tem na mão um rosário e na outra, uma flor",completou, sem sinal de exaltação, numa calma que não parece vir de militantesdo PSTU – pintados, quase sempre, como radicais e avessos ao diálogo. Pelo contrário. O diálogo, intermediadopelo jornalista Kenedy Alencar e transmitido pela RedeTV, é mais um de umasérie de entrevistas dadas Toninho, como é conhecido, nos últimos três dias,desde que teve início a desocupação." Matéria Completa, ::Aqui:: Enviada por:Nogueira Junior/13:040Comentários Do Blog BRASIL! BRASIL! |
Posted: 26 Jan 2012 12:30 PM PST Há anos que os grandes meios de comunicação do eixo São Paulo – Rio de Janeiro (o que inclui jornais, revistas, rádios, televisões e portais de internet) vêm empreendendo uma cruzada contra o que chamam de "censura à liberdade de imprensa" ou "de expressão" que estaria sendo planejada pelo Partido dos Trabalhadores e seus aliados ou simpatizantes, de forma a coibirem críticas ao governo federal. Para esses veículos, não pode haver limite para críticas ao governo, ainda que nunca tenham esclarecido se a premissa valeria para qualquer governo ou só para os governos do PT. Agora, porém, isso está sendo esclarecido. Editoriais dos jornais O Globo e O Estado de São Paulo já vinham na linha da defesa incondicional do governo Geraldo Alckmin, mesmo que em suas campanhas pela "liberdade de imprensa" sempre tenham caracterizado qualquer defesa do governo federal como "jornalismo chapa-branca". Já o jornal Folha de São Paulo vinha em uma linha mais jornalística, inclusive dando furos de denúncias de assassinatos ou desaparecimento de moradores do Pinheirinho, mas acabou publicando editorial em que até reconhece os excessos da Polícia Militar, mas centrando fogo nos partidos e movimentos sociais que se ergueram em defesa dos flagelados pela ação da Polícia Militar e, o que é pior, não citando o governador de São Paulo ou seu partido uma única vez. Mas, agora, o blogueiro e colunista da revista Veja Reinaldo Azevedo foi mais longe. Publicou texto em seu blog na última quarta-feira em que aumenta o tom da defesa que os veículos da grande imprensa de São Paulo e do Rio de Janeiro vêm fazendo do governo de São Paulo diante da forte repercussão negativa de sua ordem para que a Polícia Militar despejasse 1.600 famílias do bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), no último domingo (22.01.2012). A proposta desse texto é a de que sejam presos jornalistas ou mesmo cidadãos sem formação jornalística que façam acusações sem provas ao governo tucano de São Paulo, mesmo que estejam se limitando a reproduzir denúncias de violações de direitos humanos que já estão até sendo repercutidas no exterior e que já geraram decisão da Organização das Nações Unidas de denunciar o governo de São Paulo por tais violações. Abaixo, trechos dos vários posts que esse blogueiro da revista Veja está publicando nesse sentido. —– Alô, governo de SP, Justiça e Ministério Público! Hora de combater os criminosos da rede. Cadeia para os mentirosos! É impressionante! Multiplica-se na rede a delinqüência originalmente veiculada pela Agência Brasil, sob o comando da EBC, segundo a qual houve mortos na desocupação do Pinheirinho. Há vídeos circulando na rede que acusam, entre outras coisas: - a Polícia Militar de esconder corpos; - o governo e a PM de separar as crianças de seus pais; - a prática de tortura. E onde estão as evidências? Não há! Até porque não aconteceu nada disso. Afirma-se que, entre os mortos, há crianças. São criminosos operando a serviço de teses políticas. A EBC publicou hoje uma patética reportagem desmentindo o que ela própria havia divulgado ontem (as tais mortes) e, mais uma vez, atropelou a boa técnica jornalística e o bom senso. Na madrugada, trato do assunto. Terei de lembrar a Nelson Breve alguns fundamentos da profissão, uns 20 anos depois de nossa última conversa. Daquela vez, eu lhe passei alguns fundamentos do jornalismo em seu primeiro emprego na área. Agora, eu vou convidá-lo a recuperar alguns fundamentos de sua experiência no setor bancário — de onde ele vinha. Ele precisa tratar o leitor, o ouvinte e o telespectador da EBC como os bancos tratam os correntistas: procurando ganhar a sua confiança! A expressão na Internet é e deve continuar livre. Mas ninguém tem licença para usar a rede para cometer crimes. Acusar a Polícia Militar, o governo do Estado e a Prefeitura de São José dos Campos de esconder corpos é crime — no caso, de calúnia. E o lugar de caluniadores é a cadeia. Ou os entes do estado reagem contra os criminosos, ou eles progridem! É perfeitamente possível chegar à origem dessas mensagens e responsabilizar seus autores, segundo as regras vigentes no estado democrático e de direito. (…) A liberdade de expressão não confere a ninguém a liberdade de caluniar — continua a ser um crime, pouco importa o meio. —– Há uma grave distorção dos fatos, aí. A matéria da Agência Brasil (EBC) não acusou Alckmin ou a PM de nada, apenas repercutiu denúncias que já ganharam o mundo, tendo sido largamente reproduzidas na imprensa internacional em veículos como o diário britânico The Guardian ou na rede de televisão Al Jazeera. Contudo, quem tem incomodado a grande mídia paulista e fluminense não está fazendo nada nem parecido com o que ela mesma faz há anos contra o governo federal semana sim, outra também. A própria Veja e congêneres, nos últimos anos, não se limitaram a reproduzir denúncias até de assassinato contra o governo Lula, mas endossaram-nas A revista Veja, por exemplo, em sua edição 1929, de 2 de novembro de 2005, publicou matéria acusando a campanha de Lula à Presidência em 2002 de ter recebido doações ilegais de dinheiro transportado de Cuba para o Brasil clandestinamente. Abaixo, o trecho da matéria contendo a acusação: —– Os dólares, acondicionados em caixas de bebida, andaram por Brasília e Campinas até chegar ao comitê eleitoral de Lula em São Paulo. Dois ex-auxiliares do ministro Palocci confirmaram a história a VEJA. São eles: Rogério Buratti e Vladimir Poleto, que transportou o dinheiro de Brasília a Campinas a bordo de um avião Seneca. (…) —– Nada jamais foi provado e, que se saiba, ninguém pediu prisão para quem fez essa matéria. Como se vê, é muito diferente do que vêm fazendo a EBC ou mesmo a blogosfera. Não se está reproduzindo denúncias, mas endossando-as. O tom da matéria supra reproduzida não diz que pode ter ocorrido, diz que ocorreu. A mesma coisa fez o jornal Folha de São Paulo em 2007 ou em 2009, por exemplo. Em 19 de julho de 2007, o jornal publicou chamada em destaque em sua primeira página que remetia a matéria de um colunista do jornal que acusou o governo Lula de ter assassinado 200 pessoas no âmbito do desastre do avião da TAM em São Paulo, que ocorrera no dia anterior. Abaixo, trecho da matéria. —– FOLHA DE SÃO PAULO 19.07.2007 O que ocorreu não foi acidente, foi crime FRANCISCO DAUDT COLUNISTA DA REVISTA DA FOLHA Gostaria imensamente de ter minha dor amenizada por uma manchete que estampasse, em letras garrafais, "GOVERNO ASSASSINA MAIS DE 200 PESSOAS". O assassino não é só aquele que enfia a faca, mas o que, sabendo que o crime vai ocorrer, nada faz para impedi-lo. O que ocorreu não pode ser chamado de acidente, vamos dar o nome certo: crime. (…) —– Alguns anos se passaram e o que se descobriu foi que havia um defeito no avião e que o piloto cometeu um erro. Mas a acusação jamais foi sequer retificada. Já no dia 5 de abril de 2009, a mesma Folha de São Paulo publicou nova chamada em destaque em sua primeira página, que remetia a reportagem sobre o suposto plano do grupo VAR-Palmares durante a ditadura militar que visava sequestrar o então ministro Antonio Delfim Netto. Na mesma primeira página foi publicada ficha criminal de Dilma Rousseff que conteria seu indiciamento por ter participado desse crime. O jornal, à época, alegou ter obtido a ficha criminal da hoje presidente da República junto ao arquivo do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Diante da contestação de Dilma, que apresentou inclusive perícias comprovando a fraude, o jornal admitiu, então, não ter obtido a ficha da parte do DOPS, mas via e-mail, declarando, pois, simplesmente "não poder atestar ou negar sua veracidade". Esses são só alguns dos exemplos mais clamorosos, mas há milhares. Não centenas, eu disse milhares. Daqui por diante, portanto, a cada vez que a grande mídia falar em blogueiros e jornalistas "chapas-brancas" ou em "liberdade de imprensa para criticar o Poder", você, leitor, jornalista ou blogueiro já está bem ciente do que pode argumentar a fim de encerrar e vencer a discussão: a liberdade de expressão que a mídia quer é só para si, enquanto prega censura e prisão para os que dela divergem. —– Crônicas do Terrorismo de Estado Do Blog da Cidadania. |
Posted: 26 Jan 2012 12:15 PM PST Amaury Ribeiro Jr. prepara outro livro e Privataria pode virar filme Por Jornal Sul 21 Felipe Prestes _Sul 21 - Com jeitão caipira – até certa semelhança com o personagem Nelson da Capitinga – e a fala confusa, afobada, o jornalista Amaury Ribeiro Júnior, autor do best-seller A Privataria Tucana, revelou que já investiga mil coisas e que deve escrever um novo livro. Entre os temas que ele demonstra interesse – em terceira pessoa – está a famigerada Lista de Furnas. "A gente está trabalhando nisto sim. Tem alguns focos aí. Tem a Lista de Furnas. Sempre que a Veja começa a inventar que algo é falso é porque está pegando fogo. A gente quer saber se é verdadeiro". Ao lado do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), proponente de uma CPI na Câmara dos Deputados para apurar as denúncias contidas no livro, Amaury participou de entrevista coletiva na tarde desta quarta (25), no Sindicato dos Bancários, em Porto Alegre, onde ambos participariam de debate sobre as privatizações. O jornalista explicou que o novo trabalho deve levar tempo. "O Protógenes sabe como é inteligência financeira. Tem que seguir a movimentação do dinheiro", explicou. Entre as informações novas que tem apurado, Amaury revelou que muitas são contadas por integrantes do PSDB. "Tucanos têm falado comigo". O jornalista disse que uma das coisas que lhe confidenciaram foi que um grande jornal de São Paulo queria entrar na farra das privatizações sem gastar um tostão. "Um jornal de São Paulo queria entrar nas privatizações sem pagar nada. Queria cobrar pelo lobby que estava fazendo". Amauri também revelou que negocia com mais de uma empresa os direitos do livro para virar filme. — Quem vai fazer o papel do Serra? – brincou um integrante do sindicato, arrancando risadas do jornalista e do deputado. "Esta CPI nasce com um diferencial", diz Protógenes O deputado Protógenes Queiroz se mostrou confiante com a concretização da CPI, cujo pedido deve ser analisado no início do ano legislativo em fevereiro. O parlamentar revelou que o pedido conta com 206 assinaturas (são necessárias 171) e que quem já assinou não pode retirar seu apoio, porque o pedido já foi protocolado. Só uma manobra da diretoria da Casa poderia evitar a comissão. "A expectativa é real. Há um compromisso da Câmara dos Deputados", disse. Protógenes acredita que esta CPI não será bloqueada, mesmo que a CPI do Banestado, em 2004, cujos documentos foram importantíssimos para a obra de Amaury, tenha sido abafada em um "acordão" entre os blocos de oposição e situação. "A CPI do Banestado é diferente desta. É só olhar o histórico das duas. Está já nasce com um diferencial, com documentos publicados, com um debate público muito grande, com muitos pedidos de instalação e surge logo no início de um ano legislativo. Dentro do Congresso nunca teve isto", disse o deputado. Ele disse ainda que deputados de oposição têm apoiado a investigação, porque "não têm compromisso histórico com o conteúdo da CPI". O ex-delegado da Polícia Federal explicou que a CPI não deve revisar o processo de privatizações, mas sim os prejuízos que causou aos cofres públicos e a terceiros. "Não se trata de revisar as privatizações, mas de analisar os prejuízos decorrentes destes processos. Tem pessoas que ficaram milionárias da noite o dia no país e ficou por isto mesmo. E outras empobreceram", afirmou. Protógenes contou que o objetivo da comissão deve ser identificar as "irregularidades e ilícitos e sugerir a recomposição dos prejuízos". "A União vai ter que estudar como compor no orçamento a indenização a estas pessoas". O parlamentar não descartou, contudo, que o Estado reverta alguma privatização. "Outro ponto é que se algum serviço desta estatal tiver fraude tão desproporcional, tão imensa, entendo que tem que voltar para o Estado". Amaury diz que "a roubalheira foi muito maior" do que aparece no livro Amaury, que fez reportagens sobre a CPI do Banestado, afirma que, de fato, o acordão ocorreu quando se descobriu que ninguém menos que o então presidente do Banco Central – autoridade máxima nas questões financeiras no país – Henrique Meirelles também utilizava os serviços de um doleiro investigado pela comissão de inquérito. "Todo mundo sabe que houve acordão. Eu falei isso e ninguém nunca contestou. Descobriram que o presidente do Banco Central estava operando com um doleiro. Isto faltou colocar no livro. Foi uma matéria que foi de colegas da Isto É e ganhou Prêmio Esso de Economia". O jornalista acredita que novo acordão poderá ocorrer, mas com o objetivo de que a CPI nem seja instalada. "Se instalar, a casa vai cair. O que eu mostrei aqui foi pequeninho, foi o que eu consegui pegar. A roubalheira foi muito maior", disse. Revelou também que já entregou documentos para a PF e que se a CPI não sair entrará com uma ação no Ministério Público. Amaury afirmou que o julgamento do Mensalão pode ser um exemplo de algo que desmotive a base governista em atacar seus adversários. O jornalista disse que vai haver movimentos populares em todo o país pressionando pela criação da CPI quando o Congresso sair do recesso. Ele avaliou que a repercussão do livro é muito grande, porque as privatizações afetaram diretamente a vida de muitas pessoas, o que ele tem percebido em suas andanças pelo país para lançar o livro. "Achei que o livro não faria este sucesso, porque trata de economia. Andando pelo país percebo que as privatizações afetaram a vida das pessoas. Acabaram com a vida de algumas pessoas". Ele também avaliou que o livro mudou o quadro político nacional. "Até a publicação, os tucanos eram heróis que viviam caçando ministros. Percebi que serviu também para unificar esquerdas, que perceberam que o inimigo era outro". O jornalista revelou que ficou nervoso com a reação que poderia sofrer com o livro, mas que a resposta dos denunciados no livro foi pífia. "Eu fiquei nervoso, mas quando vi que as acusações para desqualificar o livro eram fraquinhas demais, a sensação foi de nocaute". Jornalista diz que não recebeu nenhum processo após o livro "Nenhuma. Nenhuma. Nenhuma". Assim Amaury Ribeiro Júnior garantiu que não recebeu qualquer notificação de processo contra si em decorrência do lançamento de A Privataria Tucana. Ele disse que foi processado pelo presidente do PT, Rui Falcão, antes de lançar o livro, por um depoimento que deu na Polícia Federal, acusando o dirigente de ter sido a fonte de Veja para o "caso do dossiê". "O Rui Falcão me meteu um processo, gastei R$ 10 mil com advogados. A ação é tão fajuta que ele vai ter que pagar tudo. Eu fui prestar depoimento na Polícia Federal e contei a história da briga interna que aconteceu. Ele mandou também um criminal, que o juiz mandou trancar, de tão ruim que era a inicial", disse. O jornalista também fez troça dos demais envolvidos no livro, os acusados de terem se beneficiado com propinas durante as privatizações do Governo FHC. Parte importante dos documentos que obteve para escrever o trabalho jornalístico foi com autorização judicial por exceção da verdade, depois de ser processado pelo ex-presidente do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio. Assim, Amaury parece confiante de que não será processado novamente. "Agora o pessoal está com medo deste negócio de exceção da verdade". |
Posted: 26 Jan 2012 12:09 PM PST Nunca vi coisa tão monstruosa como demolir casas de alvenaria (veja o vídeo), levantadas e melhoradas com dificuldade ao longo dos anos, onde era o lar de famílias com crianças e idosos, para deixá-los sem nenhum teto, tornando-os refugiados, para recomeçar a vida do zero. Até na ditadura, havia construção de conjuntos habitacionais, antes de remover favelas. Nada explica um prefeito e um governador, em vez de construir casas, demolir. O cidadão de São José dos Campos e de São Paulo paga imposto para o governo fazer isso? São José dos Campos tem só 2 mil domicílios em favelas. Facílimo de resolver, para uma cidade tão rica! A cidade de São José dos Campos tinha 189.587 domicílios ocupados em 2010, segundo o censo do IBGE. Só 2.015 domicílios são em aglomerados subnormais (favelas). Facílimo de resolver para uma cidade rica. Mais fácil ainda quando 1.700 domicílios eram no Pinheirinho, e o a massa falida de Naji Nahas devia R$ 16 milhões de IPTU. A cidade é o 19º PIB municipal do Brasil. Tem centros tecnológicos de ponta com investimentos federais (ITA, INPE, etc), e um parque industrial que recebe bilhões do BNDES. Tudo isso alavanca a economia e a arrecadação da cidade. O mínimo que poderia se esperar de um prefeito com recursos tão grandes e problemas tão pequenos, é promover a ascensão social da pequena parcela da camada mais pobre da população, para a inclusão social e produtiva, erradicando a pobreza na cidade. Mas o prefeito tucano não se contentou em deixar os mais pobres apenas abandonados, tomou decisões também para arruinar suas vidas. Demolir aquelas casas, sem ter outra para mudar, é demolir a vida das pessoas, é desestruturar famílias. É semear a revolta em crianças que viram sua família ser arrancada de casa à força, para passar um trator um cima. É muita maldade fazer o povo sofrido, sofrer à toa de novo, destruindo o pouco que tem, por pura ganância de dinheiro e mesquinharia por poder. E não me venha falar em ordem judicial, porque quem não concorda, contesta. E mesmo que a constestação judicial não seja acatada, o governador pode sim, em casos extremos descumprir e "peitar" uma ordem judicial insana. O juiz pode até mandar prender o governador que descumprir, mas isso nunca acontece, pelas consequências políticas, o que sempre obriga a uma conciliação. Alckmin e o prefeito Eduardo Cury, não foram apenas omissos, eles agiram politicamente para esse desfecho ao criar dificuldades para viabilizar uma solução. O prefeito queria "limpar a área" para "empreendimentos econômicos" (ele diz isso em uma entrevista: que a área tem "vocação industrial"). E queria quebrar a espinha dorsal de uma comunidade cujo líder comunitário era de um partido de oposição, o PSTU. É coisa de fascista desumano. E Alckmin concordou com tudo isso, pois não moveu um dedo para viabilizar a regularização das casas, e moveu 2000 policias para exterminar 1700 lares. Alckmin e Eduardo Cury são os senhores desgraça, exterminadores de lares e desagregadores de famílias. Semeiam a desesperança, a descrença na justiça e no sistema, e a revolta na cabecinha daquelas crianças e de todo mundo que tem um mínimo de senso de humanidade. Que colham tudo o que plantaram, caindo no ostracismo político do qual nunca deveriam ter saído. Tomara que nestes corpo-a-corpo de campanha eleitoral, venham pedir voto nas próximas eleições à um ex-morador do Pinheirinho. É só olhar no fundo dos olhos e dizer: o "senhor" arrancou a minha família da minha casa e passou um trator em cima, seu @#&. Vá pedir votos ao Naji Nahas. Em tempo: A velha imprensa quer "socializar" os senhores desgraça, jogando a responsabilidade para o governo federal. É pura mentira. Leia a nota do Ministério das Cidades. Leia essa matéria do ano passado, quando Alckmin se comprometia a fazer um projeto através do CDHU, e o prefeito se comprometia a mudar o zoneamento urbano, exigências para o governo federal liberar financiamento a qualquer cidade. Leia a nota da Secretaria-Geral da Presidência da República onde mostra que o acordo de suspensão por 15 dias não foi cumprido. Por:Zé Augusto3Comentários Também do Blog Os Amigos do Presidente Lula. |
Posted: 26 Jan 2012 11:59 AM PST O programa Big Brother Brasil vem caindo de audiência, após o escândalo do estupro. Teve um pico de audiência, quando o assunto veio à baila, e depois a audiência entrou em queda. Parte dos telespectadores repudiaram a baixaria e mudaram de canal. No domingo (22) marcou 16 pontos no Ibope. Detalhe: o "Domingo Espetacular" (Record) que falou de outro suposto estupro do ex-BBB Daniel, venceu o reality da Globo por 19 a 16. Na segunda-feira (23): 28 pontos Na terça-feira (24): 26 pontos |
Posted: 26 Jan 2012 11:08 AM PST Patrocínio: carta a Dora Kramer Sobre a nota "Ainda no ar" (versão online), publicada na coluna da jornalista Dora Kramer (26/01), há um erro grave. Uma mentira, inadmissível. A diretora Maria das Graças Silva Foster não tem equipe de transição nem está fazendo levantamentos sobre patrocínios que foram concedidos pela Petrobras. A equipe que está trabalhando com a diretora é rigorosamente a mesma que trabalha com o presidente José Sergio Gabrielli de Azevedo. E a mesma equipe será mantida por ela, sem exceção, ao assumir a Presidência da companhia, no dia 13 de fevereiro. Lamentavelmente, informações em off são a melhor forma encontrada para esconder interesses, mentiras e camuflar o jogo político. A Petrobras esclarece, ainda, que todas as propostas de patrocínio recebidas passam por análise técnica e jurídica e devem apresentar características como oportunidade de posicionamento da marca da Petrobras em regiões ou junto a públicos estratégicos ou relevância social e cultural. O patrocínio aos blocos e trios de Salvador visa valorizar e ampliar o conhecimento sobre a história do Carnaval baiano, além de expor a marca para milhares de pessoas, reforçando a imagem da Petrobras como maior patrocinadora da cultura brasileira. Petrobras chama Dora Kramer de mentirosa. M-E-N-T-I-R-O-S-A Leia mais em: O Esquerdopata Under Creative Commons License: Attribution Também do Blog O Esquerdopata. |
Posted: 26 Jan 2012 11:03 AM PST Gilberto Maringoni Vamos combinar: a administração Alckmin atingiu seu objetivo. Desocupou a força o bairro Pinheirinho, em São José dos Campos, desalojando cerca de seis mil pessoas. Através de uma guerra de liminares, contornou um imbróglio de competências jurídicas e legalizou a brutalidade contra setores pobres da população (mais uma vez). Fez um cálculo político: estamos a nove meses das eleições, tempo suficiente para que cenas de mães correndo com filhos nos braços, policiais espancando crianças e incêndios e tratores dando cabo de moradias sejam esquecidas pelo eleitorado. No jargão da Polícia Militar, a operação foi um sucesso. Mas o governo do Estado de São Paulo parece estar perdendo a batalha de comunicação. O presidente interino do PSDB, Alberto Goldmann, acusa o golpe de forma clara, em nota oficial de seu partido. Logo de saída, ele ensaia um ataque: "O cumprimento da decisão judicial fez com que o PT movimentasse todos seus tentáculos políticos e sua máquina de desinformação, com o intuito de atingir três metas: culpar o Governo do Estado pelo fato, caracterizar como de extrema violência a intervenção policial no local e se apresentar como paladino da justiça social, fazendo falsas promessas e criando expectativas irreais para os moradores do local". Goldman tenta reduzir o caso a uma querela político-partidária. "Todos os tentáculos" se refere, obviamente, à impressionante difusão que o caso ganhou nas redes sociais e em toda a internet, não apenas por possíveis petistas, mas por gente cujo elo de ligação maior era o espanto com o ocorrido. No fim do texto, o dirigente tucano tenta eximir seu governo de qualquer responsabilidade: "O governo de São Paulo agiu em cumprimento de determinação do Judiciário, e a operação foi comandada diretamente pela Presidência do Tribunal de Justiça paulista". Tudo certo. Nada aconteceu por vontade do governador. Houve apenas o cumprimento de uma decisão "técnica" e "racional" para que as coisas voltassem à sua ordem natural. Algo impessoal e asséptico. Não é com ele O PSDB exibe aqui a mesma defensiva que pauta a agremiação quando o assunto é a política de privatização dos anos 1990. Ao longo daquela década, os líderes do PSDB – como bem mostra Amaury Ribeiro Jr. em "A privataria tucana" – posavam exultantes ao lado dos martelinhos dos leilões com os quais eram vendidas as estatais. Passada a euforia, após a abrupta desvalorização do real em 1999, o partido mostrou-se hesitante e mesmo envergonhado para defender a acelerada alienação do patrimônio público nos governos de Fernando Henrique Cardoso. Isso ficou claro nas campanhas presidenciais de 2006 e 2010, quando os candidatos Geraldo Alckmin e José Serra foram acuados por Lula e Dilma Rousseff, que repetiram o tema até constranger seus oponentes. O atual governador de São Paulo chegou a ostentar na TV um ridículo jaleco salpicado de logotipos de estatais para demonstrar seu amor às empresas públicas. (É bem verdade que para isso, o PT, que agora defende a privatização de aeroportos, lançou mão de eficiente cara de pau diante do eleitorado. Tudo bem, faz parte do show). As privatizações se constituem em outro caso claro de vitória operacional que se transformou em derrota política. Amaury Ribeiro Jr. assinalou isso em um concorrido debate para o lançamento de seu livro na tarde desta quarta (25), no Fórum Social Temático, em Porto Alegre. "Fiquei me perguntando por que um livro sobre as privatizações, um tema da macroeconomia, vendeu tanto e sensibilizou tanta gente em todo o Brasil", disse ele logo de início. Em seguida, emendou: "É porque a venda das estatais afetou a vida de milhares de pessoas, não apenas daquelas que trabalhavam e foram demitidas das companhias, mas daquelas que acreditaram nas promessas de que o país melhoraria com os leilões". Amaury certamente conhece uma pesquisa realizada em 2007 pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre o assunto. Ela constatava que "A maioria do eleitorado brasileiro (62%) é contra a privatização de serviços públicos". Poder de fogo A chamada "batalha da comunicação" faz parte de uma aguda disputa de idéias na sociedade, difícil de ser levada adiante por conta da diferença do poder de fogo dos meios de comunicação. Ela pode expor de forma nítida que concepções ou projetos de sociedade cada setor deseja concretizar. Provavelmente a idéia de Geraldo Alckmin é que os seis mil moradores do Pinheirinho, por não terem acesso à mídia, não causariam maiores problemas de imagem à sua gestão. Desocupações sustentadas pela polícia ocorreram às dezenas antes, sem que houvesse eco na opinião pública. Além disso, não seria difícil vincular aos moradores a imagem de baderneiros, violadores do direito à propriedade e marginais. Para uma classe média conservadora, leitora de "Veja" e que detesta pobre, não haveria problema algum em descer o tacape nos miseráveis. Nunca é demais lembrar que o massacre do Carandiru, que completa vinte anos no segundo semestre, foi saudado à época por largas parcelas da população, que chegou a eleger o comandante da operação como deputado estadual. E que investidas policiais contra os sem-terra sejam volta e meia aplaudidas por expressivos setores da opinião pública. No caso atual, não apenas há imagens dramáticas, como há o fator internet. As cenas de espancamentos no Pinheirinho adquiriram quase que um caráter viral na rede. Disseminaram-se sem controle, colocando o governo estadual e a direção do PSDB na defensiva. Não há ainda pesquisas sobre as impressões da população diante do caso. Pode ser que uma maioria ainda apóie a ação oficial. Mas o quadro tendencial é de desgaste crescente. O conservadorismo tucano parece ter encontrado seus limites. Enquanto suas iniciativas no terreno da segurança pública conseguiam ser enquadradas no guarda chuva genérico de se garantir a "tranqüilidade da população" ou de se manter a previsibilidade sobre a ação policial ("bandido bom é bandido morto", "a lei tem de ser respeitada", "polícia boa é polícia dura" etc.), tudo ia bem. Mas quando há excessos, que revelam ações desmedidas e causadoras de sofrimentos desnecessários, o apoio à truculência deixa de ser incondicional. E é aí que se começa a perder a batalha de idéias. Batalha de idéias? Em outros tempos a pendenga era chamada por seu nome correto: luta ideológica. Essa do Pinheirinho é das boas. Truculência tem história Só a título de curiosidade: a política higienista empreendida pelo governo do Estado no Pinheirinho e da prefeitura na Cracolândia tem antecedentes ilustres. Em 1914, o então prefeito de São Paulo, Washington Luís (que viria a ser presidente da República, usou as seguintes palavras para justificar a violenta expulsão da população pobre da Várzea do Carmo para a construção do parque D. Pedro, no centro da capital: "O novo parque não pode ser adiado porque o que hoje ainda se vê, na adiantada capital do Estado, a separar brutalmente do centro comercial da cidade os seus populosos bairros industriais, é uma vasta superfície chagosa, mal cicatrizada em alguns pontos e ainda escalavrada, feia e suja, repugnante e perigosa, em quase toda a sua extensão (...). É aí que, protegida pela ausência de iluminação se reúne e dorme, à noite, a vasa da cidade, numa promiscuidade nojosa, composta de negros vagabundos, de negras emaciadas pela embriagues habitual, de uma mestiçagem viciosa, de restos inomináveis e vencidos de todas as nacionalidades, em todas as idades, todos perigosos (...). Tudo isso pode desaparecer sendo substituído por um parque seguro, saudável e belo. Denunciando o mal e indicado o remédio, não há lugar para hesitações, por que a isso se opõem a beleza, a higiene, a moral, a segurança, enfim, a civilização e o espírito de iniciativa de São Paulo." Tirando uma palavra ou outra, parece discurso proferido pelas atuais autoridades paulistas. Gilberto Maringoni, jornalista e cartunista, é doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de "A Venezuela que se inventa – poder, petróleo e intriga nos tempos de Chávez" (Editora Fundação Perseu Abramo). A privataria, a pancadaria e a disputa de idéias Leia mais em: O Esquerdopata Under Creative Commons License: Attribution Do Blog O Esquerdopata. |
You are subscribed to email updates from BLOG DO SARAIVA To stop receiving these emails, you may unsubscribe now. | Email delivery powered by Google |
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610 |
--
Francisco Almeida / (91)81003406
Nenhum comentário:
Postar um comentário